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A IMPORTÂNCIA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

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16
A IMPORTÂNCIA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
Acadêmico
Daniela da Rosa Gonçalves
Tutor Externo
Aline Bittencourt Domingos
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso (Ped. 1168) – Projeto de Ensino
12/06/2018
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo ressaltar a importância da contação de história no processo de ensino aprendizagem e desenvolvimento da criança, buscando assim propor métodos e orientações para o professor em suas aulas. Buscou-se este tema por se tratar de um recurso lúdico e prazeroso para as crianças em seus primeiros passos na literatura. O mundo em que as crianças encontram através das histórias contadas abre caminho a formação de novos comportamentos e concepções, permitindo assim que elas se estabeleçam de forma critica a frente da realidade. Os resultados alcançados demonstraram que o presente tema oferta a felicidade pela vivência de momentos mágicos que a ludicidade oferece além de poder contar com este recurso para a vivência e o cotidiano escolar. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica em obras de diversos autores, permitindo que se disponibilizem sugestões para o profissional educador para contar histórias para as crianças. A arte de contar de história é uma atividade lúdica, artística e pedagógica onde se pode sempre ao alcance do professor na sala de aula como uma ferramenta de trabalho, um recurso significativo para o aprendizado do aluno, e, portanto, para a formação do aluno leitor. 
Palavras-chave: Contação de História. Infância. Ludicidade.
1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que a prática de contar história não é tratada com tamanha importância que de deve no cotidiano escolar, e que nem sempre “contar histórias infantis” nos ambientes escolares é uma atividade estimulada e valorizada. Professores podem enaltecer essa prática de contação de histórias mostrando que isso é muito significativo no desenvolvimento da criança. Com essa ação, a criança faz uso da sua imaginação, criando o seu próprio mundo, o mundo da imaginação e de fantasias. O professor pode alcançar muitos objetivos por meio dela, pois ao contar umas histórias poderá fazer com esta criança expresse suas próprias percepções de mundo.
Levar o faz de conta para as salas de aula é fazer com que o mundo imaginário se sustente dentro do ambiente escolar, é fazer com que a criança se abra ao mundo das curiosidades, é uma chance de descoberta de mundo, é a solução de diversas problemáticas que se vivencia em sala de aula e fazer com que todas as impossíveis respostas sejam respondidas e solucionadas. É ouvindo histórias que as diversas e mais importantes emoções sejam experimentadas, sendo que as narrativas provocam em que escuta profundamente sensações de bem-estar, medo, insegurança, alegria, tristeza..., tornando um meio de aprendizagem valioso e encantador para as crianças.
Os objetivos desta pesquisa é fazer com que o espaço escolar se amplie para o tema contação de história, fazer com que os professores e educadores façam uso deste trabalho que é muito efetivo, pois com o despertar da imaginação a criança passa a ter em si o prazer da leitura e tornando assim um hábito escolar. Um dos focos desta pesquisa é também proporcionar várias formas de contar histórias como: uso de fantoches, cenários coloridos e atrativos, vestimentas, dramatizações..., fazendo com que esses momentos divertidos estabeleçam uma junção entre o que é real e o imaginário, tão presente no mundo das crianças. Assim chega-se a conclusão de que a contação de história desperta de forma natural a imaginação, a oralidade e a criatividades das crianças, além de instigar o incentivo e gosto a leituras, contribuindo na formação de indivíduo.
A contação de história nas escolas em tempos atrás, era a maneira mais fácil de distrair as crianças. Na atualidade, ela vem ressurgindo e ganha corpo, pois com a figura do contador de histórias, a imaginação das crianças flui mais. Como é apontado em diversos estados, a contação de histórias é uma prática pedagógica que auxilia os professores da/na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, e podendo ser útil também no Ensino Médio e no EJA.
2 A TRAJETÓRIA DA ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS
Em contexto da educação infantil pressupõe-se que a linguagem oral é de importante e essencial/fundamental para o desenvolvimento psicológico, social e cultural da criança, em razão de que é através das relações pessoais que a criança se avoluma o seu desenvolvimento, e tem sua inserção e participação nas práticas sociais. Lima (2008, p.21) faz uma interessante análise quando diz:
Os alunos que tem oportunidade de fazer, representar e apreciar as diversidades encontradas na linguagem artística de forma orientada tem um desenvolvimento intelectual de percepção mais aguçado e uma compreensão de mundo mais abrangente, pois os códigos da linguagem da arte são envolventes e apaixonantes... As crianças que são privadas destes conhecimentos são mais limitadas em seus desenvolvimentos acarretando em sua maioria dificuldades para exporem suas ideias, pensamentos e sentimentos, reprimindo e silenciando suas emoções.
É de se considerar, também, que o docente no seu ato de contar histórias, além de planejar, ler, gostar da história e fazer opção pela melhor história para a faixa etária de seus ouvintes, possa usar diferentes recursos para contar com mais entusiasmo e despertar em seus alunos o gosto pela leitura. 
O professor tem o dever de perceber se as histórias estão sendo bem instruídas, e também perceber se as histórias estão comovendo e agradando os alunos, porque, ao contar histórias, deve saber a:
· Quem contar?
· Quando contar?
· O que contar?
· Como contar?
Como afirma Oliveira (2009), a literatura infantil é considerada um dos suportes básicos para o desenvolvimento do processo criativo da criança. Ela oferece ao leitor uma bagagem de conhecimentos e informações capazes de provocar uma ação criadora, proporcionando também novas experiências e o desenvolvimento de suas fantasias e criatividade.
O melhor instrumento e a técnica mais eficiente são o amor e a criatividade, unidos à preocupação com os objetivos do trabalho, com o nosso público e com a mensagem a ser transmitida. É preciso que o professor goste de Literatura infantil, que ele se encante com o que lê, pois somente assim poderá transmitir a história com entusiasmo e vibração. Se o professor for um apaixonado pela Literatura Infantil, provavelmente, os alunos se apaixonarão também. Para ler um texto de Literatura Infantil é preciso ter o coração de criança. Muitas vezes lemos uma história e não gostamos, uma criança lê a mesma história e fica encantada. Isso pode acontecer porque lemos com a cabeça de adulto (OLIVEIRA, 2009, p.15).
Somente no início do século XVIII, que as crianças começam a ser reconhecidas como crianças mesmo, deixam de ter consideradas como pequenos adultos e passam a ter necessidades próprias com características independentes das dos adultos, e passam a iniciar uma vida literária apropriada para sua idade. 
Machado (2002, p.38) afirma que “não explorar a literatura desde cedo com as crianças é uma tolice, pois permite que a criança adquira o gosto pela leitura podendo viajar de diversas maneiras para infinitos lugares, dando margem a imaginação das crianças”. Neste mesmo momento, a literatura infantil passou a se mostrar mais importante dentro do ambiente escolar e buscando a necessidade de uma mudança de pratica sociocognitiva que a criança possuía. A escola então foi um dos principais agentes para que a mudança na literatura acontecesse. 
A escola e a família passam a assumir um papel importantíssimo para as crianças, elas passam a mediar essa cultura entre indivíduo e literatura. Mas mesmo assim, com todas essas mudanças ainda há uma distinção quanto ao acesso à algumas literaturas, como: os grandes clássicos para os mais privilegiados; os clássicos de cavalaria, lendas e contos folclóricos para as camadas populares. Mas mesmo com toda essa distinção, a escola e a famíliaconseguem fortalecer uma ligação entre a pedagogia e a literatura infantil, reforçada por grandes educadores europeus da época.
Segundo ANDRÉ (2004, p. 18)
É papel de a escola alfabetizar, formar indivíduo que convivam com a leitura, obtendo dela conhecimento e prazer, e oportunizar aos alunos o desenvolvimento de uma atitude crítico-reflexivo diante dos textos... A relação com o livro antes de aprender a ler auxilia a criança a tornálo significativo como um objeto que proporciona satisfação. Isto ocorre porque ao tocar, manusear, olhar alisar o livro e brincar com suas folhas e gravuras, a criança sente um prazer similar ao proporcionando por um brinquedo.
As primeiras produções infantis foram desenvolvidas por professores e pedagogos na passagem dos séculos XVII e XVIII. Coelho (2001) afirma “estudar a história é ainda escolher a melhor forma ou o recurso mais adequado de apresentá-la.” (COELHO, 2001, p. 31). 
A contação de histórias é uma das práticas mais antigas de que se tem relato. Essa arte remonta à época do surgimento do homem há milhões de anos. Contar histórias e declamar versos constituem práticas da cultura humana que precedem a evolução da escrita.
A contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o trânsito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada, tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os fatos, as cenas e os contextos são do plano do imaginário, mas os sentimentos e as emoções transcendem a ficção e se materializam na vida real. (RODRIGUES, 2005, p. 4). 
É muito antiga a arte de contar história, ela segue viva desde a antiguidade até o hoje, permeia-se de geração a geração vindo a se concretizar no papel por volta do século XVII a XIX com Charles Perrault, com os irmãos Grimm entre outros. (Brasil,2006, p. 85 ). Para um melhor entendimento dessa trajetória vale a pena ouvir as autoras Eleonora Abílio e Margareth Mattos (2006)
As narrativas da tradição são citações populares – feitas por autores anônimos – que sobreviveram e se espalharam devido à memória e à habilidade de seus narradores que, de geração em geração, incumbiam-se de manter viva a tradição...homens, mulheres e crianças – que não sabia ler e que se reunia, à noite em redor de fogueiras e lareiras...para escutar o que viria a se tornar mais tarde , material registrado por estudiosos e folcloristas como Charles Perrault, no século XVII, e os irmãos Grimm, no século XIX.” (apud MEC,2006,p.85)
Desde os tempos antigos e ainda hoje, a necessidade de expor os sentidos da vida, estar sempre em busca de explicações para nossas dúvidas, transmitir valores de avós para netos têm sido a ação que alimenta o ato de contar, ouvir e recontar histórias. As histórias bem provável surgiram com o homem, no instante em que ele sentiu a necessidade de contar algo que sentiu ou que viveu.
3 A IMPORTÂNCIA DAS HISTÓRIAS INFANTIS
Toda pessoa em algum tempo de sua trajetória de vida já ouviu ou já contou alguma história ou um conto popular, as histórias não deixam de ser uma necessidade do ser humano, por ser uma elo que une as pessoas. Qualquer pessoa em algum momento da vida já ouviu ou contou uma história. 
Há quem conte histórias para enfatizar mensagens, transmitir conhecimentos, disciplinar, até fazer uma espécie de chantagem - se ficarem quietos, conto uma história, se isso¨, ¨se aquilo...¨- quando o inverso que funciona. A história aquieta, serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. (COELHO, 1999, p.12).
A criança inicia suas experiências a partir das narrativas de histórias que ouve, fazendo que com isso a ampliação e aquisição de experiências e conhecimentos, despertando, imaginação atenção e o prazer pela leitura. Considerando as diferenças individuais de cada sujeito, as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, traz uma concepção de criança multifacetada em sua resolução nº 5 (CNE/CEB, 2009, p. 12), em especial seu Art. 4, dizendo que criança é: “Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil foi elaborado em 1996, com o objetivo de auxiliar os profissionais que atuam na educação infantil como um guia nas atividades pedagógicas. Em relação a esse documento, a função do professor mediador é definido da seguinte maneira:
“O professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento.” (1998, p. 30).
Na educação infantil as contações de histórias ativam nas crianças o gosto pela leitura e os valores que as histórias trazem, pois quando se conta uma história têm-se numerosos propósitos entre eles, ensinar, instruir, educar e divertir. É na infância que se devem ter os primeiros contatos com livros, fazendo com que a criança perceba que através deles se pode aprender a escrever, a pensar, a descobrir o seu mundo. Contar histórias é estimular o gosto pela leitura, a vontade de escrever, a prazer de desenhar, é mergulhar no mundo da imaginação e descobrir que brincando se pode aprender.
A vida é com frequência desconcertante para a criança, ela necessita mais ainda que lhe seja dada a oportunidade de entender a si própria nesse mundo complexo com o qual deve aprender a lidar. Para que possa fazê-lo, precisa que a ajudem a dar um sentido coerente ao seu turbilhão de sentimentos. Necessita de ideias sobre como colocar ordem na sua casa interior, e com base nisso poder criar ordem na sua vida. (BETTELHEIM, 2009,p.13).
Percebe-se assim que exercer o habito de contar histórias na educação infantil é de extrema importância, a criança que é induzida e gosta de ouvir e ler histórias será com certeza um adulto diferenciado. 
Como essa pratica exercida em sala de aula, se torna visível o desenvolvimento das crianças, o mundo imaginário que elas criam no momento em que escutam e vivenciam a contação de história. Desde muito cedo, então, a literatura torna-se um elo entre histórias e imaginação, sendo que ouvindo histórias que se pode sentir... e enxergar com os olhos da imaginação. 
3.1 A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO 
Na instituição em que for trabalhar deve ser aplicado o máximo de ludicidade, pois se acredita que a mesma possa contribuir significa mente para a aprendizagem. A contribuição das atividades lúdicas na infância é comprovada por (VYGOTSKY, 2003, p.67), onde diz que o
brincar é a atividade própria da infância, o meio de estar diante do mundo social e físico, a maneira como a criança interage com objetos e pessoas, lida com seus conflitos e questionamentos: ela tem direito de brincar, enquanto o educador tem o dever de possibilitar o exercício desse direito, assegurando seus sonhos e o prazer de conviver com as pessoas. A brincadeira serve para provar experiências, múltiplos movimentos e sensações, que viabilizam a vivência de determinadas situações com segurança, sendo um simulacro da realidade.
É de maneira prazerosa que possa dar aos alunos a possibilidade de uma melhor aprendizagem. E é através do brincar e da imaginação que as crianças aprenderam. Por meio disso, percebe-se o quão é importante as atividades lúdicas, pois são a essência da infância, e são através delas que as crianças desenvolvem seu potencial e sua criatividade. A brincadeira é a ferramenta principal para a formação da personalidade da criança como relata Cunha (1995,p.08):
É brincando que ela expressa sentimentos e emoções que ela mesma desconhece, é brincando que manifesta as suaspotencialidades e, assim, através de experiências as mais variadas, vai aprendendo a viver, libertando – se de seus medos e amadurecendo de dentro pra fora, devagarzinho e com segurança que só as coisas naturais e verdadeiras oferecem.
A arte de contar de história é uma atividade lúdica, artística e pedagógica onde se pode sempre ao alcance do professor na sala de aula como uma ferramenta de trabalho, um recurso significativo para o aprendizado do aluno, e portanto, para a formação do aluno leitor. É através de uma história que se é capaz de desvendar outros lugares, outros modos de ser, além é aprender História, Geografia, Ciências, Política..., sem perceber o que se esta realmente aprendendo.
O professor que quando conta uma história durante a sua aula, esta fazendo um vínculo entre o livro e o leitor, criando uma ponte imaginária, favorecendo para a aquisição da linguagem, contribuindo para o senso de observação, facilitando a criação e estímulos a ideias, além de desenvolvera capacidade cognitiva de perceber que livro é um instrumento de informação.
Ao término de uma história, percebe-se que foi oferecida a criança uma atividade lúdica, que serve para criança como alimento para uma mente pensadora e criativa, por trabalhar com as crianças as emoções e com isso facilita sua socialização e concentração. De acordo com HAETINGER (2008, p. 41) “A criatividade é a capacidade que o ser humano tem de gerar novas idéias, independente da classe socioeconômica, mas relacionada ao meio social em que vive”
Deve-se entender que contar histórias é diferente de ler histórias. Quando lemos temos que 
seguir as normas da língua escrita, já ao contar história uma história é outra técnica, provocando uma capacidade de apresentar ou sugerir oralmente para os ouvintes as imagens e situações do texto.
Se, adquirindo o hábito da leitura, a criança passa a escrever melhor e a dispor de um repertório mais amplo de informações, a principal função que a literatura cumpre junto a seu leitor é a apresentação de novas possibilidades existenciais, sociais, políticas e educacionais. (CADEMARTORI, 1986, p.19-20).
Quando se lê para uma criança, estamos mostrando o mundo em sua integridade, auxiliando-as a olhar, entender e a pensar no tamanho dessa imensidão a que pertencemos. A contação é muito mais que apresentar o mundo de forma diferente, ela transmite para a criança sensações, emoções capazes de torna-las cidadãos críticos e autênticos, aptos para viver em sociedade.
Os pedagogos que trabalham em escolas principalmente as infantis percebem a importância da hora do conto para suas pequenas crianças, e é nítido o fascínio delas ao ouvir os contos lidos pelo professor. Na educação, os professores devem ser incentivados a praticar o hábito da leitura, contar ou ler história para crianças desde pequenos com certeza irá despertar nelas o prazer da leitura, fazendo com que seu processo de ensino aprendizagem se desenvolva com mais facilidade.
4 HABILIDADES QUE UM CONTADOR DE HISTÓRIA DEVE TER 
Pode-se dizer que um dos grandes segredos para se rum bom contador de história é ler muito, praticar o hábito da leitura, aprender a não ter pressa em ler, em contar uma história. Quem conta deve estar preparado a criar uma cumplicidade entre o ouvinte e a história, concedendo espaços para que a criança possa se envolver. Como precaução de uma boa narrativa são necessários alguns elementos como: originalidade, surpresas, agilidade da contação e expressividade.
· Originalidade
Sendo como característica principal a capacidade de expressar-se de modo independente e individual; 
· Surpresa 
O fato de surpreende, de causar admiração ou espanto;
· Agilidade
Trazendo leveza, desembaraço e energia, fazendo com que sua contação exerça no ouvinte uma profunda admiração;
· Expressividade
Passar para o ouvinte toda a emoção que a história traz, além de instigar a imaginação para que em imagens possa fantasiar a história.
Abramovich (1989), diz que, contar histórias é uma arte, e que não pode ser contada de qualquer maneira, sem nenhum preparo, é preciso dedicação, concentração e respeito ao ouvinte, para que ele perceba que o narrador este sim familiarizado com a história. O narrador que conta a história, abre caminhos para a imaginação da criança, levando-as para um mundo encantador e repleto de doçura, carinho e suspense.
Assim sendo, ao contar uma história, o professor deve ser apto e conhecedor da história, pois estará se envolvendo com os assuntos, vivendo-o e emocionando-se, muito importante ter voz agradável e que tenha fala clara, que tenha a capacidade de mudar de acordo com a situação e os personagens da história, saber medir as emoções para não exagerar na carga emocional.
Cabe ressaltar também que para as crianças as linguagens das histórias devem ser simples e claras e de acordo com os interesses e maturidade, observando o despertar da criatividade e curiosidade. Como por exemplo, nas histórias de contos de fadas, o “Era uma vez”..., leva as crianças ao encantador mundo de magias. As fábulas também são histórias que as crianças gostam muito, por serem histórias de fantasias em meio ao mundo da imaginação.
Sobre as técnicas de um contador de história devemos saber que existe diversos segredos ainda não revelados, porém, os docentes precisam desenvolver algumas habilidades como as pontuadas por Barreto (2003, p. 4): “ter uma boa entonação na voz, conhecer realmente a história, adaptar palavras ao vocábulo da criança, transmitir segurança, impor a sua criatividade, sem deixar de perder a essência da história e seu encanto”. Estes são saberes essenciais a qualquer professor contador de histórias. A autora ainda complementa que,
O bom contador de histórias conhece a sua história de cor e salteado. Tem linguagem acessível às suas crianças e escolhe suas histórias levando em conta a faixa etária que pretende atender. Já que contar e ouvir histórias é um momento especial, o contador de histórias modifica o ambiente físico da sala, tornando-o mais acolhedor e propiciando um contato mais próximo com as crianças. Sua voz tem sempre a sonorização, a emoção de cada personagem. Para que um trabalho cercado de cuidados não se perca, é necessário que haja bastante cuidado com o espaço de tempo no qual se contará a história, para que a criança mantenha seu interesse na atividade desenvolvida, evitando projetar sua atenção a outras situações (BARRETO, 2003, p. 4).
Uma característica intrínseca às fábulas de Lobato é a linguagem simples e coloquial, em que o autor se utiliza de palavras cotidianas e expressões de uso popular, além de apresentarem um caráter educativo. Muitas são fábulas conhecidas hoje, atribuídas a diferentes autores. São exemplos de fábulas:
· “A raposa e as Uvas”;
· “A Cigarra e a Formiga”;
· “A Lebre e a Tartaruga”;
· “O Leão e o Ratinho”;
· “A galinha dos ovos de ouro”;
· “A rosa e a borboleta”;
· “A menina do leite”;
· “O lobo e a cabra”;
· “O cachorro e sua sombra”;
· “Os viajantes e o urso”;
“O gato, o galo e o ratinho”; dentre outras.
É necessário destacar que dependendo da faixa etária deve ser escolhida a história a ser narrada, como por exemplo:
Até os três anos, a criança está na fase pré-mágica, ou seja, as histórias devem ser simples e atraente. Nesta fase as crianças gostam de:
· Histórias rimadas e curtas;
· Imitam gestos e sons;
· Possuem atenção dispersiva;
· Observam gravuras e imagens.
Entre os três e quatro anos, as crianças estão na fase do realismo imaginário, sendo para elas a imitação representada a realidade e todas as coisas tem sentimento. Nesta fase:
· Gostam de brincar com advinhas;
· Histórias rítmicas e rimadas;
· Histórias repetidas;
· Possuem maior capacidade de concentração e sequência lógica;
· Conquistam a própria linguagem.
Crianças entre quatro e cinco anos possuem capacidade de expressão verbal mais desenvolvida e maior capacidade de concentração, são habilitados a ouvir histórias por um tempo maior. Nesta fase elas preferem:
· Contos de fadas;
· História deanimais;
· História de brinquedos e objetos.
Entre cinco e seis anos, as crianças encontram-se no início do processo de socialização.
· Estimam a companhia de outras crianças;
· Cooperam bastante;
· Formam grupos de amigos;
· Interessam-se por histórias mais longas;
· Já são capazes de esperar a sua vez em conversas;
· Ainda em preferencia por contos de fadas;
· Contos de humor;
· Histórias com muita ação.
Há um verdadeiro tesouro de histórias que abre as portas do imaginário, fazendo com que o aprendizado seja um momento rico e prazeroso. Enfim, quando aprendemos por intermédio das histórias, nunca nos esquecemos, pois esse é um aprendizado que dura para sempre.(GARCIA,et.al. 2003, p.10).
No momento do conto, o educador deve fazer com que o ambiente se diferencie, trazendo um clima mágico para dentro da sala de aula, promovendo de forma descontraída o interesse em descobrir outras culturas, outros lugares e tempos.
Contar uma história de maneira divertida é uma forma de prender a atenção dos alunos, podendo ser narrativas curtas, mas atraentes, fazendo uso da entonação da voz, além de poder usar de recursos dos mais variados para ajudar no estimula da imaginação. Existem alguns recursos e técnicas que podem tornar esse momento do conto ainda mais prazeroso e atraente para as crianças, fazendo com elas sintam verdadeiramente a magia das histórias.
· A VOZ – sendo um dos principais recursos na hora da contação, cabe aqui ao narrador saber se expressar com uma voz definida, compreensível e saber modifica-la de acordo com os momentos da história;
· O OLHAR – sendo este não menos importante que a fala, é através do olhar que o narrador irá expressar os sentimentos que a história quer passar para o ouvinte. Importante ressaltar aqui que o contador deve distribuir bem o olhar e não fixar somente em uma pessoa ou grupo.
· A EXPRESSÃO CORPORAL – o corpo é um ingrediente importantíssimo para o narrador, mas este deve ficar atento para não exagerar nos gestos, eles devem ser simples mas expressivos.
Além dos livros o professor poderá usar de diversos outros recursos para contar as histórias, como:
· Marionetes;
· Máscaras;
· Teatro;
· Sucatas;
· Gravuras;
· Retroprojetor;
· Fantoches (de meias, saco de papel, de tecido, de copo, de palito, de caixas e embalagens, de colher de pau, entre outros).
Os instrumentos musicais também podem ser usados para dar mais vida ao conto, não precisando ser necessário saber tocar corretamente o instrumento, qualquer batida, toque pode criar no ouvinte a imagem do conto.
5 COMO INICIAR UMA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
É essencial a preparação do ambiente para a hora do conto, o local da cotação deve ser agradável e aconchegante, se for um local aberto, deve ser escolher um lugar com pouca interferência de sons e um lugar que fique a sombra. Se for em um local fechado este deve ser amplo e arejado, podendo colocar tapetes e até mesmo almofadas, enfim fazer com que o ambiente fique o mais agradável possível.
Abaixo algumas recomendações na hora de fazer a contação de história:
· Fazer silencio;
· Incentivar as crianças a ouvir a história;
· Nunca deixar de falar o título da história;
· Iniciar a história com;
· Fazer silêncio;
· Explicar o você naturalidade, conforme o conto pede;
· Procurar viver a narração para poder transmitir para as crianças os sentimentos que a história traz;
· Não interromper a história para fazer observações;
· Comunicar com ênfase as partes mais importantes da história;
· Apresentar segurança;
· Usar de linguagem simples e agradável;
· Terminar a história de uma forma poética;
· Comentar a história, fazendo perguntas;
· Desenvolver atividades promovendo o enriquecimento da história.
Também é possível inicar uma contação de história com as crianças em roda, fazendo uso de brincadeiras, como: passa o anel, batata quente, telefone sem fio, fazer uso de cantigas de preferencia de ritmo calmo, para que as crianças percebam que esta chegando a hora do conto, como estas por exemplo:
- Uma história bem bonita
Eu agora vou contar
Ficaremos bem quietinhos
Para poder apreciar.
- Eu vou te contar uma história
Agora atenção
Ela nasce bem no meio
Na palma da sua mão
- Lá no meio tem uma linha
Ligada ao coração
Quem sabia desta história
Antes mesmo da canção.
- Pedala, pedala, pedala pedalinho
Me leva pra longe bem devagarinho
O mar está bonito
Está cheio de peixinhos
Pedala, pedala, pedala pedalinho.
- Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria.
Como poderei viver, como poderei viver,
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia. 
Com as crianças calmas e tranquilas e acomodadas confortavelmente, é hora de começar a história, O ¨Era uma vez...¨é a chave mágica que tem o poder de abrir as portas para o mundo fantástico das histórias... Existem outras maneiras de começar uma história tão mágica quanto o ¨Era uma vez...¨, como por exemplo:
· Há muito...muito tempo...
· Foi uma vez...
· Dizem que era uma vez...
· Era uma vez um reino que ficava atrás da montanha de cristal...
· Esta história aconteceu no tempo em que a noite não existia...
As histórias devem prender a atenção da criança até o final, despertando a sua curiosidade e instigando a sua imaginação, como diz muito bem a citação abaixo:
Para que a história realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar a sua curiosidade. Contudo, para enriquecer a sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar em harmonia com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a perturbam. (BETTELHEIM, 2009, p.11).
Para encerrar uma história existem algumas maneiras mais aprazíveis, como cita-se abaixo:
· E assim viveram felizes durante anos a fio, nunca beberam em copo vazio;
· O conto se acabou e o vento o levou, e todo o mal foi embora e o pouco bem que resta será para mim e para quem ouviu essa história;
· Vitória Vitória acabou a história;
· Trim, trim, trim... a história chegou ao fim. Acabou-se o que era doce, e quem comeu se regalou.
Ao terminar a hora do conto, o professor pode elaborar uma atividade para desenvolver a linguagem oral, conversar com as crianças sobre a história, fazendo perguntas sobre os personagens e os fatos ocorridos. E pode-se também aproveitar o momento para cantarem uma cantiga.
6 MATERIAIS E MÉTODOS
A pesquisa deste trabalho tem enfoque qualitativo e é de caráter exploratório, sendo que se pretende afirmar que o lúdico faz parte da vida da criança desde seu nascimento e na vida escolar envolve as crianças nas atividades de faz de conta possibilitando entender o mudo onde vive. Sendo que o pretendo defender e mostrar a importância da ludicidade e adquirir maior conhecimento sobre o tema.
No inicio do desenvolvimento desse trabalho foram feito um estudo bibliográfico sobre o lúdico para que a partir dai fazer as observações, entrevista, regências em sala de aula, para um maior entendimento sobre o lúdico e o uso do mesmo. Os estágios foram realizados na educação infantil e nas series iniciais.
Na realização do trabalho foi destacado alguns autores, que a partir de suas ideias contribuíram para a pesquisa. Dentre eles está Kishimoto que mostra que durante toda a história da humanidade existiram atividades lúdicas. Nunes que afirma que o lúdico apresenta valores em todas as fases da vida humana. Almeida que destaca que a aula lúdica facilita a compreensão e o entendimento da criança, tornando-se uma maior interação dela. Vygotsky que defende o jogo e a brincadeira importante para o desenvolvimento da personalidade da criança. E por fim Rossini, que para ele, uma criança precisa estar segura em sua afetividade, pois ela depara constantemente com outros tipos de crianças totalmente diferentes. 
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apesar de o lúdico ser uma atividade natural da criança, propiciadora não apenas do lazer, mas também de aprendizagem e desenvolvimento as escolas não os empregade forma adequada no processo de ensino aprendizagem, perdendo assim a oportunidade de possibilitar as crianças a aprender com alegria, prazer e satisfação.
O objetivo e sensibilizar todos os que trabalham com crianças para o importante papel das brincadeiras nas atividades lúdicas na aprendizagem e no desenvolvimento. Hoje a ludicidade é um assunto que tem conquistado os diferentes espaços sociais, sendo destacada por psicólogos contemporâneos que atribuem o brincar papel decisivo na evolução dos processos de desenvolvimento humano.  “No pensar lúcido, o sentir equilibrado, o querer ativo, a vontade forte e o entusiasmo sempre presente”. (VALDEMAR, W.S, p 02).
O lúdico e um adjetivo relativo a jogo brinquedo significando qualquer objeto ou atividade que vise mais ao divertimento que a qualquer outro objetivo. Jogos, brinquedos e brincadeiras constituem o conjunto de atividades lúdicas. Na verdade, no brincar na brincadeira não há regras, compromissos. Prevalece o divertimento, no jogar no jogo há predomínio de regras de ordenamento de ações para o alcance de um objetivo. Por exemplo, não há regras para se brincar de soltar pipa, mais ao contrário, para se jogar xadrez, tem que se obedecer às regras do jogo. A brincadeira e então, a ação que a criança desenvolve, para concretizar as regras, do jogo, ao mergulhar na ação lúdica.
A associação Internacional pelo direito da criança, Brincar ( IPA1979 ) define como princípios norteadores : Brincar é essencial para a saúde física e mental das crianças, Brincar faz parte da formação educativa do ser humano brincar e fundamental para a vida familiar e comunitária, a criança precisa de tempo para brincar, as necessidades as crianças devem ter prioridade no equipamento social. No Brasil os direitos alienáveis das crianças estão legitimados pelo Estatuto da criança e do adolescente (eca) (1980 ) e pode ser resumido em três eixos, proteção, provisão e participação . Todo conhecimento acumulado sobre a infância permite que hoje se tenha claro a importância da brincadeira como elo entre esses três eixos.
Não há, basicamente, em nenhum nível, uma educação que não seja a autoeducação. [...] Toda educação é autoeducação e nós, como professores e educadores, somos, em realidade, apenas o ambiente da criança educando-se a si própria. Devemos criar o mais propício ambiente para que a criança eduque-se junto a nós, da maneira como ela precisa educar-se por meio de seu destino interior. ( Rudolf Steiner ).
Permiti-nos entender que para se desenvolver plenamente participar ativamente do mundo em que vive, a criança precisa brincar. A relevância do brincar também e destacada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN”S) documento elaborado pelo Ministério da educação e da cultura MEC , no qual encontramos como pressupostos : A brincadeira e uma linguagem infantil, no ato de brincar, os sinais os gestos os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhe deram origem, sabendo que estão brincando. Na brincadeira as crianças transformam o conhecimento que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os qual brinca. Como se podem perceber, nos documentos citados jogos, brincadeiras e brinquedos são considerados significativos a formação da criança. 
Somos culturalmente programados para não sermos lúdicos, basta lembrarmos quantas vezes ouvimos falar frases do tipo: Chega de brincar, agora e hora de estudar. Brincadeira tem hora. Fala a verdade não brinque. Também na educação o lúdico não tem recebido a atenção devida pelos educadores, não será a ausência do lúdico na escola uma das causas da repetência e da evasão dos alunos das Séries iniciais do ensino fundamental. 
A falta de entendimento com maior clareza sobre a ludicidade e a respeito de seus fundamentos essenciais acaba levando a distorção no uso do jogo e da brincadeira por parte do professor. E preciso que os educadores conheçam o mundo lúdico e o valorizem a fim de saibam potencializa-los e como atuar a partir dela, educativa, didática e ludicamente de forma correta e eficiente.
O uso de jogos, brinquedos e brincadeiras devem ser rigorosamente selecionados, uma vez que usados ocasionalmente, não programados, ou seja, sem uma intencionalidade em nada contribuirão para a aprendizagem e desenvolvimento da criança. Decidir adotar uma metodologia de ensino baseada no lúdico significa assim que tal prática não pode ser realizada esporadicamente, tem que ser adotada frequentemente, incluindo novos jogos e brincadeiras dentro de um determinado período de tempo. 
Portanto o professor deve considerar no uso do lúdico como meio de aprendizagem, que a escolha de determinado jogo, brinquedo, brincadeira não deve ser feita de forma isolada, descontextualizada mais integrada a que Coll (1994) denomina três vértices que caracterizavam as atividades educativas: O aluno está levando a cabo a aprendizagem, objeto ou objetos de conhecimento que constituem o conteúdo de aprendizagem, e o professor que age isto é que ensina com a finalidade de favorecer a aprendizagem. (Cool 1994, p 103 ) . 
O lúdico estimula várias habilidades e competências no indivíduo. Isso porque são diferentes
atividades que podem ser utilizadas nas diferentes áreas do conhecimento, contribuindo para o processo de aprendizagem dos alunos. Embora hoje com as tecnologias ainda existam professores que trabalham de forma tradicional, deixando os alunos sem estímulos para o ensino. 
 O professor deve estar em busca de métodos e estratégias para motivar seus alunos, mas muitas vezes percebe-se que o professor está cansado e até desmotivado em sua profissão. Como estamos criando futuros aprendizes para a vida, devemos ter consciência dos atos, e Inovar o nosso ensino, fazendo o uso de metodologias variadas que pode ajudar a criança a aprender, sendo o lúdico uma dessas metodologias. 
A ludicidade como recurso pedagógico exerce um espaço no processo de ensino e aprendizagem, os recursos pedagógicos na aprendizagem são fundamentais. A ludicidade contribui com o educador no desafio de ensinar. O lúdico envolve várias áreas do conhecimento e com isso descobrimos algumas habilidades, competências e até as dificuldades do aluno. A importância que a literatura exerce na educação infantil, durante a primeira infância , a criança produz o dobro das sinapses que será utilizado durante toda a sua vida, e esta produção esta diretamente relacionada a afetividade que a criança recebe neste periodo. 
Os contos ajudam a estabelecer este vinculo de afetividade, o que faz esta uma das importâncias da literatura neste periodo. Além de também despertar o gosto e prazer pela leitura, este habito ajuda a criança a compreender e interpretar sentimentos , desenvolver senso crítico, e na compreensão e conhecimento de mundo. 
Para que a criança se interesse pelo livro, é preciso que o adulto também acredite no poder da leitura. Só assim, ele vai perceber que ali ele irá encontrar alegria e prazer, pois a melhor forma de ensinar é o exemplo. Os estágios foram de grande importância para a experiência docente, apesar de ser sobre literatura algo que deveria ser tão com um na educação infantil, nenhuma turma é igual a outra, e trabalhar com uma criança com necessidades especiais, é bem desafiador, e requer um olhar ainda mais atento do professor, que deve sempre buscar utilizar novas estratégias para que seus objetivos de aprendizagem sejam atingidos com aquela criança.
É importante que o professor leia estude o livro ou história antes de contar, para poder passar da melhor maneira para a turma ou a faixa etária com a qual está trabalhando. Para que a criança se interesse pelo livro, é preciso que o adulto também acredite no poder da leitura, para poder demonstrar isto ao aluno. Só assim, ele vai perceber que ali ele irá encontrar alegria e prazer, pois a melhor forma de ensinar é o exemplo. Contação de histórias surgiu há muito tempo atrás, não se sabe exatamentea data e origem, mas surgiu com a necessidade do homem de compartilhar as suas experiencias uns com os outros. 
As historias infantis, despertam tanto encanto, pois no faz-de-conta, existe um misturar realidade e fantasia, trabalhando temas de conflitos e valores carregadas de sonhos e sentimentos. Estes contos despertam e estimulam a criatividade e imaginação dos pequenos, auxiliando no desenvolvimento saudável das crianças , é importante criar o habito pela leitura desde muito cedo. O primeiro estágio foi realizado em uma turma de crianças com idade de 3 a 4 anos, e foi escolhido o tema literatura, por se entender que o assunto é enriquecedor para todas as fases da infância.
Alem de incentivar o gosto pela leitura, trabalham sua imaginação, desenvolve sua inteligência e a forma de cidadões pensantes e críticos. A literatura infantil é importante, pois além de despertar nas crianças o gosto pelas historias, ajuda na questão do jogo simbólico, historias de faz de conta estabelecendo relações entre o real e o imaginário e fantasia.
É também através das literaturas a porta de conhecimento de formas de viver, pensar e agir, culturas e lugares diferentes, e isto também ajuda do desenvolvimento do senso critico. Além disso, historias de contos de fadas, contribuem para formação do ser, através de sua mistura de realidade e fantasia, e quase sempre abordam assuntos de conflitos de poder e formação de valores, ajudando as crianças a entender e interpretar sentimentos, como amor, perda, medos, tristeza, etc.
Para que se formem verdadeiros leitores, é importante despertar nas crianças o verdadeiro prazer pela leitura, em entrar e navegar em um mundo mágico , e para quando adulto, despertar a consciência de que o que ele procura ele irá encontrar na leitura, de aventura , fantasia, entretenimento, ou conhecimento, e que leve para a vida toda, pois o gosto pela leitura é um habito, que deve ser adquirido na infância.
Dentro deste último estagio de Gestão obtive uma visão mais geral e burocrática no que se refere à didática pedagógica com tema de alfabetização e a valorização da literatura infantil como auxilio e necessária param se conhecer historicamente o individuo que estamos a formar. Porque encontrei na escola recursos próprios para contar as histórias, dramatizá-las, tornar a aula prazerosa. Temos a caixa de histórias com palitos, fantasias de personagens, fantoches, bastantes livros de histórias, enfim, procuramos sempre criar recursos novos. 
Pois segundo a diretora no contexto da realidade desta escola, eles têm trabalho criativo e atualizado, sempre nos reunimos, a coordenadora pedagógica procura sempre esclarecer dúvidas e ajudar o corpo docente a desenvolver os projetos para que o trabalho pedagógico seja desenvolvido de forma eficaz. 
Os educadores são criativos e procuram se dedicar sempre ao trabalho com crianças, além de afetividade que é muito importante nessa faixa etária, pois participamos da formação de suas identidade e personalidades. Procuram usar de forma lúdica, pois essa idade vive o faz de conta e contamos as histórias contando até algumas ações de personagens, como o lobo, a bruxa, para não assustá-los. E a gestora me mostrou em sua ultima fala que objetivo é procurar serem criativos, usando recursos que irão chamar atenção de nosso público mirim, ou seja, nossas crianças.
8 CONCLUSÃO
Conclui-se essa pesquisa constatando que o professor possui em suas mãos um importantíssimo instrumento para o desenvolvimento da aprendizagem para a criança, pois a contação de história contribui das mais variadas maneiras na educação das crianças, desperta a imaginação, a criatividade, e interesse e o gosto pela leitura. 
Nessa lógica, em nossa visão de professores, as histórias precisam ser observadas a não só como subsídio para uma boa prática de leitura, nem em um recurso pedagógico que aumento nosso trabalho e que encha os dias a não ser ocioso, mas sim em um recurso/instrumento para o professor mediador desenvolver em seus alunos o prazer pela leitura e o hábito de ouvir histórias tendo em visto que esse exercício, se torna eternizado como indispensável ao longo da vida do educando.
A contação de história, em sua totalidade, instiga a imaginação, melhora a criatividade, desenvolve a oralidade, incentiva o gosto pela leitura, contribui na formação da personalidade da criança envolvendo o social e o afetivo para si mesma e para outros. E como desenvolvido no presente trabalho, vimos que a contação de histórias é de suma importância e serve como uma atividade fundamental na transmissão de conhecimentos e valores.
Seu uso e sua atuação é decisiva na formação e no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem das crianças. Sendo que ao reformularmos a leitura infantil na pratica envolve uma técnica e experiência. Pois é necessário estarmos atentos a aplicar as estórias de acordo com cada faixa etária, e que a mesma tenha um significado que possa ser trabalhado em seguida, onde o planejamento é necessário. 
Diante dos caminhos percorridos, as histórias contadas ou a contação de histórias, e o professor-contador tem compartilhado um legado de palavras com outros corações causando infinitos efeitos em quem o escuta. E a profissão de educador se casa com outras a fim de levar aos alunos a aprendizagem necessária, o conhecimento que pode ajudar na sua reflexão como criança e como ser vivo.
E é no brincar com a voz e o corpo o professor que se atua como contador de histórias vai se equilibrando nas palavras e nas riquezas que a história oferta aos alunos. Irá os envolver, em idas e vindas, a outros mundos, espaços dos quais, de certo, não irão ter medo em voltar. Até mesmo histórias com finais tristes ou infelizes são significantes aos ouvintes mesmo que os comove, ainda se torna aprendizagem. 
Sendo o ambiente escolar um espaço de construção e reconstrução de conhecimentos, deve-se dar especial atenção à contação de histórias, sendo que ela contribui na aprendizagem escolar em todos os aspectos: cognitivo, físico, psicológico, moral ou social, oferecendo um maior desenvolvimento no aluno. Sobre seus benefícios, foram destacadas a aprendizagem de conteúdos, a socialização, a comunicação, a criatividade e a disciplina. 
Além de proporcionar para as crianças maior desenvolvimento na aprendizagem, ela ainda contribui para a interação entre professor e aluno, quando o professor conta a história para a criança, está mostrando a elas como é o mundo em que vivem e o que podem imaginar neste mundo, criando assim a sua identidade de mundo.
Se toda a escola exercer essa importante prática em sala de aula, e cuidar para que transpareça para as crianças que aprender é uma conquista e um momento prazeroso. É de extrema importância que a criança seja estimulada a todo tempo, mantendo ativa a sua criatividade e curiosidade. Através das histórias a criança pode sentir emoções significativas como alegria, tristeza, bem-estar, medo, tranquilidade e tantas outras, que cada história faz nascer.
Com este estudo foi possível observar que o professor que utiliza dessa arte de contar história como recurso em sala de aula, aguça a imaginação das crianças, contribuindo assim para o seu desenvolvimento. Constatou-se ainda que desperta nos professores um interesse maior por contar histórias em sala de aula, tornando-os investigadores de novas descobertas e conhecedores de mundo assim como de seus alunos.
Saibamos que é considerável a contação de histórias para as crianças, pois a mesma proporciona momentos de grande interação entre os alunos e o docente. A mesma se trata de uma forma diferente e significativa de ensinar e aprender, pois desenvolve o raciocínio. Todo ambiente de aprendizagem, em maioria o escolar, terá um papel relevante para exercer, que é o cuidar para que o aprender seja um item conquistado.
Não se há limites para usar a contação de histórias, se trata de um instrumento que pode útil a qualquer momento e em diferentes situações. Se o professor conta histórias para as crianças de faixaetária menos de 10 anos, ele está apresentando as crianças como é o mundo em que todos vivem (e convivem), no que se diz no ajudar a criança a pensar, a olhar e entender um pouco daquilo que as circunda e as inter-relaciona.
O docente/professor que for o mediador tem que ter como compromisso o preparo da leitura antecipadamente, e que o mesmo de envolva no enredo, nos personagens da história que vão inspirar a imaginação na história, nos detalhes menores possíveis e nas sutilezas das palavras, no cuidado ao manusear o livro na hora de ler, porque todos os pequenos detalhes são observados pelas crianças que estarão aprendendo com as ações do professor.
É considerável, também, que o docente no seu ato de contar histórias, além de planejar, ler, gostar da história e fazer opção pela melhor história para a faixa etária de seus ouvintes, possa usar diferentes recursos para contar com mais entusiasmo e despertar em seus alunos o gosto pela leitura. 
Está na hora de criarmos nas escolas o ambiente que envolva a contação de história bem como palestras que favorecem os alunos e os professores. Aos alunos no sentido mais integrador que os ajude na aprendizagem e no seu processo cotidiano de ensinamentos. E aos professores, no sentido de melhorar suas formações acadêmicas, ajudando em cursos que agreguem valor a sua área de atuação, tornando-o um profissional qualificado e experiente, e que soma na sociedade com um repertório a fim de ajudar as ambientes escolas ou não escolares, mas que visão a aprendizagem.
Constato que ao contar histórias para as crianças da Educação Infantil, contribui-se de forma intensa para o seu desenvolvimento e aprendizagem. Ajuda em diversos aspectos que a vão ajudar a entender o ambiente que ela vive. Ajuda, também, a melhorar seu relacionado com tudo que está ao redor, desde as pessoas, animais, plantas e meio ambientes distintos.
Junto a Contação de Historias no Ensino Fundamental Inicial, os professores possam trabalhar jogos e brincadeiras que envolvem as histórias ouvidas. A contação de histórias não se resume e apenas a ouvi-la, mas a refleti-la em ações cotidianas. Com as crianças deve ser previsto a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo.
Que essa pesquisa desperte nos meus colegas, professores e educadores de Educação Infantil um interesse com mais fertilidade por contar histórias em sala de aula, e que torne assim investigadores de novas descobertas e conhecimentos que conduzem a uma forma atraente e significativa de ensinar e aprender.
O atual estudo apresentado, se revela na arte de contar histórias no passado, na ação reflexiva da instância, do prazer do contador/professor em narrar esses contos exercitando suas habilidades no ato de interpretar com o intuito de satisfazer os ouvintes e lhes proporcionarem bons momentos de descontração, no que vai agregar valor e experiência.
Assim chega-se a conclusão de que a contação de história desperta de forma natural a imaginação, a oralidade e a criatividades das crianças, além de instigar o incentivo e gosto a leituras, contribuindo na formação de indivíduo. Se trata de uma estratégia mais que lúdica, e sim inspiradora na formação dos pequenos cidadãos para o mundo. 
Dessa estratégia lúdica e de seu desenrolar, é despertado a imaginação mais hábil que a criança possa denotar. As contribuições que as inovações pedagógicas proporciona é quantitativa/somática as outras como em casos do uso das histórias, dos contos de fadas, das fábulas, das brincadeiras, dos jogos, da imaginação, da criatividade para fazer surgir novas criações e que por resultado tenha-se a trazer para a aprendizagem e o desenvolvimento da criança o que tem mais valor/aptidão (qualitativo). 
Neste trabalho, junto com o curso, é possível entender que como professores ou futuros professores, somos nós mesmos que tecemos as relações dos alunos com a leitura, do aluno com a escola, do com a família, do aluno com a cidade e com o mundo. A leitura e a imaginação são os meios que dão a prática a ser desenvolvida, e nós professores somos a ponte do sucesso deles.
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