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Prova de Cidadania

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Unidade de Ensino: Jequié
Disciplina: Cidadania e Interculturalismo 
Curso: Nutrição 
Semestre: 2020.1 
Docente: Alessandra Cruz Vasconcelos dos Santos
Discente: Stéfani Sabrine Pinto Teixeira 
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM CIDADANIA E INTERCULTURALISMO – VA1 (UNIDADE I) - RESUMO CRÍTICO TEMA 04 E 06
TEMA 04: CIDADANIA E POLÍTICAS PÚBLICAS
“A organização é um sistema de decisões em que cada pessoa participa consciente e racionalmente, escolhendo e decidindo entre alternativas mais ou menos racionais que são apresentadas de acordo com sua personalidade, motivações e atitudes. Os processos de percepção das situações e o raciocínio são básicos para a explicação do comportamento humano nas organizações: o que uma pessoa aprecia e deseja influencia o que se vê e interpreta, assim como o que vê e interpreta influencia o que aprecia e deseja. Em outros termos, a pessoa decide em função de sua percepção das situações. Em resumo, as pessoas são processadores de informação, criadoras de opinião e tomadoras de decisão” (CHIAVENATO, 2003, p.348).
Podemos dizer que políticas públicas são planos, ações, programas e projetos implementados pelas diferentes instâncias de governo (municipal, estadual, federal) que têm por objetivo melhorar a qualidade de vida de toda a população ou de determinados seguimentos (social, cultural, étnico ou econômico), respeitando, sempre, as realidades socioeconômicas e culturais locais. Para que seus resultados sejam alcançados, as políticas públicas devem ser construídas com a plena participação da sociedade civil representada.
As políticas públicas podem ter um caráter universalizante ou estarem direcionadas à garantia de direitos para determinados grupos sociais que apresentem especificidades frente a situações de desigualdades, como por exemplo: dimensões relativas a gênero, geracionais, características étnicas e de inserção produtiva.
As políticas podem ser divididas em três tipos:
1) Políticas Públicas Distributivas: direcionadas para o oferecimento de serviços do Estado e de equipamentos, são classificadas em clássicas ou brandas, e temos como exemplos a isenção ou a diminuição do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para pessoas pobres. 
2) Políticas Públicas Redistributivas: têm objetivos pontuais ou setoriais de redistribuir a renda em forma de financiamento em serviços e equipamentos e na forma de recursos, os beneficiários são pequenos grupos ou indivíduos de diferentes estratos sociais, exemplificando: pavimentação e a iluminação de ruas quanto à oferta de equipamentos para cadeirantes. 
3) Políticas Públicas Regulatórias: visam regular determinados setores no intuito de criar normas ou implementar serviços e equipamentos, considerado um instrumento que permite regular (normatizar) a aplicação de políticas redistributivas e distributivas, como, por exemplo, a Lei de Uso do Solo e o Plano Diretor.
“As políticas públicas correspondem a direitos assegurados constitucionalmente ou que se afirmam graças ao reconhecimento por parte da sociedade e/ou dos poderes públicos.”
A luta por direitos e participação política não foi algo concedido pelo Estado, mas oriundo de lutas dos movimentos sociais em busca de participação política. Um destes principais movimentos, é o movimento dos trabalhadores que sempre estiveram à frente na reivindicação de melhores salário, condições de trabalho e participação política.
O Estado brasileiro é, tradicionalmente, centralizador. A pouca ênfase no bem-estar, ou seja, a tradição de assumir muito mais o objetivo do crescimento econômico e muito menos o objetivo de proteção social do conjunto da sociedade fez com que o Estado adquirisse uma postura de realizador e não de regulador. O Estado regulador requer o diálogo entre governo e sociedade civil, e nós não temos tradição de fazer isso. 
De fato o maior avanço que tivemos foram os concursos públicos para a maioria dos postos de trabalho, apesar da prática do nepotismo. A corrupção existe em todos os países do mundo, mas no Brasil, ela se mantém no sistema de poder via o favor e o clientelismo. Por conta disso, os movimentos sociais tentam adentrar os espaços políticos através da “agenda” de políticas públicas, que consiste em uma lista de prioridades inicialmente estabelecidas, às quais os governos devem dedicar suas atenções e projetos. A formação da agenda é discutida pelos atores políticos, quais sejam:
• Atores governamentais: o presidente da República, políticos eleitos e nomeados, altos burocratas, diplomatas e funcionários de carreira, parlamentares, governadores de Estados e prefeitos, funcionários do Legislativo e membros do Judiciário, empresas públicas e organizações governamentais. 
• Atores não governamentais: os movimentos sociais organizados, sindicatos e associações civis de representação de interesses, instituições de pesquisa, acadêmicos, consultores, organismos internacionais, partidos políticos, empresas e organizações privadas, organizações não governamentais, empresários políticos.
As políticas muitas vezes não conseguem êxito por conta das competições burocráticas e dos egos inflados de gestores e políticos, a descontinuidade administrativa, a constante interrupção das políticas por conta das mudanças de dirigentes, havendo programas e políticas redimensionados, reorientados, suspensos, ou deixam de concentrar as atenções e as energias dos quadros daquelas agências, causando uma perda considerável no andamento das ações e frustração na população, que aguarda a concretização destas políticas públicas. Para não esquecer, a finalidade das políticas públicas sociais é garantir, aos cidadãos e cidadãs, direitos que lhes foram negados como, por exemplo; o direito à educação, ao transporte, à infraestrutura e à saúde, que são direitos básicos salvaguardados pela Constituição.
TEMA 06: CULTURA E A IDENTIDADE NO SÉCULO XXI
(...) a noção de cultura é inerente à reflexão das ciências sociais. Ela é necessária, de certa maneira, para pensar a unidade da humanidade na diversidade além dos termos biológicos. Ela parece fornecer a resposta mais satisfatória à questão da diferença entre os povos (CUCHE, 2012, p.9).
O ser humano em sua essência é um ser social e cultural. Nos primórdios há um processo de adaptação genética ao meio ambiente e a cultura. Mas o que é cultura? 
Cultura é um conceito amplo que representa o conjunto de tradições, crenças e costumes de determinado grupo social. Ela é repassada através da comunicação ou imitação às gerações seguintes. Dessa forma, a cultura representa o patrimônio social de um grupo sendo a soma de padrões dos comportamentos humanos e que envolve: conhecimentos, experiências, atitudes, valores, crenças, religião, língua, hierarquia e etc. 
Deve ser considerada como muito mais que uma prática, pois é um dos principais objetos de estudo nas ciências humanas. Nesse contexto temos três diferentes conceitos de cultura, sendo eles: Cultura-valor, Cultura-alma coletiva e Cultura-mercadoria.
a cultura-valor é a que possui o sentido mais antigo, ela estabelece a diferença entre quem é culto e quem não é, é desta cultura que tiramos o conceito de cultura erudita, cultura artística e popular. O segundo significado expressa a ideia de que todas as pessoas, grupos e povos têm cultura e identidade cultural, ou seja, todo indivíduo está inserido num grupo social específico. Este modelo abrange todas as culturas não hegemônicas, como a negra, a cultura indígena, cigana, cultura marginal etc. O terceiro e último sentido corresponde à “cultura de massa”, neste, a cultura tem um valor especificamente comercial, atendendo a uma indústria cultural.
“Cultura ou Civilização, tomada em seu sentido mais amplo sentido etnográfico, é aquele todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume ou quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na condição de membro da sociedade (TYLOR apud CASTRO, 2005, p.69).”
Tylor era considerado evolucionista, pois acreditava haver uma escala evolutiva de progresso cultural, na qualas sociedades ditas primitivas deveriam percorrer para chegar ao nível das sociedades “civilizadas” e modernas.
Para a construção do conceito de cultura do século XXI, desenvolveu uma pesquisa considerando a cultura como um conjunto de sistemas simbólicos, que incluem:
· Linguagem;
· Regras matrimoniais; 
· Arte; 
· Ciência; 
· Religião; 
· Normas econômicas.
É constituída pelo levantamento e transcrição minuciosa das ações e dos significados construídos pelos indivíduos que a exercita, forma como os indivíduos vivem é também a sua história. Você nasce e adquire hábitos em uma classe social, pertence a uma raça/etnia, se constrói homem ou mulher, o que nos leva a pensar na diversidade humana, ideológica e cultural, e, consequentemente, no eu-individual, isto é, no outro ser humano, que é igual a nós e, ao mesmo tempo, diferente. 
Também com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação, a televisão, o cinema e a internet tornaram-se instrumentos de trocas culturais intensas e os contatos individuais e sociais passaram a ter múltiplos pontos de origem. Tendo assim, uma enorme mistura de expressões culturais, sociais e linguísticas, construindo culturas híbridas, que não podem mais ser identificadas como apenas de um país. Existindo no cotidiano das pessoas por diversos meios, como: música, esporte, vestuário, alimentação, artes (toda forma de arte), cinema e literatura.
É importante considerar que as populações descolonizadas, apesar das resistências, de algum modo assimilaram a ideia de identidade nacional, das suas colônias que funcionaram objetivamente para integrar as diversas resistências à ideia de cultura nacional.

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