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11/02/2020 – Crimes em espécie II 
 
Art 213. - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a 
praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: (Redação dada pela Lei nº 12.015, 
de 2009) 
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009) 
§ 1 o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) 
ou maior de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
§ 2 o Se da conduta resulta morte: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Atentado violento ao pudor (Revogado pela Lei nº 12.015, de 2009) 
 
Art. 216. (Revogado pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Assédio sexual (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001) 
Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, 
prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao 
exercício de emprego, cargo ou função. (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001) 
Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001) 
Parágrafo único. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001) 
§ 2o A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos. (Incluído pela 
Lei nº 12.015, de 2009) 
 
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: 
(Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
§ 1 o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por 
enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou 
que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
§ 2 o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
§ 3 o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
§ 4 o Se da conduta resulta morte: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
§ 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo aplicam-se independentemente do 
consentimento da vítima ou do fato de ela ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime. 
(Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) 
Corrupção de menores 
 
Art. 218. Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem: (Redação 
dada pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Parágrafo único. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente (Incluído pela Lei nº 12.015, de 
2009) 
 
 
Art. 218-A. Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, 
conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem: (Incluído 
pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
 
 
 
 
5° SEMESTRE – CRIMES EM ESPECIE II 
 
Art. 235 – BIGAMIA - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: 
Pena - reclusão, de dois a seis anos. 
§ 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa 
circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. 
§ 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a 
bigamia, considera-se inexistente o crime. 
Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento 
 
Art. 238 -SIMULAÇÃO DE AUTORIDADE PARA CELEBRAÇÃO DE CASAMENTO- Atribuir-se 
falsamente autoridade para celebração de casamento: 
Pena - detenção, de um a três anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
Simulação de casamento 
 
Art. 239 - Simular casamento mediante engano de outra pessoa: 
Pena - detenção, de um a três anos, se o fato não constitui elemento de crime mais grave. 
Adultério (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) 
 
Art. 240 – Adultério – Revogado 
DOS CRIMES CONTRA O ESTADO DE FILIAÇÃO – REGISTRO DE NASCIMENTO INEXISTENTE 
Art. 241 - Promover no registro civil a inscrição de nascimento inexistente: 
Pena - reclusão, de dois a seis anos. 
Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18/02/2020 – CRIMES EM ESPECIE II 
 
Art. 242 - Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-
nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil: (Redação dada pela 
Lei nº 6.898, de 1981) 
Pena - reclusão, de dois a seis anos. (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981) 
Parágrafo único - Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza: (Redação dada pela 
Lei nº 6.898, de 1981) 
Pena - detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena. (Redação dada pela 
Lei nº 6.898, de 1981) 
Sonegação de estado de filiação 
 
 
ARTIGO 242, CP – PARTO SUPOSTO – Prevê o artigo. Titula-se o estado de filiação, tem como a 
fé publica dos documentos inscritos nos registros civis. 
 
ACÕES NUCLEARES: 
• A – Dar parto alheio como próprio: Significa atribuir a si a maternidade de uma criança alheia 
(não importa o motivo), não se exige o registro civil da criança (inscrição do nascimento no 
cartório de registro civil). 
• B- Registrar filho de outrem como seu, é a denominada adoção a “BRASILEIRA”. Tal pratica 
é muito comum e consiste no ato de registrar como próprio filho de outrem, evitando-se com 
isso que o agente se submeta ao procedimento legal de adoção. 
• C- Ocultar recém-nascido, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil: Nessa 
modalidade, deve o nascimento de uma criança, mas ela é ocultada, isto é, escondida, 
encoberta, de forma que seu nascimento não se torne conhecido. 
• D – Substituir recém-nascido, sendo suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil: 
Nessa modalidade delituosa ocorre troca de recém-nascidos, troca esta que provocara a 
alteração no estado civil, “direito dos infantes”, que passam a integrar família diversa, da sua, 
sendo certo que, com isso, os direitos inerentes ao estado de filiação serão alterados ou 
suprimidos. Aqui também não há necessidade de se efetuar a inscrição do nascimento no 
cartório. 
 
SUJEITO ATIVO (AUTOR) 
• A – Crime próprio – Somente a mulher pode participar. Admite o concurso de pessoas 
(familiares, médicos, etc), inclusive a mãe verdadeira. 
• B – Registrar filho de outrem – Crime comum, qualquer pessoa pode ser o sujeito ativo, 
(registrar como se fosse seu). 
• C – Ocultar recém-nascido – Qualquer pessoa, pois trata-se de um crime comum. 
• D – Substituir recém-nascido – Qualquer pessoa, pois trata-se de um crime comum. 
 
 
SUJEITO PASSIVO – (vítima) – Nas quatro modalidades o sujeito passivo será o recém-nascido e 
o Estado, e como sujeito passivo principal (crimes de falsidade) 
 
OBS: NOS CRIMES QUE ENVOLVAM FALSIDADE DOCUMENTAL, O ESTADO SEMPRE SERA 
VÍTIMA (CRIME QUE ENVOLVE O ESTADO) 
 
 
 
ELEMENTO SUBJETIVO - Nas quatro modalidades é o DOLO 
 
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: 
• A - O crime se consuma no momento em que é criada uma situação que importe na 
alteração do estado civil do recém-nascido. Durante a simulação da gravidez não resta 
consumado o crime. 
• B – Consuma-se no momento em que é realizada a inscrição do recém-nascido no cartório 
de registro civil. ADMITE-SE TENTATIVA.] 
• C – Consuma-se no momento e no lugar em que o ocultamento do neonato tenha tido o seu 
direito civil, suprimindo ou alterando. ADMITE-SE TENTATIVA. 
 
OBS>O § ÚNICO, 242, CP – PREVE QUE SE O CRIME É PRATICADO POR MOTIVO DE 
RECONHECIDA NOBREZA A PENA SERA DETERMINADA E O JUIZ PODERA DEIXAR DE 
APLICA-LA. 
➢ (diante da reconhecida nobreza, poderá o juiz aplicar perdão judicial). 
 
• D – A consumação ocorre na mesma forma na conduta de ocultação. 
 
AÇÃO PENAL: Publica, incondicionada, independe, portanto, de representação do ofendido ou de 
seu representante legal. O Estado tomando conhecimento do “NOTITIA CRIMINIS” é obrigado a 
agir. 
 
 
 
25/02/2020 – FERIADO (Carnaval) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03/03/2020 – ATIVIDADE PARA ENTREGA (FALTA DO PROFESSOR) 
 
Tragédia do Gran Circus Norte-Americano (fato 
real) 
 
A montagem do circo demandava tempo e muita mão de obra. Danilo 
Stevanovich contratou cerca de 50 trabalhadores avulsos para a montagem. Um deles, Adílson 
Marcelino Alves, o “Dequinha”, tinha antecedentes por furto e apresentava problemas mentais. 
Trabalhou por dois dias e foi demitido por Danilo. O funcionário, Dequinha ficou inconformado e 
passou a ficar rondando as imediações do circo. 
Adílson, o "Dequinha", colocou fogo no circo em vingança ao proprietário Danilo 
Stevanovich.// Walter, o “Bigode”, jogou gasolina na lona. /// José, o “Pardal”, ficou vigiando 
o local. 
Na estreia, 15 de dezembro de 1961, o circo estava tão cheio, que Danilo Stevanovich mandou 
suspender a venda de ingressos, para frustração de muitos. Nessa noite, Dequinha tentou entrar no 
circo sem pagar o ingresso, mas foi visto e impedido pelo tratador de elefantes, Edmílson Juvêncio. 
 
No dia seguinte, 16 de dezembro, sábado, Dequinha continuava a perambular pelo circo e começou 
a provocar o arrumador Maciel Felizardo, que era constantemente acusado de ser culpado da 
demissão de Dequinha. Seguiu-se uma discussão e Felizardo agrediu o ex-funcionário, que reagiu 
e jurou vingança. 
Na tarde de 17 de dezembro de 1961, Dequinha se reuniu com José dos Santos, o Pardal, e Walter 
Rosa dos Santos, o Bigode, com o plano de colocar fogo no circo. Eles se encontraram num local 
denominado Ponto de Cem Réis, na divisa do bairro Fonseca com o centro da cidade, e decidiram 
botar em prática o plano de vingança. Um dos comparsas de Dequinha, responsável pela compra 
da gasolina, advertiu o chefe da lotação esgotada do circo e iminente risco de mortes. Porém, 
Dequinha estava irredutível: queria vingança e dizia que Stevanovich tinha uma grande dívida com 
ele. 
Com 3000 pessoas na plateia, faltavam vinte minutos para o espetáculo acabar, quando uma 
trapezista percebeu o incêndio. Em pouco mais de cinco minutos, o circo foi devorado pelas 
chamas. 372 pessoas morreram na hora e, aos poucos, vários feridos morriam, chegando a mais 
de 500 o número de mortes, das quais 70% eram crianças. A lona, que chegou a ser anunciada 
como sendo de náilon, era, na verdade, feita de tecido de algodão revestido de parafina, um material 
altamente inflamável. 
Com base no depoimento de funcionários do circo que acompanharam as ameaças de Dequinha, 
ele foi preso em 22 de dezembro de 1961. Os cúmplices Bigode e Pardal também foram presos. 
 
Em 24 de outubro de 1962, Dequinha foi condenado a dezesseis anos de prisão e a mais seis anos 
de internação em manicômio judiciário, como medida de segurança. Em 1973, menos de um mês 
depois de fugir da prisão, ele foi assassinado. Bigode, por sua vez, recebeu dezesseis anos de 
condenação e mais um ano em colônia agrícola. Finalmente, Pardal foi condenado a quatorze anos 
de prisão e mais dois anos em colônia agrícola. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trag%C3%A9dia_do_Gran_Circus_Norte-Americano 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trag%E9dia_do_Gran_Circus_Norte-Americano
 
 
 
Após ler o texto responda as questões: 
 
1) Estamos diante de um crime de concurso eventual ou necessário? Explique. 
R: Concurso eventual, por se tratar de um crime monosubjetivos, são aqueles que podem ser 
praticados por um único sujeito, mas admite-se coautoria e participes. 
2) Defina a forma de participação dos criminosos envolvidos: 
 R: DEQUINHA - Autor (tem o domínio do fato, ateou fogo contra a lona) 
 BIGODE - Coautor (prestou contribuição jogando gasolina) 
 PARDAL - Participe (ficou vigiando) 
3) Estamos diante de crime de Doloso, Culposo ou Preterdoloso? Explique. 
R:Preterdoloso (conduta dolosa com resultado agravados culposo) acontece porquê Dequinha 
(autor) agiu com dolo, ele teve objetivo de atingir determinado resultado, mas agindo com 
imprudência (modalidade culposa) ele causou um resultado mais grave, além de conseguir a 
vingança contra Danilo (DOLO), ele matou e feriu mais de 500 pessoas (agindo com imprudência, 
imperícia e negligência, CULPA), ou seja, o resultado foi além da intenção do agente. Por isso, há 
dolo na conduta e culpa no resultado consequente, não almejado, mas previsível. 
4) Considerando que a pena máxima prevista no preceito secundário do tipo penal em estudo é de 
6 anos, o que justifica a imposição, os criminosos, de penas maiores que prevista e diferentes entre 
sí? 
R: A justificativa é que eles não cometeram apenas o crime de INCÊNDIO - ART 250, CP, e sim, 
EXPLOSÃO - 251, CP; USO DE GÁS TOXICO OU ASFIXIANTE - 252, CP E FABRICO, 
FORNECIMENTO, AQUISIÇÃO, POSSE PI TRANSPORTE DE EXPLOSIVO OU GAS TOXICO OU 
ASFIXIANTE - ART 253, CP. 
E o que diferencia a pena é: 
Dequinha - autor - art 250 (6 anos) mais agravantes 1/3 (§ 1°, "b" 2 anos), art 251, I (4 anos) e 252, 
caput - totalizando assim os 16 anos 
Bigode - coautor - recebeu a mesma pena ] 
Pardal - art 250 (6 anos) mais agravantes 1/3 (§ 1°, "b" 2 anos), art 251, I (4 anos) e art 253 - (2 
anos) 
 
OBS: Para bem responder as questões nº 3 e n° 4, leia inteiramente o Capítulo I (Dos 
crimes de perigo comum) do título VIII (Dos crimes contra a incolumidade pública) do código penal. 
 
 
 
 
 
 
10/03/2020 – Crimes em espécie II 
DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PUBLICA 
 
Dos crimes de perigo comum – INCÊNDIO 
 
Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: 
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. 
Aumento de pena 
§ 1º - As penas aumentam-se de um terço: 
I - Se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio; 
II - Se o incêndio é: 
a) em casa habitada ou destinada a habitação; 
b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura; 
c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo; 
d) em estação ferroviária ou aeródromo; 
e) em estaleiro, fábrica ou oficina; 
f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável; 
g) em poço petrolífero ou galeria de mineração; 
h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta. 
Incêndio culposo 
§ 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 
Explosão 
 
 
 
OBJETO JURÍDICO → A incolumidade publica (segurança), uma vez que o incêndio expõe a perigo 
a vida, a integridade física, o patrimônio de um indeterminado número de pessoas. 
 
AÇÃO NUCLEAR/ CONCEITO → Consiste em causar incêndio, isto é, provocar combustão por 
intermédio de fogo, gás, etc., de forma que a sua propagação exponha a perigo a vida, a integridade 
física ou o patrimônio de um número indeterminado de pessoas, uma vez que trata se de crime de 
perigo comum e não individual, do contrário poderia caracterizar um crime qualificado pela utilização 
do fogo. 
 
SUJEITO ATIVO → Qualquer pessoa, por se tratar de crime comum, inclusive o proprietário do bem 
incendiado. 
 
 
 
SUJEITO PASSIVO → A coletividade 
 
ELEMENTO SUBJETIVO → É o DOLO, caracterizado pela vontade livre e inconsciente de provocar 
incêndio, ciente de que este poderá causar perigo comum. 
Admite se a modalidade culposa. 
 
 
CONSUMAÇÃO → O crime de incêndio se consuma no momento em que o fogo se expande, 
tornando difícil a sua extinção (grandesproporções) e ainda, acarretando perigo comum. É 
necessário a comprovação da produção do perigo no caso concreto. 
 
TENTATIVA → É perfeitamente admissível, pois trata se de crime plurissubsistente. 
 
 
 
FORMAS DA PRÁTICA DO CRIME: 
A. SIMPLES – Caput art. 250 
B. MAJORADA – Parágrafo 1° art. 250, as penas aumentam de 1/3 
C. FORMA CULPOSA – Parágrafo 2° art. 250. 
D. FORMA QUALIFICADA PELO RESULTADO – (Preterdoloso) prevista no art. 258 
segunda parte a pena privativa de liberdade é aumentada da metade se houver lesão 
corporal e é aplicada em dobro se houver morte. 
 
OBS: SE O INCÊNDIO FOR CAUSADO POR INCONFORMISMO POLÍTICO CONSTITUI 
CRIME PREVISTO NO ART. 20 DA LEI 7.170/83 – LEI DE SEGURANÇA NACIONAL. SE 
OCORRER A CONDUTA DE FABRICAR, VENDER, TRANSPORTAR OU SOLTAR 
BALÕES QUE POSSAM PROVOCAR INCÊNDIO NAS FLORESTAS E DEMAIS FORMAS 
DE VEGETAÇÃO, NAS ÁREAS URBANAS OU EM QUALQUER TIPO DE 
ASSENTAMENTO HUMANO CONSTITUI CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE ART. 42 
DA LEI 9.605/98. 
 
AÇÃO PENAL → publica incondicionada. E se tratando de incêndio culposo (paragrafo 2° 
art. 250 CP), considerando a pena mínima é cabível o instituto da suspensão condicional do 
processo (art. 89 da lei 9.099/95). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 289 MOEDA FALSA - 
 
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no 
país ou no estrangeiro: 
Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa. 
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, 
vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. 
§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à 
circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e 
multa. 
§ 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, 
gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão: 
I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei; 
II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada. 
§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava 
ainda autorizada. 
Crimes assimilados ao de moeda fals

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