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Rua Belo Horizonte n° 969 – Centro – Araxá/MG 
Fones: (34) 3664 - 6910 / 98807 – 4181 
E-mail: hidroambiental.consultoria@hotmail.com 
 
 
PROJETO DE 
RECUPERAÇÃO DE ÁREA 
DEGRADADA (PRAD) 
 
 
 
 
FAZENDA PEREIRAS 
 MATRÍCULA 5210 DO CRI DE PERDIZES/MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araxá/MG 
Janeiro/2020 
 
 
 
 
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E-mail: hidroambiental.consultoria@hotmail.com 
RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO 
 
 
Empresa Responsável: 
 
Hidro Ambiental Projetos e Consultoria 
CNPJ: 25.011.541/0001-46 
Rua Belo Horizonte, 969 – Centro. 
CEP: 38183-146 
Araxá – MG 
Fone: (34) 3664 - 6910 / 98807 - 4181 
hidroambiental.consultoria@hotmail.com 
 
 
 
Técnico Responsável: 
 
Maraisa Lacerda de Faria 
Engenheira Ambiental – CREA/MG 162218D 
Rua Belo Horizonte, 969 – Centro. 
CEP: 38183-146 
Araxá – MG 
Fone: (34) 3664 - 6910 / 98807 - 4181 
hidroambiental.consultoria@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:hidroambiental.consultoria@hotmail.com
 
 
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SUMÁRIO 
1. DA ÁREA DO EMPREENDIMENTO: ...................................................... 4 
1.1 - Do empreendedor:................................................................................. 4 
1.2 - Do empreendimento: ............................................................................. 4 
1.3 - Do responsável técnico: ........................................................................ 4 
2. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 5 
3. OBJETIVOS ............................................................................................ 5 
3.1. Objetivo geral ......................................................................................... 5 
3.2. Objetivos específicos .............................................................................. 6 
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................ 6 
4.1 Avaliação da área degradada .................................................................. 6 
4.2. Monitoramento ........................................................................................ 7 
4.3. Práticas conservacionistas ..................................................................... 8 
5. PLANO DE CONSERVAÇÃO DO SOLO ................................................ 8 
6. MÉTODOS DE CONTROLE DE EROSÃO.............................................. 9 
6.1. Rotação de Culturas ............................................................................... 9 
6.2. Plantio em nível .................................................................................... 10 
6.3. Manutenção das Estradas Vicinais ....................................................... 10 
6.4. Bacias de captação de águas de chuva................................................ 11 
6.5. Uso do solo de acordo com sua capacidade ........................................ 11 
6.6. Controle do fogo ................................................................................... 11 
6.7. Adubação Química ............................................................................... 12 
6.8. Calagem ............................................................................................... 12 
6.9. Reflorestamento ................................................................................... 12 
6.10. Bacias de contenção de enxurradas (bolsões) ................................... 12 
7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ......................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rua Belo Horizonte n° 969 – Centro – Araxá/MG 
Fones: (34) 3664 - 6910 / 98807 – 4181 
E-mail: hidroambiental.consultoria@hotmail.com 
 
1. DA ÁREA DO EMPREENDIMENTO: 
1.1 - DO EMPREENDEDOR: 
1.1.1- Proprietário: Neyrismar Antônio Pereira 
1.1.2- CPF: 775.628.956-00 
1.1.3- Endereço: Rua Canchim, n°: 111, bairro: Residencial Damha 
1.1.4- Cidade: Uberaba/MG 
1.2 - DO EMPREENDIMENTO: 
1.2.1 - Propriedade: Fazenda Pereira – Matricula 5210 do CRI/MG 
1.2.2 - Localização: Na cidade de Perdizes, na saída para a BR 462, 
(Perdizes/Patrocínio), percorre 6,5 km do trevo vire a esquerda á 1 km 
a frente já está na sede da propriedade. 
1.2.3 - Município: Perdizes/MG 
1.2.4 - Área total da propriedade: 59,7380 hectares. 
1.3 - DO RESPONSÁVEL TÉCNICO: 
1.3.1- Nome do responsável técnico: Maraisa Lacerda de Faria 
1.3.2- Profissão: Engenheira Ambiental/Civil CREA: MG 162218 D 
1.3.3- Endereço profissional: Rua Belo Horizonte, n° 969 – Centro – 
Araxá/MG – CEP: 38.183 - 146 
1.3.4- E-mail: hidroambiental.consultoria@hotmail.com 
1.3.5- Telefones: (034) 3664 – 6910 / (034) 98807 - 4181 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. INTRODUÇÃO 
 
Segundo Nunes (2007), o processo de degradação das formações ciliares 
no estado de Minas Gerais, além de desrespeitar a legislação vigente (Código 
Florestal de Minas Gerais - Lei N.º 4.777/65) que obriga a sua preservação, 
resulta em inúmeros problemas ambientais, como o surgimento de processos 
erosivos no solo marginal e o assoreamento dos cursos d’água. Para interromper 
o cenário de degradação do ambiente ciliar e obter o sucesso esperado em 
planos de manejo e recuperação dessas formações vegetais, é necessário 
considerar as relações existentes entre os sistemas terrestres e aquáticos e a 
população humana que convive com eles.[A1] 
A preocupação em recuperar áreas degradadas está ligada a fatores 
como recomposição da paisagem, conservação de recursos hídricos, fixação e 
conservação da fauna e da flora, contenção da erosão, preservação das 
encostas, prevenção do assoreamento dos cursos d’água e cumprimento da 
legislação ambiental vigente (TESTONI e BACKER, p.8, 2009).[A2] 
A recuperação de áreas degradadas é o processo de reestabelecimento 
de um ecossistema que foi danificado ou destruído por ações naturais ou 
antrópicas. Esse processo de recuperação pode ser conceituado como um 
conjunto de ações idealizadoras, que visam proporcionar condições de equilíbrio 
e sustentabilidade. Assim, o envolvimento direto e indireto de medidas e ações 
permite a abordagem holística que se faz necessária. 
 Dentro deste contexto este projeto tem objetivo a elaboração de um 
PRAD (Projeto de Recuperação de Área Degradada), á margem de uma área de 
preservação permanente da Fazenda Pereiras no munícipio de Perdizes/MG, 
com a finalidade de estabelecer medidas e ações que minimizem os impactos 
ambientais da área, estabelecendo um maior equilíbrio ao meio ambiente. 
 
3. OBJETIVOS 
 
3.1. Objetivo geral 
 
Promover o enriquecimento florístico em uma área considerada de 
preservação permanente, as margens de uma Área de Preservação 
 
 
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Permanente, em um único ponto, totalizando em aproximadamente 600 metros 
quadrados, através da regeneração natural da área e a recomposição florística. 
 
3.2. Objetivos específicos 
 
 Levantar o potencial de regeneração natural nas diferentes áreas de 
Preservação Permanente, visando contribuir no processo de aumento da 
cobertura florestal nativa de forma simples e eficiente. 
 Efetuar o plantio de 150 mudas nativas do Cerrado em uma área de 
preservação permanente. 
 Prevenir a área de futuros processos erosivos e de lixiviação dos nutrientes, 
aplicando técnicas de controle a erosões. 
 Enfatizar a importância do cercamento da área a recuperar, evitando a 
entrada de animais de grande porte (bovinos, equinos) que possa atrapalhar 
a recuperação da área. Poisa área já se encontra isolada. 
 Compensar indiretamente os impactos físicos e bióticos causados por 
intervenção em área de preservação permanente. 
 Apresentar as medidas mitigadoras e compensatórias para as área que 
sofreu ação antrópica, bem como propondo a recuperação de todos os 
processos erosivos. 
 
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
4.1 Avaliação da área degradada 
 
4.1.1 Cobertura Vegetal: Observou-se ao redor da fonte degradada que 
apresenta apenas alguns fragmentos de vegetação nativa e no restante há 
também presença de espécies consideradas invasoras como: braquiária, sangra 
d’água, lobeira. 
4.1.2-Tipos de degradação- Desmatamento da Área de Preservação 
Permanente (APP), compactação do solo. 
4.1.3-Condição do solo- compactado, inicio de processo erosivo 
sofrendo perda de seus nutrientes através da lixiviação, mais já em avançado 
processo de regeneração natural. 
 
 
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4.1.4- Identificação da área para recuperação- a APP se encontra 
isolada, não encontra com presença de animais (bovinos e eqüinos), presença 
de plantas invasoras, solo parcialmente compactado e presença de 
pequenos fragmentos de espécies vegetais nativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 03: Imagens do local onde ocorreu a intervenção ambiental, seis 
 meses depois, demonstra que foi devidamente isolada, está acontecendo 
 a regeneração natural e já realizou o plantio de algumas mudas e será enriquecido 
 com o plantio de mais algumas mudas de acordo com o PTRF. 
 Fonte: Arquivo Pessoal do autor – Dezembro/2019. 
 
4.2. Monitoramento 
 
 Toda ação de restauração deve ser monitorada e manejada conforme 
seus resultados. O monitoramento indicará se a técnica escolhida foi adequada 
e se está bem conduzida. Após a avaliação, nova tomada de decisão pode ser 
necessária. Por isso, recomenda-se que a restauração seja feita em etapas, 
começando por pequenas áreas. O monitoramento permite analisar se a técnica 
empregada está desencadeando a regeneração necessária para o retorno da 
vegetação nativa. A qualidade do solo e a estrutura, diversidade e composição 
da vegetação são características comumente avaliadas em um monitoramento 
de restauração ecológica, e são capazes de predizer o sucesso da recomposição 
da vegetação. 
 Será realizado o monitoramento semestral, através de laudos técnicos e 
fotografias do mesmo local para comparar o desenvolvimento da cobertura do 
 
 
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solo, assim verificar se a vegetação planejada foi bem-sucedida ou houve muitas 
perdas. 
 
4.3. Práticas conservacionistas 
 
 Além de observar todos os aspectos citados anteriormente, é importante 
tomar precauções com relação ao fogo. O fogo além de queimar as árvores 
plantadas, causa grande dano à regeneração natural, pois destrói a matéria 
orgânica e, principalmente, as sementes depositadas no solo. Havendo risco, é 
importante manter a vigilância e/ou efetuar a construção de aceiro ao redor de 
toda a área, evitando-se um possível incêndio. 
 
5. PLANO DE CONSERVAÇÃO DO SOLO 
 
O processo de aceleração da erosão ocorre, muitas vezes, por práticas 
agropecuárias tradicionais, que não empregam práticas conservacionistas. O 
modelo agropecuário tradicional ocasiona prejuízos socioeconômicos e 
ambientais, com consequências diretas no próprio processo de produção 
agrícola, em outras atividades e no ambiente, especialmente na água. 
Os principais fatores naturais que atuam sobre a erosão são os ventos e 
a água. Sendo considerada erosão eólica, a causada pela ação dos ventos, que 
constitui problema sério quando a vegetação é removida. Ocorre com maior 
frequência em regiões planas, principalmente muito secas, em épocas de pouca 
chuva, onde a vegetação natural é escassa e que ocorrem ventos fortes. 
Geralmente técnicas que mantém a cobertura vegetal do solo, por si só são 
suficientes para a sua prevenção e controle. 
A erosão hídrica é o tipo de erosão de maior interesse para regiões 
tropicais predominantes no Brasil. É ocasionada pela ação das chuvas que após 
caírem no solo, correm em forma de enxurradas causando danos ao terreno. Em 
regiões de clima tropical, como o Brasil, a erosão hídrica é a mais importante e 
apresenta três etapas principais: 
 A primeira trata do desprendimento ou desagregação do solo, normalmente 
promovido pelo impacto da gota de chuva em solo desprotegido (sem 
vegetação); 
 
 
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 Posteriormente tem-se o transporte do material desagregado, pela ação da 
própria gota d’água que o arremessa para longe, pela enxurrada ou pelo vento 
que o arrasta; 
 Finalmente, tem-se a deposição do material que foi desagregado e transportado 
(PIRES E SOUZA, 2006). 
O processo erosivo pode ser minimizado com o uso de práticas edáficas, 
vegetativas e mecânicas. Práticas mecânicas são aquelas que adotam 
estruturas artificiais, construídas pelo homem, através de movimentação 
adequada de porções de terra, visando à interceptação e condução do 
escoamento superficial. Entre estas estão o terraceamento, a confecção de 
bacias de contenção de enxurradas ou bacias de captação de águas de chuva, 
canais escoadouros, etc. Estas práticas podem ser utilizadas isoladamente ou 
em conjunto, conforme o estágio erosivo presente e o perfil da propriedade. De 
qualquer modo, deve-se tomar a bacia como unidade de referência para o 
planejamento das ações e considerar o ambiente como um todo, tendo como 
foco principal, os recursos hídricos. Em propriedades rurais deve-se maximizar 
a capacidade de infiltração da água no solo e reduzir o escoamento superficial, 
inclusive quando associado também às estradas. 
 
6. MÉTODOS DE CONTROLE DE EROSÃO 
 
A seguir são apresentados alguns métodos adotados pelo proprietário e 
outros propostos a providenciar de acordo com a necessidade da área. 
 
6.1. Rotação de Culturas 
 
A rotação de culturas visa diminuir o esgotamento do solo. A técnica é 
baseada na troca de culturas a cada novo plantio, com alteração de espécies 
vegetais em uma mesma área agrícola. “No caso de áreas agrícolas cultivadas 
com espécies de ciclo curto que exigem constante preparo do solo, as práticas 
conservacionistas mais recomendadas são o plantio direto na palha, plantio em 
nível e a construção de terraços” (EMBRAPA, 2003, p.16). 
Em cada ciclo, a cada novo plantio, as exigências na adubação são 
distintas. Desta forma existe um propósito de recuperação do solo aliado aos 
 
 
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propósitos comerciais que viabilizarão a manutenção do trabalho. A rotação de 
culturas deve ser feita conscientemente. 
A rotação de culturas é um planejamento de plantações diversas. A 
distribuição no terreno ocorre em certa ordem e por determinado tempo. É uma 
prática alternativa à monocultura (em que é plantado apenas um tipo de vegetal) 
e ao sistema contínuo de sucessão (em que se alternam apenas dois tipos de 
vegetais). A rotação de culturas é benéfica até para técnicas agrícolas 
tradicionais, uma vez que promove uma variação na absorção de nutrientes, uma 
variedade de tipos de raízes que exploram o solo de forma diferenciada e 
evitando o uso dos indesejáveis herbicidas e inseticidas. 
 
6.2. Plantio em nível 
Neste método todas as operações de preparo do terreno, coveamento e 
consequentemente o plantio, são realizadas em curva de nível. No cultivo em 
nível ou contorno criam-se obstáculos à descida da enxurrada,diminuindo a 
velocidade de arraste, e aumentando a infiltração d’água no solo. Este pode ser 
considerado um dos princípios básicos, constituindo-se em uma das medidas 
mais eficientes na conservação do solo e da água. Porém, as práticas devem ser 
adotadas em conjunto para a maior eficiência conservacionista. 
6.3. Manutenção das Estradas Vicinais 
 
A adequação de estradas rurais sob critério conservacionista tem a 
finalidade de controlar a degradação das áreas adjacentes as estradas pelo 
efeito do escoamento superficial que se forma nas estradas. Para tanto, 
encontram-se disponíveis práticas já consolidadas por programas de manejo da 
água e do solo desenvolvidos como: traçado das estradas nos divisores d’água, 
procedimento que minimiza e até mesmo impede a entrada de água das lavouras 
para a estrada; traçado das estradas em nível, preferencialmente 
acompanhando o talude inferior de um terraço, para o caso das estradas que se 
localizam em alguma porção da encosta. Esse procedimento também evita a 
interferência de água das lavouras para o leito da estrada; construção de 
lombadas no leito das estradas, interligando-as com os terraços das lavouras 
 
 
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adjacentes as estradas. As lombadas têm a função de conduzir o escoamento 
superficial para o canal dos terraços, que farão a contenção. 
 
6.4. Bacias de captação de águas de chuva 
 
São reservatórios feitos nos terrenos, utilizados no controle de enxurradas 
em estradas vicinais ou propriedades rurais, em forma de bacia, caixa ou terraço. 
Sua função é interceptar as enxurradas por meio da coleta da água que escorre 
em excesso. A bacia propicia, ainda, a infiltração da água acumulada e a 
retenção dos sedimentos para ela transportados. 
A finalidade da implantação das bacias de captação é, portanto, aproveitar 
racionalmente as águas de chuva, reduzindo ao mínimo suas perdas, e, ao 
mesmo tempo, dar segurança de conservação da água às áreas trabalhadas. 
 
6.5. Uso do solo de acordo com sua capacidade 
 
A capacidade de uso do solo pode ser expressa como sua adaptabilidade 
para fins diversos, sem que sofra esgotamento pelos fatores de desgaste e 
empobrecimento, por meio de cultivos anuais, perenes e pastagem. Por esse 
sistema são definidas classes homogêneas de terra, de acordo com sua máxima 
capacidade de uso, sem risco de degradação do solo, especialmente no que diz 
respeito à erosão acelerada. 
 
6.6. Controle do fogo 
 
As causas mais frequentes dos incêndios florestais são as práticas 
agropastoris, resultantes da queima para limpeza de terrenos, para fins 
florestais, agrícolas ou pecuários. Ao realizar uma queimada é preciso 
considerar que o fogo afeta diretamente: a vegetação, o ar, o solo, a água, a vida 
silvestre, a saúde pública e a economia. O fogo somente é utilizado após um 
diagnóstico cuidadoso que indique ser ele mais seguro, barato, eficiente e prático 
do que outros tratamentos. 
 
 
 
 
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6.7. Adubação Química 
 
A adubação química é aquela em que o adubo usado é formado por 
compostos químicos originados de mineração ou de indústrias. Na adubação 
química, adicionam-se aos solos adubos sintéticos, que contêm nitrôgenio fixado 
por meios industriais e transformado em nitrato. Nos adubos químicos, além do 
nitrato, geralmente estão presentes outros produtos, como o fósforo e o potássio 
(K). O emprego excessivo de fertilizantes gera desequilíbrio ecológico. Os 
agentes decompositores não conseguem reciclá-los na mesma proporção em 
que são adicionados ao solo, o que provoca eutrofização, bem como alterações 
caracterizadas pelo decréscimo de matérias orgânicas e retenção de água, 
assim em todas as lavouras da propriedade é realizado a adubação apenas com 
as quantidades necessárias. 
 
6.8. Calagem 
 
É uma prática agrícola, relativamente simples, que consiste na aplicação 
de calcário no solo, para combater sua acidez e corrigir seu pH, o que acaba por 
conferir aumento na produtividade das culturas. A calagem é considerada uma 
das práticas que mais contribui para o aumento da eficiência dos adubos e, 
consequentemente, da produtividade e da rentabilidade na agropecuária. 
 
6.9. Reflorestamento 
Áreas muito susceptíveis à erosão e de baixa capacidade de produção 
devem ser mantidas recobertas com vegetação permanente. Isto permite seu 
uso econômico, de forma sustentável, e proporciona sua conservação. Este 
cuidado deve ser adotado em locais estratégicos, que podem estar em 
nascentes de rios, topos de morros e/ou margem dos cursos d’água. 
6.10. Bacias de contenção de enxurradas (bolsões) 
 
Além das atividades já citadas é fundamental que haja a conservação dos 
bolsões (bacias de contenção), existentes e a implantação de novas quando 
necessário. Estas ações podem ser resumidas em: 
 
 
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 Implantação de bacias de contenção de enxurradas – bolsões de captação e 
decantação das águas oriundas da drenagem pluvial, das estradas; 
 Recuperação de bolsões existentes; 
 Auxiliar na conservação das vias de acesso, com consequente economia para o 
empreendimento e preservação ambiental (gastos com menos combustíveis, 
poluição do ar beneficiada pela diminuição da queima dos mesmos); 
 Preservação da vegetação nativa em nascentes e matas ciliares comprometidas 
pelo assoreamento dos mananciais e processos erosivos; 
As bacias de contenção de enxurradas e de captação de águas pluviais 
entendem-se como aquelas construídas com o objetivo de acumular água das 
chuvas para alimentar o lençol freático, proporcionando um tempo maior para o 
processo de infiltração. As bacias de contenção de enxurradas são aquelas 
construídas de forma a diminuir a velocidade ou conter o escoamento superficial 
de terrenos diversos ou estradas e, consequentemente diminuir processos 
erosivos e assoreamentos de recursos hídricos. Muitas vezes estão associadas 
a outras obras ou ações conservacionistas como confecção de terraços, 
recuperação e conservação de nascentes, cursos hídricos, conservação de 
estradas vicinais. Podem ou não serem associadas a práticas vegetativas de 
conservação oferecendo condições para o estabelecimento de introdução de 
mudas, bem como auxiliares a sistemas produtivos. De acordo com a região, as 
bacias podem receber denominações variadas, como cacimbas, cisternas, 
bolsões, barraginhas. 
 
7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
 
 Todas as técnicas de regeneração florestal e técnicas de conservação 
do solo já se iniciaram a partir de Outubro de 2019.

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