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Priscila Machado
direitonapratica.priscila
priscila@priscilamachadoadv.com
PRISCILA MACHADO
MEU PRIMEIRO AUXÍLIO-RECLUSÃO
Fundamentação Legal
► Art. 201, inciso IV, da CF; 
► Art. 80, da Lei 8.213/91; 
► Arts. 116 a 119, do Decreto 3.048/99, e; 
► Arts. 381 a 395, da IN INSS/PRES 77/2015.
3
AUXÍLIO-RECLUSÃO (B/25)
É um benefício previdenciário destinado aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de pensão por morte, de salário-maternidade, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço. 
4
Critérios para concessão do benefício
► Regime de Prisão: 
Antes da MP 871/19: Regime fechado ou semiaberto
Após a MP 871/19: Regime fechado
► Qualidade de Segurado: 
Necessário ter qualidade de segurado no momento da prisão (Art. 392 da IN 77/2015).
Vide art. 15 da Lei 8.213/91
5
Art. 15, Lei 8.213/91 * Art. 13 e 14 Decreto 3.048/99
Em regra, para receber um benefício previdenciário, é necessário que o requerente seja filiado ao sistema e realize contribuições, assim terá o que chamamos de qualidade de segurado.
O sistema permite que o segurado mantenha a qualidade de segurado (e assim o direito ao recebimento de benefícios), mesmo que fique um tempo sem efetuar contribuições.
O período em que o segurado mantém o direito ao recebimento de benefícios mesmo sem contribuições, ou seja, o período em que mantém a qualidade de segurado mesmo sem contribuição é chamado de período de graça.
O período de graça, visa dar algum tipo de proteção ao trabalhador que por alguma eventualidade não esteja contribuindo para o sistema.
A lei tutela algumas situações em que a qualidade de segurado será mantida mesmo sem a existência de Contribuições:
QUALIDADE DE SEGURADO
Lei 8.213/91. Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente;  (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.
QUALIDADE DE SEGURADO
Lei 8.213/91. Art. 15. § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.
QUALIDADE DE SEGURADO
	Exemplo para período de graça de 12 meses	
	Última Contribuição referente ao mês de 	Março/2017
	Projeção de 12 meses	Março/2018
	Mês imediatamente Posterior	Abril/2018
	Último dia para recolhimento do mês de abril de 2019
(logo, manutenção da qualidade de segurado até...)	15 de Maio de 2018
Critérios para concessão do benefício
► Carência: 
Antes da MP 871/19: não tinha carência
Após a MP 871/19: 24 contribuições (Art. 25, IV, da Lei 8.213/91
Vide Art. 24 da Lei 8.213/91.
MP 871/19
(18/01/2019)
Convertida na Lei n° 13.846/2019
9
Carência: Arts. 24 a 27, Lei 8.213/91 e Art. 26 a 30, Decreto 3.048/99
CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
10
Tempo de Contribuição
É o tempo de efetiva contribuição previdenciária.
Carência
É o número de contribuições mensais necessárias para efetivação do direito a um benefício.
Contado dia a dia – Soma de anos, meses e dias
Contada mês a mês
Início das Atividades: 30/11/2018
Fim das Atividades: 01/12/2018
Tempo de Contribuição?
Carência?
2 dias de tempo de contribuição
2 contribuições mensais de carência
CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Critérios para concessão do benefício
► Ser segurado de baixa renda.
► Existência de Dependentes.
MP 871/19
(18/01/2019)
Convertida na Lei n° 13.846/2019
12
CHECK-LIST - Critérios para concessão do benefício
► Regime de Prisão: 
Antes da MP 871/19: Regime fechado ou semiaberto
Após a MP 871/19: Regime fechado
► Qualidade de Segurado: 
Necessário ter qualidade de segurado no momento da prisão
► Carência: 
Antes da MP 871/19: não tinha carência
Após a MP 871/19: 24 contribuições (Art. 25, IV, da Lei 8.213/91
► Ser segurado de baixa renda.
► Existência de Dependentes.
13
DEPENDENTES
DEPENDENTES
► Os mesmos dependentes da pensão por morte, na mesma ordem.
► Previsão Legal: Art. 16 da Lei n° 8.213/91 e Art. 76, p. 2° da Lei n° 8.213/91 
15
16
DEPENDENTES
► Em regra, os dependentes de primeira classe têm a dependência econômica presumida. Mas temos exceções. São dependentes de primeira classe que precisam comprovar a dependência econômica (ex.: enteado, menor tutelado, menor sob guarda e guarda de fato, ex-cônjuge ou ex-companheiro).
► As classes seguem uma regra de prioridade na concessão do benefício. 
Os dependentes de classe superior, excluem os dependentes de classe inferior. Se tiver dependente de primeira classe, os de segunda e terceira ficam excluídos. E os dependentes de segunda classe excluem os dependentes de terceira classe. 
Ex.: Se tiver cônjuge, os pais não tem direito a concessão do benefício (mesmo que o cônjuge que recebe a pensão venha a falecer, a pensão não será direcionada para os pais). 
17
DEPENDENTES
► Existindo dependentes de uma mesma classe, a pensão é rateada em partes iguais. 
► Se um dos dependentes perder a qualidade de dependente, o valor que ele estava recebendo é direcionada para os outros dependentes.
18
DEPENDENTES
► Art. 76, da Lei 8.213/91 - Ex-cônjuge, ex-companheiro 
§ 3º Na hipótese de o segurado falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por determinação judicial a pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício.                 (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
19
BAIXA RENDA
BAIXA RENDA
► Proposta de Emenda à Constituição n°33/1995 – Gerou a Emenda Constitucional n° 20 de 15/12/1998
E quando falamos em auxílio-reclusão, estamos falando de um benefício previdenciário, logo, diferente de um benefício assistencial, temos aqui fonte de custeio
21
BAIXA RENDA
► Todo ano o governo edita uma Portaria indicando qual o valor que será considerado como o limite para configuração da baixa renda naquele ano.
► Portaria do Ministério da Economia nº 09, de 15/01/2019, estipulou que para o ano de 2019, para o seguro ser considerado de baixa renda, deve ter renda de até R$ 1.364,43. Vejamos:
Art. 5º O auxílio-reclusão, a partir de 1º de janeiro de 2019, será devido aos dependentes do segurado cujo salário de contribuição seja igual ou inferiora R$ 1.364,43 (um mil trezentos e sessenta e quatro reais e quarenta e três centavos), independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas.
22
BAIXA RENDA
	PERÍODO	SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO TOMADO EM SEU VALOR MENSAL	NORMATIVO
	A partir de 01/01/2019	1.364,43	PORTARIA Nº9, DE 15/01/2019
	A partir de 01/01/2018	1.319,18	PORTARIA N°15, DE 16/01/2018
	A partir de 01/01/2017	1.292, 43	PORTARIA N°8, DE 13/01/2017
	A partir de 01/01/2016	1.212,64	PORTARIA N°1, DE 08/01/2016
	A partir de 01/01/2015	1.089,72	PORTARIA N° 13, DE 09/01/2015
	A partir de 01/01/2014	1.025,81	PORTARIA N° 19, DE 10/01/2014
	A partir de 01/01/2013	971,78	PORTARIA N° 15, DE 10/01/2013
	A partir de 01/01/2012	915,05	PORTARIA Nº 02, DE 06/01/2012
	A partir de 01/01/2011	862,60	PORTARIA Nº 407, DE 14/07/2011
	A partir de 01/01/2010	810,18	PORTARIA Nº 333, DE 29/06/2010
	A partir de 01/02/2009	752,12	PORTARIA Nº 48, DE 12/02/2009
	A partir de 01/03/2008	710,08	PORTARIA N° 77, DE 11/03/2008
	A partir de 01/04/2007	676,27	PORTARIA N° 142, DE 11/04/2007
	A partir de 01/08/2006	654,67	PORTARIA N° 342, DE 17/08/2006
	A partir de 01/05/2005	623,44	PORTARIA N° 822, DE 11/05/2005
	A partir de 01/05/2004	586,19	PORTARIA N° 479, DE 07/05/2004
	A partir de 01/06/2003	560,81	PORTARIA N° 727, DE 30/05/2003
	A partir de 01/06/2002	468,47	PORTARIA N° 525, DE 29/05/2002
	A partir de 01/06/2001	429,00	PORTARIA N° 1.987, DE 04/06/2001
	A partir de 01/06/2000	398,48	PORTARIA N° 6.211, DE 25/05/2000
	A partir de 01/05/1999	376,60	PORTARIA N° 5.188, DE 06/05/1999
	A partir de 16/12/1998	360,00	PORTARIA N° 4.883, DE 16/12/1998
23
BAIXA RENDA
► Antes da MP 871/19, o INSS ao analisar se o segurado tinha ou não direito à concessão do benefício, olhava para a última remuneração do segurado. Se o valor da última remuneração fosse igual ou abaixo do valor indicado pela Portaria, o INSS considerava o segurado como sendo baixa renda.
Se a última remuneração fosse superior, o INSS negava o benefício.
24
Como calcular a renda do segurado APÓS MP 871/19?
► Art. 80, § 4º, da Lei 8.213/91 (com redação dada pela MP 871/19 e agora pela Lei 13.846/2019):
§ 4º A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de baixa renda ocorrerá pela média dos salários de contribuição apurados no período de 12 (doze) meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão.   
25
Como calcular a renda do segurado APÓS MP 871/19?
* Pegamos o período de 12 meses anteriores a prisão e fazemos a média dos salários do contribuição que encontrarmos no período.
* Ou seja, se no período de 12 meses anteriores à prisão tivermos 12 contribuições, pego as 12 e divido por 12. 
* Mas se nesse período de 12 meses anteriores à prisão, tivermos apenas 5 salários de contribuição, pegamos esses 5 e dividimos por 5.
26
BAIXA RENDA – E os Adicionais?
► No Administrativo: 
Art. 385 § 6º da IN 77/2015. Para o disposto no caput, o décimo terceiro salário e o terço de férias não deverão ser considerados no cômputo do último salário de contribuição.
27
BAIXA RENDA
► No Administrativo: 
Art. 385 § 7º da IN 77/2015. A remuneração recebida em decorrência do pagamento de horas extraordinárias integrará o último salário de contribuição.
► No Judicial: Possibilidade de afastamento de horas extraordinárias
28
BAIXA RENDA
► PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. ARTIGO 557, § 1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AUXÍLIO- RECLUSÃO. VERBAS DE NATUREZA EXTRAORDINÁRIA. POSSIBILIDADE DE EXCLUSÃO. REQUISITOS LEGAIS PREENCHIDOS. AGRAVO IMPROVIDO. 1. A decisão agravada foi proferida em consonância com o entendimento jurisprudencial desta E. Corte, com supedâneo no art. 557, do CPC, inexistindo qualquer ilegalidade ou abuso de poder. 2. Os valores retratados na CTPS de fls. 32/33 e no Termo de Rescisão de Emprego (item 21-fls. 35), revelam o ganho ordinário do preso, sem qualquer reminiscência eventual, como as horas extras, de forma que se encontra dentro do limite legal estabelecido, vigente na data do recolhimento do segurado à prisão. 3. Assim sendo, apesar de constar no sistema CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais (fl. 149vº), que o último salário de contribuição do recluso foi de R$ 789,36 (Setecentos e oitenta e nove reais e trinta e seis centavos), observa-se pelo recibo de pagamento de salário (fl. 34), que na referida remuneração foi incluída a título de horas extras a quantia de R$ 45,87, cujo valor deverá ser abatido, perfazendo assim o total de R$ 743,49, sendo inferior ao estabelecido pela Portaria nº 48/2009, que fixou em R$ 752,12 (Setecentos e cinqüenta e dois reais e doze centavos). 4. Agravo improvido.
(TRF-3 - APELREEX: 1956 SP 0001956-95.2010.4.03.6106, Relator: JUIZ CONVOCADO DOUGLAS GONZALES, Data de Julgamento: 13/01/2014, SÉTIMA TURMA)
29
BAIXA RENDA – Relativização do Critério Econômico
► No Administrativo: 
INSS entende que não é possível a flexibilização.
► No Judicial: É possível a relativização do critério econômico.
Precedentes: 
- REsp 1.479.564/SP – “Valor irrisório”
30
BAIXA RENDA – Relativização do Critério Econômico
► TEMA 169 DA TNU
(PEDILEF 0000713-30.2013.4.03.6327/SP)
	Tese firmada	"É possível a flexibilização do conceito de “baixa-renda” para o fim de concessão do benefício previdenciário de auxílio-reclusão desde que se esteja diante de situações extremas e com valor do último salário-de-contribuição do segurado preso pouco acima do mínimo legal – “valor irrisório”."
31
BAIXA RENDA – Relativização do Critério Econômico
► Priscila, relativiza até quanto($)?
Princípio da Proteção ao Interesse do Menor
Princípio da Intranscendência da Pena
32
Desempregado
► Para prisões ocorridas antes da edição da MP 871/19:
 TNU: o benefício também é devido aos dependentes do segurado que, na data do efetivo recolhimento, não possuía salário de contribuição – como no caso de desempregado – desde que mantida a qualidade de segurado (PEDILEF 5000221-27.2012.4.04.7016).
33
Estava desempregado. Qual a renda?
► Para prisões ocorridas antes da edição da MP 871/19:
REsp: 1480461 SP 2014/0230747-3.
Tema 896 do STJ. Resp 1.485.417
Se estava desempregado no momento da prisão, ele não possuia renda. Logo, está provado o critério de baixa renda.
“(...) a jurisprudência do STJ assentou posição de que os requisitos para a concessão do benefício devem ser verificados no momento do recolhimento à prisão, em observância ao princípio tempus regit actum.”
“Para a concessão de auxílio-reclusão (art. 80 da Lei 8.213/1991), o critério de aferição de renda do segurado que não exerce atividade laboral remunerada no momento do recolhimento à prisão é a ausência de renda, e não o último salário de contribuição.”
34
Estava desempregado. Qual a renda?
► Tema 896 do STJ. Resp 1.485.417
Nota Técnica n. 17/2018 - Centro Nacional de Inteligência – Justiça Federal
“A presente nota técnica parte da identificação de que o processo cujo recurso especial, adotado como paradigma no julgamento do Tema 896, do Superior Tribunal de Justiça, veio a ser também julgado pelo Supremo Tribunal Federal em sentido aparentemente incompatível com o caminho que fora adotado pela Corte Superior de Justiça.”
“O processo que teve REsp 1.485.417 julgado como representativo da controvérsia, foi distribuído, no STF, tornando-se o ARE 1.122.222, foi julgado também monocraticamente, porém com provimento do recurso do INSS...”
‘A sucessão de decisões referidas, adotadas no âmbito dos Tribunais Superiores, em especial no processo em que firmada a tese sobre o Tema 896 do STJ, cujo resultado final parece contradizer o entendimento adotado pela Corte Superior, resulta na dúvida quanto à prevalência dos efeitos vinculantes que proviriam do julgamento da questão no regime dos recursos repetitivos.”
35
Estava desempregado. Qual a renda?
► Tema 896 do STJ. Resp 1.485.417
Nota Técnica n. 17/2018 - Centro Nacional de Inteligência – Justiça Federal
“A leitura da decisão monocrática proferida pelo Ministro Marco Aurélio e do precedente queinvocou, do próprio STF, permite a conclusão de que esta questão não foi decidida pela Suprema Corte. 
Neste contexto, salvo melhor juízo, seria possível sustentar, à luz da abstração das questões levadas ao exame no regime dos recursos repetitivos ou da repercussão geral, que a decisão do STF não anulou, por não ter avaliado ou rechaçado diretamente a ratio decidendi, os efeitos do precedente firmado pelo STJ.”
36
E SE....?
► E se o segurado tiver sido preso em 2017 e os filhos apenas estão requerendo o benefício em 2019. Vale qual regra?
Tempus regit actum
37
PRATICANDO – Lei no tempo
► João em janeiro de 2017 foi preso ao final de seu expediente de trabalho. Ele foi condenado ao cumprimento de pena no regime fechado. À época da prisão ele laborava no Escritório de Advocacia Causa Ganha Advogados Associados e recebia a remuneração de R$ 1.100,00, havia sido contratado a 1 ano, esse era seu primeiro emprego.
Em agosto de 2017, Laura, filha de João, nasceu enquanto ele esteva recluso.
A mãe de Laura, deu entrada no auxílio-reclusão apenas em julho de 2019.
Laura terá direito ao Auxílio-Reclusão?
38
PRATICANDO – Lei no tempo
► João em fevereiro de 2019 foi preso ao final de seu expediente de trabalho. Ele foi condenado ao cumprimento de pena no regime fechado. À época da prisão ele laborava no Escritório de Advocacia Causa Ganha Advogados Associados e recebia a remuneração de R$ 1.100,00, havia sido contratado a 1 ano, esse era seu primeiro emprego.
Em julho de 2019, Laura, filha de João, nasceu enquanto ele esteva recluso.
A mãe de Laura, deu entrada no auxílio-reclusão 20 dias após o parto.
Laura terá direito ao Auxílio-Reclusão?
39
Duração do benefício
Duração do benefício
► Em regra, é devido durante o cumprimento da pena no regime fechado ou até o fim da dependência econômica.
Ex.: Filhos e equiparados terão direito apenas até completar 21 anos de idade.
Exceção: Cônjuge ou companheiro.
41
Duração do benefício
► As normas relacionadas à pensão por morte são aplicáveis ao auxílio-reclusão (Art. 80 da Lei 8213/91)
 - Inclusive no que tange a tabela no art. 77°, V, da Lei 8.213/91 que trata das parcelas devidas ao cônjuge ou companheiro.
42
Duração do benefício
► Cônjuge ou Companheiro – Mesma regra da pensão por morte.
a) 4 meses (salvo em caso de invalidez ou deficiência), se o óbito do segurado ocorrer sem a comprovação do recolhimento de 18 contribuições mensais e de 2 anos de casamento ou de união estável.
b) Suprido os dois critérios acima, será devido de acordo com a etária do cônjuge ou companheiro.
43
Duração do benefício
Professor Savaris defende que essa tabela não se aplica em caso de auxílio-reclusão.
44
VALOR DO BENEFÍCIO
Qual o valor do auxílio-reclusão ????
► O cálculo do valor a ser recebido no auxílio-reclusão nada tem haver com o cálculo para configuração da baixa renda!
► Não possui um valor fixo!!!!!!!
Para saber o valor a ser recebido no auxílio-reclusão, calculamos uma aposentadoria por invalidez no momento da prisão.
46
Qual o valor do auxílio-reclusão ????
Art. 199 da IN 77/2015. O valor mensal da pensão por morte e do auxílio-reclusão será de 100% (cem por cento) do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data do óbito ou da prisão, conforme o caso.
Art. 197 da IN 77/2015. A RMI do benefício será calculada aplicando-se sobre o salário de benefício os seguintes percentuais:
I - auxílio-doença: 91% (noventa e um por cento) do salário de benefício;
II - aposentadoria por invalidez: 100% (cem por cento) do salário de benefício;
III - aposentadoria por idade: 70% (setenta por cento) do salário de benefício, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de doze contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário de benefício;
IV - aposentadoria por tempo de contribuição:
47
Exemplo de Cálculo
20% de 20 = 4
48
BAIXA RENDA
	PERÍODO	SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO TOMADO EM SEU VALOR MENSAL	NORMATIVO
	A partir de 01/01/2019	1.364,43	PORTARIA Nº9, DE 15/01/2019
	A partir de 01/01/2018	1.319,18	PORTARIA N°15, DE 16/01/2018
	A partir de 01/01/2017	1.292, 43	PORTARIA N°8, DE 13/01/2017
	A partir de 01/01/2016	1.212,64	PORTARIA N°1, DE 08/01/2016
	A partir de 01/01/2015	1.089,72	PORTARIA N° 13, DE 09/01/2015
	A partir de 01/01/2014	1.025,81	PORTARIA N° 19, DE 10/01/2014
	A partir de 01/01/2013	971,78	PORTARIA N° 15, DE 10/01/2013
	A partir de 01/01/2012	915,05	PORTARIA Nº 02, DE 06/01/2012
	A partir de 01/01/2011	862,60	PORTARIA Nº 407, DE 14/07/2011
	A partir de 01/01/2010	810,18	PORTARIA Nº 333, DE 29/06/2010
	A partir de 01/02/2009	752,12	PORTARIA Nº 48, DE 12/02/2009
	A partir de 01/03/2008	710,08	PORTARIA N° 77, DE 11/03/2008
	A partir de 01/04/2007	676,27	PORTARIA N° 142, DE 11/04/2007
	A partir de 01/08/2006	654,67	PORTARIA N° 342, DE 17/08/2006
	A partir de 01/05/2005	623,44	PORTARIA N° 822, DE 11/05/2005
	A partir de 01/05/2004	586,19	PORTARIA N° 479, DE 07/05/2004
	A partir de 01/06/2003	560,81	PORTARIA N° 727, DE 30/05/2003
	A partir de 01/06/2002	468,47	PORTARIA N° 525, DE 29/05/2002
	A partir de 01/06/2001	429,00	PORTARIA N° 1.987, DE 04/06/2001
	A partir de 01/06/2000	398,48	PORTARIA N° 6.211, DE 25/05/2000
	A partir de 01/05/1999	376,60	PORTARIA N° 5.188, DE 06/05/1999
	A partir de 16/12/1998	360,00	PORTARIA N° 4.883, DE 16/12/1998
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Exemplo de Cálculo
Nº de Parcelas no PBC: 20
Soma dos 16 Maiores Salários: R$ 26.501,19
Média dos Salários Corrigidos: R$ 1.656,32
Salário de Benefício: R$ 1.656,32
Coeficiente: 100 %
Renda Mensal Inicial: R$ 1.656,32
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UFA !!!!! E vou precisar de quais documentos?
Documentos
► Documentos Pessoais do Dependente, de seus responsáveis legais e do segurado recluso.
- RG, CPF, Comprovante de Residência, Certidão de Nascimento
► Procuração
► Documentos que comprovem a qualidade de dependente
	- Se for o caso.
► Documentos referentes às relações previdenciárias do segurado recluso.
Ex.: Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Certidão de Tempo de Contribuição (CTC), carnês, documentação rural, etc.
► Certidão judicial que ateste o recolhimento efetivo à prisão
A certidão de recolhimento prisional pode ser solicitada em uma das Unidades de Atendimento de Reintegração Social ou à Unidade Prisional na qual o(a) segurado(a) esteja recluso(a). 
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Importante: Critério para manutenção do benefício.
► Art. 80, § 1º da Lei 8.213/91. O requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial que ateste o recolhimento efetivo à prisão, e será obrigatória a apresentação de prova de permanência na condição de presidiário para a manutenção do benefício.
► Art. 395, da IN 77/2015. Os pagamentos do auxílio-reclusão serão suspensos:
II - se o dependente deixar de apresentar atestado trimestral, firmado pela autoridade competente, para prova de que o segurado permanece recolhido à prisão; e
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Importante: Critério para manutenção do benefício.
►Art.80, § 2º da Lei 8.213/91. O INSS celebrará convênios com os órgãos públicos responsáveis pelo cadastro dos presos para obter informações sobre o recolhimento à prisão.
Art.80, § 5º da Lei 8.213/91. 
A certidão judicial e a prova de permanência na condição de presidiário poderão ser substituídas pelo acesso à base de dados, por meio eletrônico, a ser disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, com dados cadastrais que assegurem a identificação plena do segurado e da sua condição de presidiário.                
(Incluído pela MP 871/2019 - Lei nº 13.846, de 2019)
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INÍCIO DO BENEFÍCIO
É Devido desde quando?
► Art. 74 da Lei 8.213/91. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:   
I - do óbito, quando requerida até noventa dias depois deste;                (Redação pela Lei nº 13.183, de 2015) 
I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o óbito, para os filhos menoresde 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;   (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019 / MP 871/19)
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;  
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É Devido desde quando?
► Art. 74 da Lei 8.213/91. 
§ 3º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em contrário.    (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
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É Devido desde quando?
► Art. 74 da Lei 8.213/91. 
§ 4º Julgada improcedente a ação prevista no § 3º, o valor retido, corrigido pelos índices legais de reajustamento, será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o tempo de duração de seus benefícios.                    (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
§ 4º Nas ações em que o INSS for parte, este poderá proceder de ofício à habilitação excepcional da referida pensão, apenas para efeitos de rateio, descontando-se os valores referentes a esta habilitação das demais cotas, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em contrário.   (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 5º Julgada improcedente a ação prevista no § 3º ou § 4º deste artigo, o valor retido será corrigido pelos índices legais de reajustamento e será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o tempo de duração de seus benefícios.   (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 6º Em qualquer caso, fica assegurada ao INSS a cobrança dos valores indevidamente pagos em função de nova habilitação.  (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
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AUXÍLIO-RECLUSÃO
Perdeu a qualidade de segurado?
► Na Vigência da MP 871/19 (18.01.2019): 
Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com os períodos integrais de carência previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25.  
 
► Redação dada pela Lei n° 13.846/219 (18.06.2019)
Art. 27-A  Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metade dos  períodos  previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 desta Lei.  
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Perdeu a qualidade de segurado?
Decreto Legislativo – Regulação dos Efeitos
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Manutenção da Qualidade de segurado
► Art. 15 da Lei 8.213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
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Prisão Provisória
► Art. 381, § 1º da IN 77/2015.
Os dependentes do segurado detido em prisão provisória (preventiva ou temporária) terão direito ao benefício desde que comprovem o efetivo recolhimento do segurado por meio de documento expedido pela autoridade responsável.
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Terminou a provisória e foi preso novamente?
► Art. 381, § 4º da IN 77/2015.
 Ao término da prisão provisória o auxílio-reclusão pago aos dependentes deverá ser cessado e, caso nova prisão ocorra, ainda que em razão do mesmo evento causador da primeira privação de liberdade, proceder-se-á à nova análise de dependência, qualidade de segurado e renda, em novo requerimento de auxílio-reclusão.
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Menor internado em estabelecimento educacional
► Art. 381, § 2º da IN 77/2015. 
Equipara-se à condição de recolhido à prisão, a situação do maior de dezesseis e menor de dezoito anos de idade que se encontre internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da Juventude, observado o disposto no § 1º do art. 7º.
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Prisão domiciliar permite o pagamento do benefício?
► No Administrativo: Art. 382, § 4º da IN 77/2015. O cumprimento de pena em prisão domiciliar não impede o recebimento do benefício de auxílio-reclusão pelo(s) dependente (s), se o regime previsto for o fechado ou semiaberto.
► No Judicial: “Os dependentes de segurado preso em regime fechado ou semiaberto fazem jus ao auxílio-reclusão ainda que o condenado passe a cumprir a pena em prisão domiciliar.”
REsp 1.672.295-RS, Rel. Min. Gurgel de Faria, por unanimidade, julgado em 17/10/2017, DJe 26/10/2017
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E se o preso estiver sobre monitoração eletrônica?
► Art. 382, § 5º da IN 77/2015. 
A monitoração eletrônica do instituidor do benefício de auxílio-reclusão não interfere no direito do dependente ao recebimento do benefício, uma vez que tem a função de fiscalizar o preso, desde que mantido o regime semiaberto ou a prisão domiciliar, observado o previsto no § 4º. 
§ 4º O cumprimento de pena em prisão domiciliar não impede o recebimento do benefício de auxílio-reclusão pelo(s) dependente (s), se o regime previsto for o fechado ou semiaberto. 
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O preso começou a trabalhar. E agora?
► Art.80, § 7º da Lei 8.213/91. 
O exercício de atividade remunerada do segurado recluso, em cumprimento de pena em regime fechado, não acarreta a perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão para seus dependentes. 
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Filho Nascido após a prisão tem direito ao auxílio-reclusão?
► Art. 387 da IN 77/2015. O filho nascido durante o recolhimento do segurado à prisão terá direito ao benefício de auxílio-reclusão a partir da data do seu nascimento.
Previsão na IN 77/2015
Possibilidade de concessão na esfera administrativa !
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Casamento após a prisão
► Art. 388 da IN 77/2015. Se a realização do casamento ou constituição de união estável ocorrer durante o recolhimento do segurado à prisão, o auxílio-reclusão não será devido
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Livramento Condicional ou Cumprimento da pena em Regime Aberto
► Art. 394 da IN 77/2015. 
O auxílio-reclusão cessa:
X - quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional ou por cumprimento da pena em regime aberto.
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Fuga do Recluso
► Art. 394 da IN 77/2015. O auxílio-reclusão cessa:
IX - pela fuga do recluso
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos IX e X do caput, o benefício não poderá ser reativado, caracterizando-se a nova captura ou regressão de regime como novo fato gerador para requerimento de benefício.
Segundo Lazzari: “.... havendo recaptura ou retorno ao regime fechado ou semiaberto, o benefício será restabelecido a contar da data do evento, desde que mantida a qualidade de segurado.”
Muitos doutrinadores defendem que seria um caso de suspensão.
Logo, precisa manter a qualidade de segurado!
► Art. 395, § 2º, da IN 77/2015. Se houver exercício de atividade dentro do período de fuga, livramento condicional, cumprimento de pena em regime aberto, este será considerado para verificação de manutenção da qualidade de segurado.
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AUXÍLIO-DOENÇA – Após MP 871/19 e Lei 13.846/19
► Art. 59, da Lei 8.213/91:
§ 2º. Não será devido o auxílio-doença para o segurado recluso em regime fechado. 
§ 3º O segurado em gozo de auxílio-doença na data do recolhimento à prisão terá o benefício suspenso.     
§ 4º A suspensão prevista no § 3º deste artigo será de até 60 (sessenta) dias, contados da data do recolhimento à prisão, cessado o benefício após o referido prazo. 
§ 5º Na hipótese de o segurado ser colocado em liberdade antes do prazo previsto no § 4º deste artigo, o benefício será restabelecido a partir da data da soltura.  
§ 6º Em caso de prisão declarada ilegal, o segurado terá direito à percepção do benefício por todo o período devido.    (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 7º O disposto nos §§ 2º, 3º, 4º, 5º e 6º deste artigo aplica-se somente aos benefícios dossegurados que forem recolhidos à prisão a partir da data de publicação desta Lei.   (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019).
§ 8º O segurado recluso em cumprimento de pena em regime aberto ou semiaberto terá direito ao auxílio-doença.                (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)  
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Até a Próxima !!!
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