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Resumo Seguridade Social

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DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
SEGURIDADE SOCIAL - DECRETO N.º 3.048/99 
O que é seguridade social → Art. 1º A seguridade social compreende um conjunto integrado de 
ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à 
saúde, à previdência e à assistência social. 
Seguridade social é um conjunto de ações de iniciativa dos poderes – a contribuição é voluntaria, a 
sociedade contribui para que o plano exista. A destinação é direitos à saúde, previdência e assistência 
social. Seguridade social, por tanto, é um todo que se divide em saúde, previdência e assistência, tudo 
o que é arrecadado é dividido entre essas três áreas. O caos da seguridade é a forma de distribuição 
dessa verba. 
A saúde está na CF é um direito de todos sem restrição, independente de contribuir para a saúde ou 
não, é um dever do estado. Assistência social se difere da saúde por ser um direito de alguns, quem 
for determinado por lei, também é um dever do estado, independente de contribuição. 
Previdência social é contributiva sendo um dever do Estado para aqueles que contribuem, quando 
fala-se em previdência social diz respeito a direitos daqueles que contribuem, com duas exceções: 
manutenção e perda da seguridade (período de graça). Tudo o que você tem que contribuir deve ser 
mensalmente, mas a previdência permite que mesmo não estando contribuindo todos os meses a 
previdência mantenha a contributividade, chama-se período de graça, segurança para quem está 
desempregado. Outra exceção é seguridade especial que é aquele pequeno proprietário rural que 
trabalha para o seu sustento e de sua família e vende o excedente. Esse segurado recebe um “plus” do 
governo para não abandonar o campo, permitindo que tenha todos os benefícios da previdência social 
mesmo sem contribuir. 
Art. 1º (...) 
Parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 
O que é princípios? – é um vetor que orienta as normas limita o legislador a fazer a norma. 
I - universalidade da cobertura e do atendimento – universalidade diz respeito a Brasil, com raras 
exceções também si da fora do país, como em casos de agentes que estejam no exterior. 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais – até a CF 
88 havia distinção muito grande entre trabalhador rural e urbano, a partir de 88 as duas classes são 
tratadas de forma igual – princípio da igualdade. 
* III - seletividade/distributividade prestação dos benefícios e serviços; - todos os dias a norma 
seleciona quem tem direito aos benefícios da seguridade social para distribuição, exemplo, fulano 
ficou incapaz para trabalho, seleciona ele e distribui auxilio doença a ele; Joaquim foi preso e a Maria 
foi selecionada para receber um auxílio. 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo; - não pode 
reduzir o valor pago. Só pode reduzir um benefício se houver um erro ou fraude, mas pela lei não, em 
razão do poder aquisitivo. 
V - equidade na forma de participação no custeio – “quem pode mais, paga mais”, dependendo a 
classe do seu salário, paga mais, equidade. 
VI - diversidade da base de financiamento – a seguridade social tem várias formas de pagamento. 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com 
participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos 
colegiados – a previdência faz comissões de juntada, entre trabalhados contribuintes, aposentados e 
representantes do governo, realizam atas para discutirem a previdência social, serve para o governo 
ter uma noção de como a sociedade pensa da previdência social. 
Art. 2º A Saúde é direito de todos e dever do Estado, ... 
Parágrafo único. As atividades de saúde são de relevância pública, e sua organização obedecerá aos 
seguintes princípios e diretrizes: 
I - acesso universal e igualitário; - nem sempre é igualitária 
II - provimento das ações e serviços mediante rede regionalizada e hierarquizada, integrados em 
sistema único; - as ações são regularizadas. 
III - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
IV - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas; 
V - participação da comunidade na gestão, fiscalização e acompanhamento das ações e serviços de 
saúde; e 
VI - participação da iniciativa privada na assistência à saúde, em obediência aos preceitos 
constitucionais. 
Art. 3º A Assistência Social é a política social que provê o atendimento das necessidades básicas, 
traduzidas em proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e à pessoa 
portadora de deficiência, independentemente de contribuição à seguridade social. 
Parágrafo único. A organização da assistência social obedecerá às seguintes diretrizes: 
I - descentralização político-administrativa – quem faz é o município 
II - participação da população na formulação e controle das ações em todos os níveis. 
Art. 4º A Previdência Social rege pelos princípios e objetivos: 
Valor da contribuição é 11% do valor do salário mínimo, basta contribuir uma vez ao ano para ser 
segurado pela previdência. 
I - universalidade de participação nos planos previdenciários – qualquer pessoa maior de 16 anos 
pode contribuir para previdência social 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios - – seleciona e distribui o benefício. 
IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente 
(INPC) – média daquilo que foi contribuído 
V - irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo – não pode 
reduzir salário do aposentado 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do 
trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo – em regra ninguém pode receber a baixo do 
salário mínimo, exceto salario família e auxilio acidente. 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com 
participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos 
colegiados. 
Art. 5º A Previdência Social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e 
de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e 
atenderá a: 
I - cobertura de eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes. 
RGPS (regime geral da previdência social) = INSS regime aberto, pois todas as pessoas maiores de 
16 anos pode contribuir. Mas há RPPS (regime próprio da previdência social) que são fechados, pois 
só servidos público e militar pode ingressar, contribuir. 
Art. 6º A previdência social compreende: 
I - o Regime Geral de Previdência Social; e 
II - os Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos e dos militares. 
Obs: RGPS chamado de regime aberto 
 RPPS chamado de regime fechado 
- Saúde: Direito de todos, dever do Estado 
- Assistência Social: Direto de alguns, dever do Estado 
- Previdência: Direito dos que contribuem (exceção: Segurado Especial e segurado em Período de 
Graça) 
 
DOS BENEFICIÁRIOS – LEI 8213/91 
Art. 10. Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social classificam-se como segurados e 
dependentes, nos termos das Seções I e II deste capítulo. 
Seção I - Dos Segurados 
Art. 11.São segurados obrigatórios da Previdência Social as pessoas físicas - são obrigatórios 
porque auferem renda, pagam a previdência. 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
I - como empregado - (Subordinação, pessoalidade, habitualidade e remuneração) – habitualidade 
(frequenta o trabalho de acordo com o que a empresa determina), subordinação (obediência ao 
empregador), pessoalidade (não pode mandar outra pessoa em seu lugar), salário (no final do mês 
recebe salário). Se tirar qualquer uma dessas características, a pessoa deixa de ser um empregado. 
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua 
subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; 
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, 
presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente 
ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas; 
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado 
em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; 
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira 
estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o 
não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação 
previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular; 
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou 
internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo 
se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; 
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em 
empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de 
capital nacional; 
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, 
inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. 
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime 
próprio de previdência social ; 
i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo 
quando coberto por regime próprio de previdência social; 
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime 
próprio de previdência social; 
II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, 
no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos – tem as mesmas características de 
qualquer outro empregado. Não pode auferir renda com o trabalho dele. Trabalha para pessoa, família, 
em âmbito residencial. 
V - como contribuinte individual: 
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em 
caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área 
igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou 
por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 9o e 10 deste artigo; 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter 
permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de 
empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; 
c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou 
de ordem religiosa; 
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é 
membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de 
previdência social; 
f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de 
administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio 
cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o 
associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza 
ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção 
condominial, desde que recebam remuneração; 
g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, 
sem relação de emprego; 
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins 
lucrativos ou não; 
VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço 
de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento; 
VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou 
rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio 
eventual de terceiros, na condição de - não tem subordinação, nem pessoalidade (pode mandar outra 
pessoa no lugar), não recebe salário, mas contraprestação do serviço, não tem habitualidade. 
Exemplo: o dentista, o mecânico, um médico que você vai, etc. 
a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, 
comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: 
1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; 
2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput 
do art. 2º da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida; 
 
b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio 
de vida; e 
 
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este 
equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem 
com o grupo familiar respectivo. 
§ 1º Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da 
família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo 
familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de 
empregados permanentes. 
§ 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao 
Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas. 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
Art. 13. É segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que filiar ao Regime Geral de 
Previdência Social, mediante contribuição, desde que não incluído nas disposições do art. 11. 
 
Art. 14. Consideram-se: 
I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou 
rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, 
indireta ou fundacional; 
II - empregador doméstico - a pessoa ou família que admite a seu serviço, sem finalidade lucrativa, 
empregado doméstico. 
Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte individual e a 
pessoa física na condição de proprietário ou dono de obra de construção civil, em relação a segurado 
que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou entidade de qualquer natureza ou 
finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras.(Redação dada pela 
Lei nº 13.202, de 2015) 
 
Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: 
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílioacidente; (Redação dada 
pela Lei nº 13.846, de 2019) 
II - até doze meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade 
remunerada abrangida pela Previdência Social, que estiver suspenso ou licenciado sem remuneração 
ou que deixar de receber o benefício do Seguro-Desemprego;(Redação dada pela MP nº 905, de 2019) 
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação 
compulsória; 
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; 
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar 
serviço militar; 
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. 
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver 
pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da 
qualidade de segurado. 
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado 
desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do 
Trabalho e da Previdência Social. 
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência 
Social. 
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no 
Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês 
imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. 
 
DOS DEPENDENTES – LEI 8213/91 
Se torna segurado pelo vinculo da empresa ou órgão gestor de mão de obra (empregado). Para os 
outros segurados a primeira contribuição EM DIA! PROVA 
 
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral Previdência Social, na condição dependentes segurado: 
 
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado (por casamento ou 
declaração), de qualquer condição (enteado e menor tutelado será equiparado ao filho, tem que 
provar dependência econômica), menor de 21 anos ou inválido ou com deficiência intelectual ou 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
mental ou deficiência grave; (com 21 anos cessa a pensão pôs morte, exceto que seja invalido antes 
dos 21) – é chamada de classe preferencial: existindo um dependente dessa classe jamais os pais ou 
irmãos receberam pensão pôs morte 
Nesse inciso pouco importa a condição econômica, presume-se que o sujeito dependa do segurado, 
já para se provar companheirismo (união estável) precisa de 3 provas o vínculo, com 24 meses de 
prazo- pode ter uma única prova com 24 meses, desde que apresente outras duas com período superior 
a 24 meses, pelo menos (rol está no art. 22, parágrafo 3 do Decreto n 3048/99) pode usar como prova: 
mesmo endereço, filhos em comum, convenio médico, imposto de renda, conta poupança, certidões 
e etc. mas o vínculo não é eterno, pode ser rompido, como, por exemplo, divórcio, dissolução de 
divórcio. 
Se houver Divorcio ou dissolução da união estável passa a ser necessário provar a dependência 
econômica, usa-se como prova qualquer prestação de alimento. 
Ou seja, se houver vinculo não precisa provar dependência econômica, se não houver precisa provar. 
As cotas da pensão são divididas em quantos dependentes existir, mas JAMAIS divide em classes (não 
se divide pelos incisos do artigo, como cônjuge e pais, por exemplo). 
 
 
Pergunta - Joaquim, moto-taxista, 21 anos de idade, salário 1.253,00, se apaixonou por uma juíza 
ganhando 65.000,00. Pai dele 70 anos, mora com o filho e a juíza. Joaquim bate a moto e morre. 
Quem recebe a pensão por morte? A juíza. 
 
II - os pais; 
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou 
que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; 
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações 
os das classes seguintes. 
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que 
comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. 
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável 
com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal - provas 
anteriores a 24 meses não são aceitas (se uma das 3 provas necessárias tiver 24 meses, tudo bem). 
§ 4º A dependência econômica das pessoas do inciso I é presumida, as demais devem ser comprovada 
§ 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material 
contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à 
data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente 
testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no 
regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77 desta Lei, a par da exigência do § 5º deste 
artigo, deverá ser apresentado, ainda, início de prova material que comprove união estável por pelo 
menos 2 (dois) anos antes do óbito do segurado. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 7º Será excluído definitivamente da condição de dependente quem tiver sido condenado 
criminalmente por sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de homicídio 
doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os 
absolutamente incapazes e os inimputáveis. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
 
 
CARÊNCIA - Lei 8.213/91 
 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o 
beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de 
suas competências. 
 
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos 
seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: 
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais; 
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 
contribuições mensais. 
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do caput do art. 11 e o 
art. 13 desta Lei: 10 (dez) contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 
desta Lei; e 
V - auxílio-reclusão: 24 (vinte e quatro) contribuições mensais 
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será 
reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado. 
 
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações – isento de carência 
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente; 
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa 
e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, 
for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios 
da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de 
estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade 
que mereçam tratamento particularizado 
PROVA – Antônio médico (10 contribuições) e a esposa (10 contribuições); o médico a fazer um 
procedimento contraiu HPV durante um acidente em um trabalho, ao chegar em casa teve relaçõessexuais com sua esposa, sendo assim, ela também contraiu a doença. Antônio receberá o benefício, 
pois foi um acidente de trabalho, já sua esposa não, pois não possui a carência necessária. 
 
PROVA – Joaquim contraiu corona vírus e deverá ficar 6 meses afastado, ele contraiu durante o 
trabalho no posto de saúde, ele terá direito? Sim. 
 
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no 
inciso VII do art. 11 desta Lei; 
IV - serviço social; 
V - reabilitação profissional. 
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica. 
 
Art. 27-A Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de 
auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o 
segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metade 
dos períodos previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 desta Lei. 
 
Art. 28. O período de carência é contado: 
I - Empregado e trabalhador avulso, da data de filiação ao R.G.P.S 
II - Doméstico, contribuinte individual e facultativo, primeira contribuição em dia. 
§ 1o Para o segurado especial que não contribui a partir do efetivo exercício da atividade. 
 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
Art. 29. Depende dos períodos de carência: 
I - 12 contribuições sem P.Q.S - Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez; 
II - 180 contribuições com P.Q.S. - Aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial. 
III - 10 contribuições sem P.Q.S - salário-maternidade - contribuinte individual, especial e facultativa. 
V - Auxílio-reclusão – 24 contribuições (lei 13.846/19) 
Par. único. Parto antecipado – antecipa a carência 
 
Art. 30. Independe de carência: 
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente de qualquer natureza; 
II - salário-maternidade - Empregada, doméstica e avulsa; 
III - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez – Acidentes de trabalho, A.Q.N.C. e doenças graves 
(lista do Min. Saúde); 
IV - aposentadoria por idade, invalidez, auxílio-doença, reclusão e pensão por morte - Segurados 
especiais, comprove exercício de atividade, ainda que descontínua, igual ao número de meses 
correspondente à carência do benefício requerido; e 
V - reabilitação profissional. 
 
Lei n.º 8.213/91 
Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe de 
carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-
se ao RGPS, for acometido das seguintes doenças: 
tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia 
maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, 
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte 
deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou contaminação por radiação, 
com base em conclusão da medicina especializada. 
 
A Lei 13.457/17 alterou art. 27-A do Decreto n.º 3.048/99, estabelecendo que ao perder a qualidade 
de segurado, para readquirir a carência necessária, deverá contribuir a metade da carência exigida 
para cada benefício. 
A Lei 13.135/15 estabeleceu alguns critérios diferenciados para pensão por morte e auxílio-reclusão 
(Cônjuge e companheira), exigindo 18 contribuições por parte do segurado e, que a união exista há 
mais de 24 meses. Isto não é considerado carência mas, uma condição, mesmo porque o art. 30, I é 
bem claro que independe de carência. 
 
 
20/02/2020 
QUALIDADE DE SEGURADO - DECRETO N.º 3.048/99 
Art. 18 – O segurado está inscrito na Previdência: 
• Empregado e Avulso – Vínculo com a empresa ou Órgão Gestor de Mão-de-obra; 
• Doméstico: documento que comprove relação de emprego; 
• Contribuinte Individual, Facultativo: Primeiro pagamento em dia; 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
• Segurado especial: se não contribuir deve provar que exerce atividade que se enquadre como tal, se 
contribuir será a primeira contribuição em dia. 
Manutenção e Perda da Qualidade de Segurado 
A qualidade de segurado não é eterna. 
Dependendo do tempo sem contribuir – Perde esta qualidade de segurado. 
O Art. 13 do mesmo Decreto estabelece como continuar sendo segurado, mesmo sem estar 
contribuindo. 
Este período sem contribuir e, que o segurado continua tendo os mesmos direitos, chamamos de 
“período de graça”. É uma exceção à contributividade da previdência Social 
Exemplo: Entrou na UNAERP em 02/02/2015, 01/02/2019 afastado pelo INSS, até 01/03/2020 
recebendo benefício de auxílio-doença, mas continua mantendo a posição de segurado. Como se 
tivesse contribuindo. Auxílio Reclusão se for preso, Aposentadoria por Invalidez, Pensão por Morte 
se morrer. 
Pode ficar sem contribuir até 01/03/2020 que continua na condição de segurado do INSS. Se morrer 
PM, se for preso AR, se tiver filho Salário Maternidade. 
Art. 13 – Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: - tem que ter a 
qualidade de segurado antes. 
I- Sem limite de prazo para quem estiver recebendo benefício, exceto do auxílio-acidente (lei 
13.846/19); - qualquer beneficio que estiver recebendo mantém essa qualidade de segurado (ex. 
receber auxilio doença por 5 anos, continuara a ser segurado da previdência social – faleceu nesse 
período os dependes tem direito a pensão por morte) 
II - Até 12 meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições; 
- cessou o auxilio que recebia pode ficar até 12 meses sem contribuir e continuar como segurado 
“período de graça”; cessar contribuições – contribui uma vez para previdência poderá ficar 12 meses 
sem contribuir e continua como segurado. 
III - até 12 meses após cessar a segregação compulsória; - algo que ocorria anteriormente em casos 
de doenças graves, na época se a pessoa que ingressasse no hospital fosse segurado, quando ele saísse 
do hospital ele teria um período de graça de 12 meses – hoje é usado nos casos de internação por 
droga. 
IV - até 12 meses após o livramento – quando foi preso tinha que ter a condição de segurado, se tiver, 
quando ele sair terá 12 meses de período de graça. Se ele não contribuiu quando foi preso e nem 
contribuir quando estiver preso (tem essa possibilidade) não terá o período de graça. Independente do 
tipo de contribuição que exercia antes de ser preso será 12 meses. 
V - até 03 meses após o licenciamento, Forças Armadas; e 
VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. 
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o segurado já tiver pago 
mais de cento e vinte contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade 
de segurado – 12 + 12 (se contribuir mais de 24 meses), a interrupção não pode fazer com que 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
perca a qualidade de segurado – pode interromper essas contribuições sem perder a qualidade de 
segurado, se perder a parte que ele contribuiu não será somado aos outros. 
Exemplo¹: O cara contribuiu de janeiro de 2000 a janeiro de 2019, mais de dez anos, é prorrogado 
por 24 meses, então pode ficar até janeiro de 2021. 
OBS: menos de 10 anos o período de graça é 12 meses; mais de 10 anos o período de graça é 24 meses 
§ 2º O prazo do inciso II ou do § 1º será acrescido de doze meses para o segurado desempregado, 
desde que comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e 
Emprego. – ter o cadastro ou se estiver recebendo seguro desemprego. 
Exemplo: contribui 01/2000 a 01/2005, pode ficar sem contribuir até 01/2007 (com seguro 
desemprego) – contribuição menor que 10 anos (12 meses), com seguro desemprego (12 meses), 
tempo de graça = 24 meses. 
Exemplo²: contribui 02/2005 a 02/2019, pode ficar sem contribuiraté 02/2022 (com seguro 
desemprego) – mais de 10 anos de contribuição (24 meses), com seguro desemprego (12 meses), 
tempo de graça = 36 meses 
Exemplo³: contribuiu 02/2002 a 02/2005 com seguro desemprego de 3 anos (menos de 10 anos 12 
meses + 12 meses do seguro desemprego, período de graça = 26 meses – pode ficar sem contribuir 
até 02/2007). Voltou a contribuir em 02/2007 (não interrompeu a seguridade) a 02/2016 com seguro 
desemprego de 9 anos (contribuiu mais de 10 anos 24 meses, com seguro desemprego 12 meses, 
período de graça = 36 meses, até 20/2019). 
• Se ficou sem auferir renda, volta a auferir renda, tem até dia 15 do mês que vem para contribuir 
sempre até dia 15 do mês seguinte para pagar. Exemplo: vou pagar o mês de 12/2018 – período de 
graça 15/2019. Exemplo²: paga dia 02/2020, período de graça 02/2021 se ele morrer até dia 
15/04/2021 continua segurado. 
Exemplos: 
1- Segurado recebeu seu benefício de 01/01/2010 à 01/01/2015. Após cessar este benefício ele pode 
ficar até 01/2016, ou seja, 12 meses após cessar o benefício - teria que pagar para não perder a 
seguridade de 02/2016 até 15/03 de 2016. 
2- Segurado contribui 01/2010 como contribuinte individual. Pode ficar até 01/2011 sem contribuir 
– 12 meses de período de graça 
3- Saiu da Prisão em 01/05/2015 – Pode ficar sem contribuir até 05/2016 (quando foi preso tinha 
qualidade de segurado) – tem que pagar até 15/06/2016 
4- Segurado contribuiu 01/2015 como facultativo – Período de graça até 07/2015 (06 meses 
facultativo) – tem que pagar 08/2015 até 15/9/2015 
§ 1º O prazo do inciso II prorroga até 24 meses - segurado pagou mais de 120 contribuições mensais 
sem P.Q.S. 
§ 2º O prazo do inciso II ou do § 1º será acrescido de 12 meses para o segurado desempregado, 
comprovada M.T.E. (seguro desemprego ou cadastro no Sine). 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
Art. 14. A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do vencimento da 
contribuição do contribuinte individual relativa ao mês imediatamente posterior ao término daqueles 
prazos. – contribuinte individual e facultativo – pois só ele tem esse poder de pagar, contribuir. 
1- Segurado contribuiu: 01/01/2000 à 31/01/2005 (05 anos) – Sem M.T.E – primeiro analisar o tempo 
que contribuiu e se tem ou não seguro desemprego. Menos de 10 anos sem seguro desemprego 
período de graça dele é 12 anos pode fica até janeiro de 2006, janeiro está incluso no período, tem 
fevereiro, pode pagar até 15 março de 2006. 
Resposta: Período de graça até 15/03/2006 
2- Segurado contribuiu: 01/01/2000 à 31/01/2005 (05 anos) – Com M.T.E - período de graça: menos 
de 10 anos - 12 meses + M.T.E = período de 24 meses sem contribuir. Ou seja, até janeiro de 2007, 
mas janeiro já está no período de graça, tem que pagar o mês de fevereiro até 15 março de 2007. 
Resposta: Período de graça até 15/03/2007 
3- Segurado Contribuiu: 01/05/2000 à 31/05/2016 (16 anos) – Sem M.T.E – mais de 10 anos = 24 
meses período de graça. Pode ficar até maio de 2018, maio já está no período e graça, para que não 
perca qualidade de segurado tem que pagar o mês abril, pode pagar ate dia 15/07/2018. 
Resposta: Período de graça até 15/07/2018 
4- Segurado Contribuiu 01/05/2000 à 31/05/2016 (16 anos) – Com M.T.E – mais de 10 anos com 
seguro desemprego, período de graça = 36 meses. O período de graça seria até 05/2019, mas o mês 5 
já esta incluso, tem que pagar o mês 6 até 15/07/2019. 
Resposta: Período de graça até 15/07/2019 
 
1- João contribuiu no seguinte período: 01/01/2000 à 01/01/2009 (9 anos) – Sem cadastro no M.T.E. 
Faleceu em 14/03/2011, os filhos menores terão direito ao benefício de pensão por morte? 
Resposta: Primeira pergunta que devemos fazer é se ele contribuiu mais de 10 anos sem P.Q.S. (perder 
a qualidade de segurado) ou menos? A segunda pergunta se ele tem registro no M.T.E.? No caso em 
tela ele tem menos de 10 anos e não tem cadastro, portanto, seu período de graça é de 12 meses – fica 
até janeiro de 2010, pode fica até fevereiro, então o período é até 15/03/2010. Assim ele perdeu a 
qualidade de segurado em 15/03/2010, não tendo direito ao benefício pois P.Q.S. 
2- José contribuiu no seguinte período: 01/02/2000 à 01/02/2009 (9anos) – Com cadastro no M.T.E. 
Faleceu em 14/04/2011, os filhos menores terão direito ao benefício de pensão por morte? 
Resposta: Se fizermos as duas perguntas – Mais de 10 ou menos de 10 e, se possui cadastro, veremos 
que ele tem menos de 10 anos, mas tem cadastro. Portanto, seu período de graça se estende por 24 
meses (até fevereiro de 2011, fevereiro já está incluso no período, tem que pagar março até 15 de 
abril 2011) No caso, o período de graça vai até 15/04/2011 e, portanto, os filhos menores terão direito 
ao benefício porque não P.Q.S (perdeu a qualidade de segurado). 
3- Pedro contribuiu no seguinte período: 01/04/2000 à 01/04/2015 (15 anos) - Sem cadastro no M.T.E. 
Faleceu em 14/06/2018, os filhos menores terão direito ao benefício de pensão por morte? 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
Resposta: Se fizermos as duas perguntas – Mais de 10 ou menos de 10 e, se possui cadastro, veremos 
que ele tem mais de 10 anos mas, não tem cadastro. Portanto, seu período de graça se estende por 24 
meses (pode fica até 04/2017, tem que pagar o mês seguinte 5/2017 até 15/06/2017). No caso, o 
período de graça vai até 15/06/2017 e, portanto, os filhos menores não terão direito ao benefício 
porque P.Q.S. 
4- Paulo contribuiu no seguinte período: 01/04/2001 à 01/04/2014 – com cadastro no M.T.E. 
Pergunto: Até quando Paulo permanecerá como segurado? 
Resposta: Efetuadas as perguntas, percebemos que ele contribuiu por mais de 10 anos com cadastro 
no M.T.E – 36 meses de período de graça (será segurado até abril de 2017, tem que paga o mês de 
maio/2017 até o dia 15/06/2017). Assim, período de graça prorroga até 15/06/2017. 
5- Percival contribuiu nos seguintes períodos: 
01/06/2001 à 01/06/2008 – (07 anos) com cadastro no M.T.E. 
01/07/2010 à 01/08/2015 – (05 anos) com cadastro no M.T.E. 
Pergunto: Até quando Percival permanecerá como segurado? 
Resposta: No primeiro vínculo ele contribuiu por menos de 10 anos com cadastro no M.T.E. Seu 
período de graça prorroga (24 meses) até 15/08/2010. Quando voltou contribuir em 01/08/2010 não 
havia perdido a qualidade de segurado e, portanto, somamos os dois períodos. Assim ele terá 12 anos 
sem P.Q.S. (perda da qualidade de segurado), com período de graça até 15/10/2018. 
6- Marieta contribuiu nos seguintes períodos: 
01/08/1998 à 01/08/2007 – (09 anos) com cadastro no M.T.E. – período de graça até 8 de 2009, tem 
que pagar o mês 9 até dia 15/10/2009. 
01/10/2010 à 01/08/2017 – (07 anos) sem cadastro no M.T.E. – perdeu qualidade de segurado, não 
entra na contagem. 
Pergunto: Até quando Marieta permanecerá como segurada? 
Resposta: No primeiro vínculo ela contribuiu por menos de 10 anos com cadastro no M.T.E. Seu 
período de graça prorroga (24 meses) até 15/10/2009. Quando voltou contribuir em 01/10/2010 havia 
perdido a qualidade de segurado e, portanto, não somamos os períodos. Assim ele terá 05 anos e, sem 
cadastro no M.T.E, com período de graça (12 meses) até 15/10/2018 
7- Joseleide contribuiu nos seguintes períodos: 
01/07/2001 à 01/07/2012 – (11 anos) sem cadastro no M.T.E. – pode fica 24 meses sem contribuir 
01/07/2013 à 30/07/2013 (01 mês) sem cadastro no M.T.E. – não perdeu qualidade de segurado, pode 
ficar sem paga 24 meses. 
01/07/2014 à 30/07/2014 (01 mês) sem cadastro no M.T.E. – não perdeu a qualidade de segurado. 
01/07/2015 à 30/07/2015 (01 mês) sem cadastro no M.T.E 
Pergunta: Ficou incapaz para o trabalho em 14/09/2017. terá direito ao benefício de Auxílio-doença? 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
Resposta: O primeiro vínculo ela contribuiu mais de 10 anos sem cadastro no M.T.E., com período 
de graça de 24 meses. Como ela não perdeu a qualidade de segurado deum recolhimento para o outro, 
quando da última contribuição (30/07/2015) teria 24 meses de prorrogação (tem que pagar o mês 8 
até 15/09), perdendo esta qualidade em 15/09/2017, tendo direito ao benefício. 
 
PENSÃO POR MORTE 
 
OBS: para ter direito a benefício pelo menos qualidade de segurado tem que ter 
PREVISÃO LEGAL 
Pensão por morte – não necessita de carência, basta ter qualidade de segurado. 
- Lei 8.213/91 art. 74 e ss. 
- Decreto n.º 3.048/99 art. 105 e ss. 
- Lei nº 13.135, de 17/06/2015 – conversão MP 664/14 
- Lei n.º 13.846, DE 18/06/2019 conversão MP 871/19 
- PEC 103/2019 
Conceito de pensão por morte 
- É o benefício destinado aos dependentes do segurado, visando à manutenção da família no caso de 
morte do responsável pelo sustento. 
Beneficiários da Previdência Social 
- Beneficiário: pessoa protegida pela previdência, na qualidade de segurado ou dependente. 
- Dependentes: Segurado obrigatório/facultativo são aqueles que mantém vínculo de dependência 
jurídico e ou econômico com os segurados da previdência social. 
* Independe de carência: Necessário que falecido tenha condição de segurado na data do óbito 
EXCEÇÃO 
- O segurado tenha preenchido direito adquirido para aposentadoria até a data do óbito (art. 102 Lei n.º 
8.213/91) ou – direito adquirido. 
- Reconhecer que incapacidade do segurado se deu quando era segurado por meio de perícia oficial, 
com base em exames, atestados, relatórios médicos do ex-segurado – perícia indireta sem o segurado 
(que está morto) provando através de exames e documentos que na data em que morreu ele estava 
incapaz. 
Lei n.º 8.213/91 
- Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, 
aposentado ou não, a contar da data – conjunto de dependentes 1º classe cônjuge ou companheira, 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
filhos menores de 21 ou incapazes (tem que se dar antes do 21 anos ou da emancipação), 2º classe 
pais e 3º classe irmãos. 
- I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o óbito, para os filhos menores 
de 16 (dezesseis – absolutamente incapaz, obrigatoriamente assistido) anos, ou em até 90 (noventa) 
dias após o óbito, para os demais dependentes; - mas o CC diz que contra menor e incapaz não ocorre 
prescrição, 5 anos (ações previdenciárias acima desses erros). Exemplo: hoje 05/03/2020 pela regra 
do menor de 16 anos ele tem até dia 05/09/2020 para dar entrada e até o dia 05/06/2020 para os 
maiores de 16 anos. Se forem na data correta o pagamento é retroativo, desde a data do óbito. Mas se 
eles não forem nessa data prevista, se for por exemplo, for no dia 01/10/2020, é previsto na lei que 
ele só receberá a partir do requerimento ou seja 01/10/2020, os dias anteriores a isso não recebe (II). 
- II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior; 
- III - da decisão judicial, no caso de morte presumida – exemplo em brumadinho o juiz determina a 
certidão de óbito, presume a morte. 
Decreto n.º 3.048/99 
- Art. 107. A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro 
possível dependente..., somente produzirá efeito a contar da data da habilitação – antes da emenda 
constitucional 20 de 99 a companheira (habitual) e a cônjuge registrada na certidão tinham que entrar 
no processo simultaneamente para ter direito ao benefício, mas por motivos de rivalidade e afins não 
entravam. Não existem duas esposas, existe uma ex-esposa com dependência econômica e uma 
companheira. Hoje o INSS não espera mais habilitação do rol de dependentes. 
- Art. 109. O pensionista inválido (filho menor de 21 anos ou irmão) está obrigado, independentemente 
de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da 
previdência social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento 
dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue (em razão da religião), que são 
facultativos. 
- Art. 111. O cônjuge divorciado ou de fato, que recebia pensão prestação de alimentos, receberá em 
igualdade de condições com os demais dependentes referidos no inciso I do art. 16 – o cônjuge que 
recebe alimentos concorre com os demais 
- Art. 112. A pensão poderá ser concedida, em caráter provisório, por morte presumida: 
- I - por sentença declaratória de ausência, da data da emissão; ou (demora em torno de 5 anos) 
- II - desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, a contar da data da 
ocorrência, mediante prova hábil. (essa declaração sai rápido) 
- Parágrafo único. Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessa 
imediatamente, ficando os dependentes desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-
fé. 
- Art. 113. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos, em partes 
iguais – não existe mais pensão de 100%, não reverte mais, as cotas não transmitem exemplo: uma 
ex-esposa com dois filhos, um de 20 e outro 18 anos e uma companheira com dois filho de 05 e 16 
anos – total de 6 dependentes – se o filho de 20 casar cessa, se o de 18 morrer cessa, se o de 16 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
completar mais de 21 cessa, se sobrar só um filho ele receberá 50% + 10% da sua cota, ou seja, 60% 
do total. 
- Parágrafo único. Reverterá em favor dos demais dependentes a parte daquele cujo direito à pensão 
cessar. 
- Art. 23. (...) 
- § 1º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não serão reversíveis aos demais 
dependentes, preservado o valor de 100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de 
dependentes remanescente for igual ou superior a 5 (cinco). 
- Cota de 50% + 10% por dependente 
- 1 dependente = 60% 
- 2 dependentes = 70% 
- 3 dependentes= 80% 
- 4 dependentes = 90% 
- 5 dependentes= 100% 
- Art. 114. O pagamento da cota da pensão por morte cessa: 
- I - pela morte do pensionista; 
- II - para o pensionista menor de idade, ao completar vinte e um anos, salvo se for inválido, ou pela 
emancipação (...); ou 
- III - para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez, 
- IV - pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos. 
- § 1o Com a extinção da cota do último pensionista, a pensão por morte será encerrada. 
- § 2o Não se aplica o disposto no inciso IV do caput quando o cônjuge ou companheiro adota o filho 
do outro. 
Lei n.º 13.135/2015 
- “Art. 74. .... 
- § 1º Perde a pensão, após o trânsito em julgado, condenado pelo crime dolo com a morte do segurado. 
(Suzane Richthofen) 
- § 2º Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro(a) - simulação ou fraude no 
casamento/união estável, com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em 
processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.” 
Lei n.º 13.135/2015 
- Art. 77 (...) 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
- b) em 4 (quatro) meses (...) 18 contribuições (...) ou o casamento/ união estável em menos de 2 (dois) 
anos antes do óbito do; - tem que possuir essas condições, caso contrário cessa em 4 meses o benefício 
– cônjuge e companheira, filho não entra nessa condição, recebe até 21 anos. 
- c) transcorridos os períodos acima, cessa em: 
- 1) 3 anos, pensionista com menos de 21 anos de idade; PROVA 
- 2) 6 anos, pensionista entre 21 e 26 anos de idade; 
- 3) 10 anos, pensionista entre 27 e 29 anos de idade; 
- 4) 15 anos, pensionista entre 30 e 40 anos de idade; 
- 5) 20 anos, pensionista entre 41 e 43 anos de idade; PROVA 
- 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. 
- § 2º A - Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional 
ou do trabalho, não aplica a regra das 18 contribuições mensais ou da comprovação de 2 anos de 
casamento ou de união estável.– e se ele for invalido também. 
Não existe carência, mas existem duas condições 
- Lei n.º 13.135 de 17/06/2015 – conversão MP 
- 664/14 – art. 77, V da lei 8.213/91- Pensão Cessa: 
- Em 4 (quatro) meses 
- 1) se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais; ou 
- 2) se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito 
do segurado; 
Segurado falecido não aposentado maior perda no cálculo 
- Aposentadoria por invalidez (EC 123/2019) 
- Cálculo aposentadoria por invalidez - 60% da média aritmética simples de 100% do período de julho 
de 1994 até a concessão do benefício acrescido de 2% para cada ano que exceder 20 anos 
EXEMPLO 
- Média dos salários de contribuição é R$ 2.000,00 - como ele não tem mais de 20 anos de contribuição 
o valor da aposentadoria por invalidez seria de 60% = R$ 1.200,00 – sobre esse valor aplica a cota 
familiar de 50% + 10% = valor final : R$ 720,00 – o dependente vai receber um salário mínimo X R$ 
2.000,00 que receberia antes da EC 
Exceção a cota de 50% +10% 
- Art. 23, par. 2., I: § 2º 
- Na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o 
valor da pensão por morte de que trata o caput será equivalente a: 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
- I – 100% (cem por cento) da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito 
se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite máximo de benefícios 
do RGPS; e 
 
Vedação de acumulação de pensão por morte – essa regra é para aposentadoria + pensão 
Art.24 – PEC 06/2019 
§ 2º Nas hipóteses das acumulações, é assegurada a percepção do valor integral do benefício mais 
vantajoso e uma parte de cada um dos demais benefícios, de acordo com as seguintes faixas: 
I – 60% do valor que exceder 1 sal. mín., até limite de 2 sal. mín; 
II – 40% do valor que exceder 2 sal. mín, até o limite de 3 sal. mín ; 
III – 20% do valor que exceder 3 sal. mín, até o limite de 4 sal. mín; e 
IV – 10% do valor que exceder 4 (quatro) salários mínimos. 
 
Exemplo: fulana recebe aposentadoria de 3000 (100%) e tem uma pensão no valor de 2000 – hoje ela 
opta pela mais vantajosa para receber 100%, que no caso é a aposentadoria, e a pensão ela receberá 
segundo a tabela é de 40%, ou seja, 800 reais, mas como o valor não pode ser inferior ao salário 
mínimo ela ganha mais que 800. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1- João trabalhou nos seguintes períodos: 
 
01/02/1980 à 30/10/1990 - (S MTE) 
01/12/2019 à 31/01/2020 - (S MTE) 
Faleceu em 15/02/2020. Os dependentes abaixo terão direito a pensão por morte? 
 
A- Maura ex-esposa com recebimento de pensão de alimentos até 03/2022; (não prova o tempo de 
união e sim dependência) 
B- Cláudio companheiro há 5 anos com 50 anos de idade (viveu 24 meses) 
C- Péricles filho com 30 anos de idade e inválido desde os 22 anos 
 
Resposta: 
Obs: Tinha mais que 18 contribuições e tinha qualidade de segurado no óbito 
A- Maura terá direito até 03/2022, pois provou dependência econômica – se tiver termo final da 
pensão de alimentos o benefício vai até esse termino. 
B- Cláudio companheiro receberá por tempo vitalício por ter mais que 44 anos de idade 
C- Péricles não terá direito porque ficou inválido após 21 anos de idade 
 
2- Márcio trabalhou nos seguintes períodos: 
05/03/1970 à 31/05/1975 (S/ MTE) 
28/02/2017 à 31/08/2017 (C/ MTE) -12 meses + 24 meses período de graça 
 
Faleceu em 15/10/2019. Os dependentes terão direito a pensão por morte? – faleceu na data limite 
A- Jocasta casada há 18 anos. 
B- Pedro, filho com 22 anos de idade cursando faculdade 
Resposta: 
Obs: Tinha mais que 18 contribuições e tinha qualidade de segurado no óbito 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
A- Jocasta terá direito porque era casada há mais de 24 meses; 
B- Pedro não terá direito porque atingiu maioridade previdenciária (21 anos). 
 
3- Rafael teve a seguinte condição junto ao INSS: 
10/01/2018 à 10/09/2018 
11/10/2018 à 12/02/2019 (auxílio-doença) 
 
Faleceu em 12/08/2019. Os dependentes terão direito a pensão por morte? 
A- Priscila esposa com 20 anos de união e 40 anos de idade 
B- Carlos filho com 5 anos de idade; 
C- Marilda filha com 17 anos de idade e casada. 
Resposta: 
Obs: Tinha mais que 18 contribuições e tinha qualidade de segurado no óbito 
A- Priscila tinha mais de 24 meses de união, com idade de 40 anos receberá por 15 anos 
B- Carlos terá direito porque é filho menor de 21 anos de idade; 
C- Marilda não terá direito porque o casamento é causa de emancipação que excluir a qualidade de 
dependente. 
 
4- Adauto faleceu em 30/08/2015, contando com as seguintes contribuições: 
01/01/2015 à 29/08/2015 
Os dependentes terão direito ao benefício de pensão por morte? 
A- Joana esposa com 15 anos de união; 
B- Percival filho com 15 anos de idade. 
Resposta: 
Obs: Não tinha mais que 18 contribuições e tinha qualidade de segurado no óbito 
A- Joana terá direito apenas por 4 meses porque Adauto tinha apenas 08 contribuições; 
B- Percival terá direito até 21 anos. 
 
5- Epaminondas contribuiu como contribuinte individual, no seguinte período: 
01/01/2010 à 31/01/2015 
 
Faleceu em 01/06/2017. Os dependentes receberão pensão por morte? 
A- Paulina esposa há 10 anos; 
B- Márcia filha com 26 anos de idade, inválida desde 05 anos de idade 
Resposta: 
Obs: Não tinha qualidade de segurado no óbito 
- assim, nenhum dependente terá direito ao benefício 
 
6 - Julieta contribuiu como contribuinte individual, no seguinte período: 
01/01/2010 à 31/01/2019 
Faleceu em 01/05/2019. Os dependentes receberão pensão por morte? 
 
A- Paulino esposa há 10 anos; 
B- Márcia filha com 26 anos de idade, inválida desde 05 anos de idade 
Resposta: 
Obs: Não tinha mais que 18 contribuições e tinha qualidade de segurado no óbito 
A- Paulino receberá por 4 meses porque Julieta não tinha as 18 cotnribuições 
B- Márcia receberá enquanto durar incapacidade que se deu antes dos 21 anos. 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
 
7 - Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen, são pais de Suzana e Andreas. Os pais 
sempre exerceram suas profissões de contribuinte individual, pagando rigorosamente em dia o 
período de 01/01/2000 à 31/01/2019 quando foram assinados em 01/02/2020 a mando de Suzana, 
tendo a sentença transitada em julgado. 
- Suzana tem 19 anos de idade; 
- Andreas tem 15 anos de idade. 
Resposta: 
Obs: Tinha mais que 18 contribuições e tinha qualidade de segurado no óbito 
A- Suzana não receberá porque foi mandante do crime contra os pais 
B- Andreas receberá enquanto durar a menoridade previdenciária de 21 anos. 
 
12/03/2020 
 
AUXILIO RECLUSÃO 
 
- antes da reforma auxilio reclusão e pensão pós morte eram muitos parecidas – mudanças: agora 
exigi 24 contribuições sem que perca a carência (se perder tem que completar 24 novamente), apenas 
regime fechado, se a pessoa tivesse presa não tem direito a auxilio doença e se estiver recebendo 
quando for presa receberá por 24 meses. 
- requisitos: para os dependentes; segurado de baixa renda; carência d e24 meses; dependentes validos 
 
Lei n.º 8.213/91 - arts. 18, II, ‘b’, e 80 
 
Decreto n.º 3.048/99 - arts. 116/119 
 
- Benefício existe para garantir amparo à família do segurado recluso de baixa renda que contribuiu 
para o INSS durante sua vida laboral e, que assim, gerou o direito de ter sua família amparada em 
caso de reclusão, conforme assegurado pela legislação previdenciária – é um benefício social. 
Beneficiários da Previdência Social 
Beneficiário: pessoa protegida pela previdência, na qualidade de segurado ou dependente. 
Dependentes: Segurado obrigatório/facultativo são aqueles que mantém vínculo de dependência 
jurídico e ou econômico com os segurados da previdência social. 
 
Decreto n.º 3.048/99 
Art. 116. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condiçõesda pensão por morte, aos 
dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver em 
gozo de auxílio-doença, aposentadoria, desde que o seu último salário-de-contribuição seja inferior 
ou igual a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais) – já está desatualizado, esse salario sofre alterações 
anuais. Requisitos básicos: 
 
§ 1º É devido auxílio-reclusão aos dependentes quando não houver salário- de-contribuição (...), 
desde que mantida qualidade de segurado (*) – não precisa estar trabalhando ou contribuindo, estando 
no perídio de graça tem direito. 
§ 2º O pedido auxílio-reclusão deve ser instruído com certidão do efetivo recolhimento do segurado 
à prisão, firmada pela autoridade competente - a data da prisão é usada para verificar os requisitos. 
§ 4º A DIB = data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até trinta dias 120 dias 
depois desta, ou na data do requerimento – igual a pensão por morte. 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
§ 5º O auxílio-reclusão é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido à 
prisão sob regime fechado. 
 
Quem tem direito: 
São os dependentes do segurado recluso: os mesmos do art. 16, cônjuge, companheiro (a), filho ou 
irmão menor de 21 anos ou deficientes, irmãos e pais dependentes economicamente; 
 
Definição legal (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) – ATUAL 
 
Art. 80. O auxílio-reclusão, cumprida a carência(*) prevista no inciso IV do caput do art. 25 desta 
Lei (24 contribuições carência), será devido, nas condições da pensão por morte, aos dependentes do 
segurado de baixa renda ($ até 1.200,00) recolhido à prisão em regime fechado (não tem mais 
semiaberto) que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de 
pensão por morte, de salário-maternidade, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço. 
 
Carência: 24 (vinte e quatro) contribuições mensais. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
 
O Auxílio-reclusão, havendo mais de um dependente, será rateada entre todos, em partes iguais – se 
for um dependente com o valor de auxilio $ 3.000,00 a sua cota é 50% + 10% = 60% (x 3.000) ou 
seja $ 1.800,00; se for dois dependentes com auxilio no valor 3.000, a cota será de 50% + 10% + 10% 
= 70% (x 3000) = $ 2.100; $ 1050 para cada um, se um morrer não passa o valor para o outro. 
Reverterá em favor dos demais dependentes a parte daquele cujo direito à pensão cessar - houve 
mudança, JAMAIS passara para o outro como é no caso de pensão por morte. 
Art. 23. (...) 
§ 1º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não serão reversíveis aos demais 
dependentes, preservado o valor de 100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de 
dependentes remanescente for igual ou superior a 5 (cinco). 
 
Cota de 50% + 10% por dependente 
1 dependente = 60% 
2 dependentes = 70% 
3 dependentes= 80% 
4 dependentes = 90% 
5 dependentes= 100% 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
 
 
Art. 27. Até que lei discipline o acesso ao salário-família e ao auxílio-reclusão de que trata o inciso 
IV do art. 201 da Constituição Federal, esses benefícios serão concedidos apenas àqueles que 
tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 1.364,43 (mil trezentos e sessenta e quatro 
reais e quarenta e três centavos), que serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social. – se a renda for 1.364,44 já não recebe o benefício. 
§ 1º Até que lei discipline o valor do auxílio-reclusão, de que trata o inciso IV do art. 201 da 
Constituição Federal, seu cálculo será realizado na forma daquele aplicável à pensão por morte, 
não podendo exceder o valor de 1 (um) salário-mínimo – antes da reforma a pessoa receberia o 
valor correspondente ao salário dela, agora é um salário mínimo. 
 
Art. 117. O auxílio-reclusão será mantido enquanto o segurado permanecer detento ou recluso. 
§ 1º O beneficiário deverá apresentar trimestralmente atestado de que o segurado continua detido ou 
recluso, firmado pela autoridade competente – para evitar que fuja e continue recebendo. 
§ 2º No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver recaptura do segurado, será restabelecido 
a contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a qualidade de segurado. 
Exemplo: segurado 01/05/2005 – 01/05/2010 (5 anos – não conta o mês 05 que ele contribuiu, começa 
do mês 6), foi preso em 01/10/2010 (ainda tinha qualidade de segurado, tinha usado apenas 5 meses 
do período de graça e tinha 12 meses, sobra 7 meses de período de graça) – 01/02/2018 ele fugiu e 
foi recapturado em 01/10/2018 (nove meses em fuga – esse tempo é descontado no período de graça) 
– somando os 5 meses mais 9 meses = 14 meses; ele ultrapassou o limite de graça de 12 meses, sendo 
assim, não será mais segurado, família não receberá auxilio. 
 
EXERCÍCIOS 
 
Temos que observar: 
- qualidade de segurado 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
- renda a baixo da renda estabelecida 
- dependentes validos 
- 24 meses contribuição sem perda da qualidade de segurado carência 
- 24 meses união estável 
 
1- Paulo teve as seguintes situações como segurado: 
15/04/1995 à 10/08/2000 (S/SD) 
01/05/2018 à 31/01/2019 (facultativo) – R$ 1.000 – leva em consideração o salário mínimo 
Em 15/01/2020 foi preso. Os filhos terão direito ao auxílio-reclusão? 
Resposta: Paulo tinha qualidade de segurado mas não recuperou a carência de 24 meses quando 
faleceu. 
Assim, os filhos não terão direito ao benefício 
 
2- Judith, contribuiu: 
01/01/2015 à 31/01/2020 – R$ 3.500,00 
Faleceu em 01/02/2020 
A- Jeremias. Filho com 15 anos de idade 
Resposta: O filho não terá direito porque o salário de Judith ultrapassou o teto de R$ 1.364,43 
 
3- Verônica contribuiu da seguinte forma: PROVA 
01/01/2001 à 01/01/2010 (S/SD) 
Foi presa em 01/06/2010, sendo que seu esposo passou a receber o auxílio-reclusão. Em 01/02/2019 
fugiu sendo recapturado em 01/11/2019. O benefício será reativado? 
Resposta: Não, porque usou 06 meses de período de graça ao ser presa e, na fuga usou mais 10, 
ultrapassando os 12 meses legais 
 
4 - Edvaldo, contribuiu: 
01/01/2010 à 31/01/2015 (5 anos) 
Foi preso em 01/05/2015 (utilizou 4 meses, sobra 8 meses), sendo que seu filho menor passou a 
receber o auxílio-reclusão. Em 01/03/2019 fugiu sendo recapturado em 30/08/2019 (utilizou 6 meses 
– na fuga na contagem do prazo conta o mês que foge e o mês da captura). O benefício será reativado? 
Resposta: Sim, porque usou apenas 04 meses quando preso e, na fuga usou apenas 06 meses, 
totalizando 10 meses, não ultrapassando os 12 meses de período de graça 
 
5- Porcina, contribuiu da seguinte forma: 
01/01/2018 à 31/05/2019 – R$ 1.000,00 
Foi presa em 01/01/2020, deixando os seguintes dependentes: 
A- Antônio esposo com 10 anos de casados e 45 de idade 
B- Adalberto, filho de 15 anos de idade 
Resposta: Não, porque apesar de ter qualidade de segurado, não cumpriu a carência de 24 meses 
 
6- Sandoval contribuiu os seguintes períodos: 
01/03/2010 à 30/09/2013 (3 anos) 
01/01/2019 à 31/01/2020 – R$ 1.100,00 
A- Jônatas filho de 03 anos 
Resposta: Não, porque perdeu a qualidade de segurado e não recuperou a carência de 24 meses 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
 
7 - Jardinei, contribuiu da seguinte forma: PROVA 
01/01/2016 à 31/01/2017 – Salário-mínimo (13 contribuições $) 
01/01/2018 à 30/10/2018 – Salário-mínimo (10$) 
01/10/2019 à 31/12/2019 – Salário-mínimo (03 $) 
Foi presa em 01/02/2020, deixando o seguinte dependente: 
A- Cláudia, filha com 25 anos, inválida desde nascimento 
Resposta: Sim, porque como entre períodos não houve perda da qualidade de segurado, totalizou 26 
contribuições para carência e, quando da prisão possuía qualidade de segurado. A filha é inválida 
antes dos 21 anos, portanto ainda é dependente do pai. 
8 - Jerson,contribuiu da seguinte forma: 
01/01/2015 à 31/01/2016 – Salário-mínimo (13 $) 
01/01/2017 à 30/10/2017 – Salário-mínimo (10$) 
01/10/2019 à 31/12/2019 – Salário-mínimo (03 $) 
 
Foi presa em 01/02/2020, deixando o seguinte dependente: 
A- Cláudia, filha com 25 anos, inválida desde nascimento. 
Resposta: não, porque entre períodos houve perda da qualidade de segurado. Assim, não possui 24 
contribuições para carência, mesmo quando da prisão possuía qualidade de segurado. A filha não terá 
direito ao benefício. 
9 - Pablo, contribuiu: 
01/05/2015 à 31/05/2018 – 36 $ sobre R$ 4.000,00 
Preso em 01/06/2018 e solto em 31/01/2020 (depois de solte tem 12 meses de período de graça 
independente de ter recebido auxilio ou não, sendo segurado quando foi preso ele tem direito – pode 
ficar até janeira de 2021 – tem que pagar fevereiro). 
Não houve recebimento de Auxílio-reclusão porque o salário era superior ao teto. 
Faleceu em 01/02/2020 a filha Helena de 10 anos terá direito ao benefício? 
Resposta: Sim, porque após a soltura ainda era segurado por mais 12 meses. 
 
SALÁRIO MATERNIDADE 
Art. 93. O salário-maternidade é devido à segurada da previdência social, durante cento e vinte 
dias, com início vinte e oito dias antes e término noventa e um dias depois do parto, 
podendo ser prorrogado na forma prevista no § 3o. (Redação dada pelo Decreto nº 4.862, de 
2003) – em 99 apenas as mulheres tinham direito ao salário maternidade, mas agora os homens 
também os possuem esse direito. É devido ao segurado por 120 dias após o parto ou com 28 
dias antes e noventa e um após; muitas vezes a segurada não está passando bem (diferente de 
estar incapaz para trabalho, nesse caso, ela não necessariamente tem que usar esses 28 dias, 
pode entrar com auxilio doença), esses 28 dias e 91 após é uma comodidade que se dá pra 
mulher. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4862.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4862.htm#art1
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
§ 1º Para a segurada empregada, inclusive a doméstica, observar-se-á, no que couber, as 
situações e condições previstas na legislação trabalhista relativas à proteção à maternidade – o 
empregado avulso e doméstico é isento de carência. 
 § 2o Será devido o salário-maternidade à segurada especial, desde que comprove o exercício 
de atividade rural nos últimos dez meses imediatamente anteriores à data do parto ou do 
requerimento do benefício, quando requerido antes do parto, mesmo que de forma descontínua, 
aplicando-se, quando for o caso, o disposto no parágrafo único do art. 29 - Com relação a 
segurada especial só deve provar 10 meses antes do parto mesmo que de forma descontinua. A 
carência do salário maternidade é de 10 contribuições para contribuinte individual, facultativo 
e segurado especial. 
§ 3º Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser 
aumentados de mais duas semanas, mediante atestado médico específico (Redação dada pelo 
Decreto nº 3.668, de 2000) – casos excepcionais não é em relação a mãe se a mãe não estiver 
bem ela entra com auxilio doença, esses casos se refere a criança (ex. crianças que nascem com 
algum problema). Após isso não tem mais direito a afastamento, são só 120 dias acrescido de 
mais duas semanas 
§ 4º Em caso de parto antecipado ou não, a segurada tem direito aos cento e vinte dias previstos 
neste artigo. – mesmo em parto antecipado continua tendo direito aos 120 dias. 
§ 5º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá 
direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas – o criminoso não recebe nada. 
Mudanças significativas: 
- será devido por 20 dias obtiver guarda para fins de adoção. Qualquer outro fins de guarda não 
tem direito ao salário maternidade e nem gera pensão. 
- será devido através de guarda, mesmo que a mãe biológica tenha recebido beneficio 
- se houver guarda para adoção de duas crianças de idade diferentes – é devido para o de menor 
idade. 
 
Art. 94. O salário-maternidade para a segurada empregada consiste numa renda mensal igual à 
sua remuneração integral e será pago pela empresa, efetivando-se a compensação, observado o 
disposto no art. 248 da Constituição, quando do recolhimento das contribuições incidentes 
sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa 
física que lhe preste serviço, devendo aplicar-se à renda mensal do benefício o disposto no art. 
198 - a segurada empregada quem paga é a empresa, os outros que não são empregados quem 
paga é a previdência social. Os documentos que ela tem que levar a empresa: se for antes do 
parto ela tem que levar o atestado do médico informando o tempo de gravidez, se for após o 
parto certidão de nascimento (esses documentos são exigidos também pela previdência àqueles 
segurados não empregado). 
 
§ 3o A empregada deve dar quitação à empresa dos recolhimentos mensais do salário-
maternidade na própria folha de pagamento ou por outra forma admitida, de modo que a 
quitação fique plena e claramente caracterizada. (Incluído pelo Decreto nº 4.862, de 2003) 
§ 4o A empresa deve conservar, durante dez anos, os comprovantes dos pagamentos e os 
atestados ou certidões correspondentes para exame pela fiscalização do INSS, conforme o 
disposto no § 7o do art. 225. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3668.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3668.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art248
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4862.htm#art1
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
 
Art. 97. O salário-maternidade da segurada empregada será devido pela previdência social 
enquanto existir relação de emprego, observadas as regras quanto ao pagamento desse benefício 
pela empresa. (Redação dada pelo Decreto nº 6.122, de 2007) – essa relação de empregado é só 
com relação a empresa e empregado, avulso e domestica não tem essa condição. Não é 
necessariamente a pessoa tem que estar trabalhando para ter direito ao benefício se ela estiver 
desempregada, mas estiver dentro da qualidade de segurado terá direito, estamos falando aqui 
da empregada. Então enquanto ela for empregada ela terá direito ao benefício pago pela 
empresa. O que pode acontecer, o benefício pode ser pago no período de graça, desde que 
quando ela foi demitida pela empresa ela não estivesse gravida, pois é uma proteção do direito 
de trabalho. Se foi demitida durante o período de gravidez iremos verificar duas condições: se 
ela pediu demissão ou se a dispensa foi por justa causa, se ela foi demitida gravida e ela não 
tiver uma dessas duas condições o INSS não paga, quem paga é a empresa 
 
Parágrafo único. Durante o período de graça a que se refere o art. 13, a segurada desempregada 
fará jus ao recebimento do salário-maternidade nos casos de demissão antes da gravidez, ou, 
durante a gestação, nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, situações em que o 
benefício será pago diretamente pela previdência social. 
 
Art. 98. No caso de empregos concomitantes, a segurada fará jus ao salário-maternidade 
relativo a cada emprego – quem tiver duas atividades recebe o salário maternidade por função. 
 
Art. 100. O salário-maternidade da segurada trabalhadora avulsa, pago diretamente pela 
previdência social, consiste numa renda mensal igual à sua remuneração integral equivalente a 
um mês de trabalho, devendo aplicar-se à renda mensal do benefício o disposto no art. 198 – o 
segurado avulso trabalha na área portuária, e ele tem uma característica diferente dos demais, 
ele só vai trabalhar quando convocado, muitas vezes ele não é convocado para trabalhar o mês 
todo, e o salário avulso dele é igual a ultima remuneração integral (24 – 25 dias de trabalho). 
 
Art. 101. O salário-maternidade, observado o disposto nos arts. 35, 198, 199 ou 199-A, pagodiretamente pela previdência social, consistirá: (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008). 
I - em valor correspondente ao do seu último salário-de-contribuição, para a segurada 
empregada doméstica; (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999) 
II - em um salário mínimo, para a segurada especial (regime de economia familiar, para seus 
sustento e etc). 
III - em um doze avos da soma dos doze últimos salários-de-contribuição, apurados em período 
não superior a quinze meses, para as seguradas contribuinte individual, facultativa e para as que 
mantenham a qualidade de segurada na forma do art. 13. 
 
Art. 102. O salário-maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade. 
– ex. pessoa está recebendo auxilio doença, está incapaz para o trabalho mas está gravida, tem 
o filho cessa o auxílio doença, recebe o auxílio maternidade por 120 dias, se cessou a 
incapacidade bem, se não cessou volta o auxílio doença, mas ele cessa o benefício por 
incapacidade. Mas não é só incapacidade, se estiver recebendo auxilio reclusão, qualquer outro 
benefício, cessa e concede o auxílio maternidade. Só aposentadoria por tempo de contribuição 
que não cessa, então o segurado pode receber dois benefícios, no caso pode receber 
aposentadoria e ter direito ao auxilio maternidade 
 
Parágrafo único. Quando ocorrer incapacidade em concomitância com o período de pagamento 
do salário-maternidade, o benefício por incapacidade, conforme o caso, deverá ser suspenso 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6122.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
enquanto perdurar o referido pagamento, ou terá sua data de início adiada para o primeiro dia 
seguinte ao término do período de cento e vinte dias. 
 
Art. 103. A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário-
maternidade, de acordo com o disposto no art. 93. 
 
Duas condições que o homem pode receber esse auxilio: 
 
- em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de 
licença por todo o período de licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a 
mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono. Se ela faleceu com 30 dias de 
recebimento do salário maternidade ele receberá 90 dias; se ela teve a criança e faleceu no parte 
ele recebe os 120 dias. 
 
- não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado decorrente do mesmo processo 
de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a regime 
próprio de previdência social – casais homo afetivos apenas um dos dois receberam salário 
maternidade, se for união homo afetiva entre dois homens, um deles opta pelo recebimento do 
salário maternidade. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Quanto tempo receberá a segurada como o nascimento do filho? Por 120 dias 
2. E em caso de aborto? E se for criminoso? Em caso de aborto receberá por duas semanas, e o 
aborto criminoso não recebe absolutamente nada. 
3. A segurada desempregada terá direito ao salário-maternidade? Sim, desde que ainda tenha 
qualidade de segurado. Mas se ela tiver sido demitida grávida somente será pago pelo INSS se 
a mesma pediu demissão ou foi demitida por justa causa. 
4. Quando a segurada trabalhar em dois empregos quantos salários maternidade ela receberá? Ela 
receberá um salário para cada vinculo que possuir. 
5. O termo de guarda é condição única para o recebimento de salário maternidade? Não o termo 
de guarda deve conter que sua finalidade é adoção. 
6. Quando a segurada perder a qualidade de segurada, quantas contribuições ela deverá pagar para 
ter direito novamente à carência deste benefício? Ela deverá contribuir pela metade da carência, 
ou seja, por mais 05 meses, ou seja, metade da carência necessária (10 meses). 
7. Quando ocorrer antecipação do parto como fica a carência para este benefício? A carência em 
regra é de 10 contribuições para um parto normal de 9 meses. Se o parto antecipar, a carência 
antecipa no mesmo número de meses – se tem 8 meses de gestação, tem 9 meses de 
contribuição, 7 meses de gestação, 8 meses de contribuição. 
8. Quais as condições em que o homem poderá receber o salário maternidade? A princípio em 
caso de falecimento da mãe da criança e, nos casos de adoção entre casais de homens 
9. O segurado que receber aposentadoria poderá receber também este benefício? Sim, está é a 
única condição para receber outro benefício. 
 
 
AUXÍLIO-DOENÇA 
 
Legislação: Lei n.º 8.213/91 Decreto n.º 3.048/99. 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
O auxílio-doença será devido ao segurado que, após cumprida, quando for o caso, a carência exigida, 
ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias 
consecutivos (art.59, Lei nº 8.213/91). PROVA – doença não é motivo para afastamento, 
incapacidade para o trabalho ou atividade habitual sim (ex. quebrar o braço, faculdade exige que o 
professor use terno, sendo assim, não consegue, conseguiria dar aula mas não consegue realizar suas 
atividades habituais). 
Requisitos para a concessão do auxílio-doença: 
•Qualidade de segurado – todos os benefícios da previdência social têm como condição fundamental. 
•Carência, quando for ocaso; e 
•Incapacidade temporária para o seu trabalho ou para a atividade habitual – se for definitiva é 
aposentadoria por invalidez 
Art.25. Depende dos períodos de carência: 
I-12 contribuições sem P.Q.S -Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez; - não necessariamente 
deve ser períodos ininterruptos, mas não pode perder a qualidade de segurado. Doenças 12 
contribuições sempre. 
Art.26. Independe de carência: I-(...) III-auxílio-doença e aposentadoria por invalidez – Acidentes de 
trabalho, A.Q.N.C. e doenças graves (lista do Min. Saúde); PROVA – médico foi trabalhar e pegou 
corona vírus no trabalho, existe carência ou não? Não pois é um acidente do trabalho (doenças 
contraídas, acidentes em decorrência da atividade). 
Art.27-A. No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos 
benefícios de que trata esta Lei, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência 
Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25 desta Lei – se teve 
um auxilio doença que exige 12 contribuições, se a pessoa já contribuiu as 12 contribuições e depois 
perde a qualidade de segurado, não precisa contribuir as 12 contribuições novamente, apenas metade, 
6 meses de contribuição. 
PROVA - quando ele volta a ser segurado? volta a ser segurado desde a primeira contribuição ou 
tenha um vínculo empregatício, agora quando ele adquire a carência necessária é após 6 meses 
•Auxílio-doença = 06 contribuições 
•Salário-maternidade = 05 contribuições 
•A eclosão de doença, por si só, não caracteriza incapacidade para o trabalho. Ao segurado compete 
comprovar pela perícia médica do INSS não apenas a patologia sofrida, mas sim, e principalmente, a 
repercussão desta no desempenho das atividades profissionais (incapacidade). 
•Doença é diferente de incapacidade. Eu posso trabalhar doente, mas não posso trabalhar 
incapacitado. 
•Também posso estar doente para uma atividade e incapaz para outra. 
•O auxílio-doença é devido aos segurados temporariamente incapacitados para o trabalho ou 
atividade habitual, por período superior a15 dias, quer por motivo de doença, quer por motivo de 
acidente. 
DIREITO SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
 
•O segurado em gozo de auxílio-doença será obrigado, independentemente de sua idade e sob pena 
de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo de 
reabilitação profissional e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de 
sangue, que são facultativos – a previdência

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