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Prevenção e controle de riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações Eduardo Moreira da Costa M.Sc. Engenheiro de Segurança do Trabalho eduardopericiatrabalhista@gmail.com (31) 9 8800-1407 Feramentas 1 13/05/2016 – Ferramentas manuais e Exercício 1; 14/05/2016 – Ferramentas motorizadas e Exercício 2; 24/06/2016 – Motores e bombas e Exercício 3; 25/06/2016 – Segurança em instalações elétricas e Exercício 4; 01/07/2016 – Eletricidade estática, instalações elétricas provisórias, normas e legislação e Exercício 5; 02/07/2016 – Segurança na soldagem oxicombustível e elétrica e Exercício 6; 08/07/2016 – Caldeiras e produtos químicos e Exercício 7; 09/07/2016 – Movimentação, transporte, manuseio e armazenamento de materiais e Exercício 8; 15 e 16/07/2016 – Técnicas de Avaliação de Riscos (AAF e AAE) e Exercícios 9 e 10; 22 e 23/07/2016 - Arranjo físico e Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos (NR 12) e Exercício 11; 13/08/2016 – Apresentações dos Trabalhos e fechamento da disciplina. Cronograma Feramentas 2 • O trabalho será composto por um relatório e uma apresentação de aproximadamente 60 minutos: – 50% Relatório; – 50% Apresentação. Trabalho Final Feramentas 3 Equipes de trabalho: Equipe 1: Segurança na utilização de Equipamentos Pneumáticos, Cilindros e Vasos Sob Pressão; Equipe 2: Manutenção preventiva e engenharia de segurança; Equipe 3: O funcionamento e a importância dos Para Raios no ambiente industrial; Equipe 4: O funcionamento e a importância do Aterramento Elétrico. Trabalho Final Feramentas 4 Inicialmente a equipe deverá realizar uma pesquisa, elencando artigos, normas, livros, etc. Após a etapa de pesquisa, segue-se para a montagem do trabalho, que deve conter (no mínimo) os seguintes elementos: Capa; Sumário; Introdução; Desenvolvimento do assunto; Conclusão; Bibliografia consultada. www.suapesquisa.com Orientações para confecção do trabalho Feramentas 5 Capa: geralmente contém elementos como o nome da escola, o título do trabalho, o nome do aluno ou alunos (caso seja um trabalho em grupo), número e série, nome do professor e da disciplina, nome da cidade e data. Uma capa bem feita valoriza muito o trabalho. Sumário ou Índice: é uma relação das divisões do trabalho (introdução, desenvolvimento, conclusão, bibliografia etc.) e o respectivo número da página onde esses itens estão. Deve-se tomar cuidado para não errar a numeração, pois isso prejudica o trabalho. Introdução: Na introdução deve-se abordar claramente o assunto do trabalho, o objetivo, bem como fornecer alguns detalhes da sua elaboração, de como a pesquisa foi feita, entre outras. Pode-se também dar uma breve descrição sobre os tópicos do trabalho. Não se deve colocar conclusões na introdução. www.suapesquisa.com Orientações para confecção do trabalho Feramentas 6 Desenvolvimento do trabalho: é o trabalho propriamente dito. Deve conter um texto claro e objetivo, abordando completamente o assunto, levantando problemas e soluções, e também as argumentações do aluno. É importante que o texto não contenha erros de gramática e tenha coerência, ou seja, começo, meio e fim. Conclusão: é onde o aluno finaliza o trabalho, escrevendo seu ponto de vista sobre o assunto e as conclusões que tirou com a pesquisa realizada. Bibliografia: é a relação de todos os materiais que foram usados na pesquisa (livros, sites, revistas e outros materiais). Deve ser feita em ordem alfabética e de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – NBR-6023/2002. www.suapesquisa.com Orientações para confecção do trabalho Feramentas 7 Prevenção e controle de riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações Feramentas 8 Todo trabalhador tem direito de não se acidentar ou adoecer no trabalho. A Constituição Federal de 1988 diz que é direito do trabalhador a redução dos riscos à vida e à saúde inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. Pela Lei 8.213 de julho de 1991, acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, dentro ou fora do ambiente de trabalho. Também são acidentes de trabalho os que acontecem na ida e vinda entre a casa e o trabalho. Artigo 7° § XXII; Capítulo II; Seção I, art. 19 Introdução Feramentas 9 Segundo o Ministério da Previdência Social, 25% dos acidentes do trabalho graves e incapacitantes registrados no país são causados por máquinas e equipamentos obsoletos. Estes acidentes, na maioria dos casos, são evitáveis e têm praticamente todos como causa principal o acesso às diferentes zonas de perigo das máquinas e/ou equipamentos de trabalho. O resultado disto é choque, cisalhamento, esmagamento, amputação, corte, projeção, entre outros acidentes graves. Coleção Previdência e Assistência Social MTE v. 13. René Mendes Introdução Feramentas 10 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações (PCRMEI) NR 12 NR 10 NR 18 NR 11 NR 06 Feramentas 11 Ferramentas manuais Feramentas 12 Ferramenta manual é toda aquela que exige esforço físico do homem para o seu funcionamento. Na maior parte das vezes, são de fácil manuseio/manejo. Podem ser encontradas nas indústrias, oficinas, garagens, no lar, etc. Por serem de fácil manejo, na maioria das vezes não há nenhum tipo de treinamento, ou não há uma percepção adequada para reparos (sem condições de uso). Ferramentas Manuais Feramentas 13 Cerca de 10 % dos acidentes de trabalho, estão relacionados com alguma ferramenta manual (Lima, 2014). As principais causas desses acidentes são: Método incorreto de trabalho; Uso inadequado da ferramenta; Escolha da ferramenta imprópria para o trabalho; Falta de espaço para guardar adequadamente a ferramenta; Almoxarifado de ferramentas desorganizado; Manutenção precária; não fornecimento dos tipos e tamanhos adequados das ferramentas; Falta de treinamento. Ferramentas Manuais Feramentas 14 Para a prevenção dos acidentes com ferramentas manuais, alguns passos devem ser observados: A ferramenta deve ser adequada ao trabalho que será realizado A ferramenta deve estar em boas condições O trabalhador deve saber utilizá-la corretamente A ferramenta deve ser transportada de maneira adequada e segura Devem ser armazenada de maneira apropriada e com segurança Os EPI’s devem atender às necessidades da atividade Ferramentas Manuais Feramentas 15 Programa de ferramentas manuais Controle de saída Inspeção mensal por cores Arrumação e Organização Manutenção/ substituição Segurança na utilização das ferramentas manuais Feramentas 16 Controle na sala de ferramentas ou almoxarifado: Verificação: verificar quais ferramentas estão dentro ou fora dos armários; Conserto e manutenção: todas ferramentas devem passar por uma inspeção (nova ou usada), para se detectar possíveis imperfeições; Compra: o setor de compras deve possuir as especificações com riqueza de detalhes, em consonância com os supervisores e trabalhadores. Segurança na utilização das ferramentas manuais Feramentas 17 A inspeção deve ser feita e estabelecida por um programa rígido e regular de inspeções (supervisores, TST’s, membros da CIPA; Neste programa deve ficar bem claro que deve ser feito o reparo e a substituição quando necessário; Os trabalhadores devem possuir treinamento para a utilização e manutenção adequada das ferramentas (aferição, solda, cementação ou tempra), necessitando de um profissional qualificado. Segurança na utilização das ferramentas manuais Feramentas 18 18.22.13 As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadasou improvisadas, devendo ser substituídas pelo empregador ou responsável pela obra. Feramentas 19 As ferramentas podem ser inspecionadas e identificadas por cores (fita adesiva ou tinta spray); Uma sugestão é apresentada na tabela a seguir: Segurança na utilização das ferramentas manuais Feramentas 20 Devem haver armários, gavetas, caixas, painéis, etc. para a guarda adequada das ferramentas. Segurança na utilização das ferramentas manuais 12.10 As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser organizadas e armazenadas ou dispostas em locais específicos para essa finalidade. Feramentas 21 Mesmo as ferramentas mais simples, podem apresentar um potencial fator de risco quando armazenadas de qualquer formas, logo deve-se desenvolver métodos para o correto armazenamento. Segurança na utilização das ferramentas manuais Feramentas 22 Feramentas 23 1. Utilizar as ferramentas somente para o uso a que se destina, e respeitar seus padrões de medidas; 2. Nunca utilizar prolongadores sobre ferramentas, pois suas condições de uso normal estarão alteradas, provocando rupturas e possivelmente acidentes; 3. Nunca alterar as condições normais da ferramenta, pois isso acarretará mudanças de ordem estrutural e falhas no seu desempenho; 4. Respeitar as linhas de atuação de cada ferramenta, obedecendo aos procedimentos recomendados pelo fabricante; Regras gerais para uso das ferramentas Feramentas 24 5. Observar as normas de segurança em sua totalidade, ou seja, além da escolha da ferramenta adequada, utilizar botas, óculos, capacete, luvas, calçado de segurança, etc.; 6. Verificar se o material onde a ferramenta é empregada, encontra-se perfeitamente adequado às normas técnicas; 7. Nunca expor as ferramentas ao calor excessivo, pois suas condições de tempra poderão ser alteradas. Regras gerais para uso das ferramentas Feramentas 25 Feramentas 26 Identifique a ferramenta pela imagem e descreva: Quais são os usos incorretos para cada ferramenta; Qual é o uso correto das ferramentas; Quais defeitos as ferramentas podem apresentar. Exercício 1 Feramentas 27 Ferramentas motorizadas Feramentas 28 Da importância Feramentas 29 Da importância Feramentas 30 Também conhecidos como equipamento semimecanizados, ou seja, que possuem um motor que irá auxiliar o trabalhador na execução das atividades. NR 12 - Máquina ou equipamento manual: máquina ou equipamento portátil guiado à mão. Podem ser classificadas em quatro principais grupos: Elétricas; Pneumáticas; À gasolina; e Explosivas. Ferramentas motorizadas Feramentas 31 Basicamente, uma ferramenta motorizada, apresenta os mesmos riscos de uma máquina fixa do mesmo tipo, acrescidos dos riscos de transporte e manuseio; Normalmente as lesão são características, tais como, queimaduras, cortes, choque elétrico, partículas sólidas nos olhos, incêndio, quedas, explosões, etc.; Como a fonte de energia está sempre próxima do operador, há um acréscimo de risco adicional. Principais riscos na utilização de ferramentas motorizadas Feramentas 32 Devem possuir manual de instrução com as informações sobre a: utilização; manutenção; e normas/procedimentos de segurança; A capacitação do trabalhador deve incluir instruções que o possibilite realizar inspeções nos equipamentos e assim localizar possíveis condições inseguras; As fontes de energia devem ser desligadas antes da troca de partes ou acessórios; Os itens obrigatórios de segurança, devem ser recolocados e reajustados antes da utilização; Não deve ser permitido a utilização de joias, relógios, adornos, roupas folgadas, etc. Recomendações básicas Feramentas 33 Tipo do equipamento Pontos observados Seleção adequada Feramentas 34 Assim como a inspeção de ferramentas manuais, os equipamentos (ferramentas motorizadas), devem possuir um programa de inspeção rígido, com as inspeções, manutenções (preventiva e corretiva) bem como os ensaios; A inspeção deve ser periódica: diária; semanal; mensal; A inspeção poderá ser realizada de duas maneiras: externa, que detectará as possíveis falhas ou defeitos de maneira visual; interna, realizada por pessoa capacitada, detectando falhas ou defeitos em seus componentes. Inspeção e manutenção Feramentas 35 Ferramentas movidas a eletricidade; Ferramentas elétricas Feramentas 36 Os principais acidentes com ferramentas elétricas são cortes, ferimentos, escoriações, luxações, contusões, fraturas, queimaduras e choques elétricos; Quando esse tipo de ferramenta é utilizado em locais húmidos ou em ambientes metálicos, o risco de choque elétrico é potencializado, pois há condições favoráveis para a circulação de corrente elétrica; 18.22.20 É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo isolamento. Riscos com ferramentas elétricas Feramentas 37 Feramentas 38 Botão de travamento do acelerador 12.5 A concepção de máquinas deve atender ao princípio da falha segura. O que está errado? Feramentas 39 Coifa de proteção operacional da lâmina. Sob ação da peça, encaixa no cárter superior. Cárter superior fixo, protegendo a parte não operacional da lâmina e impedindo a projeção de particulados. Sentido de deslocamento da serra. Sem duplo isolamento. Com duplo isolamento Itens de segurança Feramentas 40 A proteção do disco e do rebolo deve ser de no mínimo 180°. Sem duplo isolamento. Com duplo isolamento Os punhos devem oferecer uma perfeita empunhadura da ferramenta. Os cabos e plugs devem estar em perfeitas condições. Os parafusos do cabeçote devem estar devidamente fixados para evitar vibrações e falhas O eixo deve estar sem folgas e a rosca autoatarrachante deve estar em perfeito estado. Lixadeiras e Esmerilhadeiras Feramentas 41 A lixadeira possui rotações mais baixas, em média 5.500 rpm. É indicada para trabalhos de lixamento, ou seja, acabamento e preparação de superfícies como madeira, metal, plástico, fibras, resinas, etc. Já a esmerilhadeira é um equipamento com rotação mais elevada, chegando a 8.500 rpm. É indicada para serviços de desbastes e cortes de materiais metálicos. Portanto a diferença está justamente no sistema de engrenagem e pinhão, que reduzem ou aumentam a rotação da máquina. http://www.brcbosch.com.br Feramentas 42 Feramentas 43 SIM NÃO 1. Sempre manipule e armazene os disco corretamente. 1. Utilize discos abrasivos rachados, que sofreram quedas ou que estejam danificados. 2. Inspecione visualmente todos os discos antes da montagem. 2. Force o disco abrasivo contra a máquina ou altere o furo de montagem. 3. Verifique se a velocidade do motor excede a rotação max. de seg. impressa no disco. 3. Exceda a rotação máxima impressa na face do disco. 4. Verifique os flanges de montagem: eles podem ser iguais e com o diâmetro de pelo menos, ¼ do diâmetro do disco. 4. Utilize flanges de montagem cujas superfícies de apoio não se encontram iguais, limpas, planas e livres de rebarbas. 5. Utilize fixadores de papel mata-borrão quando fornecidos com os discos. 5. Aperte a porca de montagem de forma excessiva. 6. Prenda firmemente a peça quando utilizar discos não reforçados. 6. Utilize a lateral do disco para qualquer finalidade. 7. Sempre use proteções que cubram pelo menos a metade do disco. 7. Acione a máquina antes de montar a proteção de segurança. 8. Deixe o disco funcionar em rotação de trabalho com a proteção por pelo menos um minuto antes de iniciar os cortes. 8. Permaneça diretamente em frente à linha de ação de um disco abrasivo com a máquina em operação. 9. Sempre use óculos, calçados, aventais e luvas de raspa, capacete, viseira e protetor auricular. 9. Aperte, torça ou flexione o disco. 10. Desligue o líquidorefrigerante antes de parar o disco abrasivo, para evitar o desbalanceamento. 10. Force o corte de uma peça quando o motor diminuir a rotação. 11. Corte sem ventilação apropriada. Feramentas 44 Equipamentos de Proteção Individual EPI’s Feramentas 45 Equipamentos de Proteção Individual EPI’s Feramentas 46 Equipamentos de Proteção Individual EPI’s Feramentas 47 ??? Equipamentos de Proteção Individual EPI’s Feramentas 48 Feramentas 49 Freio manual/automático de corrente Protetor da mão direita Protetor da mão esquerda Trava de segurança do acelerador Pino pega corrente Ferramentas a gasolina Feramentas 50 Outras ferramentas a gasolina Feramentas 51 Ao iniciar a atividade o operador de motosserras deverá utilizar os seguintes EPI’s; Equipamentos de Proteção Individual EPI’s Feramentas 52 Proteção lombar Cinta para pernas Regulador/ ajuste peitoral Fivela de regulagem Fivela de regulagem da cintura Argola D para talabarte de posicionamento Regulador de polipropileno Regulagem peitoral Equipamentos de Proteção Individual EPI’s Feramentas 53 Ferramentas acionadas por explosivos Feramentas 54 Principais riscos de utilização: Projeção de estilhaços do material de suporte (concreto, pedra, etc.); Quebra de projeto e projeção de fragmentos (qualidade do aço); Disparo involuntário (defeitos no dispositivo de segurança ou queda da pistola); Ricocheteamento do pino a ser fixado (típico em superfícies curvas); Perfuramento total do suporte (parede muito fina ou frágil, cartucho forte demais). Ferramentas acionadas por explosivos Feramentas 55 Protetor contra estilhaços, em material resistente e de diâmetro suficiente para interceptar eventuais projeções. Pressão a ser exercida sobre a superfície de fixação (~ 5 kgf) para permitir o disparo (dupla segurança Trava de segurança ou dispositivo equivalente que impeça o tiro sem gesto manual voluntário. Dispositivo impedindo o disparo do aparelho em caso de queda ou pancada violenta. Adaptado de CAMPOS, A.; TAVARES, J.C.; LIMA, V. 2014 Dispositivo regulamentares da pistola Feramentas 56 O eixo do tiro deve ser perpendicular a superfície de fixação, não podendo disparar com uma diferença superior a 7° Adaptado de CAMPOS, A.; TAVARES, J.C.; LIMA, V. 2014 Dispositivo regulamentares da pistola Feramentas 57 Pinos Feramentas 58 http://www.walsywa.com.br/pdf/Catalogo-fixacao-a-polvora.pdf Finca-pinos Feramentas 59 A ferramenta deve ser testada antes e durante a execução da atividade, mediante o acionamento do gatilho, sem detonante e sem pino, para constatar o funcionamento da trava de segurança; Antes de utilizar a ferramenta, deve-se verificar se o cano está obstruído; Os pinos e finca-pinos, devem ser adequados à aplicação, conforme a especificação do fabricante; Ao utilizar a ferramenta, não deve ser permitida a presença de pessoas nas proximidades, pois há possibilidade de fragmentos de pedra e concreto escaparem do protetor; Ao efetuar fixações em paredes, pisos suspensos, divisórias ou similares, deve ser interditada a região oposta a superfície em que estão sendo executadas as fixações; Adaptado de CAMPOS, A.; TAVARES, J.C.; LIMA, V. 2014 Regras para a utilização Feramentas 60 Deve-se verificar se a superfície onde será fixado o pino, há a existência de vazios (ocos), pois se houver, não é permitido a fixação de pinos; a base do protetor deve estar total e perfeitamente apoiada na superfície de trabalho, de modo que o centro de perfuração fique totalmente vedado; Havendo falha na detonação do finca-pino, deve-se aguardar por 15 segundos, e em seguida retira-se o finca-pino, jogando-o em um recipiente com água; No concreto, não fixar pinos a menos de 7 cm da borda; No concreto, não fixar pinos a menos de 8 cm de distancia um do outro; Adaptado de CAMPOS, A.; TAVARES, J.C.; LIMA, V. 2014 Regras para a utilização Feramentas 61 O sistema a pólvora, não deve ser utilizado diretamente em tijolos furados, telhas, aço temperado, mármore, granito ou similares; Em ferro, madeira e alvenaria, o sistema a pólvora somente poderá ser utilizado com permissão e acompanhamento especial, após prévia inspeção das condições; Trabalhando em escadas ou andaimes, o operador deve manter-se em posição de equilíbrio; O sistema a pólvora não deve ser utilizado em atmosfera explosiva; Os EPI’s devem ser receitados por profissional legalmente habilitado; Devem-se seguir as orientações da NR 18. Adaptado de CAMPOS, A.; TAVARES, J.C.; LIMA, V. 2014 Regras para a utilização Feramentas 62 CAMPOS, A.; TAVARES, J.C.; LIMA, V. 2014 Feramentas 63 Feramentas 64 18.22.18 As ferramentas de fixação a pólvora devem ser obrigatoriamente operadas por trabalhadores qualificados e devidamente autorizados. Remete ao Anexo II da NR 12. 18.22.18.1 É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora por trabalhadores menores de 18 (dezoito) anos. 18.22.18.2 É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora em ambientes contendo substâncias inflamáveis ou explosivas. 18.22.18.3 É proibida a presença de pessoas nas proximidades do local do disparo, inclusive o ajudante. 18.22.18.4 As ferramentas de fixação a pólvora devem estar descarregadas (sem o pino e o finca-pino) sempre que forem guardadas ou transportadas. ANEXO II – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO Feramentas 65 1. A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de permitir habilitação adequada do operador para trabalho seguro, contendo no mínimo: a) descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles; b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas; c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção; d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada; e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento; f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes; g) método de trabalho seguro; h) permissão de trabalho; e i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção. ANEXO II – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO Feramentas 66 1.1. A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas, deve ser constituída das etapas teórica e prática e possuir o conteúdo programático mínimo descrito nas alíneas do item 1 deste anexo e ainda: a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho; b) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na máquina, equipamentos e implementos; c) medidas de controle dos riscos: EPC e EPI; d) operação com segurança da máquina ou equipamento; e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança; f) sinalização de segurança; g) procedimentos em situação de emergência; e h) noções sobre prestação de primeiros socorros. 1.1.1. A etapa prática deve ser supervisionada e documentada, podendo ser realizada na própria máquina que será operada. ANEXO II – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO Feramentas 67 Leia atentamente o manual de instrução fornecido e elabore um POP contemplando as tapas constantes no ANEXO II da NR 12. Exercício 2 Feramentas 68 CAMPOS, A.; TAVARES, J.C.; LIMA, V. Prevenção e controle de risco em máquinas, equipamentos e instalações. 7ª ed. atual. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2014. INSTITUTO PRO MINAS. Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentose instalações: Módulo II. Editoração e Revisão: Editora Prominas e Organizadores. PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU. SESI/RJ. Segurança de máquinas e equipamentos de trabalho: Meios de proteção contra os riscos mecânicos. Rio de Janeiro, 2012. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. 8 ed. Brasília: MTE, SIT, 2013, 85 p. il. Referências bibliográficas Feramentas 69
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