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Curso de Engenharia Elétrica 
 
Bruno da Silva Nora, MSc. Eng. (brunonbp@hotmail.com) 
 
 
Eletrônica Industrial 
Turma: 2017/1 
Aula de Apresentação – Revisão de Semicondutores 
Conteúdo 
• Sobre o professor. 
• Calendário/ Assunto das Aulas/ Dias das Provas. 
• Método de avaliação do aluno. 
• Quais os objetivos do curso de eletrônica industrial? 
• Que contempla a eletrônica industrial? 
 Tipos de conversões de energia. 
 Semicondutores em Eletrônica de Potência. 
• Revisão sobre Alguns Semicondutores. 
 Sobre Diodos; 
Sobre Tiristores. 
2 
Sobre o professor 
• Histórico: 
Estagiário em Engenharia Elétrica na CSN Alto-Forno#3 (2008-2009); 
Graduado em Engenharia Elétrica pela USS no ano de 2009; 
 Mestrado em Eletrônica de Potência pela UFSC no ano de 2012; 
 Projetista de Hardware da WEG Equipamentos Elétricos S/A (2012-2014); 
 Pesquisador em Engenharia Elétrica pelo Lab. H2- COPPE-UFRJ (2014-2016); 
 Professor da Cadeira de Eletrônica Industrial/ Dispositivos Eletrônicos na USS; 
3 
Calendário/ Assunto das Aulas/ Dias das Provas 
Dia - Data Aulas de Eletrônica Indutrial 
Sáb 11/02/17 Revisão Semicondutores - Diodos e Tiristores 
Sáb 18/02/17 Revisão Semicondutores - GTO's e IGBT's 
Sáb 25/02/17 Técnica de Modulação Pot. - Controle por Ciclos Inteiros e Controle de Fase 
Sáb 04/03/17 Recesso 
Sáb 11/03/17 Retificadores Monofásicos Passivos e Ativos 
Sáb 18/03/17 Retificadores Trifásicos Passivos 
Sáb 25/03/17 Conversores CC-CC Básicos - Buck e Boost MCC 
Sáb 01/04/17 P1 - Prova 
Sáb 08/04/17 Conversores CC-CC Básicos - Buck-Boost MCC 
Sáb 15/04/17 Recesso 
Sáb 22/04/17 Recesso 
Sáb 29/04/17 Inversores Monofásicos 
Sáb 06/05/17 Inversores Trifásicos 
Sáb 13/05/17 Variadores de Tensão 
Sáb 20/05/17 Jornada Severino Sombra 
Sáb 27/05/17 Cicloconversores 
Sáb 03/06/17 P2 - Prova 
Sáb 10/06/17 Dimensionamento de Dissipadores de Calor 
Sáb 17/06/17 Conceitos Básicos de Harmônicos 
Sáb 24/06/17 Exame Final 
4 
Método de avaliação do aluno 
A média final da disciplina será calculada por: 
 
MF = 0,5(P1⋅X% + TB1⋅Y% + P2 ⋅Z%+ TB2 ⋅W%) 
 
Onde: 
P1 : Nota da Prova 1; 
P2: Nota da Prova 2; 
TB1: Nota dos Trabalhos e exercícios de aula/casa; 
TB2: Nota dos Trabalhos e exercícios de aula/casa. 
 
X%: Valor percentual entre 80% e 90% - Dependendo do rendimento da turma em TB1 – 
Atribuído pelo professor (sem discussão) ; 
Y%: Valor percentual entre 10% e 20% - Dependendo do rendimento da turma em TB1; 
Z%: Valor percentual entre 80% e 90% - Dependendo do rendimento da turma em TB2 – 
Atribuído pelo professor (sem discussão) ; 
W%: Valor percentual entre 10% e 20% - Dependendo do rendimento da turma em TB2; 
5 
Método de avaliação do aluno 
Considerado Aprovado: 
 
• Frequência nas aulas ≥ 75% ; 
• Condições de Média Final e Exame Final, 
caso este seja preciso, conforme figura ao 
lado. 
 
Considerado Reprovado: 
 
• Frequência nas aulas < 75% ; 
• Condição de Média Final< 4,0; 
• Condição de Média c/ Exame Final, 
conforme figura ao lado. 
 
 
6 
Quais os objetivos do curso de eletrônica industrial? 
• Pretende-se neste curso: 
 
 Formar profissionais que saibam 
projetar, especificar, manter e testar 
equipamentos elétricos, 
eletromecânicos e eletroeletrônicos; 
 Apresentar ao aluno as tecnologias de 
acionamento aplicadas na indústria; 
 Capacitá-lo a interpretar diagramas 
eletrônicos e técnicas de controle; 
 Efetuar simulações a partir de 
aplicativos. 
 Fazer download do PSIM, instalar 
e observar seus exemplos. 
(https://powersimtech.com/) 
7 
Que é Eletrônica de Potência? 
8 
• É a ciência que estuda o processamento eficiente da energia 
elétrica de forma estática, ou seja, por meio de interruptores 
estáticos (semicondutores) operando como chaves. 
 Abrange níveis de potência desde unidade de mW até 
centenas de MW. 
Que contempla a eletrônica industrial? 
9 
• mW – Eletro-portáteis GW – Linhas de Transmissão de Energia 
Que contempla a eletrônica industrial? 
• Dispositivos eletrônicos que permitem: 
 
 Acionar máquinas elétricas: 
 Soft-starter. 
 Acionar/controlar máquinas elétricas: 
 Gradadores; 
 Inversores de frequência. 
 Controle de temperatura ou luminosidade; 
 Gradadores; 
 Conversores de potência; 
 Inversores de frequência (compressores AC). 
 Correção de interferência harmônica: 
 Filtros Ativos. 
 Fontes: 
 Retificadores passivos; 
 Retificadores ativos; 
 Conversores. 
 Geração/adequação de energia : 
 Conversores multiníveis; 
 conversores de potência. 
10 
Conhecimentos Necessários 
11 Área multidisciplinar 
Por que Usar Circuitos Comutados? 
12 
Determine : 
A potência entregue a carga (PRL); 
A potência dissipada no reostato (PR1). 
A potência total fornecida ela fonte (PE). 
A eficiência (). 
Se o Reostato for ajustado para: 
(a) 0  
(b) 10  
Sendo: 
E=100V; Carga RL=10 . 
Reostato controlando 
tensão de carga. 
Por que Usar Circuitos Comutados? 
13 
Sendo: 
E=100V; Carga RL=10 . 
Chave controlando tensão na carga. 
Determine : 
A potência entregue a carga (PRL); 
A potência total fornecida ela fonte (PE); 
A eficiência (). 
Se a chave estiver: 
(a) Fechada; 
(b) 50% do tempo fechada. 
Tipos de Conversões de Energia 
Conversor 
CA-CA 
14 
 Conversores CA-CC: 
 Denominados de retificadores, 
convertem a tensão alternada em uma 
tensão contínua. 
 Conversores CA-CA: 
Denominados choppers CA, convertem 
uma tensão alternada em outra tensão 
alternada. 
 Conversores CC-CC: 
Denominados de choppers, convertem 
tensão contínua em tensão contínua. 
 Conversores CC-CA: 
Denominados de inversor, convertem a 
tensão contínua em alternada, muito 
usados em acionamento. 
Aplicações Conversores CA-CC-CC 
15 
Estágio de saída de fontes p/ equipamentos eletrônicos 
Conversor 
CA-CA 
Aplicações Conversores CA-CC (Retificadores) 
16 
Conversor 
CA-CA 
Aplicações Conversores CA-CC-CA 
17 
Conversor 
CA-CA 
“Inversores” tradicionais 
Nobreaks 
Sistemas Eólicos 
Aplicações Conversores CC-CA (Inversores) 
18 
Conversor 
CA-CA 
Inversores de tração elétrica 
Inversores sistemas auxiliares 
de veículos elétricos 
Aplicações Conversores CA-CA (Inversores) 
19 
Conversor 
CA-CA 
Chuveiros eletrônicos Controle de luminosidade 
Fornos Industriais 
Aplicações Conversores CC-CC-CA 
20 
Conversor 
CA-CA 
Sistemas de painéis fotovoltaicos 
Semicondutores em Eletrônica de Potência 
21 
Características Potência x Frequência por gama de dispositivos: 
Aplicações: Drive AC – Redes T&D / Média a alta voltagem 
Aplicações: 
Drive AC – Energias 
Renováveis – Redes 
T&D 
Somente média 
voltagem (>1kV DC link) 
Faixa mínima MW. 
Aplicações: 
Todo o tipo de inversores 
Faixa de kW a MW. 
Aplicações: Pequenos inversores – SMPS - Faixa Watts - KW. 
Semicondutores em Eletrônica de Potência 
Características Corrente x Tensão x Frequência gama de dispositivos: 
22 
Limites de operação de semicondutores de potência 
Diodos de Potência 
23 
+ ~ ~ 
~ ~ + - 
Diodos de Potência 
24 
P N 
Cátodo (K) Ânodo (A) 
id 
Propriedades - Símbolo e características V-I-estáticas 
-I (A) 
Corrente reversa 
+ID(A) 
Corrente Direta 
+V -V 
Tensão Direta Tensão reversa 
Região 
Polarização Direta 
Região 
Polarização 
Reversa 
0,7V Silício 
0,3V Germânio 
“Joelho” 
Tensão 
reversa de 
ruptura 
Silício -20 mA 
Germânio -50 mA 
Zener Breakdown 
ou região de 
avalanche 
vd 
Diodos de Potência 
25 
Propriedades - Símbolo e características V-I-estáticas 
-I (A) 
Corrente reversa 
+ID (A) 
Corrente Direta 
VD 
-V 
Tensão Reversa 
Região 
Polarização Direta 
Região 
Polarização 
Reversa 
Vd 
0,7V Silício 
“Joelho” 
VBR ou VRRM 
Tensão reversa 
De ruptura 
IS Corrente reversa 
Zener Breakdown 
ou região de 
avalanche 
VD = Voltagem aplicada. 
ID = Corrente direta 
IS = Corrente reversa. 
VBR = Tensãode ruptura. 
V d = Tensão da Barreira 
Potencial. 
Diodo de Potência 
26 
Em polarização reversa, 
a corrente é nula, seja 
qual for o valor da 
tensão inversa aplicada. 
Em polarização direta, a 
queda de tensão é nula, 
seja qual for o valor da 
corrente. 
ID 
VD 
Ânodo Cátodo 
ID 
V D + - 
curva característica 
Vd=0V 
RD=0 
Quando ocorre o bloqueio do diodo, 
após sua condução? 
1ª Aproximação: Diodo ideal – Curva Característica/ Circuito Equivalente 
_ + 
ID 
Diodo 1ª Aproximação 
+ _ 
Polarização Reversa 
Polarização Direta 
A K 
A K 
Exercícios Diodos – 1ª Aproximação 
• Calcule a tensão e a corrente na carga (RL) considerando um diodo 
ideal em (a) e (b). 
27 
Exercícios Diodos – 1ª Aproximação 
• Desenhe as formas de onda do circuito abaixo e desenvolva as 
fórmulas para as tensões média e eficaz sobre a carga e sua 
corrente média e eficaz, considerar diodo ideal. 
Retificador de meia-onda 
c/ diodo ideal. 
• Calcule o potência na carga (RL). 
28 
29 
Diodo de Potência 
2ª Aproximação: Curva Característica/ Circuito Equivalente 
0 
ID 
VD 
Vd 
Curva característica 
2ª Aproximação 
 
VD 
_ + 
0,7V 
Vd 
ID 
Diodo 2ª Aproximação 
0,7V 
Vd + _ 
VD 
Polarização Reversa 
Polarização Direta Perda de Condução: Pd_cond=Vd.Id(méd) 
A K 
A K 
• Calcule a tensão e a corrente na carga (RL) para a segunda aproximação do diodo e 
calcule a potência dissipada sobre o diodo. 
• Desenhe as formas de onda do circuito abaixo e desenvolva as fórmulas para 
as tensões média e eficaz sobre a carga e sua corrente média e eficaz, considerar 
2ª aproximação do diodo . 
Retificador de meia-onda c/ diodo. 
30 
Exercícios Diodos – 2ª Aproximação 
31 
Diodo de Potência 
3ª Aproximação: Curva Característica/ Circuito Equivalente 
VD _ + 
0,7V 
Vd 
ID 
RD 
Diodo 3ª Aproximação 
0,7V 
RD 
Vd + _ 
VD 
Polarização Reversa 
Polarização Direta 
Perda de Condução: Pd_cond=Vd.Id(méd) +RD.(Id(ef))² 
0 
ID 
VD 
Vd 
declive = 1/RD 
Curva 
característica real 
Curva característica 
assintótica 
A K 
A K 
Resistência de corpo: RD=(V2-Vd)/I2 
V2 
I2 
VRRM= 1000V Tensão Reversa Repetitiva máx. 
IF (AV)= 1A Corrente direta média máx. 
VF = 1,1V Queda de Tensão direta 
IR = 50 uA Corrente Reversa VD 
ID 
IR 
VRRM 
IF 
Sugiro buscar na internet a folha de dados 
para os componentes. Para um dispositivo 
(1N4007 por exemplo) geralmente aparecem 
vários fabricantes para o mesmo componente. 
NOTA: 
IF(AV) 

F
AVF
I
I )(Normalmente: 
 Parâmetros da folha de dados do fabricante 
Diodos 
32 
 Parâmetros do Datasheet do fabricante 
33 
Diodo de Potência 
34 
Diodo de Potência 
 Parâmetros do Datasheet do fabricante 
35 
Diodo de Potência 
36 
Diodo de Potência 
Recordando: 
O diodo somente bloqueia quando a corrente no diodo 
se torna nula e tensão de catodo maior que tensão de 
anodo. 
Ao aplicar tensão direta na junção é possível a circulação 
de corrente elétrica. 
37 
Diodo de Potência 
Tipos de encapsulamentos em diodos de potência: 
1N4007 
(Si) 
1N4148 
(Si) 
DO 201 
DO 204 
BYT16P-300A 
(Si) + ~ ~ 
HSMS2827 
(Schottky Si) 
~ ~ + - 
B380 C3700 
(Si) 
B380 C1500 
(Si) 
38 
Tiristores 
Um dos 12 SCRs para um “pequeno” retificador 
trifásico de 500 MW e 500 KV - (Inga-Shaba, 
ZAIRE). 
39 
Sobre os Tiristores 
Os Tiristores são dispositivos altamente populares na eletrônica de potência. São 
dispositivos eletrônicos realmente robustos, que permitem alcançar as potências 
mais elevadas. 
O primeiro Tiristor foi desenvolvido em 1956 no Bell Telephoned Laboratory. 
Inicialmente foi chamado de Transistor PNPN (hoje é conhecido como SCR). 
Definição e tipos 
Interruptor de potência muito alta. 
Potências e tensões muito altas. 
Frequências de comutação não superior a 50 kHz. 
SCR: (Silicon Controlled Rectifier). Retificador controlado de Silicio - Interruptor 
unidirecional. 
GTO: (Gate Turn-off) – interruptor unidirecional desligado pela porta (Gate). 
TRIAC: (Triode AC) Interruptor bidirecional. 
DIAC: (Diode AC). Interruptor bidirecional ( Controle de tiristores) 
O nome Tiristor engloba uma família de dispositivos semicondutores 
multicamadas, que operam em regime de comutação. 
40 
Tiristor - SCR 
 SCR: Silicon Controlled Rectifier 
Símbolo 
(Cátodo) 
K 
(Porta -Gate) 
G 
A 
(Ânodo) 
Estrutura Interna 
circuito equivalente 
K A G 
n+ p+ 
P 
N 
p+ 
A 
K G 
A 
G K 
I 
IG=0 
IG1 
IG2 
IGT 
IGT>....>IG2>IG1 
VT =1,5V 
Região 
Polarização Reversa 
NOTA: 
O disparo por tensão direta (VBO) é considerado indesejável 
e, como regra geral, o SCR deve de ser seleccionado para que 
isso não ocorra. 
Curva Característica 
IA 
VBR ou VRRM 
Voltagem Reversa de 
ruptura VAK 
Corrente de fuga 
reversa 
VB0 
Voltagem 
direta de 
ruptura 
IH Corrente de 
manutenção 
IL Corrente de disparo 
Disparo do Gate IG 
iT Região 
Polarização Direta 
41 
Tiristor - SCR 
Analogia entre SCR e BJTs – Explicação para disparo e bloqueio 
 Disparo: 
 Ao aplicar-se uma corrente IG, no terminal da Porta (Gate), produz-se uma 
corrente IC2 = IB1. Como IB1 é a corrente de Base do transistor Q1, produz-se 
assim uma corrente de colector de Q1 (IC1). 
 Essa corrente IC1 faz a realimentação do gatilho de Q2, não sendo mais necessário 
ter o comando pelo gatilho G. 
 Mesmo que a tensão em G seja suprimida o SCR permanece conduzindo. 
42 
Tiristor - SCR 
Analogia entre SCR e BJTs – Explicação para disparo e bloqueio 
 Bloqueio: 
 Após acionado o SCR, para bloquea-lo basta cessar a corrente de anodo (IA) e a 
realimentação acabará e o bloqueio do SCR será atingido. 
Tiristor - SCR 
Condições para disparo do SCR: 
VAK>Vt=1,5V; 
IG>IGT; (dado de datasheet) 
VGK>VGT; (dado de datasheet) 
IT>IL=2*IH. (dado de datasheet) 
Condições para bloqueio do SCR: 
IT<IH. (dado de datasheet)* 
VAK<0; 
IG=0; 
 
Nota (*): Principal condição para bloqueio do SCR; as outras 
condições não necessariamente precisam ser atendidas. 
K G A 
IT 
V T + - 
43 
44 
Tiristor - SCR 
Nota: O gatilho (G) faz parte do circuito de controle, enquanto anodo e catodo 
participam do circuito de potência. 
Respondam! A lâmpada acenderá ao aplicar uma tensão no 
gatilho na figura abaixo? 
45 
Tiristor - SCR 
Respondam! Com a chave CH1 aberta a lâmpada acenderá? 
Se fechar a chave CH1, o que ocorrerá? Instantes depois é aberta a 
chave CH1, o que ocorre? 
46 
Comparação Diodo e SCR 
1ª Aproximação: Curva Característica/ Circuito Equivalente 
A K 
ID 
V D + - 
ID 
VD 
Vd=0V 
RD=0 
_ + 
IT 
SCR 1ª Aproximação 
+ _ 
Polarização Reversa 
Polarização Direta e Gatilho 
A K 
A K 
IT 
VT 
Vt=0V 
RT=0 
K G A 
IT 
V T + - 
+ _ 
Polarização Direta s/ Gatilho 
A K 
Com pulso de 
gatilho 
Sem pulso de 
gatilho 
1,5V 
Vt + _ 
VT 
A K 
1,5V 
Vt 
A K 
VT 
47 
Comparação Diodo e SCR 
2ª Aproximação: Curva Característica/ Circuito Equivalente 
A K 
ID 
V D + - 
IT 
SCR 2ª Aproximação 
Polarização Direta e Gatilho 
IT 
VT 
Vt=1,5V 
K G A 
IT 
V T + - 
+ _ 
Polarização Direta s/ Gatilho 
Com pulso de 
gatilho 
Sem pulso 
de gatilho 
0 
ID 
VD 
Vd=0,7V 
VT _ + 
1,5V 
Vt 
Perda de Condução: PT_cond=Vt.IT(méd) 
A K 
Polarização Reversa 
48 
Tiristor - SCR 
3ª Aproximação: Curva Característica/ Circuito Equivalente 
SCR 3ª Aproximação 
Polarização Direta e Gatilho 
K G A 
IT 
V T + - 
+ _ 
Polarização Direta s/ Gatilho 
Perda de Condução: PT_cond=Vt.IT(méd)+RT.(IT(ef))² 
Polarização Reversa 
VT _ + 
1,5V 
Vt 
IT 
RT 
1,5V 
RT 
Vt + _ 
VT 
A K 
A K 
Resistência de corpo: RT=(V2-Vt)/I2 
VT 
1,5V 
Vt RT 
A K 
1,5V 
Sem pulso 
de gatilho 
Curva 
característica real 
V2 
I2 
iT 
VT 
Vt 
declive = 1/RT 
Curva característica 
assintótica c/ gatilho 
Ideal 
Tiristor - SCR 
Exercício: A partirdas formas de 
onda apresentadas, determine 
as formas de onda da tensão 
sobre a lâmpada (VLamp(t)) e 
sobre o tiristor (VAK(t)). 
49 
Vmax 
t 
t 
t 
CH2 
VAK 
VREDE(t) 
VLAMP(t) 
 
Vmax 
CH1 t 
Vmax 
Tiristor - SCR 
Rg 
IG 
G 
K 
A 
IA Carga 
VAK 
Vout(t) 
Vin(t) 
Vmax 
t 
t 
t 
Ig 
VAK 
Vin(t) Vout(t) 
 
Vmax 
Controle de fase com tiristor 
50 
Tiristor - SCR 
Bloqueio forçado por chave: 
51 
Respondam! 
a) Com a chave CH2 fechada e CH1 aberta, o que ocorre com a 
lâmpada? 
b) Com as chaves CH2 e CH1 fechadas, o que ocorre com a lâmpada? 
c) Após a ação anterior, CH1 é aberta, o que ocorre com a lâmpada? 
d) Após as ações anteriores, quais os meios possíveis de apagar a 
lâmpada e consequentemente bloquear o tiristor? 
Tiristor - SCR 
Disparo - Circuito em Corrente Contínua: 
 
Determine o valor de R1, sendo dado os valores de VGT e IGT. 
52 
Tiristor - SCR 
Disparo - Circuito em Corrente Alternada: 
 
Determine o valor do resitor R1 e do potênciometro R2, para 
os disparos nos ângulos de 30° e 90° . 
53 
Tiristor - SCR 
Recordando : 
Métodos de Desativação do SCR – Método pelo qual a corrente do tiristor 
fica abaixo da corrente de manutenção (IH): 
a) Abertura de chave em série com a carga; 
b) Fechamento de chave em paralelo c/ SCR (by-pass SCR); 
c) Redução de IT através da redução da tensão da fonte Vcc igual à: 
VCC=VT+IH.RL=1,5V+IH.RL 
54 
Tiristor - SCR 
55 
Recordando : 
Métodos de Desativação do SCR – através da polarização invertida do SCR: 
d) Fechamento de chave em série com fonte em antiparalelo ao SCR. 
Exercício - SCR 
56 
VCC 
 Para o circuito do SCR abaixo, determine: 
a) A tensão Vin adequada para o disparo do SCR. 
b) A tensão VCC limiar para fixar o disparo, ou seja, para não 
necessitar mais de Vin para manter o SCR conduzindo. 
c) A tensão VCC limiar para o bloqueio do SCR. 
Nota: Considere a 2ª aproximação para o modelo do SCR. 
57 
Tiristor - SCR 
Tipos de encapsulamentos em SCRs: 
N1 
N2 N3 
N4 
P1 
P2 
58 
Tiristor - TRIAC 
 TRIAC: Triode for Alternating Current 
Símbolo 
Estrutura Interna 
circuito equivalente 
T2 T1 
G 
+V -V 
IG 
VB01 
IH Corrente de 
Manutenção 
1º Q 
Característica de 
condução 
Característica de 
condução 
3º Q 
VB02 
Curva Característica 
IH Corrente de 
Manutenção 
Nota: Os terminais de potência T1 e T2, também 
podem ser chamados de MT1 e MT2 ou 
ainda A1 e A2 (anodo 1 e anodo 2). 
59 
Tiristor - TRIAC 
TRIAC: (Triode for Alternating Current) 
 É um dispositivo semicondutor de três terminais, que se usa para controlar o 
fluxo de corrente fornecido a uma carga, com a particularidade de conduzir em 
ambos os sentidos, e que pode ser bloqueado por inversão da tensão, ou através 
da diminuição da corrente para um valor abaixo do valor de manutenção. 
 O TRIAC pode ser disparado nos 4 quadrantes de polarização do Gate, mas 
preferencialmente no 1° e 3° quadrantes. 
 Após disparar o Gate não se tem controle sobre a situação do TRIAC. Para 
desligar o TRIAC, a corrente de ânodo deve ser reduzida abaixo do valor da 
corrente de manutenção IH. 
 As aplicações dos TRIACs, são, essencialmente, na corrente alternada. A sua 
curva característica reflete de forma muito semelhante, a operação de um SCR, 
aparece no primeiro e terceiro quadrantes do sistema de eixos. Isto é devido à 
sua bidirecionalidade. 
 A principal aplicação dos TRIACs é como um regulador da potência aplicada a 
uma carga em corrente alternada. 
Tiristor - TRIAC 
Controle de fase com TRIAC 
60 
IT(RMS) = 12A 
VDRM = VRRM = 700 V 
V Carga 
V T2T1 
R L 
T 2 
T 1 
G 
V in 
I G 
I G 
Vmax 
 
Disparo 
I G 
t 
t 
VCarga 
Desligado 
Exercício Tiristor - TRIAC 
 Para o circuito mostrado abaixo, determine: 
a)Qual o ângulo de disparo do TRIAC? 
b)Desenhar a forma de onda da tensão na carga (Lâmpada). 
c)Que fazer para alterar o ângulo de disparo do TRIAC? 
61 Nota: Despreze o circuito de snubber. 
Considere a chave CH1 sempre fechada. 
62 
Tiristor - DIAC 
 DIAC: Diode for Alternating Current 
Símbolos 
Estrutura Interna 
Curva Característica 
A1 
A2 
N 
P 
P 
n+ 
n+ 
+V -V 
+IF 
VB02 
VB01 VF 
-IF 
Tiristor - TRIAC 
O DIAC é um tiristor bidirecional (capaz de bloquear ou conduzir 
uma corrente nos dois sentidos), bastante utilizado na proteção de 
circuitos e no disparo de TRIACs. 
Conduz quando recebe uma tensão maior que sua tensão de 
trabalho VBO, sendo ela positiva ou negativa. 
O DIAC, é um dispositivo de disparo bidirecional, que conduz 
corrente apenas após a tensão de disparo ser atingida, e para de 
conduzir quando a corrente elétrica cai abaixo de um valor 
característico, chamada de corrente de corte. Este comportamento 
é o mesmo nas duas direções de condução de corrente. A tensão 
de disparo geralmente se encontra entre 20 e 40 volts. 
DIAC: (Diode Alternating Current): Características 
63 
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