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Biossegurança - Riscos e niveis de biossegurança

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Ana Luiza Souza - Fisioterapia 
Biossegurança 
 
Risco 
É tudo que está relacionado ao nosso meio que tem 
a possibilidade de causar algum dano a nossa saúde. 
Grupo de risco 1 – Riscos individual e comunitário 
baixos. 
Micro-organismos que têm a probabilidade nula ou 
baixa de provocar doenças para homem e não 
causam risco para o meio ambiente. 
EX: Lactobacillus 
Grupo de risco 2 – Riscos individuais moderados e 
comunitários limitados. 
Organismos patogênicos, mas não apresentam um 
perigo sério para os indivíduos. Pode causa infecções 
graves, porém já existem medidas profiláticas 
(preventivas) adequadas com risco de propagação 
limitadas ou reduzidas. 
Ex: Leptospira 
Grupo de risco 3 – Riscos individuais altos e 
comunitários limitados. 
Organismos patogênicos que costumam provocar 
doenças graves, propagada de um hospedeiro 
infectado ao outro. Existem medidas profiláticas 
(preventivas) e de tratamento bem estabelecido. 
Ex: HIV, M. tuberculosis 
Grupo de riscos 4 – Riscos individual e comunitário 
elevados. 
Agentes infecciosos patogênicos que geralmente 
causa doenças graves, sendo facilmente transmitidas 
e na maioria dos casos não se conhece tratamento 
eficaz e as medidas profiláticas (preventivas) não 
estão bem estabelecidas. 
Ex: Vírus Ébola e Coronavírus 
Grupo de riscos 5 – Alto risco de causar doença 
animal grave e de disseminação no meio ambiente. 
Agentes de doença animal e embora não sejam 
patógenos de importância para o homem, podem 
gerar grandes perdas econômicas e na produção de 
alimentos. 
Ex: Vírus da Febre Aftosa (Gado bovino). 
Nível de biossegurança 
NB1 
 Nível de contenção laboratorial que se aplica 
aos laboratórios de ensino básico, onde são 
manipulados os micro-organismos 
pertencentes à classe de risco 1. 
 Não é requerida nenhuma característica de 
desenho estrutural, além de um bom 
planejamento de adoção de boas práticas 
laboratoriais. 
Ana Luiza Souza - Fisioterapia 
- Lactobacilos; Micrococos, bactérias anaeróbicas e 
Micro-organismos não patogênicos. 
Praticas: 
1. Reduzir derramamentos e aerossóis; 
2. Descontaminação diária da superfície de 
trabalho; 
3. Descontaminação do lixo; 
4. Manter programa controle de 
insetos/roedores. 
Barreiras secundárias 
1. Laboratório com porta; 
2. Pia para lavar as mãos; 
3. Superfícies fáceis de limpar; 
4. Bancos impermeáveis à agua; 
5. Mobiliário resistente; 
6. Janelas fechadas e com telas protetoras; 
7. Construção normal, sem ventilação. 
NB2 
 Diz respeito ao laboratório em contenção, 
onde são manipulados micro-organismos da 
classe de risco 2; 
 Aplica-se aos laboratórios clínicos ou 
hospitalares de níveis primários de 
diagnóstico; 
 Necessário, além da adoção das boas 
práticas, o uso de barreiras físicas primárias 
(cabine de segurança biológica e 
equipamentos de proteção individual) e 
secundárias (desenho estrutura) e 
organização do laboratório. 
- Chalamydia pneumoniae. Escherichia coli e outros 
coliformes fecais; Helicobacter; Staphylococeus 
aureus; Leptospira;Treponema pallidum; Hemintos e 
protozoários intestinais; Diversos fungos; HVA, HVB, 
Herpes, Rubéola. 
Barreiras secundárias 
1. Laboratório com portas trancadas; 
2. Pia para lavagens das mãos; 
3. Superfícies de trabalho de fácil manutenção; 
4. Bancos impermeável e Mobiliário resistente; 
5. Cabine de segurança instalada; 
6. Iluminação adequada e lava-olhos disponível; 
7. Ar do laboratório não deve circular em 
outras áreas; 
8. Janelas fixas com tela protetora; 
9. Acesso restrito durante o trabalho; 
10. Disponibilidade de autoclave; 
11. Localização separada de área pública; 
12. Ventilação bidirecional; 
13. Construção e estruturas normais. 
NB3 
 Indicado para trabalho com agentes 
infecciosos que possam causar doenças 
graves, potencialmente letais, como 
resultado da exposição por via de instalação. 
- Bacillus anthracis; Clostridium botulinum; M. bovis 
(todas as cepas, exceto a BCG), M. tuberculosis; 
Fungos: Histoplasma capsulatum; HIV, HTLV (vírus 
T-linfotrópicos humanos tipo E). 
Barreiras secundárias 
1. NB1 e NB2, mais: 
2. Prédio separado ou zona isolada; 
3. Escoamento do ar interno direcionado; 
4. Passagem de ar única; 
5. 10 a 12 trocas de ar/hora; 
6. Proteger equipamentos geradores de 
aerossol; 
7. Antessala do Laboratório, fechada; 
8. Paredes, pisos e tetos resistentes à água e 
ser fácil descontaminação; 
9. Todo material de trabalho colocado dentro 
da capela de segurança; 
10. Tubos de aspiração a vácuo protegidos 
com desinfetantes líquidos ou filtro Hepa.. 
Pessoal do Laboratório 
1. Seguir as normas de forma restrita; 
2. Demonstrar habilidade; 
3. Receber treinamento apropriado; 
4. Relatar acidentes; 
5. Participar da vigilância médica. 
 
Ana Luiza Souza - Fisioterapia 
NB4 
 Laboratório de contenção máxima, destina-
se a manipulação de micro-organismos da 
classe de risco 4 e 5; 
 Onde há o mais alto nível de contenção, 
além de representar uma umidade 
geográfica e funcionalmente independente 
de outras áreas; 
 Esses laboratórios requerem, além dos 
requisitos físicos e operacionais (instalações, 
desenho e equipamentos de proteção) e 
procedimentos especiais de segurança. 
- Somente vírus, Agentes de febres hemorrágicas; 
Vírus da aftosa; Vírus Ébola e Vírus da gripe aviária 
H5N1. 
Pessoal do Laboratório 
1. Deve seguir rigorosamente as 
normatizações; 
2. Demontrar eficiência; 
3. Receber treinamento altamente 
especializado; 
4. Relatar todo e qualquer tipo de acidente; 
5. Receber imunizações; 
6. Participar da vigilância médica. 
7. 
 
 
 
 
 
 
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