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Sismoestratigrafia e Estratigrafia de Sequência

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Sismoestratigrafia
É à base da estratigrafia de sequências. Utiliza-se do método sísmico de reflexão, que se baseia nas propriedades físicas das ondas, consistindo nas fases de aquisição (fonte de energia, registro de sinais e cobertura), processamento e interpretação.
È a observação do registro sedimentar a partir de linhas sísmicas, com refletores sísmicos representando isócronas (mesma idade ao longo de uma superfície), os quais indicam superfícies de características de impedância acústica distintas (≠ momentos de deposição), ou seja, informações verticais de fácies.
Os refletores sísmicos são limitados por superfícies isócronas marcadas por seqüências de não deposição ou erosão.
On-lap – terminação de refletores sísmicos que se tornam progressivamente mais jovem mergulho acima;
Down-lap – terminação de refletores sísmicos que se tornam progressivamente mais jovem mergulho abaixo;
Top-lap – terminação de refletores sísmicos com feição assintótica em relação ao topo;
Truncamento erosivo – feição na qual o refletor sísmico trunca uma superfície, marcando uma discordância;
Estratigrafia de Sequência
O registro sedimentar é dividido em registros temporais, eventos deposicionais limitados por descontinuidades, e, não, por litologias. Ele depende do espaço deposicional e do influxo de sedimentos dentro da bacia.
Tectonosequências – conjunto de estratos limitados por discordências de caráter tectônico;
Lâmina d’água ≠ espaço deposicional
Obs.: no conceito original de Vail, a variação do on-lap costeiro era medida pela eustasia, mas isso é errado, poque se deve considerar o crescimento/redução da basia por isostasia;
Curva de variação relativa do nível do mar = eustasia + subsidência
Obs.: a eustasia depende da separação/junção dos continentes e de períodos de glaciação/deglaciação e a subsidência depende de um processo de decapação (modelagem) da bacia. 
A curva relativa do nível do mar controla o espaço deposicional (regitro sedimentar), bem como o nível de base de sedimentação e, assim, a taxa de denudação.
Controles do nível de base:
Parassequência – são os ciclos deposicionais propriamete ditos (profundo → raso), ou seja, sucessões de camadas conformes marcadas no topo ena base por superfícies de inundação marinha, segmentos de fácies de base funda e topo raso;
Ordem de grandeza das seqüências:
A hierarquia dos ciclos é relativa a mais de 200 Ma e depende da escala da bacia.
	Ordem dos ciclos
	Classificação
	Idade
	1ª
	------
	> 100 Ma
	2ª
	Supersequência
	10 – 100 Ma
	3ª
	Seqüências deposicionais e composicionais
	1 – 10 Ma
	4ª
	Seqüência de alta energia; Parasequência; Cycle Set
	0,1 – 1 Ma
	5ª
	Parasequência; Ciclos de alta frequência
	0,01 – 0,1 Ma
Trato de Sistemas:
São conjuntos de sistemas deposicionais genetica e contemporaneamente relacionados, que fazem parte das subdivisões de uma seqüência, representando segmentos específicos da curva relativa do nível do mar. Os principais tratos de sistema são:
· Trato de mar baixo - rebaixamento do nível relativo do mar (destruição do espaço de acomodação). O nível do mar cai até a quebra da plataforma, com exposição e erosão da plataforma e a formação de vales incisos (vales escavados por rios). Deposição de leques de assoalho de bacia;
· Trato de mar baixo tardio - Decréscimo da taxa de queda do nível relativo do mar, com estabilização e início da subida. Término da deposição dos leques de assoalho de bacia. No início da subida do nível do mar ocorre o preenchimento dos vales incisos por depósitos de canais fluviais entrelaçados e/ou por depósitos estuarinos. Deposição de turbiditos de granulometria fina, formação da cunha de mar baixo;
· Trato transgressivo - Aumento progressivo da taxa de subida do nível relativo do mar. A taxa de subida do nível relativo do mar é maior que a taxa de influxo sedimentar (padrão retrogradacional). Ampla deposição de depósitos plataformais (plataforma dominada por onda, planície de maré, deltas poucos desenvolvidos). Sistema fluvial passa de um sistema entrelaçado para um sistema meandrante
· Trato de mar alto - Diminuição progressiva da taxa de subida do nível relativo do mar. Taxa de subida do nível relativo do mar é menor que a taxa de influxo sedimentar (padrão progradacional). Acumulação de depósitos plataformais (desenvolvimento de complexos deltaicos);
Limite de Seqüência (LS):
Representa uma discordância à montante e uma concordância à jusante e é formado durante o intervalo de decida do nível relativo do mar. Separa o trato de mar baixo do de mar alto.
Reconhecimento – se dá por uma superfície regional erosiva, com relevo de dezenas a centenas de metros. Na região de interflúvio o LS é marcado por paleossolos. Mudança abrupta de fácies através da superfície;
	LS do tipo I
	LS do tipo II
	Limite inferior caracterizado por uma discordência erosiva, produzida por um considerável rebaixamento do nível de base, com formação de vales incisos.
Subsidência < Eustasia (rebaixamento na quebra do offlap)
	Limite inferior caracterizado por exposição.
Subsidência > Eustasia (rebaixamento na quebra do offlap)
Superfície Transgressiva (ST):
É formada quando a taxa do nível do mar começa a aumentar e a superfície transgressiva pode coincidir com o limite de seqüências. Separa o trato de mar baixo do transgressivo.
Reconhecimento – se dá por um recobrimento de depósitos fluviais por estratos marinhos, com a presença de um lag transgressivo. Estabelecimento de um padrão retrogradacional de empilhamento faciológico;
Superfície de Máxima Inundação (SIM):
É formada após o ponto R, quando ocorre uma progressiva diminuição da taxa de subida do nível relativo do mar. A posição da SIM na curva de variação do nível relativo do mar vai depender do suprimento sedimentar. Separa o trato transgressivo do de mar alto.
Reconhecimento – se dá pela passagem de um padrão de empilhamento retrogradacional para um padrão progradacional, com o desenvolvimento de uma seção condensada (sedimentos finos, minerais autigênicos - glauconita, fosfatos, pirita e siderita, camada rica em fósseis, bioturbação intensa);
Regressão forçada – a falta de espaço leva a migração da fácies para o mar.
Seqüência Deposicional:
Conjunto de estratos limitados por descontinuidades (discordência ou concordância relativa) e criados durante um mesmo evento de criação de espaço deposicional, ela é marcada por expansões e reduções da bacia. 
É o empilhamento etratal. Gerada por:
· Retrogradação – as fácies distais vão ficando cada vez mais próximas da área fonte. Ocorre por transgressão ou redução do influxo; 
· Agradação – a criação de espaço e o preenchimento são contínuos. Os segmentos apresentam o mesmo padrão de empilhamento e o mesmo espaço deposicional; 
· Progradação – as fácies avançam para o mar sem que haja mudanças no espaço deposicioal;
Obs.: na bacia, os sedimentos são retrabalhados e redistribuídos por dinâmicas autóctones;
Se o incremento for igual e o influxo diferente, o aporte de sedimentos é alto na progradação, contínuo na agradação e baixo na retrogradação.
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