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CONTROBIOLOG.Cap.18

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◗ Introdução
A avaliação da eficiência de inimigos naturais constitui uma variável impor-
tante a ser levada em conta em programas de controle de pragas. A pergunta ini-
cial pode ser: a quem interessa realizar essa avaliação? Aos leigos ou desavisados a
resposta pode ser simples, limitando o interesse àqueles envolvidos com o contro-
le biológico de insetos. Esse interesse, porém, é muito mais amplo, abrangendo
todos que, de alguma forma, trabalham com o controle de pragas, como pesquisa-
dores, consultores e/ou assessores, agricultores, industriais que produzem e comer-
cializam agroquímicos e autoridades em política agrícola. Isso se deve ao fato de
que, atualmente, quando se pensa em combater uma praga, a abordagem do assun-
to gira em torno do manejo integrado de pragas – (MIP), que surgiu como resposta
técnico-científica ao uso indiscriminado de agroquímicos. Nesse quadro, o contro-
TÉCNICAS PARA AVALIAR 
A EFICIÊNCIA DE INIMIGOS
NATURAIS
Introdução 313
Introdução e incremento 315
Gaiolas e outras barreiras 315
Remoção dos inimigos naturais 317
Exclusão por inseticidas 317
Remoção manual 317
Aumento da presa 317
Observação direta 317
Evidência de alimentação do inimigo natural 318
Método serológico (precipitação, Elisa, PHI) 318
Técnica eletroforética 319
Marcação da presa (radioisótopos, elementos raros, corantes e tintas) 319
Seqüência experimental para demonstrar a ação de inimigos naturais 320
Considerações finais 321
313
◗ NEWTON MACEDO
◗ PAULO SÉRGIO M. BOTELHO
UFSCar, Campus Araras, Rod. Anhangüera, km 174, 13600-970, Araras, SP
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le biológico clássico (importação de inimigos seguida de crescentes liberações ino-
culativas e/ou inundativas) e/ou o controle biológico natural passaram a ter impor-
tância decisiva no manejo a ponto de serem considerados táticas de MIP
fundamentais. Os primeiros programas de MIP surgiram a partir de 1976 e foram
baseados em introduções de inimigos naturais bem-sucedidas, que se mostraram as
mais eficientes avaliações do desempenho desses controladores de pragas.
Os defensores do MIP precisam promover o conceito de que, para que os ento-
mófagos e entomopatógenos mantenham níveis elevados de efetividade, o máximo
de densidade populacional deve ser tolerado. Para que isso se dê na prática, é
necessário que se desenvolvam tecnologias que propiciem o aumento das popula-
ções de predadores/presas e parasitóides/hospedeiros, como, por exemplo, estabe-
lecendo níveis mais elevados de controle, promovendo aplicações de inseticidas
seletivos e de menores espectros de ação, preservando plantas hospedeiras, não
fazendo aplicações preventivas de inseticidas etc.
Todo programa de MIP apóia-se basicamente em três atividades: (1) avaliação
do ecossistema; (2) tomada de decisão; e (3) escolha do(s) sistema(s) de redução da
população-alvo, com base em métodos científicos. Segundo Luck et al. (1988), não
se deve praticar o “pulverizar e rezar”. Existindo informações, mesmo que inicial-
mente escassas, é recomendável formular hipóteses acerca do papel dos inimigos
naturais, as quais são então testadas criticamente com experimentos em laborató-
rio e campo. Os resultados são incorporados aos programas de MIP e usados para
formular novas hipóteses, também submetidas a testes experimentais. Assim, o
programa se desenvolve em ritmo seguro e prudente. Os elementos importantes
nesse processo são as formulações e testes das hipóteses, mas, infelizmente, esse
procedimento é muito pouco freqüente nas pesquisas aplicadas e na avaliação do
controle biológico.
É evidente a necessidade de técnicas de avaliações de inimigos naturais para
certificar-se da importância dos inimigos naturais no agroecossistema produtivo
com vista a preservá-los e incrementá-los por meio de medidas que causem baixos
impactos negativos sobre suas populações.
Para Stehr (1982), as técnicas disponíveis para avaliar a eficiência de inimigos
naturais nos grupos são: (1) correlação entre abundância da praga e do inimigo
natural; (2) método de exclusão do inimigo natural; e (3) modelo matemático dos
processos populacionais. A escolha da técnica mais adequada a ser usada depende
do sistema que esteja sendo avaliado, e o mais importante é que ela demonstre se
o controle biológico efetivamente funcionou e como funcionou.
Segundo DeBach & Huffaker (1971), para avaliar experimentalmente o impac-
to de um inimigo natural liberado em uma área, é necessária uma clara distinção
entre duas questões: a regulação da praga ocorre pelos inimigos naturais? Como
ocorre? Esses autores definem regulação como a manutenção da densidade de um
organismo entre limites inferiores e superiores, característicos ao longo do tempo.
Um fator regulador é inteira ou parcialmente responsável pelo equilíbrio. Observa-
do experimentalmente sob determinadas condições ambientais, é possível testar a
influência de sua remoção ou mudança no aumento da densidade populacional
média da praga em estudo.
Modelos de sistemas biológicos baseados em uso de computador, quando ali-
mentados adequadamente por parâmetros biológicos e ambientais de campo,
podem tornar possível a avaliação de uma situação corrente, prever acontecimen-
tos sob certas condições e recomendar procedimentos para atingir resultados dese-
jados (Stehr, 1982; Ambrosano et al., 1996). Entretanto, as complexas interações,
bastante freqüentes, tornam demorado e caro o desenvolvimento de modelos rea-
lísticos e confiáveis (Haynes et al., 1980; Levins & Wilson, 1980). Os métodos expe-
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rimentais, mesmo com aproximações, desde que viáveis prática e economicamen-
te, são ainda as melhores técnicas para demonstrar os efeitos dos inimigos naturais
de pragas.
Do exposto, evidencia-se a necessidade de técnicas de avaliação de inimigos
naturais, das quais as mais importantes estão listadas neste capítulo.
◗ Introdução e incremento
O sucesso de um inimigo natural nativo ou exótico no controle da praga é
medido pela avaliação quantitativa da densidade da presa ou do hospedeiro e do
inimigo natural antes e depois da introdução. Quantificando-se a densidade da
praga em áreas com e sem inimigos naturais, aumenta-se a confiabilidade nas com-
parações, e a combinação dessas duas técnicas torna mais convincentes as evidên-
cias de eficácia do entomófago. No Brasil, o uso de microimenópteros para o
controle de pulgões em trigo (Capítulo 26), da vespa Cotesia flavipes (Cameron) para
o da broca da cana-de-açúcar, Diatraea saccharalis (Fabr.) (Capítulo 25), e de Tricho-
gramma pretiosum Riley para o de Tuta absoluta (Meyrick) (Capítulo 28) são alguns
exemplos de eficácia de entomófagos para o controle de pragas. Casos de sucesso
para pragas de citros, mandioca e soja podem ser vistos nos Capítulos 23, 24 e 27,
respectivamente.
◗ Gaiolas e outras barreiras
O emprego de gaiolas como técnica de exclusão ou inclusão tem sido muito
freqüente nas avaliações de inimigos naturais. Smith & DeBach (1942) foram os
pioneiros no uso de pares de gaiolas de manga para testar se o parasitóide introdu-
zido Metaphycus helvolus Compère controlava a cochonilha-preta, Saissetia oleae (Oli-
vier). Seções de ramos de árvores foram fechadas em gaiolas, fumigadas e
reinfestadas com cochonilhas. Cinco de dez gaiolas foram subseqüentemente aber-
tas para permitir o acesso do parasitismo e predação da cochonilha. A comparação
revelou que poucas cochonilhas sobreviveram nas gaiolas abertas. Essa técnica foi
posteriormente modificada para avaliar outros projetos clássicos de controle bioló-
gico (DeBach et al., 1949). Utilizou-se uma tela impregnada com inseticida para
cobrir externamente as gaiolas fechadas e manter inimigos naturais emergentes,
eliminando, assim, a necessidade de fumigar e reinfestar os galhos engaiolados (-
DeBach et al., 1949; DeBach & Huffaker, 1971). Pequenasgaiolas com diferentes
tamanhos de abertura têm sido usadas para excluir o inimigo natural com base no
tamanho (Campbell, 1978; Kring et al., 1985).
Para estudar o parasitismo de ovos de D. saccharalis por Trichogramma galloi Zuc-
chi, Lopes et al. (1989) usaram pequenas gaiolas de tela para obter ovos da praga
em campo e, por meio desse método, Botelho et al. (1994) avaliaram o parasitismo
de T. galloi criados sobre o hospedeiro natural, D. saccharalis, e sobre o hospedeiro
alternativo, Anagasta kuehniella (Zeller), observando não haver diferença em fun-
ção da origem dos parasitóides usados no estudo.
Outras técnicas de exclusão têm sido empregadas. Por exemplo, para barrar
predadores de solo, principalmente carabídeos, da população de mosca da raiz de
repolho, Erioischia brassicae (Bouché), foram usadas trincheiras forradas com palha
embebida em inseticida (Coaker, 1965; Wright et al., 1960).
Embora experimentos de exclusão e inclusão tenham comprovado o controle
do hospedeiro ou presa pelos entomófagos, eles têm sido mais usados em conjun-
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to com outros métodos de avaliação, como observação de comportamento ou
amostragem populacional, ou quando são designados para testar hipóteses especí-
ficas como parte de um grande programa experimental (Ambrosano, 1987; Casti-
lho et al., 1989; Chambers et al., 1983; Sá, 1991; Zachrisson & Parra, 1997). A
informação quantitativa sobre taxas de predação é insuficiente e não permite iden-
tificar que membros do complexo de predadores e/ou parasitóides são essenciais
para o controle da população do hospedeiro ou presa, a menos que consistam de
uma ou de poucas espécies facilmente separadas ou que se disponham de outras
informações complementares. Gaiolas de exclusão parcial podem mostrar se
pequenos predadores, doenças ou grandes predadores são capazes de limitar a
população da presa ou hospedeiro, na ausência de grandes predadores ou parasi-
tóides, mas não possibilitam avaliar a importância dos grandes predadores ou para-
sitóides pela diferenciação devida à exclusão de doenças nos predadores e
parasitóides.
Assim, os resultados de experimentos usando gaiolas de exclusão ou inclusão
devem ser interpretados com reservas, pois, caso os dados se destinem a estimar
taxas de predação, parasitismo ou dieta, é necessário levar em conta que as gaiolas
podem modificar o comportamento dos inimigos naturais, das presas e/ou hospe-
deiros e as condições microclimáticas: tela com 400 aberturas por centímetro qua-
drado reduz em 37% a luz e com 56, em 24%; a umidade relativa aumenta de 5 a
10% e a velocidade do vento é reduzida em 48% (Hand & Keaster, 1967). Essas
modificações, provavelmente, influenciam a fisiologia das plantas dentro da gaiola
e o comportamento e desenvolvimento dos fitófagos que se alimentam sobre elas.
Temperaturas mais baixas reduzem o crescimento e as taxas de atividade dos her-
bívoros e, desse modo, podem aumentar suas predações. Reduzida velocidade do
vento e aumento na umidade ampliam a profundidade da camada de ar ao redor
das folhas e melhoram, assim, as condições às quais estão expostos presa e preda-
dor. Por exemplo, a temperatura age no crescimento de afídeos e na taxa de busca
de seus predadores, influenciando a interação presa–predador (Frazer et al., 1981).
Para um fitófago, a escolha da planta hospedeira ou do local sobre ela rara-
mente é ao acaso. Assim, a colocação dos insetos-presa sobre locais que eles não
escolheram influencia seu risco de serem detectados pelo inimigo natural. Da
mesma forma, o confinamento de presas e predadores juntos em gaiolas provavel-
mente aumenta as taxas de predação, uma vez que os predadores são impedidos de
migrar e repetidamente vasculham áreas antes visitadas. Esses experimentos supe-
restimam as taxas de predação, especialmente para baixas densidades de presa. Por-
tanto, o uso de gaiolas para determinar a escolha alimentar do predador pode ser
confundido com a facilidade de descobrir a presa, especialmente se os predadores
estão famintos e as presas têm comportamento anormal. Procedimentos anormais
podem ser detectados somente com concomitantes estudos de comportamento.
Cairomônios, por exemplo, são conhecidos por terem um papel na detecção do
inseto-presa; um comportamento alimentar anormal pode aumentar ou diminuir a
importância desse papel. Em condições de campo, o número de ovos de D. saccha-
ralis por postura normalmente varia de 2 a 37 (Lima Filho & Lima, 2001), porém,
por meio da técnica de indução de postura (Lopes et al., 1989), esses números são
freqüentemente superados, aumentando a oferta de ovos hospedeiros e a concen-
tração de cairomônios (Capítulo 31).
Também a colocação das presas ou dos hospedeiros sobre pontos que não
foram escolhidos por eles (Botelho et al., 1988; Lima Filho, 1997; Lima Filho & Sil-
veira Neto, 1997; Pinto, 1999) pode ou não aumentar o risco de serem detectados
pelos inimigos naturais, pois a escolha de uma planta hospedeira ou de um local na
planta raramente é casual.
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Uma dificuldade prática, quando se usam gaiolas para controlar predadores, é
que raramente estas estão livres de predadores, mesmo quando tratadas com inse-
ticidas. Freqüentemente os inseticidas falham em matar todos os predadores den-
tro da gaiola e, em adição, pequenos estágios imaturos de alguns predadores
passam livremente através da tela, sendo dificilmente excluídos.
Apesar das limitações, a exclusão, desde que inserida em um contexto natural-
mente apropriado à biologia dos organismos envolvidos, é o método mais apropria-
do para testar se um inimigo natural tem potencial para controlar populações de
fitófagos.
◗ Remoção dos inimigos naturais
Exclusão por inseticidas
Essa técnica tem sido usada para avaliar impactos de inimigos naturais (aplica-
do versus não aplicado e/ou associado com gaiolas). Pode oferecer sérios problemas
de interpretações devido a estímulos de reprodução na população da presa, indu-
ção invertida na relação sexual [casos constatados em ácaros (Maggi & Leigh,
1983), afídeos (Mueke et al., 1978) e delfacídeos (Chelliah et al., 1980), quando
expostos a doses subletais de inseticidas] e alteração na fisiologia da planta com a
aplicação de inseticidas [linha de cultura tratada com certos inseticidas tem-se tor-
nado atrativa para oviposição de lepidópteros (Kinzer et al., 1977)].
Dadas as citadas limitações, esse método de exclusão deve ser usado somente
para estimar a taxa de predação bruta. Pode ser usado, sob certas condições, para
determinar a importância relativa de espécies de inimigos naturais, especialmente
nos casos em que o complexo predador é composto de poucas espécies.
Remoção manual
A remoção manual como método de avaliar a eficiência de inimigos naturais é
limitada devido ao intenso trabalho exigido. Tem sido empregada para avaliar pre-
dadores de ácaros e é importante para confirmar resultados obtidos quando asso-
ciada a outros métodos de exclusão, sendo aplicável em estudos de interações
predador–presa às espécies de baixo deslocamento de atividade diurna ou que não
se perturbam com a luz à noite.
◗ Aumento da presa
A adição de presas ou hospedeiros em um campo pode também ser usada para
avaliar a eficiência de inimigos naturais. Essa técnica funciona particularmente bem
para formas imóveis, como ovos (Botelho et al., 1999), e necessita muito cuidado no
arranjo das presas ou dos hospedeiros. Deve ser o mais natural possível para não
resultar em localizações e densidades irreais e para não se incorrer no mesmo pro-
blema da colocação de presas ou hospedeiros em plantas dentro de gaiolas.
◗ Observação direta
A observação direta do evento de predação é simples, requer pouca tecnologia
e, muitas vezes, é o meio mais útilpara ambas as determinações: taxa de predação 
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e identificação das espécies de presas e predadores. Como as observações revelam
também onde e quando um predador busca pela presa, é possível adequar um
esquema de amostragem capaz de reduzir esforços e avaliações tendenciosas.
Em observações diretas, não é necessária a manipulação do ambiente; é possí-
vel adicionar as presas ou remover os predadores para determinar a resposta do
predador às mudanças na densidade da presa, revelando a dieta dos predadores no
campo.
O emprego dessa técnica é limitado pelo substancial comprometimento de
tempo e por não ser aplicável a predadores facilmente perturbáveis ou que fogem
do observador. Além disso, o tempo que um predador utiliza consumindo suas pre-
sas pode variar, afetando, assim, a probabilidade de que ele seja visto com a presa.
◗ Evidência de alimentação do inimigo natural
Método serológico (precipitação, Elisa, PHI)
O método serológico tem sido mais utilizado para avaliar a interação presa-
predador. Nesse caso, são mais largamente usados os testes de precipitação, embo-
ra o Elisa (Enzima-Linked Imunosor-Bent Assay), o PHI (Passive Hemaglutination
Inhibition) e outros estejam disponíveis. Esses testes detectam material no trato
intestinal dos predadores pelas reações com anticorpos obtidos de um invertebra-
do, como o coelho, que foi sensibilizado contra a presa. A reação produz um pre-
cipitado visível.
A detecção de um inseto-presa no intestino de um predador depende do tama-
nho da presa, da quantidade ingerida, do tempo transcorrido desde a refeição, da
taxa de digestão (a qual está relacionada com a temperatura), do meio de ingestão
(sucção ou mastigação), de quanto a presa está rigorosamente relacionada (taxo-
nomicamente) e da sensibilidade do teste. O teste mais sensível (Elisa) pode ser
obtido pela junção do anticorpo com a enzima. Quando o anticorpo reage com a
enzima da presa, a qual é carregada juntamente com o anticorpo, amplia-se a rea-
ção, porque uma enzima molecular pode converter muitas moléculas do substrato.
Essa sensibilidade é capaz de diferenciar os estágios da presa consumidos por um
predador, por exemplo, ovos ou ninfas.
Avaliações de taxas de predação por meio de testes de precipitação requerem
estimativas da densidade de predadores e presas, da densidade de presas alternati-
vas, do período durante o qual a refeição pode ser detectada em cada espécie de
predador ou estágio depois da alimentação e dos estágios do predador e da presa
envolvidos na interação. O uso do teste de precipitação para estimar taxas de pre-
dação parece ser limitado a populações formadas por uma pequena fração de pre-
sas disponíveis ou sobre as quais o evento de predação é mais freqüente. Em tais
estimativas podem ser levantadas dúvidas: se os predadores alimentaram-se sobre
outros predadores que tinham comido uma presa; se o suspeito predador é fitófa-
go, mas ingeriu estágios imóveis da presa enquanto se alimentava na planta; ou se
o suspeito predador consumiu a exúvia da presa. O teste pode também produzir
estimativas duvidosas de taxas de predação por causa da reação cruzada entre os
anticorpos de espécies intimamente correlacionadas. Por isso, o conhecimento da
fauna local que pode servir de presa na área provável de movimentação do preda-
dor é essencial para que a aplicação da técnica seja bem-sucedida. Também o soro
desenvolvido de um estágio da presa pode não reagir com o antígeno de outro.
O emprego dessa técnica em estudos de populações necessita de muitos recur-
sos, e grande quantidade de presa deve ser coletada para obter uma reação imuno-
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lógica no vertebrado. Com presas pequenas como ácaros, essa pode ser a maior difi-
culdade.
Os testes de precipitação são mais informativos quando usados em conjunto
com outros meios para avaliar predação, uma vez que poucos outros métodos
podem fornecer estimativas quantitativas de taxas de predação em condições de
campo. Embora não possam ser utilizados em todas as circunstâncias, são extrema-
mente úteis para identificar espécies e estágios de predadores que exploram uma
população de presas e a fração da população do predador que não o faz sob condi-
ções naturais. Em que pesem todas as limitações, esse método vem sendo usado em
numerosos estudos e merece mais atenção, especialmente nos dias atuais, em que
testes mais sensíveis, como o Elisa, estão disponíveis.
Técnica eletroforética
A eletroforese de predadores para detectar a presença de proteína da presa tem
o mesmo potencial para estimar taxas de predação e identificar os membros do
complexo predador que os métodos serológicos, mas sem a necessidade de desen-
volvimento de soro. Como nas técnicas serológicas, é possível estocar amostras até
que possam ser processadas. Para estimativas de taxas de predação, esse método
também exige estimativas da densidade de predadores e presas, da densidade de
presas alternativas, do período durante o qual a refeição pode ser detectada no
intestino de cada espécie ou estágio do predador e dos estágios da presa e do pre-
dador envolvidos na interação. Quando outras espécies de presa potencial ocorrem
no hábitat, cada uma deve ser testada para determinar se seu padrão isózimo pode
ser distinguido do daquelas espécies-presa de interesse. A presença de congêneres
no complexo de presas pode constituir problema similar àqueles surgidos pelas rea-
ções cruzadas nos testes de precipitação. 
A eletroforese permite programar convenientemente o processamento de um
grande número de hospedeiros para estimar a fração que está parasitada e, em
alguns casos, a espécie parasitóide envolvida. Exige investimento em tempo e
recursos para execução e para identificação das aloenzimas úteis de espécies para-
sitóides que atacam o hospedeiro. Isso contrasta com métodos mais tradicionais,
nos quais as amostras de campo são dissecadas ainda frescas ou criadas com
demanda de tempo e de espaço.
A técnica eletroforética mais sensível é a que emprega IEF (focalização isoelé-
trica) combinada com membrana de acetato celulósico. A técnica IEF tem o poten-
cial de revelar muitos sistemas enzimáticos de uma única presa correlacionados
com um único predador e, quando se emprega o meio de acetato celulósico, a con-
dução da eletroforese torna-se menos complicada do que a eletroforese padrão
(Kazmer, 1991).
O método da eletroforese vem sendo aperfeiçoado e, apesar de exigir um subs-
tancial comprometimento de recursos, mostra-se muito promissor.
◗ Marcação da presa (radioisótopos, 
elementos raros, corantes e tintas)
Vários marcadores têm sido usados para identificar espécies predadoras ou
para estimar taxas de predação, entre eles radioisótopos, elementos raros, corantes
e tintas. O marcador é aplicado diretamente no inseto ou ingerido por ele na ali-
mentação. Após a aplicação/alimentação das pragas potenciais, estas são expostas à
predação natural no campo. Predadores suspeitos são então coletados e testados 
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para o marcador. Esse método é particularmente útil para determinar predação de
ovos, por exemplo: mariposa de noctuídeo infectada com o isótopo 32P terá seus
ovos radioativos (McCarty et al., 1980). A radioatividade é detectada por um cinti-
lador ou contador Geiger ou por auto-radiografia. Para serem radiografados, os pre-
dadores suspeitos coletados, são colados em papel e expostos a um filme de raios
X. Ao ser revelado, o filme apresentará manchas escuras, produzidas pelos raios
beta, que indicam os predadores marcados. 
Elementos raros, tais como rubídio ou estrôncio, pulverizados na folhagem daplanta ou colocados em dietas para as presas, são absorvidos e incorporados a seus
tecidos. Os elementos são em seguida transferidos para os predadores ou parasitói-
des ao se alimentarem sobre o hospedeiro rotulado, os quais serão posteriormente
detectados por espectrômetro de absorção atômica. A marca, em teoria, é retida
pelo organismo e a auto-marcação é possível via alimento (planta ou dieta). Não se
pode ignorar que a colocação de uma presa marcada sobre uma planta pode expô-
la a taxas anormais de predação, uma vez que fitófagos raramente escolhem pon-
tos de alimentação ou de oviposição ao acaso em plantas hospedeiras, assim como
parasitóides ou predadores não fazem suas buscas uniformemente. Portanto, sem
estudos concomitantes de comportamento, são muitas as dúvidas para determinar
complexos de inimigos naturais ou avaliações de taxas de predação utilizando-se
apenas dessa técnica.
Os usuários desse método necessitam treinamento e equipamentos específicos
de alto custo. Regras de segurança e cuidados ambientais podem limitar seu empre-
go em muitas situações, além de ele apresentar as mesmas desvantagens da serolo-
gia e da eletroforese, ou seja, a incapacidade de detectar se o predador consumiu
uma presa ou um cadáver. Mesmo assim, experimentos com o uso de radioisótopos,
especialmente aqueles em que se emprega a auto-radiografia, são muito mais sim-
ples de serem conduzidos do que os que envolvem serologia. Embora as técnicas
empregando elementos marcadores exijam várias manipulações, elas fornecem mais
informações por unidade de esforço do que outros testes desse tipo (Capítulo 7).
◗ Seqüência experimental para 
demonstrar a ação de inimigos naturais
Dadas a diversidade e a freqüente interação de situações específicas, torna-se
difícil generalizar qual é a melhor técnica para avaliar a eficácia de entomófagos no
controle biológico. Assim, várias técnicas independentes são essenciais para cada
etapa do processo de avaliação (Luck, 1992). Segundo Luck et al. (1988), porém, as
experiências, principalmente em sistemas agrícolas, parecem sugerir certa seqüên-
cia lógica de experimentos para ajudar a demonstrar que mudanças nas densidades
da praga resultam da ação de inimigos naturais:
1. Amostragens para determinar as densidades durante os períodos de
ocorrência das interações predadores–presas e parasitóides–hospe-
deiros. O desenvolvimento cuidadoso de tais esquemas obviamente exige
conhecimentos das espécies e respectivos estágios envolvidos. Observações
diretas são freqüentemente úteis em identificações iniciais de associações de
predador–presa e de suas localizações no hábitat. A criação individual de hos-
pedeiros coletados no campo pode ser usada para identificar parasitóides pri-
mários e secundários. Radioisótopos, ensaios imunológicos ou técnicas de
eletroforese podem também ser usadas para identificar predadores e correla-
ções com presas.
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2. Avaliação de impacto por inseticida. É freqüentemente o caminho mais
rápido para determinar o grau de controle biológico natural. Os resultados
devem ser completados pelo histórico uso de inseticidas na área, uma vez que
este, usualmente, determina quais membros da comunidade potencial de
artrópodes estão presentes. Falta de resposta à aplicação de inseticidas pode
também indicar que importantes entomófagos estão ausentes devido a aplica-
ções passadas de inseticidas e/ou de determinadas práticas culturais. Em expe-
rimentos com inseticidas, devem ser tomados certos cuidados (não usar
parcelas muito pequenas, evitar deriva do inseticida para parcelas não trata-
das e prevenir movimentos de espécies benéficas de parcelas não tratadas para
as tratadas), para assegurar densidade detectável de espécies e evitar conclu-
sões errôneas.
3. Exclusão (gaiolas ou barreiras). Normalmente, é o passo seguinte na expe-
rimentação. Se os experimentos são programados quando a população da
presa ou do hospedeiro está engaiolada (exemplo: antes da migração do pre-
dador ou quando o inseto-presa ou hospedeiro entra em dado estágio), po-
dem ser testadas hipóteses relativas a estágios específicos de ataque, ou com
risco de predação em um período particular da estação do ano, ou em deter-
minado local da planta. Quando experimentos de exclusão são associados à
remoção manual, amostragens e outras manipulações, hipóteses específicas
também podem ser testadas. É necessário estabelecer controle nas gaiolas e,
quando possível, monitorar o microclima interno.
4. Aumento de presa, marcação de presas, observações diretas e experi-
mentos de comportamento. É a próxima etapa na seqüência. Por causa das
grandes exigências de tempo e recursos, tais experimentos precisam ter obje-
tivos claramente definidos e justificados. São valiosos porque identificam as
inter-relações predador–presa ou hospedeiro–parasitóide e as taxas de preda-
ção ou parasitismo em condições de campo.
◗ Considerações finais
Pelo exposto, parece ficar claro que cabe ao(s) interessado(s) na avaliação da
eficiência de inimigos naturais dispor de conhecimentos mínimos sobre as técnicas
passíveis de uso e bom senso na(s) escolha(s), levando em conta praticidade, con-
fiabilidade e economia.
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