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Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe
CBM-SE
Soldado
Edital Nº 02/2018
AB016-2018
DADOS DA OBRA
Título da obra: Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe - CBM-SE
Cargo: Soldado
(Baseado no Edital Nº 02/2018)
• Língua Portuguesa
• Informática Básica
• Atualidades
• Conhecimentos Gerais do Estado de Sergipe
• Matemática
• Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
• Noções de Direito Administrativo
• Noções de Direito Constitucional
• Noções de Direito Penal Militar
• Legislação Pertinente ao CBMSE
Autora
Jaqueline Lima
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Diagramação / Editoração Eletrônica
Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes
Thais Regis
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Julia Antoneli
Karoline Dourado
Capa
Joel Ferreira dos Santos
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SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Capacidade de compreensão e interpretação de textos; ....................................................................................................................... 83
Relações lógicas no texto: a coerência; .......................................................................................................................................................... 86
Hierarquia das ideias: ideia central e ideias periféricas; .......................................................................................................................... 86
Tipos de discurso; ...................................................................................................................................................................................................85
Vocabulário: sinonímia, antonímia, hiperonímia e hiponímia; .............................................................................................................. 01
Linguagens: denotativa e conotativa; ...........................................................................................................................................................103
Funções e usos da linguagem; ........................................................................................................................................................................103
Recursos linguísticos: o parágrafo, a pontuação, as conjunções, os pronomes; ........................................................................... 50
Morfossintaxe: relações e funções sintáticas; .............................................................................................................................................. 76
Variedade linguística; ..........................................................................................................................................................................................101
Processo de formação de palavras; ................................................................................................................................................................. 04
Verbos: conjugação, emprego dos tempos, modos e vozes verbais; ................................................................................................ 07
Regras gerais de concordância nominal e verbal; ..................................................................................................................................... 52
Regras gerais de regência nominal e verbal; ............................................................................................................................................... 58
Emprego do acento indicativo da crase. ........................................................................................................................................................ 71
Informática Básica
Conceitos, utilização e configuração de hardware e software em ambiente de microinformática. Sistema Operacional 
Windows (XP/7/8). Conceitos, utilização e configuração de hardware e software em ambiente de microinformática. Uso 
dos recursos, ambiente de trabalho, arquivo, pastas, manipulação de arquivos, formatação, localização de arquivos, 
lixeira, área de transferência e backup. .......................................................................................................................................................... 01
Microsoft Office 2003/2007/2010 (Word, Excel e Power Point): Conceitos, organização, utilização, configuração e uso 
dos recursos: gerenciamento de arquivos, pastas, diretórios, planilhas, tabelas, gráficos, fórmulas, funções, suplementos, 
programas e impressão. ......................................................................................................................................................................................21
Protocolos, serviços, tecnologias, ferramentas e aplicativos associados à Internet e ao correio eletrônico. Conceitos dos 
principais navegadores da Internet. ................................................................................................................................................................ 55
Conceito de software livre. .................................................................................................................................................................................60
Conceitos de segurança da informação aplicados a TIC.Cópia de segurança (backup): Conceitos. ..................................... 64
Conceitos de ambiente de Redes de Computadores. ............................................................................................................................... 70
Atualidades
Domínio de tópicos atuais e relevantes de diversas áreas, tais como: desenvolvimento sustentável, ecologia, tecnologia, 
energia, política, economia, sociedade, relações internacionais, educação, saúde, segurança e artes e literatura e suas 
vinculações históricas. Atualidades e contextos históricos, geográficos, sociais, políticos, econômicos e culturais referen-
tes ao Brasil e ao Mundo e Noções de cidadania. ...................................................................................................................................... 01
Conhecimentos Gerais do Estado de Sergipe
Formação territorial de Sergipe. ....................................................................................................................................................................... 01
Formação e desmembramento de municípios sergipanos. ................................................................................................................... 06
Localização dos municípios de Sergipe. ........................................................................................................................................................24
Aspectos climáticos de Sergipe. ....................................................................................................................................................................... 31
Principais relevos e ecossistemas de Sergipe. ............................................................................................................................................. 33
Bacias hidrográficas de Sergipe. ....................................................................................................................................................................... 39
A economia de Sergipe no período Colonial e Imperial. ........................................................................................................................ 07
Governadores e Prefeitos do período republicano. .................................................................................................................................. 11
O Patrimônio Histórico do Estado de Sergipe. ........................................................................................................................................... 18
Principais atividades econômicas de Sergipe. ............................................................................................................................................. 47
Aspectos populacionais de Sergipe. ............................................................................................................................................................... 52
SUMÁRIO
Matemática
1. TEORIA ELEMENTAR DOS CONJUNTOS: subconjuntos, união, intersecção, diferença, complementar. .......................... 01
2. NÚMEROS COMPLEXOS: representação e operações nas formas algébrica e trigonométrica, raízes complexas, fórmu-
la de Moivre. ..............................................................................................................................................................................................................01
3. PROGRESSÕES ARITMÉTICAS E PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS: propriedades, soma dos termos de uma progressão 
geométrica infinita. .................................................................................................................................................................................................01
4. FUNÇÕES: funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras; funções pares, ímpares e periódicas; funções composta e inver-
sa. Funções logaritmo e exponencial: definições e propriedades. Mudança de base. Característica e mantissa. Equações 
e inequações logarítmicas e exponenciais. .................................................................................................................................................. 49
5. POLINÔMIOS: conceito, grau e propriedades fundamentais; operações, fatorações e produtos notáveis; raízes; teore-
ma fundamental da álgebra. ...............................................................................................................................................................................17
6. EQUAÇÕES ALGÉBRICAS: definição, raiz, multiplicidade e número de raízes; transformações aditiva e multiplicativa; 
equações recíprocas; relação entre coeficientes e raízes. Raízes reais e complexas. ................................................................... 21
7. COMBINATÓRIA: problemas de contagem; arranjos, permutações e combinações simples; binômio de Newton. Pro-
babilidade e espaços amostrais; probabilidade condicional e eventos independentes. ............................................................ 24
8. MATRIZES: operações, propriedades, inversa. Determinantes e propriedades. Matriz associada a um sistema de equa-
ções lineares; resolução e discussão de sistemas lineares. .................................................................................................................... 33
9. TRIGONOMETRIA: fórmulas de adição, subtração e bissecção de arcos; funções trigonométricas: propriedades e 
relações principais; transformação de soma de funções trigonométricas em produtos; equações e inequações trigono-
métricas. ......................................................................................................................................................................................................................57
10. GEOMETRIA ANALÍTICA: coordenadas cartesianas; distância entre pontos; equações da reta, paralelismo e perpen-
dicularismo, ângulo entre retas, distância de um ponto a uma reta; equação da circunferência, tangentes a uma circun-
ferência, intersecção de uma reta a uma circunferência; elementos principais e equações da elipse, hipérbole e parábola; 
lugares geométricos e interpretações de equações de 2° grau. ......................................................................................................... 40
11. GEOMETRIA PLANA: polígonos, circunferências e círculos; congruência de figuras planas; semelhança de triângulos; 
relações métricas nos triângulos, polígonos regulares e círculos; áreas de polígonos, círculos, coroas e setores circula-
res. ................................................................................................................................................................................................................................67
12. GEOMETRIA ESPACIAL: retas, planos e suas posições relativas no espaço; poliedros regulares; prismas e pirâmides e 
respectivos troncos; cilindros, cones e esferas; cálculo de áreas e volumes. ................................................................................... 86
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas – Grandezas fundamentais da mecânica: tempo, espaço, 
velocidade e aceleração. Relação histórica entre força e movimento. Descrições do movimento e sua interpretação: 
quantificação do movimento e sua descrição matemática e gráfica. Casos especiais de movimentos e suas regulari-
dades observáveis. Conceito de inércia. Noção de sistemas de referência inerciais e não inerciais. Noção dinâmica de 
massa e quantidade de movimento (momento linear). ..................................................................................................................... 01
Força e variação da quantidade de movimento. Leis de Newton. Centro de massa e a idéia de ponto material. Con-
ceito de forças externas e internas. Lei da conservação da quantidade de movimento (momento linear) e teorema do 
impulso. Momento de uma força (torque). Condições de equilíbrio estático de ponto material e de corpos rígidos. 
Força de atrito, força peso, força normal de contato e tração. Diagramas de forças. Identificação das forças que atuam 
nos movimentos circulares. Noção de força centrípeta e sua quantificação. ........................................................................... 12
A hidrostática: aspectos históricos e variáveis relevantes. Empuxo. Princípios de Pascal, Arquimedes e Stevin: condi-
ções de flutuação, relação entre diferença de nível e pressão hidrostática. ............................................................................. 27
Energia, trabalho e potência - Conceituação de trabalho, energia e potência. Conceito de energia potencial e de 
energia cinética. Conservação de energia mecânica e dissipação de energia. Trabalho da força gravitacional e energia 
potencial gravitacional. Forças conservativas e dissipativas. A Mecânica e o funcionamento do Universo - Força peso. 
Aceleração gravitacional. Lei da Gravitação Universal. Leis de Kepler. ........................................................................................ 31
Movimentos de corpos celestes. Influência na Terra: marés e variações climáticas. Concepções históricas sobre a ori-
gem do universo e sua evolução. ................................................................................................................................................................ 32 
FenômenosElétricos e Magnéticos - Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial 
elétrico. Linhas de campo. Superfícies equipotenciais. Poder das pontas. Blindagem. Capacitores. Efeito Joule. Lei de 
Ohm. ...................................................................................................................................................................................................................... 34
SUMÁRIO
Resistência elétrica e resistividade. Relações entre grandezas elétricas: tensão, corrente, potência e energia. Circuitos 
elétricos simples. Correntes contínua e alternada. Medidores elétricos. Representação gráfica de circuitos. Símbolos 
convencionais. Potência e consumo de energia em dispositivos elétricos. Campo magnético. Imãs permanentes. 
Linhas de campo magnético. ....................................................................................................................................................................... 41
Campo magnético terrestre. O calor e os fenômenos térmicos - Conceitos de calor e de temperatura. Escalas ter-
mométricas. Transferência de calor e equilíbrio térmico. Capacidade calorífica e calor específico. Condução do calor. 
Dilatação térmica. Mudanças de estado físico e calor latente de transformação. Comportamento de Gases ideais. 
Máquinas térmicas. Ciclo de Carnot. Leis da Termodinâmica. Aplicações e fenômenos térmicos de uso cotidiano. 
Compreensão de fenômenos climáticos relacionados ao ciclo da água. ................................................................................... 47
Transformações Químicas - Evidências de transformações químicas. Interpretando transformações químicas. ....... 74
Sistemas Gasosos: Lei dos gases. Equação geral dos gases ideais, Princípio de Avogadro, conceito de molécula; 
massa molar, volume molar dos gases. Teoria cinética dos gases. Misturas gasosas. Modelo corpuscular da matéria. 
Modelo atômico de Dalton. .......................................................................................................................................................................... 75
Natureza elétrica da matéria: Modelo Atômico de Thomson, Rutherford, Rutherford-Bohr. Átomos e sua estrutura. 
Número atômico, número de massa, isótopos, massa atômica. Elementos químicos e Tabela Periódica. ................... 75
Reações químicas. Representação das transformações químicas - Fórmulas químicas. Balanceamento de equações 
químicas. Aspectos quantitativos das transformações químicas. Leis ponderais das reações químicas. Determinação 
de fórmulas químicas. Grandezas Químicas: massa, volume, mol, massa molar, constante de Avogadro. .................. 78
Cálculos estequiométricos. Materiais, suas propriedades e usos - Propriedades de materiais. Estados físicos de mate-
riais. Mudanças de estado. Misturas: tipos e métodos de separação. Substâncias químicas: classificação e caracterís-
ticas gerais. Metais e Ligas metálicas. Ferro, cobre e alumínio. Ligações metálicas. Substâncias iônicas: características 
e propriedades. Substâncias iônicas do grupo: cloreto, carbonato, nitrato e sulfato. ........................................................... 79
Ligação iônica. Substâncias moleculares: características e propriedades. Substâncias moleculares: H2, O2, N2, Cl2, 
NH3, H2O, HCl, CH4. Ligação Covalente. Polaridade de moléculas. Forças intermoleculares. Relação entre estruturas, 
propriedade e aplicação das substâncias. Água - Ocorrência e importância na vida animal e vegetal. Ligação, estru-
tura e propriedades. ......................................................................................................................................................................................... 82
Sistemas em Solução Aquosa: Soluções verdadeiras, soluções coloidais e suspensões. Solubilidade. Concentração 
das soluções. Aspectos qualitativos das propriedades coligativas das soluções. ................................................................... 84
Ácidos, Bases, Sais e Óxidos: definição, classificação, propriedades, formulação e nomenclatura. Conceitos de ácidos 
e base. Principais propriedades dos ácidos e bases: indicadores, condutibilidade elétrica, reação com metais, reação 
de neutralização. ............................................................................................................................................................................................... 85
Transformações Químicas e Energia - Transformações químicas e energia calorífica. Calor de reação. Entalpia. Equa-
ções termoquímicas. Lei de Hess. Transformações químicas e energia elétrica. Reação de oxirredução. Potenciais 
padrão de redução. Pilha. Eletrólise. Leis de Faraday. Transformações nucleares. Conceitos fundamentais da radioati-
vidade. ................................................................................................................................................................................................................... 86
Reações de fissão e fusão nuclear. Desintegração radioativa e radioisótopos. Dinâmica das Transformações Químicas 
- Transformações Químicas e velocidade. Velocidade de reação. Energia de ativação. Fatores que alteram a velocida-
de de reação: concentração, pressão, temperatura e catalisador. ................................................................................................. 88
Compostos de Carbono - Características gerais dos compostos orgânicos. Principais funções orgânicas. Estrutura e 
propriedades de Hidrocarbonetos. Estrutura e propriedades de compostos orgânicos oxigenados. Fermentação. Es-
trutura e propriedades de compostos orgânicos nitrogenados. Macromoléculas naturais e sintéticas. Noções básicas 
sobre polímeros. ................................................................................................................................................................................................ 89
Amido, glicogênio e celulose. Borracha natural e sintética. Polietileno, poliestireno, PVC, Teflon, náilon. Óleos e gor-
duras, sabões e detergentes sintéticos. Proteínas e enzimas. Relações da Química com as Tecnologias, a Sociedade 
e o Meio Ambiente - Química no cotidiano. Química na agricultura e na saúde. .................................................................. 89
Química nos alimentos. Química e ambiente. Aspectos científico-tecnológicos, socioeconômicos e ambientais as-
sociados à obtenção ou produção de substâncias químicas. Indústria Química: obtenção e utilização do cloro, hi-
dróxido de sódio, ácido sulfúrico, amônia e ácido nítrico. Mineração e Metalurgia. Poluição e tratamento de água. 
Poluição atmosférica. Contaminação e proteção do ambiente. ..................................................................................................... 91
Energias Químicas no Cotidiano - Petróleo, gás natural e carvão. Madeira e hulha. Biomassa. Biocombustíveis. Im-
pactos ambientais de combustíveis fosseis. ........................................................................................................................................... 92
Energia nuclear. Lixo atômico. Vantagens e desvantagens do uso de energia nuclear. ........................................................ 93
Moléculas, células e tecidos - Estrutura e fisiologia celular: membrana, citoplasma e núcleo. Divisão celular. Aspectos 
bioquímicos das estruturas celulares. ....................................................................................................................................................... 94
Aspectos gerais do metabolismo celular. Metabolismo energético: fotossíntese e respiração. Codificação da informa-
ção genética. Síntese protéica. Diferenciação celular. Principais tecidos animais e vegetais. ............................................. 97
SUMÁRIO
Origem e evolução das células. Noções sobre células-tronco, clonagem e tecnologia do DNA recombinante. Aplica-
çõesde biotecnologia na produção de alimentos, fármacos e componentes biológicos. .................................................. 98
Aplicações de tecnologias relacionadas ao DNA a investigações científicas, determinação da paternidade, investiga-
ção criminal e identificação de indivíduos. ...........................................................................................................................................100
Aspectos éticos relacionados ao desenvolvimento biotecnológico. ..........................................................................................100
Biotecnologia e sustentabilidade. ............................................................................................................................................................101
Hereditariedade e diversidade da vida - Princípios básicos que regem a transmissão de características hereditá-
rias. .............................................................................................................................................................................................................102
Concepções pré-mendelianas sobre a hereditariedade. Aspectos genéticos do funcionamento do corpo huma-
no. ....................................................................................................................................................................................................... 102
Antígenos e anticorpos. Grupos sanguíneos, transplantes e doenças auto-imunes. ..........................................................103
Neoplasias e a influência de fatores ambientais. ...............................................................................................................................104
Mutações gênicas e cromossômicas. Aconselhamento genético. Fundamentos genéticos da evolução. Aspectos ge-
néticos da formação e manutenção da diversidade biológica. ....................................................................................................105
Identidade dos seres vivos - Níveis de organização dos seres vivos. Vírus, procariontes e eucariontes. ....................105
Autótrofos e heterótrofos. ...........................................................................................................................................................................106
Seres unicelulares e pluricelulares. ...........................................................................................................................................................107
Sistemática e as grandes linhas da evolução dos seres vivos. ......................................................................................................108
Tipos de ciclo de vida. ...................................................................................................................................................................................108
Evolução e padrões anatômicos e fisiológicos observados nos seres vivos. ...........................................................................109
Funções vitais dos seres vivos e sua relação com a adaptação desses organismos a diferentes ambientes. ............110
Embriologia, anatomia e fisiologia humana. Evolução humana. Biotecnologia e sistemática. Ecologia e ciências am-
bientais - Ecossistemas. Fatores bióticos e abióticos. Habitat e nicho ecológico. ................................................................110
A comunidade biológica: teia alimentar, sucessão e comunidade clímax. Dinâmica de populações. Interações entre 
os seres vivos. Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de energia no ecossistema. ...............................................................................111
Biogeografia. .....................................................................................................................................................................................................111
Biomas brasileiros. Exploração e uso de recursos naturais. Problemas ambientais: mudanças climáticas, efeito estufa; 
desmatamento; erosão; poluição da água, do solo e do ar. Conservação e recuperação de ecossistemas. Conservação 
da biodiversidade. Tecnologias ambientais. .........................................................................................................................................112
Noções de saneamento básico. ................................................................................................................................................................113
Noções de legislação ambiental: água, florestas, unidades de conservação; biodiversidade. Origem e evolução da 
vida - .....................................................................................................................................................................................................................114
A biologia como ciência: história, métodos, técnicas e experimentação. Hipóteses sobre a origem do Universo, da 
Terra e dos seres vivos. Teorias de evolução. Explicações pré-darwinistas para a modificação das espécies. A teoria 
evolutiva de Charles Darwin. Teoria sintética da evolução. ............................................................................................................124
Seleção artificial e seu impacto sobre ambientes naturais e sobre populações humanas. Qualidade de vida das po-
pulações humanas - .......................................................................................................................................................................................124
Aspectos biológicos da pobreza e do desenvolvimento humano. Indicadores sociais, ambientais e econômicos. Índi-
ce de desenvolvimento humano. Principais doenças que afetam a população brasileira: caracterização, prevenção e 
profilaxia. ............................................................................................................................................................................................................125
Noções de primeiros socorros. ..................................................................................................................................................................130
Doenças sexualmente transmissíveis. .....................................................................................................................................................143
Aspectos sociais da biologia: uso indevido de drogas; gravidez na adolescência; obesidade. .......................................151
Violência e segurança pública. ..................................................................................................................................................................153
Exercícios físicos e vida saudável. Aspectos biológicos do desenvolvimento sustentável. ................................................154
Legislação e cidadania. ..................................................................................................................................................................................154
Noções de Direito Administrativo
Direito Administrativo: conceito, fontes e objeto; ......................................................................................................................01
Administração Pública: natureza, elementos, poderes, organização, fins e princípios; ...................................................01
Administração Direta e Indireta; ......................................................................................................................................................05
Agentes públicos: espécies e classificação; direitos, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função públi-
cos; ............................................................................................................................................................................................ 14
Atos Administrativos: conceito e requisitos; atributos; invalidação; classificação;espécies; do uso e do abuso do 
poder. .........................................................................................................................................................................................................15
SUMÁRIO
Noções de Direito Constitucional
Constituição Federal de 1988 - Dos Princípios Fundamentais; Dos Direitos e Garantias Fundamentais: Dos direitos e ga-
rantias individuais e coletivos; Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas: Das Forças Armadas, Da Segurança 
pública. Do Servidor Público. .............................................................................................................................................................................. 01
Noções de Direito Penal Militar
Código Penal Militar – CPM: Dos Crimes Contra a Autoridade ou Disciplina Militar, Dos Crimes Contra o Serviço 
Militar e o Dever Militar. ......................................................................................................................................................................01
Legislação Pertinente ao CBMSE
1. Constituição do Estado de Sergipe. .............................................................................................................................................01
2. Lei Estadual nº 2.066, de 23 de dezembro de 1976 (Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares do Estado de 
Sergipe e dá outras providências) e suas atualizações. .............................................................................................................01
3. Código de Disciplina e Ética dos Militares de Sergipe (Lei Complementar nº291, de 21 de agosto de 2017). ...19
LÍNGUA PORTUGUESA
Letra e Fonema .........................................................................................................................................................................................................01
Estrutura das Palavras ............................................................................................................................................................................................04
Classes de Palavras e suas Flexões .................................................................................................................................................................... 07
Ortografia ...................................................................................................................................................................................................................44
Acentuação ................................................................................................................................................................................................................47
Pontuação ...................................................................................................................................................................................................................50
Concordância Verbal e Nominal ........................................................................................................................................................................ 52
Regência Verbal e Nominal ..................................................................................................................................................................................58
Frase, oração e período .........................................................................................................................................................................................63
Sintaxe da Oração e do Período ........................................................................................................................................................................ 63
Termos da Oração....................................................................................................................................................................................................63
Coordenação e Subordinação ............................................................................................................................................................................ 63
Crase .............................................................................................................................................................................................................................71
Colocação Pronominal ...........................................................................................................................................................................................74
Significado das Palavras ........................................................................................................................................................................................76
Interpretação Textual ..............................................................................................................................................................................................83
Tipologia Textual ......................................................................................................................................................................................................85
Gêneros Textuais ......................................................................................................................................................................................................86
Coesão e Coerência ................................................................................................................................................................................................86
Reescrita de textos/Equivalência de Estruturas ............................................................................................................................................ 88
Estrutura Textual .......................................................................................................................................................................................................90
Redação Oficial .........................................................................................................................................................................................................91
Funções do “que” e do “se” ...............................................................................................................................................................................100
Variação Linguística. .............................................................................................................................................................................................101
O processo de comunicação e as funções da linguagem. ....................................................................................................................103
1
LÍNGUA PORTUGUESA
PROF. ZENAIDE AUXILIADORA PACHEGAS BRANCO 
Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual Paulista 
– Unesp
LETRA E FONEMA
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (“som, voz”) e log, logia (“estudo”, “conhecimento”). Significa 
literalmente “estudo dos sons” ou “estudo dos sons da voz”. Fonologia é a parte da gramática que estuda os sons da lín-
gua quanto à sua função no sistema de comunicação linguística, quanto à sua organização e classificação. Cuida, também, 
de aspectos relacionados à divisão silábica, à ortografia, à acentuação, bem como da forma correta de pronunciar certas 
palavras. Lembrando que, cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar estes sons no ato da fala. Particularidades na 
pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
Na língua falada, as palavras se constituem de fonemas; na língua escrita, as palavras são reproduzidas por meio de 
símbolos gráficos, chamados de letras ou grafemas.Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de esta-
belecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção 
entre os pares de palavras:
amor – ator / morro – corro / vento - cento
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que 
você - como falante de português - guarda de cada um deles. É essa imagem acústica que constitui o fonema. Este forma 
os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparece representado entre barras: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.
Fonema e Letra
- O fonema não deve ser confundido com a letra. Esta é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por 
exemplo, a letra “s” representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra “s” representa o fonema /z/ (lê-se zê).
- Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que 
pode ser representado pelas letras z, s, x: zebra, casamento, exílio.
- Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra “x”, por exemplo, pode representar:
- o fonema /sê/: texto
- o fonema /zê/: exibir
- o fonema /che/: enxame
- o grupo de sons /ks/: táxi
- O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas.
Tóxico = fonemas: /t/ó/k/s/i/c/o/ letras: t ó x i c o
 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6
Galho = fonemas: /g/a/lh/o/ letras: g a l h o
 1 2 3 4 1 2 3 4 5
- As letras “m” e “n”, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: compra, conta. Nestas 
palavras, “m” e “n” indicam a nasalização das vogais que as antecedem: /õ/. Veja ainda: nave: o /n/ é um fonema; dança: o 
“n” não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras “a” e “n”.
- A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema.
Hoje = fonemas: ho / j / e / letras: h o j e
 1 2 3 1 2 3 4
Classificação dos Fonemas
Os fonemas da língua portuguesa são classificados em:
1) Vogais
As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua, 
desempenham o papel de núcleo das sílabas. Isso significa que em toda sílaba há, necessariamente, uma única vogal.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entrea-
berta. As vogais podem ser:
- Orais: quando o ar sai apenas pela boca: /a/, /e/, /i/, 
/o/, /u/.
- Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas na-
sais.
/ã/: fã, canto, tampa 
/ ẽ /: dente, tempero
/ ĩ/: lindo, mim
/õ/: bonde, tombo
/ ũ /: nunca, algum
- Átonas: pronunciadas com menor intensidade: até, 
bola.
- Tônicas: pronunciadas com maior intensidade: até, 
bola.
Quanto ao timbre, as vogais podem ser:
- Abertas: pé, lata, pó
- Fechadas: mês, luta, amor
- Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das pa-
lavras: dedo (“dedu”), ave (“avi”), gente (“genti”).
2) Semivogais
Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. 
Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma 
só emissão de voz (uma sílaba). Neste caso, estes fonemas 
são chamados de semivogais. A diferença fundamental en-
tre vogais e semivogais está no fato de que estas não de-
sempenham o papel de núcleo silábico.
Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: 
pa - pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca 
é o “a”. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico “i” não é tão 
forte quanto ele. É a semivogal. Outros exemplos: saudade, 
história, série.
3) Consoantes
Para a produção das consoantes, a corrente de ar expi-
rada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela ca-
vidade bucal, fazendo com que as consoantes sejam verda-
deiros “ruídos”, incapazes de atuar como núcleos silábicos. 
Seu nome provém justamente desse fato, pois, em portu-
guês, sempre consoam (“soam com”) as vogais. Exemplos: 
/b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc.
Encontros Vocálicos
Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e 
semivogais, sem consoantes intermediárias. É importante 
reconhecê-los para dividir corretamente os vocábulos em 
sílabas. Existem três tipos de encontros: o ditongo, o triton-
go e o hiato.
1) Ditongo
É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-
versa) numa mesma sílaba. Pode ser:
- Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal: 
sé-rie (i = semivogal, e = vogal)
- Decrescente: quando a vogal vem antes da semivo-
gal: pai (a = vogal, i = semivogal)
- Oral: quando o ar sai apenas pela boca: pai
- Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas na-
sais: mãe
2) Tritongo
É a sequência formada por uma semivogal, uma vo-
gal e uma semivogal, sempre nesta ordem, numa só sílaba. 
Pode ser oral ou nasal: Paraguai - Tritongo oral, quão - Tri-
tongo nasal.
3) Hiato
É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que 
pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais 
de uma vogal numa mesma sílaba: saída (sa-í-da), poesia 
(po-e-si-a).
Encontros Consonantais
O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vo-
gal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. 
Existem basicamente dois tipos:
1-) os que resultam do contato consoante + “l” ou “r” 
e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no, 
a-tle-ta, cri-se.
2-) os que resultam do contato de duas consoantes 
pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta.
Há ainda grupos consonantais que surgem no início 
dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo, 
psi-có-lo-go.
Dígrafos
De maneira geral, cada fonema é representado, na es-
crita, por apenas uma letra: lixo - Possui quatro fonemas e 
quatro letras.
Há, no entanto, fonemas que são representados, na es-
crita, por duas letras: bicho - Possui quatro fonemas e cinco 
letras.
Na palavra acima, para representar o fonema /xe/ fo-
ram utilizadas duas letras: o “c” e o “h”.
Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas 
para representar um único fonema (di = dois + grafo = le-
tra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos 
que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos: 
consonantais e vocálicos.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Dígrafos Consonantais
Letras Fonemas Exemplos
lh /lhe/ telhado
nh /nhe/ marinheiro
ch /xe/ chave
rr /re/ (no interior da palavra) carro
ss /se/ (no interior da palavra) passo
qu /k/ (qu seguido de e e i) queijo, quiabo
gu /g/ ( gu seguido de e e i) guerra, guia
sc /se/ crescer
sç /se/ desço
xc /se/ exceção
Dígrafos Vocálicos
Registram-se na representação das vogais nasais:
Fonemas Letras Exemplos
/ã/ am tampa
 an canto
/ẽ/	 	 em	 	 templo
 en lenda 
	/ĩ/	 	 im	 	 limpo
 in lindo
 õ/ om tombo 
 on tonto 
/ũ/	 	 um	 	 chumbo
 un corcunda
* Observação: “gu” e “qu” são dígrafos somente quando seguidos de “e” ou “i”, representam os fonemas /g/ e /k/: 
guitarra, aquilo. Nestes casos, a letra “u” não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto, o “u” repre-
senta um fonema - semivogal ou vogal - (aguentar, linguiça, aquífero...). Aqui, “gu” e “qu” não são dígrafos. Também não há 
dígrafos quando são seguidos de “a” ou “o” (quase, averiguo) . 
** Dica: Conseguimos ouvir o som da letra “u” também, por isso não há dígrafo! Veja outros exemplos: Água = /agua/ nós 
pronunciamos a letra “u”, ou então teríamos /aga/. Temos, em “água”, 4 letras e 4 fonemas. Já em guitarra = /gitara/ - não 
pronunciamos o “u”, então temos dígrafo [aliás, dois dígrafos: “gu” e “rr”]. Portanto: 8 letras e 6 fonemas).
Dífonos
Assim como existem duas letras que representam um só fonema (os dígrafos), existem letras que representam dois 
fonemas. Sim! É o caso de “fixo”, por exemplo, em que o “x” representa o fonema /ks/; táxi e crucifixo	também são exemplos 
de dífonos. Quando uma letrarepresenta dois fonemas temos um caso de dífono.
Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono1.php
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Questões
1-) (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE LI-
BRAS – FAFIPA/2014) Em todas as palavras a seguir há um 
dígrafo, EXCETO em 
(A) prazo. 
(B) cantor. 
(C) trabalho. 
(D) professor.
1-) 
(A) prazo – “pr” é encontro consonantal
(B) cantor – “an” é dígrafo 
(C) trabalho – “tr” encontro consonantal / “lh” é dígrafo 
(D) professor – “pr” encontro consonantal q “ss” é dí-
grafo
RESPOSTA: “A”.
2-) (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE LI-
BRAS – FAFIPA/2014) Assinale a alternativa em que os itens 
destacados possuem o mesmo fonema consonantal em to-
das as palavras da sequência. 
(A) Externo – precisa – som – usuário. 
(B) Gente – segurança – adjunto – Japão. 
(C) Chefe – caixas – deixo – exatamente. 
(D) Cozinha – pesada – lesão – exemplo.
2-) Coloquei entre barras ( / / ) o fonema representado 
pela letra destacada:
(A) Externo /s/ – precisa /s/ – som /s/ – usuário /z/ 
(B) Gente /j/ – segurança /g/ – adjunto /j/ – Japão /j/ 
(C) Chefe /x/ – caixas /x/ – deixo /x/ – exatamente 
/z/ 
(D) cozinha /z/ – pesada /z/ – lesão /z/– exemplo /z/
RESPOSTA: “D”.
3-) (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR/PI – CURSO DE 
FORMAÇÃO DE SOLDADOS – UESPI/2014) “Seja Sangue 
Bom!” Na sílaba final da palavra “sangue”, encontramos 
duas letras representando um único fonema. Esse fenôme-
no também está presente em: 
A) cartola. 
B) problema. 
C) guaraná. 
D) água. 
E) nascimento.
3-) Duas letras representando um único fonema = dí-
grafo
A) cartola = não há dígrafo
B) problema = não há dígrafo 
C) guaraná = não há dígrafo (você ouve o som do “u”) 
D) água = não há dígrafo (você ouve o som do “u”) 
E) nascimento = dígrafo: sc
RESPOSTA: “E”.
ESTRUTURA DAS PALAVRAS
As palavras podem ser analisadas sob o ponto de vista 
de sua estrutura significativa. Para isso, nós as dividimos 
em seus menores elementos (partes) possuidores de sen-
tido. A palavra inexplicável, por exemplo, é constituída por 
três elementos significativos:
In = elemento indicador de negação
Explic – elemento que contém o significado básico da 
palavra
Ável = elemento indicador de possibilidade
Estes elementos formadores da palavra recebem o 
nome de morfemas. Através da união das informações 
contidas nos três morfemas de inexplicável, pode-se en-
tender o significado pleno dessa palavra: “aquilo que não 
tem possibilidade de ser explicado, que não é possível tornar 
claro”.
MORFEMAS = são as menores unidades significativas 
que, reunidas, formam as palavras, dando-lhes sentido.
Classificação dos morfemas:
Radical, lexema ou semantema – é o elemento por-
tador de significado. É através do radical que podemos for-
mar outras palavras comuns a um grupo de palavras da 
mesma família. Exemplo: pequeno, pequenininho, pequenez. 
O conjunto de palavras que se agrupam em torno de um 
mesmo radical denomina-se família de palavras. 
Afixos – elementos que se juntam ao radical antes (os 
prefixos) ou depois (sufixos) dele. Exemplo: beleza (sufi-
xo), prever (prefixo), infiel.
Desinências - Quando se conjuga o verbo amar, ob-
têm-se formas como amava, amavas, amava, amávamos, 
amáveis, amavam. Estas modificações ocorrem à medida 
que o verbo vai sendo flexionado em número (singular e 
plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). Também 
ocorrem se modificarmos o tempo e o modo do verbo 
(amava, amara, amasse, por exemplo). Assim, podemos 
concluir que existem morfemas que indicam as flexões das 
palavras. Estes morfemas sempre surgem no fim das pala-
vras variáveis e recebem o nome de desinências. Há desi-
nências nominais e desinências verbais.
• Desinências nominais: indicam o gênero e o número 
dos nomes. Para a indicação de gênero, o português cos-
tuma opor as desinências -o/-a: garoto/garota; menino/
menina. Para a indicação de número, costuma-se utilizar 
o morfema –s, que indica o plural em oposição à ausência 
de morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/
garotas; menino/meninos; menina/meninas. No caso dos 
nomes terminados em –r e –z, a desinência de plural assu-
me a forma -es: mar/mares; revólver/revólveres; cruz/cruzes.
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LÍNGUA PORTUGUESA
• Desinências verbais: em nossa língua, as desinências 
verbais pertencem a dois tipos distintos. Há desinências 
que indicam o modo e o tempo (desinências modo-tem-
porais) e outras que indicam o número e a pessoa dos ver-
bos (desinência número-pessoais):
cant-á-va-mos:
cant: radical / -á-: vogal temática / -va-: desinência mo-
do-temporal (caracteriza o pretérito imperfeito do indicati-
vo) / -mos: desinência número-pessoal (caracteriza a primei-
ra pessoa do plural)
cant-á-sse-is:
cant: radical / -á-: vogal temática / -sse-:desinência mo-
do-temporal (caracteriza o pretérito imperfeito do subjunti-
vo) / -is: desinência número-pessoal (caracteriza a segunda 
pessoa do plural)
Vogal temática
Entre o radical cant- e as desinências verbais, surge 
sempre o morfema –a. Este morfema, que liga o radical 
às desinências, é chamado de vogal temática. Sua função 
é ligar-se ao radical, constituindo o chamado tema. É ao 
tema (radical + vogal temática) que se acrescentam as de-
sinências. Tanto os verbos como os nomes apresentam vo-
gais temáticas. No caso dos verbos, a vogal temática indica 
as conjugações: -a (da 1.ª conjugação = cantar), -e (da 2.ª 
conjugação = escrever) e –i (3.ªconjugação = partir).
• Vogais temáticas nominais: São -a, -e, e -o, quando 
átonas finais, como em mesa, artista, perda, escola, base, 
combate. Nestes casos, não poderíamos pensar que essas 
terminações são desinências indicadoras de gênero, pois 
mesa e escola, por exemplo, não sofrem esse tipo de flexão. 
A estas vogais temáticas se liga a desinência indicadora 
de plural: mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados 
em vogais tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não 
apresentam vogal temática.
• Vogais temáticas verbais: São -a, -e e -i, que ca-
racterizam três grupos de verbos a que se dá o nome de 
conjugações. Assim, os verbos cuja vogal temática é -a per-
tencem à primeira conjugação; aqueles cuja vogal temática 
é -e pertencem à segunda conjugação e os que têm vogal 
temática -i pertencem à terceira conjugação.
 
Interfixos
São os elementos (vogais ou consoantes) que se in-
tercalam entre o radical e o sufixo, para facilitar ou mes-
mo possibilitar a leitura de uma determinada palavra. Por 
exemplo:
Vogais: frutífero, gasômetro, carnívoro.
Consoantes: cafezal, sonolento, friorento.
Formação das Palavras
Há em Português palavras primitivas, palavras deriva-
das, palavras simples, palavras compostas.
Palavras primitivas: aquelas que, na língua portugue-
sa, não provêm de outra palavra: pedra,	flor.
Palavras derivadas: aquelas que, na língua portugue-
sa, provêm de outra palavra: pedreiro,	floricultura.
Palavras simples: aquelas que possuem um só radical: 
azeite, cavalo.
Palavras compostas: aquelas que possuem mais de 
um radical: couve-flor,	planalto.
* As palavras compostas podem ou não ter seus ele-
mentos ligados por hífen.
Processos de Formação de Palavras
Na Língua Portuguesa há muitos processos de forma-
ção de palavras. Entre eles, os mais comuns são a derivação, 
a composição, a onomatopeia, a abreviação e o hibridismo.
Derivação por Acréscimo de Afixos
É o processo pelo qual se obtêm palavras novas (deri-
vadas) pela anexação de afixos à palavra primitiva. A deri-
vação pode ser: prefixal,	sufixal	e parassintética.
Prefixal (ou prefixação): a palavra nova é obtida por 
acréscimo de prefixo.
In feliz desleal
Prefixo radical prefixo radical
Sufixal (ou sufixação): a palavra nova é obtida por 
acréscimo de sufixo.
Feliz mente leal dade
Radical sufixo radical sufixo
Parassintética: a palavra nova é obtida pelo acréscimo 
simultâneo de prefixo e sufixo. Por parassíntese formam-
se principalmente verbos.
En trist ecer
Prefixo radical sufixo
Em tard ecer 
prefixo radical sufixo
Outros Tipos de Derivação
Há dois casos em que a palavra derivada é formada 
sem que haja a presença de afixos. São eles: a derivação 
regressiva e a derivação imprópria.
Derivação regressiva: a palavra nova é obtida por re-
dução da palavra primitiva. Ocorre, sobretudo, na formação 
de substantivos derivados de verbos.
janta (substantivo) - deriva de jantar (verbo) / pesca 
(substantivo) – deriva de pescar (verbo)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Derivação imprópria: a palavra nova (derivada) é ob-
tida pela mudança de categoria gramatical da palavra pri-
mitiva. Não ocorre, pois, alteração na forma, mas somente 
na classe gramatical.
Não entendi o porquê da briga. (o substantivo “porquê” 
deriva da conjunção porque)
Seu olhar me fascina! (olhar aqui é substantivo, deriva 
do verbo olhar).
** Dica: A derivação regressiva “mexe” na estrutura da 
palavra e geralmente transforma verbos em substantivos: 
caça = deriva de caçar, saque = deriva de sacar.
A derivação imprópria não “mexe” com a palavra, 
apenas faz com que ela pertença a uma classe gramatical 
“imprópria” da qual ela realmente, ou melhor, costumeira-
mente faz parte. A alteração acontece devido à presença de 
outros termos, como artigos, por exemplo:
O verde das matas! (o adjetivo “verde” passou a fun-
cionar como substantivo devido à presença do artigo “o”)
Composição
Haverá composição quando se juntarem dois ou mais 
radicais para formar uma nova palavra. Há dois tipos de 
composição: justaposição e aglutinação.
Justaposição: ocorre quando os elementos que for-
mam o composto são postos lado a lado, ou seja, justapos-
tos: para-raios, corre-corre, guarda-roupa, segunda-feira, 
girassol.
Composição por aglutinação: ocorre quando os ele-
mentos que formam o composto aglutinam-se e pelo me-
nos um deles perde sua integridade sonora: aguardente 
(água + ardente), planalto (plano + alto), pernalta (perna + 
alta), vinagre (vinho + acre).
Outros processos de formação de palavras:
Onomatopeia – é a palavra que procura reproduzir 
certos sons ou ruídos: reco-reco, tique-taque, fom-fom.
Abreviação – é a redução de palavras até o limite per-
mitido pela compreensão: moto (motocicleta), pneu (pneu-
mático), metrô (metropolitano), foto (fotografia).
* Observação: 
- Abreviatura: é a redução na grafia de certas palavras, 
limitando-as quase sempre à letra inicial ou às letras ini-
ciais: p. ou pág. (para página), sr. (para senhor).
- Sigla: é um caso especial de abreviatura, na qual se 
reduzem locuções substantivas próprias às suas letras ini-
ciais (são as siglas puras) ou sílabas iniciais (siglas impuras), 
que se grafam de duas formas: IBGE, MEC (siglas puras); 
DETRAN ou Detran, PETROBRAS ou Petrobras (siglas impu-
ras). 
- Hibridismo: é a palavra formada com elementos 
oriundos de línguas diferentes.
automóvel (auto: grego; móvel: latim)
sociologia (socio: latim; logia: grego)
sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)
Fontes de pesquisa:
http://www.brasilescola.com/gramatica/estrutura-e-
formacao-de-palavras-i.htm
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Questões sobre Estrutura das Palavras
1-) (RIOPREVIDÊNCIA – ESPECIALISTA EM PREVIDÊN-
CIA SOCIAL – CEPERJ/2014) A palavra “infraestrutura” é for-
mada pelo seguinte processo:
A) sufixação
B) prefixação
C) parassíntese
D) justaposição
E) aglutinação
1-) Infra = prefixo + estrutura – temos a junção de um 
prefixo com um radical, portanto: derivação prefixal (ou 
prefixação). 
RESPOSTA: “B”.
2-) (SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL/MG – 
AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO – IBFC/2014) 
O vocábulo “entristecido”, presente na terceira estrofe, é 
um exemplo de: 
a) palavra composta 
b) palavra primitiva 
c) palavra derivada 
d) neologismo
2-) en + triste + ido (com consoante de ligação “c”) = 
ao radical “triste” foram acrescidos o prefixo “en” e o sufixo 
“ido”, ou seja, “entristecido” é palavra derivada do processo 
de formação de palavras chamado de: prefixação e sufixa-
ção. Para o exercício, basta “derivada”!
RESPOSTA: “C”.
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LÍNGUA PORTUGUESA
CLASSES DE PALAVRAS E SUAS FLEXÕES
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou 
característica do ser e se relaciona com o substantivo, con-
cordando com este em gênero e número.
As praias brasileiras estão poluídas.
Praias = substantivo; brasileiras/poluídas = adjetivos 
(plural e feminino, pois concordam com “praias”).
Locução adjetiva
Locução = reunião de palavras. Sempre que são ne-
cessárias duas ou mais palavras para falar sobre a mesma 
coisa, tem-se uma locução. Às vezes, uma preposição + 
substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locu-
ção Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo). Por 
exemplo: aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio 
(paixão desenfreada).
Observe outros exemplos:
de águia aquilino
de aluno discente
de anjo angelical
de ano anual
de aranha aracnídeo
de boi bovino
de cabelo capilar
de cabra caprino
de campo campestre ou rural
de chuva pluvial
de criança pueril
de dedo digital
de estômago estomacal ou gástrico
de falcão falconídeo
de farinha farináceo
de fera ferino
de ferro férreo
de fogo ígneo
de garganta gutural
de gelo glacial
de guerra bélico
de homem viril ou humano
de ilha insular
de inverno hibernal ou invernal
de lago lacustre
de leão leonino
de lebre leporino
de lua lunar ou selênico
de madeira lígneo
de mestre magistral
de ouro áureo
de paixão passional
de pâncreas pancreático
de porco suíno ou porcino
dos quadris ciático
de rio fluvial
de sonho onírico
de velho senil
de vento eólico
de vidro vítreo ou hialino
de virilha inguinal
de visão óptico ou ótico
* Observação: nem toda locução adjetiva possui um 
adjetivo correspondente, com o mesmo significado. Por 
exemplo: Vi as alunas da 5ª série. / O muro de tijolos caiu.
Morfossintaxe do Adjetivo (Função Sintática):
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função 
dentro de uma oração) relativas aos substantivos, atuando 
como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito 
ou do objeto).
Adjetivo Pátrio (ou gentílico)
Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. 
Observe alguns deles:
Estados e cidades brasileiras:
Alagoas alagoano
Amapá amapaense
Aracaju aracajuano ou aracajuense
Amazonas amazonense ou baré
Belo Horizonte belo-horizontino
Brasília brasiliense
Cabo Frio cabo-friense
Campinas campineiro ou campinense
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LÍNGUA PORTUGUESA
Adjetivo Pátrio Composto
Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita. 
Observe alguns exemplos:
África afro- / Cultura afro-americana
Alemanha germano- ou teuto-/Competições teuto-inglesas
América américo- / Companhia américo-africana
Bélgica belgo- / Acampamentos belgo-franceses
China sino- / Acordos sino-japoneses
Espanha hispano- / Mercado hispano-português
Europa euro- / Negociações euro-americanas
França franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas
Grécia greco- / Filmes greco-romanos
Inglaterra anglo- / Letras anglo-portuguesasItália ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa
Japão nipo- / Associações nipo-brasileiras
Portugal luso- / Acordos luso-brasileiros
Flexão dos adjetivos
O adjetivo varia em gênero, número e grau.
 
Gênero dos Adjetivos
Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos subs-
tantivos, classificam-se em: 
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino: ativo e ativa, mau e má.
Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento: o moço norte-americano, a 
moça norte-americana. 
* Exceção: surdo-mudo e surda-muda.
Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino: homem feliz e mulher feliz.
Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino: conflito	político-social	e	desavença	político-social.
Número dos Adjetivos
Plural dos adjetivos simples
Os adjetivos simples se flexionam no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos substan-
tivos simples: mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins, boa e boas.
Caso o adjetivo	seja	uma	palavra	que	também	exerça	função	de	substantivo,	ficará	invariável, ou seja, se a palavra que 
estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra 
cinza é, originalmente, um substantivo; porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, en-
tão, invariável. Logo: camisas cinza, ternos cinza. 
Veja outros exemplos:
Motos vinho (mas: motos verdes)
Paredes musgo (mas: paredes brancas).
Comícios monstro (mas: comícios grandiosos).
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LÍNGUA PORTUGUESA
Adjetivo Composto
É aquele formado por dois ou mais elementos. Nor-
malmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas 
o último elemento concorda com o substantivo a que se 
refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso 
um dos elementos que formam o adjetivo composto seja 
um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará 
invariável. Por exemplo: a palavra “rosa” é, originalmente, 
um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemen-
to, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra pala-
vra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um 
substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará 
invariável. Veja:
Camisas rosa-claro.
Ternos rosa-claro.
Olhos verde-claros.
Calças azul-escuras e camisas verde-mar.
Telhados marrom-café e paredes verde-claras.
* Observação: 
- Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer 
adjetivo composto iniciado por “cor-de-...” são sempre in-
variáveis: roupas azul-marinho, tecidos azul-celeste, vestidos 
cor-de-rosa.
- O adjetivo composto surdo-mudo tem os dois ele-
mentos flexionados: crianças surdas-mudas.
Grau do Adjetivo
Os adjetivos se flexionam em grau para indicar a inten-
sidade da qualidade do ser. São dois os graus do adjetivo: 
o comparativo e o superlativo.
Comparativo
Nesse grau, comparam-se a mesma característica atri-
buída a dois ou mais seres ou duas ou mais características 
atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igual-
dade, de superioridade ou de inferioridade. 
Sou tão alto como você. = Comparativo de Igualdade
No comparativo de igualdade, o segundo termo da 
comparação é introduzido pelas palavras como, quanto ou 
quão.
Sou mais alto (do) que você. = Comparativo de Supe-
rioridade Analítico
No comparativo de superioridade analítico, entre os 
dois substantivos comparados, um tem qualidade supe-
rior. A forma é analítica porque pedimos auxílio a “mais...do 
que” ou “mais...que”.
O Sol é maior (do) que a Terra. = Comparativo de Supe-
rioridade Sintético
Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de 
superioridade, formas sintéticas, herdadas do latim. São 
eles: bom /melhor, pequeno/menor, mau/pior, alto/superior, 
grande/maior, baixo/inferior.
Observe que: 
a) As formas menor e pior são comparativos de supe-
rioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, res-
pectivamente.
b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas 
(melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações fei-
tas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se 
usar as formas analíticas mais bom, mais mau,mais grande 
e mais pequeno. Por exemplo:
Pedro é maior do que Paulo - Comparação de dois ele-
mentos. 
Pedro é mais grande que pequeno - comparação de 
duas qualidades de um mesmo elemento.
Sou menos alto (do) que você. = Comparativo de Infe-
rioridade
Sou menos passivo (do) que tolerante.
Superlativo
O superlativo expressa qualidades num grau muito ele-
vado ou em grau máximo. Pode ser absoluto ou relativo e 
apresenta as seguintes modalidades:
Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de 
um ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apre-
senta-se nas formas:
1-) Analítica: a intensificação é feita com o auxílio 
de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). Por 
exemplo: O concurseiro é muito esforçado.
2-) Sintética: nesta, há o acréscimo de sufixos. Por 
exemplo: O concurseiro é esforçadíssimo.
Observe alguns superlativos sintéticos: 
benéfico	-	beneficentíssimo	
bom - boníssimo ou ótimo 
comum - comuníssimo 
cruel - crudelíssimo 
difícil	-	dificílimo		
doce - dulcíssimo 
fácil - facílimo 
fiel	-	fidelíssimo
Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de 
um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. 
Essa relação pode ser:
1-) De Superioridade: Essa matéria é a mais fácil de 
todas.
2-) De Inferioridade: Essa matéria é a menos fácil de 
todas.
* Note bem:
1) O superlativo absoluto analítico é expresso por meio 
dos advérbios muito, extremamente, excepcionalmente, an-
tepostos ao adjetivo.
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LÍNGUA PORTUGUESA
2) O superlativo absoluto sintético se apresenta sob 
duas formas: uma erudita - de origem latina - outra po-
pular - de origem vernácula. A forma erudita é constituída 
pelo radical do adjetivo latino + um dos sufixos -íssimo, 
-imo ou érrimo: fidelíssimo,	 facílimo,	paupérrimo.	A forma 
popular é constituída do radical do adjetivo português + o 
sufixo -íssimo: pobríssimo, agilíssimo.
3-) Os adjetivos terminados em –io fazem o superlativo 
com dois “ii”: frio – friíssimo, sério – seriíssimo; os termi-
nados em –eio, com apenas um “i”: feio - feíssimo, cheio 
– cheíssimo.
Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32.
php
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Advérbio
Compare estes exemplos:
O ônibus chegou.
O ônibus chegou ontem.
Advérbio	é	uma	palavra	invariável	que	modifica	o	sen-
tido do verbo (acrescentando-lhe circunstâncias de tempo, 
de modo, de lugar, de intensidade), do adjetivo e do próprio 
advérbio.
Estudei bastante. = modificando o verbo estudei
Ele canta muito bem! = intensificando outro advérbio 
(bem)
Ela tem os olhos muito claros. = relação com um adje-
tivo (claros)
Quando modifica um verbo, o advérbio pode acrescen-
tar ideia de:
Tempo: Ela chegou tarde.
Lugar: Ele mora aqui.
Modo: Eles agiram mal.
Negação: Ela não saiu de casa.
Dúvida: Talvez ele volte.
Flexão do Advérbio
Os advérbios são palavras invariáveis, isto é, não apre-
sentam variação em gênero e número. Alguns advérbios, 
porém, admitem a variação em grau. Observe:
Grau Comparativo
Forma-se o comparativo do advérbio do mesmo modo 
que o comparativo do adjetivo:
- de igualdade: tão + advérbio + quanto (como): Re-
nato fala tão alto quanto João.
- de inferioridade: menos + advérbio + que (do que): 
Renato fala menos alto do que João.
- de superioridade: 
1-) Analítico: mais + advérbio + que (do que): Renato 
fala mais alto do que João.
2-) Sintético: melhor ou pior que (do que): Renato fala 
melhorque João.
Grau Superlativo
O superlativo pode ser analítico ou sintético:
- Analítico: acompanhado de outro advérbio: Renato 
fala muito alto.
muito = advérbio de intensidade / alto = advérbio de 
modo
- Sintético: formado com sufixos: Renato fala altíssimo.
* Observação: as formas diminutivas (cedinho, perti-
nho, etc.) são comuns na língua popular. 
Maria mora pertinho daqui. (muito perto)
A criança levantou cedinho. (muito cedo)
Classificação dos Advérbios
De acordo com a circunstância que exprime, o advér-
bio pode ser de:
Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, 
além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, 
aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, 
afora, alhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, 
à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à es-
querda, ao lado, em volta.
Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, 
amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, 
doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, en-
fim,	 afinal,	 amiúde,	 breve,	 constantemente,	 entrementes,	
imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessiva-
mente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de 
vez em quando, de quando em quando, a qualquer momen-
to, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.
Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, 
acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à 
toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse 
modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, 
a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em 
“-mente”: calmamente, tristemente, propositadamente, pa-
cientemente, amorosamente, docemente, escandalosamen-
te, bondosamente, generosamente.
Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efeti-
vamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.
Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de 
forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.
Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavel-
mente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, 
bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, as-
saz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, 
de muito, por completo, extremamente, intensamente, gran-
demente, bem (quando aplicado a propriedades graduá-
veis).
11
LÍNGUA PORTUGUESA
Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somen-
te, simplesmente, só, unicamente. Por exemplo: Brando, o 
vento apenas move a copa das árvores.
Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. 
Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a 
adolescência.
Ordem: depois, primeiramente, ultimamente. Por 
exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus 
amigos por comparecerem à festa.
* Saiba que:
- Para se exprimir o limite de possibilidade, antepõe-se 
ao advérbio “o mais” ou “o menos”. Por exemplo: Ficarei 
o mais longe que puder daquele garoto. Voltarei o menos 
tarde possível.
- Quando ocorrem dois ou mais advérbios em -mente, 
em geral sufixamos apenas o último: Por exemplo: O aluno 
respondeu calma e respeitosamente.
Distinção entre Advérbio e Pronome Indefinido
Há palavras como muito, bastante, que podem apare-
cer como advérbio e como pronome indefinido.
Advérbio: refere-se a um verbo, adjetivo, ou a outro 
advérbio e não sofre flexões. Por exemplo: Eu corri muito.
Pronome Indefinido: relaciona-se a um substantivo e 
sofre flexões. Por exemplo: Eu corri muitos quilômetros.
* Dica: Como saber se a palavra bastante é advérbio 
(não varia, não se flexiona) ou pronome indefinido (varia, 
sofre flexão)? Se der, na frase, para substituir o “bastante” 
por “muito”, estamos diante de um advérbio; se der para 
substituir por “muitos” (ou muitas), é um pronome. Veja:
1-) Estudei bastante para o concurso. (estudei muito, 
pois “muitos” não dá!). = advérbio
2-) Estudei bastantes capítulos para o concurso. (estudei 
muitos capítulos) = pronome indefinido
Advérbios Interrogativos
São as palavras: onde? aonde? donde? quando? como? 
por quê? nas interrogações diretas ou indiretas, referentes 
às circunstâncias de lugar, tempo, modo e causa. Veja:
Interrogação Direta Interrogação Indireta
Como aprendeu? Perguntei como aprendeu.
Onde mora? Indaguei onde morava.
Por que choras? Não sei por que choras.
Aonde vai? Perguntei aonde ia.
Donde vens? Pergunto donde vens.
Quando voltas? Pergunto quando voltas.
Locução Adverbial
Quando há duas ou mais palavras que exercem função 
de advérbio, temos a locução adverbial, que pode expres-
sar as mesmas noções dos advérbios. Iniciam ordinaria-
mente por uma preposição. Veja:
lugar: à esquerda, à direita, de longe, de perto, para 
dentro, por aqui, etc.
afirmação: por certo, sem dúvida, etc.
modo: às pressas, passo a passo, de cor, em vão, em 
geral, frente a frente, etc.
tempo: de noite, de dia, de vez em quando, à tarde, hoje 
em dia, nunca mais, etc.
* Observações:
- tanto a locução adverbial como o advérbio modifi-
cam o verbo, o adjetivo e outro advérbio: 
Chegou muito cedo. (advérbio)
Joana é muito bela. (adjetivo)
De repente correram para a rua. (verbo)
- Usam-se, de preferência, as formas mais bem e mais 
mal antes de adjetivos ou de verbos no particípio: 
Essa matéria é mais bem interessante que aquela.
Nosso aluno foi o mais bem colocado no concurso!
- O numeral “primeiro”, ao modificar o verbo, é advér-
bio: Cheguei primeiro. 
- Quanto a sua função sintática: o advérbio e a locução 
adverbial desempenham na oração a função de adjunto 
adverbial, classificando-se de acordo com as circunstân-
cias que acrescentam ao verbo, ao adjetivo ou ao advérbio. 
Exemplo:
Meio cansada, a candidata saiu da sala. = adjunto ad-
verbial de intensidade (ligado ao adjetivo “cansada”)
Trovejou muito ontem. = adjunto adverbial de intensi-
dade e de tempo, respectivamente.
Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf75.
php
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Artigo
O artigo integra as dez classes gramaticais, definindo-
se como o termo variável que serve para individualizar ou 
generalizar o substantivo, indicando, também, o gênero 
(masculino/feminino) e o número (singular/plural).
Os artigos se subdividem em definidos (“o” e as va-
riações “a”[as] e [os]) e indefinidos (“um” e as variações 
“uma”[s] e “uns”).
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LÍNGUA PORTUGUESA
Artigos definidos – São aqueles usados para indicar 
seres determinados, expressos de forma individual:
O concurseiro estuda muito. Os concurseiros estudam 
muito.
Artigos indefinidos – São aqueles usados para indicar 
seres de modo vago, impreciso:
Uma candidata foi aprovada! Umas candidatas foram 
aprovadas!
Circunstâncias em que os artigos se manifestam:
* Considera-se obrigatório o uso do artigo depois do 
numeral “ambos”:
Ambos os concursos cobrarão tal conteúdo.
* Nomes próprios indicativos de lugar admitem o uso 
do artigo, outros não:
São Paulo, O Rio de Janeiro, Veneza, A Bahia...
* Quando indicado no singular, o artigo definido pode 
indicar toda uma espécie:
O	trabalho	dignifica	o	homem.
* No caso de nomes próprios personativos, denotando 
a ideia de familiaridade ou afetividade, é facultativo o uso 
do artigo:
Marcela é a mais extrovertida das irmãs.
O Pedro é o xodó da família.
* No caso de os nomes próprios personativos estarem 
no plural, são determinados pelo uso do artigo:
Os Maias, os Incas, Os Astecas...
* Usa-se o artigo depois do pronome indefinido to-
do(a) para conferir uma ideia de totalidade. Sem o uso dele 
(o artigo), o pronome assume a noção de qualquer.
Toda a classe parabenizou o professor. (a sala toda)
Toda classe possui alunos

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