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2
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO – UNIFAE
Giulliane Loise Magri
Natália Zanardo dos Santos
Stephanie Tassi Andrade
ESTUDO SOBRE OS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS IMPRESSIONISMO E EXPRESSIONISMO
SÃO JOÃO DA BOA VISTA
2018
Giulliane Loise Magri
Natália Zanardo dos Santos
Stephanie Tassi Andrade
ESTUDO SOBRE OS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS IMPRESSIONISMO E EXPRESSIONISMO
Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Publicidade e Propaganda, do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino – UNIFAE, como requisito de avaliação de nota no semestre. 
SÃO JOÃO DA BOA VISTA
2018
Lista de Figuras
Figura 1: Claude Monet	12
Figura 2: Camille Pissarro	13
Figura 3: Édouard Manet	13
Figura 4: Alfred Sisley	14
Figura 5: Auguste Renoir	14
Figura 6: Impressão: O Sol Nascente, 1872	15
Figura 7: Banhistas na Grenouillière, 1869	16
Figura 8: Regatas em Argenteuil, 1872	17
Figura 9: Mulher com Sombrinha, 1886	17
Figura 10: A Catedral de Rouen: luz solar completa, 1893	18
Figura 11: A lagoa das Ninféias, Harmonia Verde, 1899	19
Figura 12: O Hermitage em Pontoise, 1867	20
Figura 13: O caminho para Versalhes em Louveciennes, 1869	21
Figura 14: Boulevard Montmartre na manhã de inverno, 1897	21
Figura 15: Coelho Warren em Pontoise, neve, 1879	22
Figura 16: Paisagem em Chaponval, 1880	23
Figura 17: Olympia, 1863	24
Figura 18: Um Bar em Folies-Bergère, 1882	25
Figura 19: O Tocador de Pífaro, 1866	26
Figura 20: Almoço na Relva, 1887	27
Figura 21: The Bridge at Villeneuve-la-Garenne, 1872	28
Figura 22: Neve em Louveciennes, 1878	29
Figura 23: Vue du Canal Saint Martin, 1870	30
Figura 24: O Almoço dos Remadores, 1880-1881	31
Figura 25: "Le Moulin de la Galette", 1876	31
Figura 26: As Meninas Cahen d'Anvers - Rosa e Azul, 1881	32
Figura 27: Dança em Bougival, 1883	33
Figura 28: Edvard Munch	34
Figura 29: Cândido Portinari	35
Figura 30: Vicent Van Gogh	35
Figura 31: Paul Klee	36
Figura 32: Wassily Kandinsky	36
Figura 33: No leito da morte” (Febre) (1893)	37
Figura 34: Melancolia, 1892.	38
Figura 35: A Criança Doente, 1886.	39
Figura 36: Puberdade, 1894-5	40
Figura 37: O Grito, 1893	41
Figura 38: Guerra e Paz, 1952 – 1956	42
Figura 39: Criança Morta, 1944.	43
Figura 40: Cana de Açúcar, 1938.	43
Figura 41: Os retirantes, 1944.	44
Figura 42: Arte e Meio ambiente, 1934.	44
Figura 43: O lavrador de café, 1934.	45
Figura 44: Café, 1935.	45
Figura 45: Mestiço 1934.	46
Figura 46: The Potatos eaters, 1885.	47
Figura 47: The Bedroom at Arles, 1887.	48
Figura 48: Sunflowers, 1887.	48
Figura 49: Starry Night, 1889.	49
Figura 50: Van Gogh self portrait with bandaged ear, 1888.	50
Figura 51: Self portrait with Felt Hat, Van Gogh, 1887.	50
Figura 52: Angustiado, 1934.	51
Figura 53: Eliminado da lista, 1933.	52
Figura 54: Senecio	53
Figura 55: O Cavaleiro Azul, 1903	54
Figura 56: Composição VIII, 1923	54
Figura 57: O Estudo das Cores, 1913	55
Figura 58: Vários Círculos, 1926.	55
Sumário
Introdução	9
Desenvolvimento	11
1. Características sobre o Impressionismo	11
1.1 Principais artistas impressionistas	12
1.1.1 Claude Monet	12
1.1.2 Camille Pissarro	12
1.1.3 Édouard Manet	13
1.1.4 Alfred Sisley	14
1.1.5 Auguste Renoir	14
1.2 Obras Impressionistas	15
1.2.1 Obras Claude Monet	15
1.2.2 Obras Camille Pissarro	19
1.2.3 Obras Édouard Manet	23
1.2.4 Obras Alfred Sisley	27
1.2.5 Obras Auguste Renoir	30
2. Características sobre o Expressionismo	34
2.1 Principais artistas do Expressionismo	34
2.1.1 Edvard Munch	34
2.1.2 Cândido Portinari	35
2.1.3 Vicent Van Gogh	35
2.1.4 Paul Klee	36
2.1.5 Wassily Kandinsky	36
2.2 Principais obras do Expressionismo	37
2.2.1 Obras Edvard Munch	37
2.2.2 Obras Candido Portinari	41
2.2.3 Obras Van Gogh	46
2.2.4 Obras de Paul Klee	51
2.2.5 Obras de Wassily Kandinsky	53
Referências	56
Introdução
O século XX é marcado por profundas mudanças históricas, as quais afetaram drasticamente o comportamento político-social do nosso tempo. Foi onde acentuaram-se as diferenças entre a alta burguesia e o proletariado, dando maior força ao capitalismo e fazendo surgir os primeiros movimentos sindicais, como algumas das consequências do Pós-Guerra.
Mediante todo o acúmulo de acontecimentos pertencentes a esse período, cheio de contradições e complexidades, é possível encontrar um terreno farto para a criação de novos conceitos no campo das artes.
Assim, os movimentos e as tendências artísticas, tais como o Expressionismo, o Fauvismo, o Cubismo, o Futurismo, o Abstracionismo, o Dadaísmo, o Surrealismo, a Op-art e a Pop-art expressam, de um modo ou de outro, a perplexidade do homem contemporâneo.
Desenvolvimento
1. Características sobre o Impressionismo
Impressionismo foi um movimento artístico (artes plásticas e música) que surgiu na França, onde revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. 
Este movimento é considerado o marco inicial da arte moderna. O nome “impressionismo” deriva de uma obra de Monet chamada Impressão, nascer do Sol (1872).
Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura impressionista.
Principais características da pintura:
· A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
· As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.
· Valorização da decomposição das cores.
· As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.
· Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.
· Pinceladas soltas buscando os movimentos da cena retratada.
· As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.
Características do impressionismo na música:
· Composições que buscam retratar imagens;
· Títulos de peças que remetem a paisagens naturais;
· Melodias sensuais e etéreas.
1.1 Principais artistas impressionistas
1.1.1 Claude Monet
Claude Monet (1840-1926) é o principal e mais dedicado representante do movimento Impressionista. Monet nasceu em Paris e aos cinco anos mudou para Havre, onde passou sua infância, mais tarde voltou para Paris para estudar Artes. Figura 1: Claude Monet
Começou a pintar desde muito jovem, com o dinheiro ganho fazendo caricaturas, comprava materiais para a pintura.
Inspirado nas técnicas de Eugene Bodin, Monet começou a produzir suas obras ao ar livre. Porém algumas de suas obras foram rejeitadas para as exposições, passando então por momento de dificuldade financeira. Foi a partir de 1886 que sua carreira começou a alavancar.
Em suas obras, Monet utilizou de várias técnicas, desde pinceladas mais sutis a mais rápidas. Outras características marcantes de suas obras é a presença de cores vivas e luminosidade.
Monet teve catarata, mas continuou produzindo suas obras até o dia de sua morte.
1.1.2 Camille Pissarro
Camille Pissarro (1830-1903) nasceu na ilha de Saint-Thomas, nas Antilhas Dinamarquesas, Pissarro já mostrava dom para arte desde pequeno desenhando as paisagens de sua cidade natal. 
Em suas obras vemos várias paisagens do cotidiano urbano e rural da França. Usou com maestria das cores vivas e pinceladas suaves para produzir suas artes. Foi Monet o responsável por criar o hábito em Pissarro de pintar suas obras no ar livre, também o influenciouna representação de luz em seus quadros, criando efeitos luminosos particulares. Figura 2: Camille Pissarro
Além de pinturas, o artista produziu trabalhos em aquarela, litografia e água-forte.
Foi também o único pintor impressionista que participou das oito exposições coletivas dos artistas do Impressionismo – de 1874 a 1886
1.1.3 Édouard Manet
Édouard Manet (1832-1883) nasceu em Paris, era filho de um funcionário do Ministério da Justiça e odiava a ideia de seguir a profissão do pai, pois sempre quis seguir algo relacionado a desenho. Foi em insistência do pai pelo filho passar no exame da Escola Naval, que teve seu primeiro contato com pinceis e tintas aos dezessete anos, dados pelo comandante da tripulação do Le Havre et Guadaloupe, navio-escola que parte para o Rio de Janeiro. 
Assim como outros artistas impressionistas, Manet utilizava cores fortes em suas pinturas, onde abordava temas da vida do período em que viveu. Usou formas simplificadas e técnicas de jogos de luz e recurso de sombras. 
Mesmo sendo artista do impressionismo, Manet carrega algumas características do Realismo. Também foi considerado um pintor polêmico, já que produzia obras ousadas, rompendo com a tradição da época. Assim, não é só o pioneiro do impressionismo, mas da pintura moderna.Figura 3: Édouard Manet
1.1.4 Alfred Sisley
Alfred Sisley (1839-1899) nascido em Paris, filho de pais ingleses, estudou comércio em Londres para continuar os negócios do pai, mas ao invés de estudar, passava o tempo visitando museus. Voltou para Paris e com autorização de seus pais, entrou para a escola de Gleyre; no ateliê conheceu Renoir, Bazille e Monet, com os quais passava horas pintando no bosque de Fontainebleau. Figura 4: Alfred Sisley
Sua capacidade para observar era surpreendente, tanto que foi destacado como paisagista do impressionismo. 
Sua alta capacidade captava os matizes mais sutis de luz. Suas pinturas também eram marcadas pela ênfase no céu e os efeitos climáticos na paisagem. Suas principais pinturas retratavam paisagens francesas e inglesas. 
1.1.5 Auguste Renoir
Auguste Renoir (1841-1919) nasceu em Limoges-França, filho de um modesto alfaiate, mudou-se com a família para Paris em 1845 e com sete anos começou a trabalhar ajudando um pintor de porcelana, no qual fazia tão bem que seu patrão o matriculou em uma escola de desenho. Aos dezessete anos começou a trabalhar em uma fabrica, onde pintava artigos religiosos, leques e tecidos. Mais tarde é admitido na École des Beaux-Arts. Inicia um estágio na galeria do pintor suíço Charles Gleyre, onde faz amizade com Sisley, Monet e Pissarro. Figura 5: Auguste Renoir
Suas obras são reconhecidas por cores brilhantes e fortes, além de texturas e linhas harmônicas. Seu trabalho também foi marcado por um sentimento lírico, além da representação de formas humanas individuais, ou em grupos ou de paisagens.
1.2 Obras Impressionistas
1.2.1 Obras Claude Monet
Para desenvolver seu estilo, Claude Monet tinha como inspiração as gravuras do japonês Hokusai e a pintura de Eugène Boudin, que o fez ter interesse em aprender a retratar paisagens ao ar livre. Sua vida artística alcançou o sucesso em 1874, quando Claude Monet expôs o quadro Impressão: O Sol Nascente em uma mostra de fotos de seu amigo Nadar. No dia seguinte, a crítica classificou sua pintura como “impressionista” – tendo ali o grande marco do surgimento do Impressionismo, considerado o ponto inicial da arte moderna.
Figura 6: Impressão: O Sol Nascente, 1872
A obra demonstra a inovação de estilo do pintor ao capturar o momento em que o sol atravessa o nevoeiro na baía de Le Havre, na Normandia. A imagem proporciona ao observador a sensação de quase sentir a umidade do ar e o calor crescente do sol, que se ergue no horizonte. Pela captação da impressão efêmera da cena, a tela foi considerada revolucionária para a época.
Dentre as características que podemos observar nas obras impressionistas estão:
· Natureza: retratar paisagens é uma das principais características que Claude Monet deixou para o movimento.
· Luz natural: para deixar a obra ainda mais próxima do real, Claude Monet dava devida importância à valorização da iluminação natural, inclusive na decomposição das cores, conforme o dia vai caindo
· Leveza no pincel: para que Claude Monet pudesse retratar os movimentos da cena, a passada do pincel na tela era leve.
Figura 7: Banhistas na Grenouillière, 1869
Monet pintou essa obra durante o verão de 1869, enquanto passava férias com a família em Bougival, perto de La Grenouillère. Nessa época trabalhou lado a lado com Renoir. Pintavam as cenas pouco cotidianas mas muito populares na sociedade parisiense da época- o gosto popular pelos passeios de barco e pelos banhos de rio. O tema principal da obra são os banhistas no Rio Sena, mas a pintura faz referência também a outros elementos, como os conhecidos cafés-fluviais do Rio Sena. As cores retratadas na água e os efeitos luminosos utilizados por Monet demonstra a sua extrema maturidade, experiência e conhecimento sobre a utilização das luzes e das cores. 
Figura 8: Regatas em Argenteuil, 1872
Monet e sua família se mudam para uma boa casa, em Argenteuil, perto do Rio Sena em dezembro de 1871. Nessa época, já em condições financeiras um pouco melhor, Monet adquire um barco-oficina, onde passa longo tempo estudando as nuances das cores e o reflexo da luz na superfície da água. Os barcos são um tema recorrente na obra de Monet. Essa tela retrata exatamente este período, que serviu de inspiração para muitas de suas obras.
Figura 9: Mulher com Sombrinha, 1886
A obra apresenta o retorno de Monet a representação da figura humana abandonada há vários anos, em favor das paisagens. Apesar disso, o autor não desejou fazer um retrato, mas ressaltar os efeitos da natureza sobre a figura, integrando-a ao movimento criado pelo vento. A mulher retratada na tela é Suzanne Hoschedé, filha de Alice Hoschedé, segunda mulher do pintor. E foi pintada durante o período que a família morou em Vétheuil. 
Figura 10: A Catedral de Rouen: luz solar completa, 1893
A série de pinturas da Catedral de Rouen, mais de 30 no total, foram feitas por Monet entre os anos 1892 e 1893, e depois foram reformuladas em seu estúdio no ano de 1894. Monet alugou alguns espaços na rua em frente à Catedral para realizar os seus estudos. Ele queria capturar a fachada do prédio em diferentes horas do dia e períodos do ano, e assim, refletir as mudanças na sua aparência, de acordo com as diferentes condições de iluminação a que estava submetida. Em 1895 ele escolheu as 20 melhores e realizou com elas uma exposição que recebeu boas críticas. A série de pinturas da Catedral não foi a primeira que Monet realizou, mas foi a sua mais exaustiva. Construiu com grande maestria, camada por camada, toda grandeza que a imagem representa. Suas pinturas em série - suas muitas visões do mesmo assunto - sob diferentes condições de luz, tentavam demonstrar a importância da luz na percepção que as pessoas têm do mundo que lhe cerca. A versão aqui escolhida, em plena luz solar, demonstra isso claramente.
Figura 11: A lagoa das Ninféias, Harmonia Verde, 1899
Essa talvez seja a mais famosa das séries de Monet. Morando em Giverny e usufruindo de boas condições financeiras, Monet desvia uma parte do Rio Ru que passa próximo a sua casa e constrói um pequeno lago e um jardim aquático. Constrói também a Ponte Japonesa, e enche o lugar com plantas e flores aquáticas. A partir do ano de 1899, é esse pequeno paraíso particular sua maior fonte de inspiração, sendo produzidas dezenas de obras com essa temática - as ninfeias. Nessa obra, o autor destaca a harmonia através da simetria da composição, do formato e na escolha das cores.
1.2.2 Obras Camille Pissarro
A carreira de Camille Pissarro teve o ponta pé inicial no ano de 1855, quando esteve em Paris e conheceu alguns pintores, dentre eles Paul Cézanne, Claude Monet, Charles-François Daubigny. Pissarro pintou várias paisagens do cotidiano urbano e rural da França. Inconfundível no uso das cores,o artista não se limitou a tons pasteis, mas usava com maestria as cores vivas, associada a pinceladas suaves. E com Monet aprendeu a representar a luz em seus quadros com precisão, criando efeitos luminosos particulares. Além de pinturas, o artista produziu trabalhos em aquarela, litografia e água-forte.
Figura 12: O Hermitage em Pontoise, 1867
A vista representada aqui é um caminho de aldeia sinuosa na base de um aglomerado de casas em Pontoise, França, conhecido como o Hermitage. O cenário de Pissarro, repleto de aldeões e jardins bem cuidados, é mais do que apenas a atenção do pintor naturalista à realidade observada. Esta pintura desafiou as convenções estabelecidas através do uso de cores e pinceladas expressivas. Ele fez uso dramático de luz e escuridão, capturando os efeitos do sol e da sombra.
Pissarro retrata pessoas comuns da classe trabalhadora que muitos críticos da época consideravam uma escolha vulgar para o tema de uma pintura. Pissarro adotou uma abordagem simples e não sentimental à existência acidentada dos camponeses que ele pintava em seu ambiente natural. Embora o Hermitage possa hoje parecer-nos uma representação idealista da vida no campo, para Pissarro foi uma busca por uma maneira verdadeira de representação.
Figura 13: O caminho para Versalhes em Louveciennes, 1869
Em 1869, Pissarro estabeleceu-se em Louveciennes, uma aldeia suburbana a noroeste de Paris, frequentada pelos impressionistas. Pissarro frequentemente pintava sua própria casa e estúdio, que ficavam no lado norte da aldeia, na estrada para Versalhes, em estações e condições climáticas variadas. 
Figura 14: Boulevard Montmartre na manhã de inverno, 1897
Examinando a vista de seus aposentos no Grand Hotel de Russie no início de 1897, Pissarro se maravilhou de poder "ver toda a extensão das avenidas" com "quase uma visão panorâmica de carruagens, ônibus, pessoas, entre grandes árvores, casas grandes que precisam ser colocadas diretamente. O notável alcance e variedade do Boulevard Montmartre série revela abordagem de Pissarro para a exploração sistemática de uma série de pontos de vista do mesmo assunto. Focada em um único dispositivo de composição - a magnífica procissão do Boulevard Montmartre - o artista investigou minuciosamente as diferentes condições atmosféricas da rua. Esta variedade é ilustrada por duas determinações distintas - o clima e a atividade representada. Assim, há tardes festivas, bem como comparativamente tranquilas, ruas escassamente povoadas no inverno e cenas inversamente movimentadas, bem como uma vista da rua à noite.
Figura 15: Coelho Warren em Pontoise, neve, 1879
Em 1879, a França experimentou um inverno extraordinariamente severo, que Pissarro explorou nesta e em outras obras pintadas em sua casa em Pontoise, 30 milhas a oeste de Paris, ao longo do rio Sena. Em Rabbit Warren, a neve cobre o chão, as casas e a vegetação em um casaco espumoso que resultou da vigorosa pincelada do artista. Por toda parte, pequenas manchas de cor nas chaminés, arbustos esverdeados e roupas do homem à direita pontuam o que, de outra forma, é um fragmento predominantemente amarelado de branco e desabitado da natureza.
Figura 16: Paisagem em Chaponval, 1880
A obra inclui um cenário rural perto de Pontoise, ao norte de Paris, com uma camponesa. Isso revela a preocupação artistica de Pissarro em obter uma técnica de pintura mais esboçada e com maior foco na vida no campo. O centro da tela é ocupado pela camponesa com a vaca e apesar de relativamente anônima, a moça está em harmonia com a paisagem. Isso confere dignidade e serenidade ao conjunto da obra.
A integração das pessoas e das construções ao cenário dá uma forte identidade ao local. Entretanto, nesta obra, a atenção do espectador se volta para a camponesa e a vaca, em parte porque elas estão em primeiro plano e em parte por causa do contraste sutil entre tons.
A ausência de detalhes leva o espectador a explorar mais a situação, mas por outro lado, o vilarejo iluminado pelo sol e instalado aos pés de uma colina, forma um conjunto suave que interrompe a composição entre o campo próximo e a colina ao fundo.
1.2.3 Obras Édouard Manet
Manet era impressionista, mas as suas obras carregam algumas características do Realismo. Utilizava cores fortes e nas suas obras contemplava o efeito das sombras. No que respeita aos temas, Manet retrata a vida da sua época de forma pouco convencional. Édouard Manet foi um dos fundadores da Arte Moderna no mundo, e mais à frente acabou incentivando e influenciando muito a pintores que deram início ao impressionismo. 
Figura 17: Olympia, 1863
Manet considerava este quadro o melhor da sua produção, embora tenha sido um dos seus trabalhos que recebeu as críticas mais duras e as maiores humilhações quando exposto pela primeira vez, no Salão de 1865. 
O que chocou o público foi a sensualidade direta do tema: na literatura francesa, Olympia era um nome que definia comumente as prostitutas, e os adereços e ornamentos eróticos da modelo, assim como seu olhar atrevido, não deixavam dúvidas quanto à sua profissão.
A pintura de Manet mostra uma mulher nua reclinada em uma cama, vestindo apenas uma fita preta em volta do pescoço, uma pulseira de ouro no pulso, chinelos Louis XV nos pés e uma flor de seda no cabelo – todos os símbolos de riqueza e sensualidade.  Ao pé da cama há um gato preto, enquanto uma mulher negra lhe traz um maço de flores.
A característica mais impressionante da pintura – o que a define como uma obra de arte revolucionária – é o contexto totalmente moderno. Como Olympia não é deusa clássica ou ninfa mitológica das páginas de Ovídio – Olympia é uma prostituição parisiense do século 19. Ainda mais chocante é a expressão em seu rosto. Ela olha para o espectador com um olhar direto, quase de confronto, como se colocasse o espectador no papel de seu cliente.
Figura 18: Um Bar em Folies-Bergère, 1882
Este famoso quadro de Manet retrata o Folies-Bergère, um dos célebres cafés-concerto de Paris do fim do século 19, muito apreciados pelos artistas. Nos cafés-concerto encontravam-se pessoas de todas as classes sociais, que iam comer, beber e se divertir, e onde cada um podia ver e ser visto.
Na obra Manet apresenta um desafio adicional nas complexas interações visuais entre a garçonete e os reflexos no espelho atrás dela. O balcão de mármore acomoda objetos de um café-concerto e, no espelho, a clientela do bar se revela em busca de diversão. A ovem não chega a chamar a atenção do observador, com a sua pose entediada, pensativa ou resignada, como se também estivesse sendo exposta, possivelmente disponível para os clientes.
Atrás da garçonete, o espelho reflete uma cena confusa. O balcão horizontal encontra correspondência no reflexo a meia distância. Existe uma certa nebulosidade no espelho para distinguir o reflexo da realidade. A imagem de um homem à direita, no alto, parece sem sentido e tanto a presença dele como as costas da garçonete parecem fora da realidade.
Figura 19: O Tocador de Pífaro, 1866
Na obra que tratamos aqui, o rapaz que toca o pífaro aparece com atitude simples, de cor pura, jogado em predominância sobre o róseo e o preto com toques vivos de branco, esse retrato tem o imediatismo alegre de uma personagem de Velázquez, o olhar atento e cúmplice de Olympia.
Nessa pintura, a solução do fundo em tons neutros põe em evidência os contornos bem marcados, o contraste cromático da composição cria uma nova concepção da perspectiva, confiada não mais aos valores plásticos do claro-escuro, mas à relação entre os tons. Inicia exatamente nesse ponto aquela evolução lenta, mas irreprimível nas relações composição-cor que conduzirá às sucessivas experiências de Gauguin, Matisse, os fauvistas.
Manet utilizou como modelo um componente da Guarda Imperial, tocador de pífaro. O rosto do menino, no entanto, teria sido baseado nas feições de Léon, filho do artista. 
Figura 20: Almoço na Relva, 1887
A composição da modelo nua diante de dois homens completamente vestidos provocou escândalo na sociedade conservadora. Manetnão pretendia criticar a sociedade, o estatuto da mulher, a condição das prostitutas parisienses ou mesmo a procura dos aristocratas por sexo. Na verdade, a tela declarava a profunda e escandalosa liberdade do pintor, que escandalizou a sociedade por diversas vezes ao longo de sua trajetória.
Por trás do título aparentemente inocente esconde-se uma pintura forte, capaz de chocar. A modelo e o homem sentado ao seu lado olham diretamente para o espectador, enquanto a jovem, com o rosto seguro pela mão direita, não se inibe de sorrir ligeiramente, exibindo uma aparência segura e sensual.
A nudez da modelo Victorine Meurent, modelo favorita do artista, contrasta com a elegância de dois homens. Sentada na grama, nua, a modelo encontra-se rodeada, à sua esquerda, por um homem e natureza morta, com um cesto de fruta ao lado de seu vestido azul e seu chapéu, jogados no chão.
1.2.4 Obras Alfred Sisley
Siley não teve muito reconhecimento com suas pinturas do estilo impressionista, mas tinha um grande talento, principalmente para pintar paisagens. Inicialmente em sua carreira, ele dava mais ênfase nas formas em seus quadros, mas com o passar do tempo começou a destacar mais as cores, e tinha um talento muito grande para observar e reproduzir as paisagens em suas pinturas, diferenciava muito bem principalmente as cores.
Ele usava em suas obras cores suaves e tons sutis. Suas pinturas marcadas pela leveza, pela ênfase no céu e nos efeitos climáticos sobre as paisagens. Havia uma presença de tonalidade lírica marcada pela beleza.
Figura 21: The Bridge at Villeneuve-la-Garenne, 1872
A Ponte em Villeneuve-la-Garenne (1872) representa uma paisagem impressionista ao longo da margem do rio Sena. Esta visão de close-up, dramaticamente angular, retrata a ponte suspensa de ferro fundido e pedra que foi construída em 1844 para conectar a aldeia de Villeneuve-la-Garenne com o subúrbio parisiense de Saint-Denis. A perspectiva a partir da qual o artista escolheu pintar a ponte dá uma ideia do tamanho monumental da estrutura. Além disso, Sisley incluiu figuras para fornecer uma sensação de escala. Sisley animou a cena mostrando turistas no rio Sena e ao longo da margem do rio. Os traços planos de cores luminosas transmitem o efeito fugaz da luz solar na água.
Esta pintura é emblemática da obra de Alfred Sisley, enfatizando a percepção que o artista tinha do mundo natural. A aplicação de pinceladas rápidas captura os efeitos efêmeros da luz em uma superfície. Isso pode ser visto com as sutis nuances de cor no rio que refletem o céu, as nuvens e a grama.
Figura 22: Neve em Louveciennes, 1878
Nessa obra Sisley lembra muito Pissaro e Cézanne. As cores são sombrias e uma figura solitária aparece ao fundo o que pode refletir o próprio artista e a dificuldade financeira pela qual passava. O quadro tem um efeito todo especial. Um céu cinza meio amarelado parece bem baixo acima de uma ruela no campo. Uma neve grossa e branca cobre o chão, as cercas, as árvores, os muros e o telhado da igreja que se vê ao longe. Não há luz do sol para fazer a neve brilhar ou criar uma sombra azul ou rosa refletida. Não há calor na pintura. Uma figura de preto que aparece de súbito domina a cena.
As linhas verticais do quadro alongam o efeito de vazio e não existem árvores que possam fazer a conexão entre a parte alta e a parte baixa da pintura. O grande triângulo de céu chama a atenção tanto quanto o triângulo de neve que vai de encontro a figura de preto, que parece ser uma mulher escura indo em direção a uma rua sem saída. Essa obra encontra-se no Museu D`Orsay, em Paris.
Figura 23: Vue du Canal Saint Martin, 1870
1.2.5 Obras Auguste Renoir
Pierre-Auguste Renoir costuma ser chamado de "o pintor da vida". Ainda que nunca tivéssemos visto um quadro seu sequer, essa bela maneira de se referir a ele seria um forte chamariz para a obra deste homem, tido como uma pessoa alegre e carismática em vida, sempre rodeada de amigos. 
As aulas na Escola de Belas Artes e no estúdio de Charles Gleyre (onde conheceu Monet) eram intercaladas com "sessões" de pintura ao ar livre, geralmente nos parques e bosques próximos a Paris. Data daí o início das discussões a respeito de uma nova maneira de pintar, numa tentativa de captar nas telas momentos tão passageiros quanto a luz do sol e as sombras: juntamente de Monet, Sisley, Bazille, Degas e Manet, formava-se o grupo que inventaria o Impressionismo.
No caso de Renoir, que até gostava de pintar paisagens mas tinha clara preferência por retratar pessoas (fossem retratos de conhecidos ou de cidadãos anônimos), o mundo era composto por ruas reluzentes, muita luz e vida cotidiana. Estes eram os temas preferidos em sua obra.
Figura 24: O Almoço dos Remadores, 1880-1881
Está grande composição é um tributo de Auguste a seu próprio mundo. Num restaurante à margem do Sena, sol de verão, o pintor representa os amigos em atitudes cotidianas. É uma das obras mais importantes do impressionismo, que vale a pena observar e valorizar a riqueza de detalhes existentes. O Almoço dos Remadores a sua última grande obra no estilo, antes de buscar novos caminhos na pintura.
Figura 25: "Le Moulin de la Galette", 1876
O clima amigável e descontraído nos faz ter vontade de "adentrar" o quadro. Esta pintura é, sem dúvida, a mais célebre e significativa obra de Renoir. Foi exibida pela primeira vez no Salon em 1877, na exposição dos impressionistas. 
A intenção de Renoir era captar a vivacidade e a atmosfera alegre desta popular dança de jardim, no bairro de Montmartre, nas imediações do famoso Moulin (moinho), hoje eternizado pela tela. Inicialmente, no local eram vendidos pães e depois passou a ser ponto de encontro, unindo bar, restaurante (ativo até hoje) e salão de danças; e dessa forma Renoir representou a “Belle Époque” (1870-1914) de Paris na França, um período de grande florescer artístico e econômico. O estudo da multidão em movimento, a inclusão lumínica natural e artificial e outros efeitos, foram concretizados através de pinceladas de cores vibrantes. A aparência um tanto desfocada da cena, capta algumas críticas negativas desde o seu tempo até a atualidade.
Figura 26: As Meninas Cahen d'Anvers - Rosa e Azul, 1881
O quadro apresenta uma mistura de técnicas que marca muito o trabalho de Renoir. Temos aqui três momentos bem distintos, criados com três técnicas diferentes. O primeiro deles é o rosto polido das meninas, praticamente sem sombras, muito bem trabalhado e de forma bem arredondada. Este quadro demonstra ainda toda a energia de vida que Renoir sempre quis retratar em suas obras. 
Figura 27: Dança em Bougival, 1883
Os cafés ao ar livre do subúrbio Bougival, à beira do rio Sena, nos arredores de Paris, eram locais de recreação populares para os moradores da cidade, incluindo os pintores impressionistas. Renoir, que era essencialmente um pintor de figuras, usa a cor intensa e a pincelada luxuriante para realçar a sensação de prazer transportada pelo par girando, que domina a composição. O rosto da mulher, emoldurado por seu chapéu vermelho, é o foco da atenção, tanto a nossa quanto a de seu companheiro. A obra retrata dois amigos de Renoir, Suzanne Valadon e Paul Auguste Llhote. A pintura foi descrita como uma das primeiras reversões de Renoir a um estilo de pintura mais clássico, que ele aprendeu copiando pinturas no Louvre, porém mantendo a paleta brilhante de seus colegas impressionistas.
2. Características sobre o Expressionismo
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. 
Principais características:
· Pesquisa no domínio psicológico;
· Cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
· Dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
· Pasta grossa, martelada, áspera;
· Técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões;· Preferência pelo patético, trágico e sombrio.
· Deformação da imagem visual e cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas.   
Alguns historiadores determinam para esses pintores o movimento “Pós-Impressionista”. Os pintores não queriam destruir os efeitos impressionistas, mas queriam levá-los mais longe.
2.1 Principais artistas do Expressionismo
2.1.1 Edvard Munch
Edvard Munch (1863-1944) é considerado o iniciador do Expressionismo. Em suas obras podemos observar a presença de solidão, melancolia, angústia, desespero, depressão e saudade. Tais sentimentos expressos nas obras tem recorrência a infância do artista, onde perdeu sua mãe e irmãs muito jovem. E também ficou enfermo e fraco. Figura 28: Edvard Munch
Assim, nos deparamos com pinturas e gravuras de rostos sem feições ou desfigurados, com expressões distorcidas e quase irreais.
2.1.2 Cândido Portinari
Cândido Portinari (1903-1962), artista brasileiro, foi reconhecido mundialmente. Teve grande importância na manifestação expressionista no Brasil. 
A influência de suas obras ocorreu logo nos seus primeiros anos de vida, em que nasceu em Brodósqui, interior paulista. Cresceu observando colonos trabalhando na roça. Em suas obras ressaltou os pés, largos, com dedos enormes e fortes. Figura 29: Cândido Portinari
Sempre valorizou as formas e as cores para caracterizar os sentimentos e emoções que queria transmitir.
2.1.3 Vicent Van Gogh
Vincent Van Gogh (1853-1890) durante sua vida, não foi reconhecido nem pelo público, nem pelos críticos da época. Foi tratado como um louco, sofreu desilusões amorosas, crises nervosas e misérias financeiras, onde passou até fome. Era visto como um homem desajustado ao seu tempo, mas que mais tarde foi aclamado. Figura 30: Vicent Van Gogh
Em suas obras ressaltava as cores intensas e puras, já que para ele era através delas que se definiam as emoções. Suas artes foram direcionadas aos primeiros passos da arte moderna.
2.1.4 Paul Klee
Paul Klee (1879-1940) foi pintor e poeta, considerado um dos artistas mais originais do movimento expressionista, do início do século XX. Figura 31: Paul Klee
Com método individual, suas obras condizem com o seu humor seco. Também vemos referências na perspectiva infantil, ânimos, crenças pessoais e musicais do artista. 
Paul não se ocupava em pintar problemas sociais ou políticos como muitos pintores do seu tempo. Ele gostava muito de pintar a fantasia, o encantamento, queria reinventar o mundo.
2.1.5 Wassily Kandinsky
Wassily Kandinsky (1866-1944), foi pintor russo e professor. Destacado por ser o pioneiro no Expressionismo Abstrato.Figura 32: Wassily Kandinsky
As obras de Kandinsky são marcadas por momentos. Através das paisagens o artista passa para um expressionismo com muitas nuances de abstração. A cor tem papel importante em todas suas obras. Onde ele mesmo as define da seguinte maneira:
Azul- "apazigua e acalma e quando se aprofunda, deslizando para o negro atinge a tristeza"
Verde- "A passividade é o carácter dominante do verde absoluto, o verde nunca perde a indiferença e imobilidade"
Vermelho- " Cor sem limite e socialmente quente, age interiormente como uma cor transbordante de vida ardente e agitada"
Negro- " Como um nada sem possibilidades, como um nada morto depois da morte do sol, como um silêncio eterno, sem futuro, sem esperança"
2.2 Principais obras do Expressionismo
2.2.1 Obras Edvard Munch
Devido a sua conturbada infância, Edvard Munch abordava em suas obras temas relacionados aos sentimentos e tragédias humanas (angústia, morte, depressão, saudade). Com essas tragédias familiares que aconteceram, Munch foi um artista determinado a criar obras que traziam “pessoas vivas, que respiram e sentem, sofrem e amam”. Ele recusou pintar o banal, as cenas pacíficas, comuns na sua época. Ele retratava pinturas de imagens desfiguradas, passando uma sensação de angústia e desespero, pela forte expressividade no rosto das personagens retratadas. 
Isso é expressamente nítido na obra “No leito da morte”.
Figura 33: No leito da morte” (Febre) (1893)
Os primeiros trabalhos de Munch foram todos criados em tons mais claros e muito influenciados pelos impressionistas franceses das décadas de 1870 e 1880. Foi quando ele realizou uma viagem a Paris que conheceu Gauguin, Toulouse-Lautrec e Van Gogh. Munch então começou a se especializar em gravações e litografias, e em pouco tempo pôde se apresentar no Salão dos Independentes: seu estilo passava por grandes mudanças.
Embora ele tenha começado a usar tons mais escuros apenas na segunda metade da década de 1880, continuou pintando algumas paisagens brilhantes e retratos mais leves de familiares e amigos ao longo de sua carreira. Ele dizia que as cores mostravam seu estado de espírito e as recuperações após a terapia. As obras mais pesadas, as quais ele se tornaria conhecido, se desenvolveram em um momento difícil em sua vida.
Figura 34: Melancolia, 1892.
Em "Melancolia" aparece um homem só com o olhar entristecido visando o mar. As cores do ambiente, se contrapõe ao ambiente vibrante que comumente um litoral seria reproduzido. Com isso, a obra de arte é reflexo direto do mundo interior do artista expressionista, projetando na sua obra de arte uma reflexão individual e subjetiva.
Figura 35: A Criança Doente, 1886.
Como muitas das obras de Munch, “A Criança Doente” é uma pintura sobre vários estados psicológicos. Se a criança doente (inspirada na própria irmã de Munch) transmite a inevitabilidade da morte, a cuidadora feminina sem rosto, assume o lugar de um espectador indefeso que reprime a ideia de mortalidade. O rosto beatifico, esgotado, da criança doente mostra uma aceitação de seu destino. Apesar de Munch pintar rostos sem feições e figuras distorcidas em seus quadros, essa era a sua maneira de mostrar a sua condição humana (e de todas as pessoas) através da arte.
Figura 36: Puberdade, 1894-5
Outro famoso retrato é de uma menina ansiosa e nua sentada à beira de uma cama, em “Puberdade”, quadro que mostra seus próprios sentimentos de depressão sexual (e repressão) e o estágio psicológico precoce da puberdade em adolescentes. Freud depois publicaria três ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, em 1905, incluindo uma das primeiras análises da sexualidade infantil.
Foi somente aos trinta anos que ele pintou sua peça máxima, sua obra mais conhecida, e uma das mais importantes da história do expressionismo. “O Grito” é um exemplo dos temas que sensibilizaram os artistas ligados a essa tendência. Porém, há uma série de fatores que influenciaram Munch a pintar este quadro que retrata a angústia e o desespero e traz inúmeros outros significados segundo diferentes estudiosos.
Figura 37: O Grito, 1893
Nela, a figura humana não apresenta suas linhas reais, mas contorce-se sob o efeito de suas emoções. As linhas sinuosas do céu e da água, e a linha diagonal da ponte, conduzem o olhar para a boca da figura que se abre num grito perturbador.
2.2.2 Obras Candido Portinari
Nas principais obras de Portinari, encontramos os temas que frequentemente ele visitava em suas pinturas como as questões sociais, a fauna e flora. Em suas obras, o artista conseguia retratar as questões sociais sem desagradar ao governo de sua época. Como viveu no momento de efervescência do modernismo brasileiro, Portinari se aproxima de suas técnicas, no entanto, sua principal influência será o modernismo europeu - sem deixar de criar uma obra expressivamente brasileira em suas temáticas. O artista expressionista valoriza os sentimentos e as reações humanas diante da realidade dos fatos, criticando a exploração do ser humano pela elite. 
Seu trabalho ficou conhecido internacionalmente através dos corpos humanos sugerindo volume e pés enormes que fazem com que as figuras pareçam relacionar-se intimamente com a terra, está sempre pintada em tons muito vermelhos. Portinari pintou painéis para o pavilhão brasileiro da Feira Mundial de Nova York, Via Crucis - para a igreja de São Francisco, na Pampulha, Belo Horizonte (MG) e murais da sala da FundaçãoHispânica na Biblioteca do Congresso, em Washington. Sua pintura retratou os retirantes nordestinos, a infância em Brodósqui, os cangaceiros e temas de conteúdo histórico como Tiradentes, atualmente no Memorial da América Latina, em São Paulo, e o painel A Guerra e a Paz, pintado em 1957 para a sede da ONU.
Figura 38: Guerra e Paz, 1952 – 1956
Pode-se notar que, no expressionismo, pinta-se com técnica livre e violência dramática, ressaltando sempre a emoção. As cores, assim como as formas e as pinceladas, são exageradas e distorcidas para enfatizar ainda mais as emoções pretendidas pelo artista, deixando de serem naturalizadas para se tornarem expressão de sentimentos. 
Em 1931, Portinari faz uma exposição na qual apresenta seus trabalhos fortemente influenciadas pelo movimento muralista mexicano, revelando uma tendência à simplificação. Essa influência fez de sua pintura um importante instrumento de denúncia social. O artista buscou inspiração nas secas do nordeste, a dura realidade de famílias nordestinas e os retirantes, acentuando o sofrimento.
Figura 39: Criança Morta, 1944.
Figura 40: Cana de Açúcar, 1938.
A partir de 1948, Portinari começa a revelar trabalhos mais expressionistas, acentuando as cores em suas pinturas.
Figura 41: Os retirantes, 1944.
Figura 42: Arte e Meio ambiente, 1934.
Figura 43: O lavrador de café, 1934.
Figura 44: Café, 1935.
Figura 45: Mestiço 1934.
2.2.3 Obras Van Gogh
Uma das características nos quadros de Van Gogh é a presença de movimento num quadro estático. Parece que tudo tem uma direção, uma forma de se mover. As imagens parecem rondar-se por uma vertente dinâmica, provindo de uma visão que acarta múltiplas formas de observar a sua própria interpretação do mundo que vê. A paleta de cores traz uma nova interpretação das cores e formas. Vincent consegue expressar, através das cores, diferentes estados de espírito, deixando o espectador a oscilar entre sensações e emoções agradáveis e vice-versa.
Sua obra pós-impressionista é um relato de sua própria vida, seus trabalhos acompanhavam tudo o que se passava dentro de sua mente, os cenários do seu cotidiano, sua loucura e a maneira como enxergava o mundo...um mundo que, a seus olhos, geralmente era amarelo. Esta cor faz parte de quase toda a obra do pintor. Alguns historiadores afirmam que ele poderia ter sofrido de alguma doença ocular que o fazia enxergar as coisas num tom amarelado. Outros, afirmam que o artista era daltônico.
Figura 46: The Potatos eaters, 1885.
A obra Os Comedores de Batatas, de Vincent Van Gogh, pertence à primeira fase da pintura do artista, desenvolvida na Holanda, sob influência do realismo do pintor Jean -François Millet. Nesta fase, Van Gogh desenhou e pintou muitas paisagens holandesas, cenas de aldeia. Em Nuenen, pequena cidade holandesa onde morava a sua família, realizou cerca de 250 desenhos, principalmente sobre a vida de camponeses e tecelões. 
Os Comedores de Batatas resumem esse período. Assim como os pintores realistas, ele fala sobre a miséria e retratou o desespero das pessoas humildes. Ele dizia que os camponeses deviam ser pintados com as suas características rudes, sem embelezamento, ponto em que criticou e superou a sua primeira referência, Millet. 
A obra demonstra a consciência do conteúdo social tratado e a preocupação do artista em ser fiel à simplicidade das pessoas retratadas, não mostrando apenas a pouca comida, mas também a escassez de recursos, tanto na casa como nas roupas simples.
Figura 47: The Bedroom at Arles, 1887.
Quarto em Arles é uma série de três quadros do impressionista holandês Vincent van Gogh, pintados entre Outubro de 1888 e Setembro de 1889. A obra é uma das mais conhecidas do artista, e até mesmo do mundo. O famoso quadro retrata o quarto que Vincent van Gogh alugou na "casa amarela", na cidade de Arles, na França, país onde trabalhou durante quase toda a sua existência. Pintou a obra mais de duas vezes, cerca de um ano depois, enquanto estava internado no hospício de Saint-Rémy-de-Provence.
Figura 48: Sunflowers, 1887.
Após a sua chegada ao sul de França, estabelecendo-se em Arles, Van Gogh "descobre" o sentido da cor e da luz. Doze Girassóis numa Jarra pode ser considerado o culminar de todo este efeito em sua obra. A obra é considerada uma das melhores e mais famosas obras do pintor.
Figura 49: Starry Night, 1889.
A Noite Estrelada é uma das mais conhecidas pinturas do artista. Foi criada aos 37 anos, enquanto esteve em um asilo em Saint-Rémy-de-Provence (1889-1890). Ao contrário de muitas outras de suas obras, A Noite Estrelada foi pintada de memória e não a partir da vista correspondente de uma paisagem, como de costume. Durante sua estadia no asilo, van Gogh se dedicou a pintar sobre todas as paisagens da região de Provence.
É nesse período que o artista rompe com o que se poderia chamar de fase impressionista, desenvolvendo um estilo muito particular, no qual prevalecem fortes cores primárias, tais como o amarelo, para as quais Van Gogh atribuía significados próprios.
Van Gogh pintou trinta e cinco entre 1886 e 1889. Um dos mais famosos eternizou o episódio em que cortou a própria orelha: "Autorretrato com orelha enfaixada", de 1889.
Figura 50: Van Gogh self portrait with bandaged ear, 1888.
Figura 51: Self portrait with Felt Hat, Van Gogh, 1887.
2.2.4 Obras de Paul Klee
Para Paul Klee a arte está ligada mais à essência do que à aparência das coisas. Portanto, a arte não representa o mundo, mas o apresenta, sendo o artista o elo entre o ser interior e o mundo que o envolve. 
Klee passou boa parte de sua vida na Alemanha; frequentou a Academia de Munique, onde descobriu a obra de pintores como Van Gogh, Cézanne e Ensor, do escritor Edgar Allan Poe e do compositor Bach; nessa cidade, participou do grupo expressionista Cavaleiro Azul/Der Blaue Reiter, conheceu Wassily Kandinsky, Franz Marc, Auguste Macke e as obras de Delaunay, que o influenciaram enormemente.
No Natal de 1934 ofereceu a sua mulher o quadro Angustiado, onde é o testemunho do seu sofrimento pessoal. Sobre uma rede de linhas finas que faz lembrar um mosaico, passa uma única linha que desenha o busto de um homem. A cabeça está inclinada para frente os olhos estão fechados e as comissuras dos lábios descaídas.
Figura 52: Angustiado, 1934.
Nas pinturas dos últimos anos, predomina uma escala de cores mais escura, deixando emergir sua preocupação com forças malevolentes e temas de corrupção; o traço fica mais cheio e há o surgimento de uma forma de sátira mais mordaz.
Em geral, suas obras têm os traços delineados, deixando entrever leveza, harmonia e encantamento; a cor delicada parece antes o fruto do sonho ou da lembrança que da observação direta. 
Figura 53: Eliminado da lista, 1933.
Em todas as suas fases o tema se submete à forma, sem que o artista se limite, contudo, unicamente a ela: coloca em questão o tempo e o espaço, encontrando-os um no outro e transcrevendo-os na orquestração rítmica das linhas e dos mosaicos que elas geram. Klee já foi associado ao expressionismo, cubismo, futurismo, surrealismo, e abstracionismo, mas suas imagens são difíceis de serem classificadas. Geralmente, ele trabalhava isolado da vista dos demais, e interpretava as novas tendências artísticas de sua própria maneira. 
Figura 54: Senecio
2.2.5 Obras de Wassily Kandinsky
Kandinsky aderiu ao estilo de pintura abstrata e com o tempo e experiência foi aperfeiçoando suas técnicas práticas e artísticas. Com suas palavras o pintor descreveu esse seu estilo de arte com o pensamento: “Esta devoção como beleza interior, fervor de espírito e uma necessidade funda de desejo espiritual”, onde através disso tornou-se um artista particular.
O seu trabalho tomou um rumo muito mais abstracionista que aquele no qual se inspirou. Não demorou muito para que Kandinsky ultrapassasse os artistas e começasse a explorar as suas próprias ideias.
Figura 55: O Cavaleiro Azul, 1903
Figura 56: Composição VIII, 1923
Figura 57: O Estudo das Cores, 1913
Figura 58: Vários Círculos, 1926.
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