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DIVISÃO DE ENGENHARIA Curso: Engenharia de Processamento Mineral Nivel: 2ᵒ Ano Turma: A, Diurno Cadeira: Geologia Moçambique Tema: DEPÓSITOS DE CARVÃO MINERAL Discente: Charina Mania Laice Cheila António João Marília Geraldo Docente: Eng. Pedro Saca Tete, Abril 202 ÍNDICE ÍNDICE DE TABELAS .............................................................................................................. i OBJECTIVOS ............................................................................................................................2 Origem ........................................................................................................................................3 Idade Dos Carvões ......................................................................................................................4 Composição Química ..................................................................................................................4 Composição Mineralógica ...........................................................................................................4 Tipos De Carvão Mineral ............................................................................................................5 Extração ......................................................................................................................................6 Transporte ...................................................................................................................................7 Beneficiamento ...........................................................................................................................7 Utilização ....................................................................................................................................8 Reservas, Produção e Consumo no Mundo ..................................................................................9 Estudo De Depósitos De Carvão Em Moçambique .................................................................... 13 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 16 i ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Reservas mundiais de carvão mineral – 2007 (em milhões de toneladas).................................9 Fig2. Consumo mundial de carvão mineral – 2007 (em Mtep)................................................10 Figura 3: Esboço da Série Produtiva em Moatize. Lopo Vasconcelos, 2005].........................................................14 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Os dez maiores produtores de carvão mineral (em Mtep)......................................................................11 Tabela 2 - Os dez maiores consumidores de carvão mineral (em Mtep).................................................................12 1 INRODUÇÃO As reservas mundiais de carvão mineral são muito grandes: 847,5 bilhões de toneladas, quantidade suficiente para atender à produção actual por 130 anos. São 75 os países que possuem reservas significativas, sendo que Estados Unidos, Rússia e China detêm 60% do volume total. Carvão é o nome dado a diversas rochas sedimentares passíveis de uso como combustíveis constituídos de um material heterogêneo originado de restos vegetais depositados em águas rasas, protegidos da acção do oxigênio do ar. Com o passar do tempo, esse material (tecido lenhoso, celulose, esporos, géis, algas etc.) sofre parcial decomposição e acção de bactérias, seguindo-se a influência da pressão exercida pelo peso do material que vai sendo depositado (pressão litostática) e do calor. 2 OBJECTIVOS Objectivo geral: Descrever de forma geral o carvão mineral. Objectivos específicos: Definir o que é carvão mineral; Falar da sua origem (formação); Falar da sua composição química e mineralógica; Identificar os tipos de carvão mineral; Falar da utilização do carvão mineral; Identificar os métodos de exploração e beneficiamento de carvão mineral; Abordar sobre a distribuição geográfica mundial e em Moçambique Falar de um estudo de depósitos de carvão em Moçambique. 3 CARVÃO MINERAL O carvão mineral é uma rocha sedimentar combustível, de cor preta ou marrom (castanha), que ocorre em estratos chamados camadas de carvão. As formas mais duras, como o antracito, podem ser consideradas rochas metamórficas devido à posterior exposição à temperatura e pressão elevadas. Entre os diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante. Com o coque e o alcatrão de hulha, seus subprodutos são vitais para muitas indústrias modernas. Origem O carvão existe há milhares de anos em depósitos de origem vegetal, formado por meio da decomposição da matéria orgânica sem a presença de oxigênio. O material originado dos restos vegetais é soterrado e compactado, sofrendo acção das bactérias, bem como das condições de pressão e calor no ambiente do depósito, formando, então, ao longo do tempo, o carvão mineral. Sua formação corresponde ao Período Carbonífero, durante a Era Paleozóica. O carvão mineral pode ser encontrado em regiões de baixas temperaturas ou clima temperado, estando localizado em todos os continentes. Nesses locais, os vegetais são carbonizados antes de apodrecerem. Para haver uma acumulação de matéria vegetal suficiente para gerar camadas de carvão é preciso que haja uma subsidência (afundamento) da área onde o material está sendo depositado. Esse afundamento não pode ser muito rápido para permitir que haja deposição dos vegetais mortos e, ao mesmo tempo, proliferação de novas árvores. Mas também não pode ser lento demais, do contrário favorecerá a acumulação de material silicoso, que não é combustível, gerando um carvão com alto teor de cinzas. Os carvões originados de vegetais superiores de ambiente continental são chamados de carvões húmicos. Aqueles relacionados a algas marinhas são os carvões sapropélicos. 4 Idade Dos Carvões Um dos períodos geológicos chama-se Carbonífero. Mas, ao contrário do que se poderia supor, a maior parte dos carvões não se formou nessa fase da história da Terra, e sim depois, no Cretáceo e principalmente no Terciário. Mais da metade (54,78%) das reservas conhecidas são dessa fase. Os carvões de idade carbonífera totalizam 23,74% das reservas mundiais; e os de idade permiana, 16,91%. Composição Química É composto por átomos de carbono, oxigênio, nitrogênio, enxofre, associados a outros elementos rochosos (como arenito, siltito, folhelhos e diamictitos) e minerais, como a pirita. Composição Mineralógica Assim como uma rocha ígnea é composta de minerais, o carvão é uma rocha sedimentar composta de litótipos e macerais. Os principais litótipos, identificáveis macroscopicamente, são vitrênio,clarênio, durênio e fusênio, que se alternam na forma de lâminas na camada de carvão. O vitrênio forma finos leitos que terminam em forma de cunha. É o litótipo mais liso e mais brilhante. Forma lâminas normalmente de 3 mm a 5 mm de espessura. O clarênio é menos brilhante que o vitrênio e mostra-se finamente estriado. O durênio ocorre em leitosmais esparsos e tem aparência fosca, com superfície rugosa. É, às vezes, muito rico em esporos. O fusênio é fosco, fibroso, friável, semelhante ao carvão vegetal e é o único litótipo que suja as mãos (no carvão vegetal, todo ele suja as mãos). 5 Tipos De Carvão Mineral O carvão é composto de hidrocarbonetos, ou seja, na sua composição há principalmente carbono e hidrogênio, além de enxofre e outros elementos. A quantidade de carbono presente na sua estrutura determina o tipo de carvão. Quanto maior o teor de carbono, mais puro e maior o poder energético do carvão. Da menor para a maior concentração da substância temos os quatro tipos principais de carvão mineral: Turfa É um material composto de camadas com restos de vegetais, como galhos e raízes bem conservados. É o primeiro estágio da formação do carvão, formado num tempo geológico relativamente curto. Apesar de inflamável, não é usado como combustível nas indústrias, por conter baixo teor de carbono. Possui teor de carbono entre 55% e 60% e permite a identificação dos restos vegetais. Seu poder calorífico é inferior a 4.000 kcal. É reconhecido o seu poder de absorver e isolar outros compostos de hidrocarbonetos, desse modo é usado em derramamentos de petróleo. Linhito Na etapa seguinte à turfa é formado o primeiro tipo de carvão chamado linhito. Nesse estágio, a massa vegetal está mais compacta e com maior teor de carbono, formando uma massa escura. Por suas características é empregado na siderurgia. Formada a partir da compressão da turfa. Possui teor de carbono entre 67% e 78%. Seu poder calorífico é inferior a 4.000 kcal. Hulha A hulha é composta de restos vegetais parcialmente conservados, elementos voláteis, minerais e água. Seu teor de carbono é maior do que o linhito (cerca de 80%), e é empregada tanto como combustível quanto como redutor de óxidos de ferro. Além disso, possui impurezas usadas para produzir substâncias de emprego industrial. 6 Carvão betuminoso ou hulha, rocha sedimentar composta por betume (mistura líquida de cor escura e alta viscosidade). Possui teor de carbono entre 80% a 90%. Seu poder calorífico é entre 7.000 a 8.650 kcal. Antracito O antracito é o estágio mais puro e com maior teor de carbono, além disso, possui poucos elementos voláteis. Apresenta cor preta, brilhante e alto poder calorífico, queimando mais lentamente e produzindo pouca fuligem, o que o torna mais caro. Tipo de carvão compacto e sólido. Possui teor de carbono de 96% e corresponde à forma mais pura do carvão mineral. Contém pouco ou nenhum betume. Extração A extração (ou mineração) do carvão pode ser subterrânea ou a céu aberto. A opção por uma ou outra modalidade depende, basicamente, da profundidade e do tipo de solo sob o qual o minério se encontra. Se a camada que recobre o carvão é estreita ou o solo não é apropriado à perfuração de túneis (por exemplo, areia ou cascalho), a opção é a mineração a céu aberto. Se, pelo contrário, o mineral está em camadas profundas ou se apresenta como veios de rocha, há a necessidade da construção de túneis. Neste último caso, a lavra pode ser manual, semimecanizada ou mecanizada. A lavra a céu aberto apresenta maior produtividade em relação à subterrânea e, segundo o Instituto Mundial do Carvão, a extração de carvão mineral feita a céu aberto corresponde a 60% da oferta no mundo todo e também em Moçambique, sendo a mineração mais comum. 7 Transporte O transporte é a actividade mais complexa e dispendiosa da cadeia produtiva do carvão. Em relação ao transporte do carvão mineral, quando feito a curtas distâncias, o mesmo é transportado em esteiras. Caso o transporte precise ser feito em trajetos mais longos, são utilizados camiões e trens. O carvão também pode ser misturado à água formando uma lama que é transportada por meio de dutos. A indústria de carvão mineral corresponde a alguns processos que vão desde a extração do minério até a sua transformação em um subproduto. As etapas são as seguintes: Lavra → transporte → estoque → beneficiamento → transformação → distribuição → mercado Beneficiamento O processamento mineral ou tratamento de minérios consiste de uma série de processos que têm em vista a separação física dos minerais úteis da ganga (a parte do minériobque não tem interesse económico e que é rejeitada) e a obtenção final de um concentrado, com um teor elevado de minerais útis. O objectivo do tratamento de carvão é reduzir o tamanho do carvão do ROM com vista à produção de carvão de acordo com as exigências do mercado em relação ao tamanho. Os métodos de processamento usados na mina de carvão são: Cominuição: onde os sistemas usados são os britadores de rolos para cominuir o material; Classificação: onde os sistemas usados são espiras e hidrociclones para separar o carvão térmico do metalúrgico que constitui a fracção grossa. 1. Concentração: onde o sistema usado é a flotação, na qual o material constitui a fracção fina. 2. Desaguamento: onde o sistema usado é a sedimentação. 8 O desafio de engenheiro se processamento está em optimizar os processos unitários de carvão de modo a produzir um concentrado com maior ou menos elemento exigido pelo mercado, sempre tendo em vista menos custos ou maiores benefícios. O profissional desta área deve olhar sempre para questoões ambientais de modo a providenciar medidas metigadoras aos processos industriais contra o meio ambiente. Utilização Por meio da combustão, o carvão mineral pode gerar diversos subprodutos, bem como gerar energia. A utilização do carvão tornou-se mais intensa em meados do século XVIII, período que corresponde à Revolução Industrial. O carvão mineral era utilizado para viabilizar o funcionamento das máquinas a vapor. Actualmente, o uso do mineral diminuiu, visto que outras fontes de energia têm sido mais exploradas, como o petróleo e o gás natural. Há também uma tendência mundial que visa a substituir o uso de fontes não renováveis, como o carvão mineral e o petróleo, por fontes alternativas de energia, como a energia solar e a energia eólica. De acordo com a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), os principais usos do carvão mineral, segundo sua classificação, são: Turfa: ao retirar a umidade desse tipo de carvão, é cortado em blocos e, posteriormente, utilizado em fornalhas, termoelétricas, para obtenção de parafinas, de alcatrão (mistura de hidrocarbonetos aromáticos), de cera, de amônia, entre outras substâncias. Linhitos: após sua secagem, esse tipo de carvão é utilizado em gasogênios industriais e para obter subprodutos como o alcatrão, ceras e parafinas. A cinza proveniente da combustão do linhito pode ser destinada à produção de cerâmicas. Hulha: é usada diretamente em forno em usinas termoelétricas, na obtenção de alcatrão, sendo a hulha sua principal fonte natural. 9 Antracito: é o tipo de carvão utilizado como combustível, gerando pouca fuligem. Apesar de queimar com facilidade, sua combustão é lenta, sendo, assim, destinado ao uso doméstico e também para a fabricação de filtros de água. Reservas, Produção e Consumo no Mundo O carvão é o combustível fóssil com a maior disponibilidade no mundo. As reservas totalizam 847, 5 bilhões de toneladas, quantidade suficiente para atender a produção actual por 130 anos. Além disso, ao contrário do que ocorre com petróleo e gás natural, elas não estão concentradas em poucas regiões. Abaixo, Como mostra a Figura 1, as reservas estão bem distribuídas pelos continentes, com ênfase maior no hemisfério norte. Na verdade, são encontradas em quantidades expressivas em 75 países, sendo que três deles – Estados Unidos (28,6%), Rússia (18,5%) e China (13,5%) – concentram mais de 60% do volume total. Figura 1. Reservas mundiais de carvão mineral – 2007 (em milhões de toneladas). Fonte:BP, 2008. As reservas estão bem distribuídas pelos continentes, com ênfase maior no hemisfério norte. Na verdade, são encontradas em quantidades expressivas em 75 países, sendo que três deles – Reservas de Carvão 2007 (milhões de toneladas) < 134 135 a 1.000 1.001 a 10.000 10.001 a 100.000 > 100.001 10 Consumo de Carvão 2007 (Mtep) < 1 1,1 a 10 10,1 a 100 100,1 a 1.000 100,1 a 1.000 Estados Unidos (28,6%), Rússia (18,5%) e China (13,5%) – concentram mais de 60% do volume total. O volume extraído e produzido, porém, não é directamente proporcional à disponibilidade dos recursos naturais. Relaciona-se, também a factores estratégicos, como a existência de fontes primárias na região e em conseqüência, à maior ou menor dependência da importação de combustíveis. Actualmente, o maior produtor mundial de carvão é a China que, também estimulada pelo ciclo de acentuado desenvolvimento econômico, tornou-se a maior consumidora do minério. Em 2007, a China produziu 1.289,6 milhões de toneladas. Figura 2. Consumo mundial de carvão mineral – 2007 (em Mtep). Fonte: BP, 2008. No ranking dos maiores produtores de carvão, também figuram os seguintes países: Estados Unidos (587,2 Mtep), Índia (181,0 Mtep) e Austrália, maior exportador do minério do mundo. A Rússia, o segundo maior em termos de reservas, ocupa apenas o 6o lugar no ranking da produção e do consumo. 11 Tabela 1 - Os dez maiores produtores de carvão mineral (em Mtep) País Mtep % 1o China 1289,6 41,1 2o Estados Unidos 587,2 18,7 3o Austrália 215,4 6,9 4o Índia 181,0 5,8 5o África do Sul 151,8 4,8 6o Rússia 148,2 4,7 7o Indonésia 107,5 3,4 8o Polônia 62,3 2,0 9o Alemanha 51,5 1,6 10 o Cazaquistão 48,3 1,5 26 o Brasil 2,2 0,1 Total 3135,6 100 12 Tabela 2 - Os dez maiores consumidores de carvão mineral (em Mtep) País Mtep % 1o China 1311,4 41,3 2o Estados Unidos 573,7 18,1 3o Índia 208,0 6,5 4o Japão 125,3 3,9 5o África do Sul 97,7 3,1 6o Rússia 94,5 3,0 7o Alemanha 86,0 2,7 8o Coréia do Sul 59,7 1,9 9o Polônia 57,1 1,8 10 o Austrália 53,1 1,7 21 o Brasil 13,6 0,4 Total 3177,5 100 Fonte: BP, 200. Em Moçambique Moçambique possui várias jazidas de carvão, sendo a mais conhecida a de Moatize (Bacia Carbonífera de Moatize), na província de Tete, considerada uma das maiores jazidas de carvão do mundo, com reservas estimadas em pouco mais de 2,5 biliões de toneladas. A maior reserva de Carvão Mineral em Moçambique, se encontra localizada no distrito de Moatize, na província de Tete, no centro do país, e pretende integrar a lista dos maiores produtores e exploradores de Carvão Mineral no mundo. 13 Estudo De Depósitos De Carvão Em Moçambique A bacia carbonífera de Moatize é a mais conhecida dentre as diversas bacias de carvão existentes no país. Foram realizados no passado diversos trabalhos de pesquisa geológica detalhada e presentemente existem vários bilhões de toneladas de carvão prontas para ser produzidas. Dentre vários trabalhos publicados sobre a área em referência, importa destacar os trabalhos de descrições, destacando fundamentalmente a descrição de afloramentos do sistema de Karroo e do Complexo Gabro Anortosítico de Tete [Coelho, 1969]. Esta bacia, pertence ao Supergrupo do Karroo. A seqüência estratigráfica tem seis camadas de carvão principais, designadas de baixo para cima Como: Sousa Pinto, Chipanga, Bananeiras, Intermédia, Grande Falésia e André. A camada Chipanga é a mais espessa de todas e a única que foi explorada. Série Produtiva- esta é de grande interesse por nela estar englobada a importante camada de carvão. Entre as camadas de carvão existe a presença de material estéril compostos por siltitos e arenitos o chamado “interburden”. As camadas de carvão apresentam características distintas quanto a sua composição química e aproveitamento econômico. Na série produtiva são conhecidas camadas de diferentes espessuras e designadas a partir da mais recente por: 1. Camada André- topo da série produtiva, constituída por bancadas de carvão inteceptadas apenas por dois leitos finos de xistos carbonosos, piritosos com 1 a 2 m de carvão. 2. Camada Grande Falésia- constituida por xistos argilosos e carvões com 12 m de espessura. 3. Camada Intermédia- formada por argilito negro e níveis de carvão muito pequeno. 4. Camada Bananeira- a que corresponde a um complexo de xistos e carvão, este com fraca espessura e uma espessura de 9 m superior e 18 m inferior, ambas intercaladas por argilito arenoso. 14 5. Camada Chipanga- a mais importante da série produtiva com uma camada basal de 2.5 à 3.6 de carvão, ou seja uma espessura de 36 m. 6. Camada Sousa Pinto - constituída por um complexo carbonoso com 14 m de espessura. [Figura 3: Esboço da Série Produtiva em Moatize. Lopo Vasconcelos, 2005] 15 CONCLUSÃO Após a realização do presente trabalho concluimos que o carvão mineral é uma rocha sedimentar combustível, de cor preta ou marrom, que ocorre em estratos chamados camadas de carvão. As formas mais duras, como o antracito, podem ser consideradas rochas metamórficas devido à posterior exposição à temperatura e pressão elevadas. É composto basicamente por carbono, enxofre, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, além de elementos vestigiais [carece de fontes]. Quanto maior o teor de carbono, mais puro se considera. Existem quatro tipos principais de carvão mineral: turfa, linhito, hulha e antracito (em ordem crescente do teor de carbono). É extraído do solo por mineração a céu aberto ou subterrânea. O uso de um carvão depende de sua qualidade e esta, por sua vez, depende da natureza da matéria vegetal que o formou, do clima e da localização geográfica à época da formação, bem como da evolução geológica da área. 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Carvão mineral em Moçambique, CIP, redação em 09 de Abril de 2009, Maputo. Descobertos novos jazigos de carvão em Moçambique: disponível no endereço eletrônico e acessado em 08/03/2011: htt: //www.africatoday.co.ao/pt/empresas/4918. F. Real Geologia da bacia do Zambeze - Junta de Investigação Ultramar, 1966. Informativo da Agência Internacional de Energia (AIE). Energy Technologies for the 21 St Century, 1997. L. Vaconcelos. Geologia do carvão, 2005. Mattozo, V. A. Mídia digital de informação científica e tecnológica sobre energia- Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção-UFSC, Florianópolis, Brasil, 2002. MEDIAFAX. Recursos minerais em Moçambique. “Temos ainda por explorar”. Quinta feira, 22 de Julho de 2010, Maputo, Moçambique. Real. S. A. Geologia de Moçambique. Notícia Explicativa da Carta geológica de Moçambique. Esc: 1:2000 000, 2ª. Edição, 1978.
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