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A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada(a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
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provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade,sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universaise imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontesdo direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservandoeste significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral doDireito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensivasobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente,mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna 
obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode 
acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da 
anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou 
derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na 
aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a 
desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não 
causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo 
eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale 
dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito.
https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/
A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e 
universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os 
sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia 
(origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e 
conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito 
do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras 
escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em 
crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem 
"científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos 
julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é 
tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto 
suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar.
O que é direito?
Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o 
estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" 
provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, 
correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente 
(derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de 
prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como 
sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da 
realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito 
como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito 
como consequência da coletividade).
Fontes do direito
Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a 
corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que 
motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A 
corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do 
direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não 
estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência 
(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), 
enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, 
negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito).
Filosofias do direito
Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua 
longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o 
jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características 
universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das 
intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis 
divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que 
o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade 
legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores 
subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da 
autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um 
caso concreto (realidade social e factual).
Norma jurídica
Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, 
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