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A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada(a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade,sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universaise imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência(precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontesdo direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservandoeste significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral doDireito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensivasobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente,mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência é seu período de efetividade - aquele desde quando se torna obrigatória até quando é formalmente extinta do meio jurídico. A vigência pode acabar de forma expressa (uma nova lei explicitamente menciona o fim da anterior), tácita (nova lei substitui a anterior), ab-rogada (a lei é revogada) ou derrogada (a revogação é parcial). A discussão sobre sua eficácia centra-se na aplicação e nos resultados da norma: se uma norma é vigente, mas todos a desrespeitam, qual o valor de sua vigência? Ou se é vigente, mas inútil (não causa os efeitos esperados), ela tem razão de existir? Debates neste eixo eventualmente abordam a validade das leis, sobre a qual o jurista Miguel Reale dissertou em sua Teoria Tridimensional do Direito. https://www.infoescola.com/filosofia/teoria-tridimensional-do-direito/ A Teoria Geral do Direito (TGD) é o estudo dos conceitos fundamentais e universais do direito, ou seja, das características que são comuns a todos os sistemas jurídicos. Ela busca uma visão compreensiva sobre a epistemologia (origem, natureza e limites) do direito, suas ideologias, metodologias e conceitos gerais, e também sobre a natureza e aplicações das leis. A despeito do viés unificador, a TGD está longe de ser uma visão uniforme, pois inúmeras escolas de pensamento dão-lhe interpretações díspares e concorrentes. Em crítica do jusfilósofo Hans Kelsen, as teorias do direito se pretendem "científicas", ou seja, exatas e empíricas, mas de fato são parciais aos julgamentos éticos e morais de seu meio. Assim, a Teoria Geral do Direito é tão ciência quanto filosofia, sem ser inteiramente nenhum dos dois, portanto suas conclusões dependem da linha de raciocínio que o estudioso adotar. O que é direito? Para o conceito de "direito", consideram-se duas definições: a nominal, com o estudo do vocábulo, e a real, com o estudo da coisa. Pela nominal, "direito" provém do latim directum (-di + -rectum), ou "aquilo que é reto, certo, correto", conservando este significado em quase todos os idiomas do Ocidente (derecho, right, rätt...). Com o tempo, "direito" virou quase sinônimo de prática da lei - "judicial", "jurisprudência", "jurídico" -, consolidando-se como sua ciência ou estudo. Pela definição real, ele se associa a aspectos da realidade: norma (lei); faculdade (prerrogativa de criar leis); justiça (direito como valor moral); ciência (direito como um estudo); e fato social (direito como consequência da coletividade). Fontes do direito Por "fonte" entende-se "origem", ou de onde emerge o direito. Segundo a corrente materialista (ou realista), é o universo de fatores ambientais que motiva o direito, sendo ele, portanto, indissociável da realidade social. A corrente formalista, por sua vez, fundamenta-se na ordem jurídica (forma) do direito, sendo suas fontes a estatal (o direito provém do Estado) e a não estatal. A primeira embarca a legislação (leis, decretos), a jurisprudência (precedentes jurídicos, súmulas) e o direito internacional (tratados, acordos), enquanto a segunda foca no direito consuetudinário (costumes), científico, negocial e de grupo social (cada grupo ou classe "cria" seu direito). Filosofias do direito Das incontáveis filosofias jurídicas, três merecem destaque por sua longevidade: jusnaturalismo, juspositivismo e jusrealismo. A mais antiga, o jusnaturalismo considera que o direito fundamenta-se em características universais e imutáveis dos seres humanos. Ele independe, pois, das intempéries ambientais (sociedade, cultura, tecnologia...), sendo que leis divergentes do Direito Natural são insustentáveis. Já o juspotivismo afirma que o direito resulta da ação humana; mais especificamente, da autoridade legislativa. Depende, assim, das regras escritas, não de supostos valores subjacentes à humanidade. O jusrealismo, mais recente, muda o foco da autoridade para a realidade, sendo que todo direito deve estar ligado ao um caso concreto (realidade social e factual). Norma jurídica Quando um preceito vira regra obrigatória, caracteriza-se a norma jurídica, cuja vigência
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