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RESUMO DE CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA II unidade

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RESUMO DE CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
Sistema ósseo: O sistema ósseo provê alavancas e eixos de rotação em que o sistema muscular promove os movimentos corporais, portanto, a alavanca é um mecanismo que amplia a força e/ou a velocidade destes. • Ela tem uma constituição relativamente simples, com uma barra ou um corpo rígido que gira ao redor de um eixo ou ponto de apoio • Auxiliar os movimentos executados em diversas atividades e/ou gestos funcionais, para tanto, existem três classes e cada uma apresenta um propósito diferente e uma vantagem mecânica específica — todas elas favorecem força ou distância (amplitude de movimento), mas não ambas. • As alavancas são utilizadas diariamente para auxiliar os movimentos executados em diversas atividades e/ou gestos funcionais, para tanto, existem três classes e cada uma apresenta um propósito diferente e uma vantagem mecânica específica — todas elas favorecem força ou distância (amplitude de movimento), mas não ambas.
ALAVANCAS: São os ossos e os movimentos são feitos através dos músculos. Para haver uma alavanca óssea é preciso haver osso e musculo para se ter movimento. Se naõ fosse as alavancas não seria possível termos movimentos em nosso corpo.
Temos três tipos de alavanca: 
Alavanca de primeira classe ou interfixas: o eixo está localizado entre a força e a resistência. Se ele estiver próximo da resistência, este braço será mais curto e, consequentemente, o braço de força será mais longo, movendo facilmente a resistência. Caso o eixo esteja próximo ao braço de força, ocorre o inverso e fica mais difícil mover essa resistência.
Alavanca de segunda classe ou inter-resistente: a resistência está no meio, com o eixo em uma extremidade e a força em outra, por exemplo, em um carrinho de mão e no ato de elevar o corpo por meio de músculos flexores plantares, realizando a plantiflexão.
Alavanca de terceira classe ou interpotentes: por sua vez, a força está no meio, com a resistência e o eixo em extremidades opostas, por exemplo, a pá de pedreiro, quando a mão mais próxima dela aplica a força de esforço, ou a flexão do braço por meio do músculo bíceps braquial, com flexão do antebraço apresentando como fulcro o cotovelo — os músculos bíceps e braquial flexionam-no para levar uma colher com comida à boca
Ângulo dos movimento: 
Componentes dos movimentos:
OSSO: Haste rígida
Articulação: ponto fixo ou eixo de rotação.
Força potente: Força muscular , representada na inserção do musculo.
Força resistente: Pesos dos seguimentos corporais envolvidos nos movimentos.
Articulação: É o eixo , é a junção de duas extremidades ósseas. As articulações podem apresentar mudanças de adaptação a partir de, contração muscular, déficits do sistema nervoso, resistência externa e atrito. tem várias funções, sendo que a mais importante talvez seja tornar possível o movimento humano, sustentar seu corpo e promover estabilidade.
Cartilagem: Permite o deslizamento de um osso sobre o outro.
Articulação do ombro: Esse sistema interligado compõe o complexo articular do ombro, que está ligado ao esqueleto axial por meio da articulação esternoclavicular
Ossos do cíngulo do membro superior: é composto de clavícula, escápula e tem fatores de estabilidade óssea e ligamentar limitados, assim, os músculos mantêm a estabilidade e conferem uma maior mobilidade ao complexo, porém, com a estabilidade limitada. são formados pela cintura escapular, a qual inclui a clavícula e a escápula, e pelos ossos que formam o braço, o antebraço, o punho e a mão. Fazendo um total de 64 ossos. O cíngulo do membro superior pode ser chamado de cintura escapular. 
Musculos do cíngulo superior: Os músculos localizados na região do ombro permitem a fixação e execução de movimentos realizados pelo cíngulo escapular e controlam as relações escapuloumerais. 
Articulação do quadril: A articulação do quadril é responsável pela distribuição das cargas do esqueleto axial e apendicular superior, tanto em posturas estáticas como em dinâmicas, realizando as tarefas locomotoras e unindo o tronco e os membros por meio da cintura pélvica. . Cíngulo do membro inferior
Cíngulo do membro inferior: O quadril é uma articulação esferoide, formada pela cabeça do fêmur e a fossa acetabular (composta de ossos do ilíaco: ísquio, ílio e púbis), possui três graus de liberdade, bem como permite os movimentos de flexo-extensão, abdução-adução e rotações medial e lateral.
Musculos esqueléticos: Os músculos esqueléticos permitem a movimentação no espaço e, em geral, suas extremidades ligam-se aos ossos, movimentandoos quando ocorre a contração — essa conexão acontece por meio dos te
Fibra muscular extrafusal: , responsáveis pela contração.
Fibras muscular intrafusal: identificam mudanças no seu comprimento, controladas pelo neurônio motor gama.
Neurônio motor alfa: realizam sinapses com as fibras extrafusais, e controlam as contrações
Neurônio motor gama: Realiza sinapses com as fibras intrafusais.
INTERAÇÃO DOS SISTEMAS MUSCULAR E ÓSSEO NAS ALAVANCAS: O movimento é controlado pelo córtex motor primário a partir de dois grupos de tratos descendentes.
 Grupo lateral :inclui os tratos corticoespinhal, rubroespinhal e corticobulbar, relacionados ao controle dos movimentos dos membros (mãos e dedos).
Grupo ventromedial compreende os tratos tec- toespinhal, vestibuloespinhal, reticuloespinhal e corticoespinhal ventral, que controlam os movimentos grosseiros do tronco e os coordenados, a postura e a locomoção. 
Tipos de exercícios e adaptações neurais e articulares : AEROBICO E DE FORÇA.
Aeróbico: Já o treinamento aeróbio deve apresentar um esforço de longa duração com intensidade moderada, com exercícios realizados de forma contínua, utilizando o oxigênio como principal fonte de energia. Quando são feitos regularmente, eles melhoram a capacidade cardiopulmonar, os níveis das atividades habituais, a tolerância ao exercício e a sensação de bem-estar, com alterações como a redução da gordura corporal e o aumento da resistência de ossos, ligamentos, tendões e articulações.
Força: Os exercícios de força promovem adaptações neurais e morfológicas. As adaptações neurais iniciam-se no estágio inicial do ganho de força, promovem a melhora da coordenação intermuscular e aumentam a ativação da musculatura, permitindo um maior recrutamento das fibras musculares durante a tensão. Já as morfológicas/estruturais ocorrem pela hipertrofia, seja pelo aumento do tamanho e número de miofibrilas ou pela hipertrofia sarcoplasmática. O desenvolvimento de força motora compreende as duas adaptações acontecendo simultaneamente com esse período de treinamento.
Localização do centro de gravidade no corpo humano: O centro de gravidade se trata do ponto imaginário no qual se concentra toda a massa do corpo de forma homogênea, quando este está submetido à força gravitacional.
Centro de gravidade: fica no meio das espinhas ilíacas Antero superior. É o ponto de equilíbrio.
Cento de gravidade nos adultos: se localiza na linha mediana anteriormente à segunda vértebra sacral, a aproximadamente 55 a 57% da altura de um indivíduo, sendo que a sua marca se encontra perto do nível das espinhas ilíacas anterossuperiores.
Centro de gravidade nas mulheres: está situado um pouco menos baixo que nos homens, porque elas têm os quadris mais largos e os ombros mais estreitos; e eles, os ombros mais largos. Já em bebês e crianças, ele é bem mais alto devido ao tamanho maior da cabeça e os membros inferiores mais curtos.
Postura bípede: postura em pé
Mecanismo da postura do equilíbrio durante o movimento humano: 
Estabilidade: Quando se está de pé em postura ereta sem ação de alguma força, o corpo tende a ficar equilibrado, isso ocorre devido ao resultado do equilíbrio entre a força da gravidade e de contração dos grupos musculares. Pode-se ainda se equilibrar caminhando, correndo, saltando, entre outros. 
O grau de estabilidade depende de quatro fatores: Altura do centro de gravidade em relação à base de apoio, Tamanho da base de sustentação ou de apoio, Localização da linha de gravidade na basede sustentação, Peso corporal. Como esses fatores trabalham em conjunto, qualquer alteração em um deles pode aumentar ou diminuir a estabilidade.
Mecanismo de controle do equilíbrio durante o movimento humano:
Controle postural e perturbações do equilíbrio: O controle do equilíbrio inclui a propriocepção e a integração de achados sensoriais para avaliar a posição e o movimento do corpo no espaço, bem como a ação de respostas musculoesqueléticas adequadas para controlar a posição durante a execução de alguma tarefa
Tipos de controle do equilíbrio: Controle do equilíbrio estático, Controle do equilíbrio dinâmico ,Reações posturais automáticas.
Controle do equilíbrio estático: : é a capacidade que o indivíduo tem para manter uma postura antigravitacional estável.
Controle do equilíbrio dinâmico: fornece a estabilização do corpo quando a superfície de apoio está em movimento ou nas transferências da posição de pé para sentar ou andar.
Reações posturais automáticas: fornece a estabilização do corpo quando a superfície de apoio está em movimento ou nas transferências da posição de pé para sentar ou andar.
Relação dos exercícios físicos com as mudanças no centro de gravidade e equilíbrio: Segundo Ackland, o peso corporal do atleta equivale ao produto da massa corporal pela aceleração resultante da gravi- dade. Já o centro de gravidade é considerado o ponto de equilíbrio do corpo.
Fases e formas de avaliação da marcha humana: Marcha significa locomoção ou deambulação do indivíduo, e consiste na realização de movimentos alternados dos membros inferiores. O ciclo da marcha é considerado o movimento que se inicia e termina quando o pé entra em contato com o solo.
Marcha: O movimento dos dois inferiores que acontece no ciclo da marcha é chamado de passada. A fase de apoio constitui cerca de 60% do ciclo, e a fase de balanço 40%
Fase de apoio: A fase de apoio da marcha consiste em cinco eventos. • Contato inicial (do calcanhar no solo) • Resposta à carga (pé plano): • Médio apoio: • Apoio final • Pré-balanço.
Fase de balanço: Já a fase de balanço da marcha é dividida em três etapas. • Balanço inicial: • Balanço médio • Balanço final:
Formas de avaliação da marcha: A análise da marcha é feita em laboratórios, sendo a cinemática um dos seus métodos mais utilizados, que consiste na observação de imagens por meio de duas câmeras. A marcha também é analisada por meio da cinemetria, que mensura as variáveis como força, velocidade, posição e rotação entre segmentos. Para a sua aplicação, utiliza-se câmeras de vídeo que geram um modelo anatômico e permitem a reconstrução tridimensional dos pontos corporais em movimento.
Marcha da criança: Durante o contato inicial, a criança apoia toda a planta do pé no solo associada à rotação lateral do quadril, encurtando os passos e, depois, quando aprende a caminhar, usa os membros superiores para se equilibrar. Na locomoção, falta mobilidade da pelve; o comprimento da passada é menor; e a cadência maior.
Marcha do idoso: Na terceira idade, a velocidade da marcha diminui, já o comprimento do passo e a cadência são encurtados, sendo que os idosos saudáveis caminham lentamente com passadas mais curtas e passos menores.
MOVIMENTOS DOS SEGMENTOS CORPORAIS E ADAPTAÇÕES PROVOCADAS PELA VELOCIDADE DA MARCHA DURANTE A CORRIDA:
Cinemática da marcha no plano sagital: A cinemática da marcha envolve a pelve, o quadril, o joelho, os tornozelos e os pés, os ombros e os cotovelos.
Velocidade na corrida: As ações das passadas são consideradas movimentos balísticos alternados, os quais se dividem em três fases durante uma corrida: apoio, propulsão e recuperação.
Fase de apoio: o pé toca o solo, e flete-se levemente as articu- lações coxofemoral, joelho e tornozelo, fazendo seus músculos extensores se contraírem. Quando tocarem o solo, os pés se movimentam para trás gerando uma reação do solo que impulsionará o indivíduo para frente.
Fase de propulsão: o indivíduo realiza uma potente contração dos músculos extensores do quadril, joelho e tornozelo, para otimizar o compri- mento da passada.
Fase de recuperação: por sua vez, o membro inferior em propulsão está totalmente estendido, e o outro membro tem o quadril e o joelho fletidos, levando os pés próximos aos glúteos.

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