Buscar

SEMINÁRIO TEMÁTICO VI - ATIVIDADE 01

Prévia do material em texto

2
ACADÊMICOS: DANIELA MARQUES COELHO
 HUGO MARCELO FERRAZ CABRAL
 RAQUEL CRIVELARI DA SILVA
 WILIANS ZANDOVA GALVÃO MOREIRA
PRINCÍPIO DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA E SUA VIOLAÇÃO, FACE À CORRUPÇÃO 
Campo Grande - MS 
2020
ACADÊMICOS: DANIELA MARQUES COELHO
 HUGO MARCELO FERRAZ CABRAL
 RAQUEL CRIVELARI DA SILVA
 WILIANS ZANDOVA GALVÃO MOREIRA 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA E SUA VIOLAÇÃO, FACE À CORRUPÇÃO
Projeto de pesquisa apresentado para a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia I, do curso de Administração Pública mantido pela Escola de Administração e Negócios -ESAN, da Universidade Federal do Mato Grosso de Sul, sob a orientação da Profª. Luciane Cristina Carvalho
Campo Grande - MS
2020
1. TÍTULO
Princípio da moralidade administrativa e sua violação, face à corrupção.
O presente projeto de pesquisa será fundamentado no Princípio da Moralidade, previsto no caput do artigo 37, da Constituição Federal de 1988. 
Importante destacar que o referido artigo, é o primeiro do Título III – Da Organização do Estado, Capítulo VII – Da Administração Pública, Seção I – Disposições Gerais, da Constituição Federal do Brasil, e é onde encontram-se definidos os pilares do serviço público brasileiro, transcrevo:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Portanto, fundamental que o projeto de pesquisa baseie-se no artigo referência do serviço público brasileiro. 
2. PROBLEMA 
A questão principal a ser abordada pela pesquisa será: demonstrar como a violação ao princípio da moralidade administrativa, abordando a corrupção enquanto elemento estudado, compromete o desenvolvimento social.
3. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL: O objetivo deste projeto de pesquisa é abordar o Princípio da Moralidade, previsto no caput do artigo 37, da Constituição Federal de 1988, no âmbito da Administração Pública e também, é uma reflexão acerca da relação entre a falta da moral administrativa, baseado nos atos de corrupção, chamando a atenção para o fato de que tais práticas ensejam em consequentes mazelas sociais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Identificar qual setor dos órgãos públicos será pesquisada;
- Verificar em documentos e sites que tratem da transparência dos gastos do setor público pesquisado;
- Refletir acerca da violação ao princípio da moralidade administrativa frente à corrupção; e
- Apresentar os resultados de uma pesquisa bibliográfica sobre a temática, após análise das informações obtidas.
4. JUSTIFICATIVA 
A presente pesquisa justifica-se pelas seguintes razões:
Científica: É indiscutível a relevância do presente estudo para a sociedade, vez que, infelizmente, tornou-se muito comum ouvir falar sobre corrupção nas mais diversas áreas da administração pública, seja em manchetes de jornais, redes sociais ou conversas informais. Nosso país sempre enfrentou este mal na seara político-administrativa e a cada dia encara como se se tratasse de algo que incomoda, mas não traz prejuízos diretos, o famigerado “ele rouba, mas faz”.
Inconteste a necessidade de se abrir os olhos e enxergar o mal que a corrupção causa à sociedade, como a falta de moralidade com a res pública é prejudicial
Para tanto, não bastam as leis, a boa gestão pública necessita de gestores comprometidos com a ética, a transparência e a probidade nos seus atos, para que possamos assim, ter um novo caminho livre da burocracia e da corrupção que tanto mal causa a sociedade.
Social: A corrupção é uma prática que está presente e permeia a existência humana dede sempre, no início da civilização já se falava em práticas que ofendiam a moral e a ética. Ao longo do tempo, a sociedade passou a se interessar mais pelo assunto e a cada dia são inúmeros os estudos que versam sobre o tema. Para além de suscitar a reflexão e proporcionar discussões, destacamos ser de fundamental importância que cada cidadão se envolva em ações práticas e diárias para acabar com a tolerância à corrupção. Não aceitar qualquer prática de corrupção, é preciso sair do senso comum e entender os elementos que envolvem o princípio da moralidade administrativa, de modo que a liberdade e a escolha sejam vistas como o ponto de partida para a prática do ato ilícito, no caso deste estudo, a corrupção.
Pessoal: A intenção primordial deste trabalho é demonstrar que, tanto os gestores quanto os servidores públicos devem pautar suas ações com base nos princípios fundamentais que regem a Administração Pública, como o princípio da moralidade, que apesar de ser interpretado de forma subjetiva, de acordo com a ação ou a omissão do agente público, se mostra como a pedra fundamental no combate a corrupção nos órgãos e entidades públicos. Esse princípio serve para diferenciar o bom administrador daqueles que não possuem a intenção de atender os objetivos primordiais da Administração que é o interesse público.
A corrupção não pode ser naturalizada, não pode mais passar despercebida. É necessário perceber a relação existente entre a ausência da moralidade administrativa com as práticas corruptas, é fundamental entender que o dever de probidade se constitui num artefato essencial às ações do agente público.
5. COLETA DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em 14 de abril de 2020.
FINGER, Ana Cláudia. O Princípio da Boa-fé no Direito Administrativo. Dissertação (mestrado). Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas. Programa de PósGraduação em direito. Ano de defesa: 2005. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/72437/principio-da-moralidade-administrativa/2. Acesso em 12 de abril de 2020.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 27. ed. rev., ampl. e atual. até 31-12-2013 – São Paulo : Atlas, 2014.

Continue navegando