Buscar

resenha critica juventude e educação

Prévia do material em texto

Universidade Católica Dom Bosco 
 
 
 
 
 
 
 
Estágio Básico I 
 
 
 
 
 
 
Resenha crítica 
 
 
 
 
 
 
 
Amanda Maira Pinesso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campo Grande - MS 
2020 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A última década tem passado por diversas transformações, uma das que tem chamado a atenção é a inserção de crianças e adolescentes no mercado de trabalho. É mister que o trabalho infantil sempre foi alvo de diversas críticas, principalmente pela questão de exploração dos mesmos. Entretanto, apesar de todo o histórico envolvendo a mão de obra infantil a contemporaneidade tem explorado o trabalho de jovens com uma nova perspectiva, a qual está voltada a inserção do mesmo no mercado de trabalho de forma profissional. Somado a isso, é necessário salientar que essa inserção de jovens no mercado de trabalho deixa de ter uma visão de mão de obra barata, tendo em vista que diversas medidas governamentais foram tomadas para assegurar ao jovem e ao próprio trabalhador seus direitos trabalhistas. 
DESENVOLVIMENTO 
Desde muito cedo, o jovem foi alvo de exploração no mercado de trabalho por ser considerado uma mão de obra barata. Nos últimos séculos, foi possível perceber que houve um grande apoio governamental com relação a ruptura dessa exploração, ou seja, medidas constitucionais foram tomadas com o intuito de romper com clico vicioso de trabalho em péssimas condições de crianças e adolescentes. 
É necessário compreender que muitas das situações em que esses jovens foram colocados nesse cenário de trabalho debilitado tem influência de sua família, haja visto que a necessidade de auxiliar na renda familiar foi tanto grande que crianças e adolescente foram submetidos a situações de riscos além de contribuir para uma menor presença dos mesmos no âmbito escolar (Freitas e Oliveira, 2012). 
Inúmeras propostas interventivas foram apresentadas pelo governo brasileiro para lidar com o jovem no mercado de trabalho. Entretanto, evidencia-se que a real urgência se encontrava no âmbito educativo. Por meio disso, o governo brasileiro passou a disponibilizar aos jovens meios para uma educação profissionalizante e capacitação técnica com o intuído de permitir-lhes uma inserção ao mercado de trabalho digna, ou seja, com uma experiência a qual é exigida na contemporaneidade. (Freitas e Oliveira, 2012). Somado a isso, entidades também foram criadas com o intuito de apoiar essa formação dos jovens e esse movimento do Estado, dentre elas encontram-se o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Além disso, diversas leis foram sancionadas com a finalidade de legalizar a profissionalização desses jovens (Freitas e Oliveira, 2012). 
Uma importante mudança ocorrida no Brasil foi a inserção da lei 10.097/2000, a qual está relacionada a inclusão de menores aprendizes no mercado de trabalho. Essa lei afirma que empresas de médio e grande porte devem contratar jovens com idade entre 14 e 24 anos como aprendizes. Somado a isso, o jovem é capacitado na instituição formadora e na empresa, combinando formação teórica e prática além da oportunidade de inclusão social com o primeiro emprego e de desenvolver competências para o mundo do trabalho (Freitas e Oliveira, 2012). 
A educação profissionalizante surgiu como uma necessidade da sociedade jovem, que possibilitou a muitos um novo conceito de vida, possibilitando a sociedade de jovens amparar uma nova realidade com os programas de formação técnica que passaram a ser oferecidos aos mesmo. Dessa forma, o conceito de trabalho que antes era visto por esses jovens como uma necessidade para auxiliar na renda familiar passou a ser visto como uma vantagem ligada a possibilidade de assegurar sua preparação para o ingresso no mercado de trabalho. 
CONCLUSÃO 
Com as transformações que a sociedade contemporânea passou podemos afirmar que o mercado de trabalho sofreu grandes transições e a inserção de jovens nesse meio é um marco muito importante. A quebra do paradigma de mão de obra barata dos jovens nada mais é do que um alicerce para essas transformações. Somado a essas transformações devemos incluir o trabalho do Estado no que diz respeito a formação teórica e pratica desses jovens além da inclusão social dos mesmos haja visto que a oportunidade de um primeiro emprego nada mais é do que necessária para desenvolver competências as quais são necessárias para todo e qualquer momento da vida. 
REFERÊNCIAS 
Freitas, M. D. F. Q. D., & Oliveira, L. M. P. D. (2012). Juventude e educação profissionalizante: dimensões psicossociais do programa jovem aprendiz. Psicologia em Pesquisa, 6(2), 111-120.

Continue navegando