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TAREFA 1 1 FÓRUM

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TAREFA 1.1
FÓRUM
O princípio da legalidade está expresso na Constituição Federal no artigo 5º, inc. II e diz que: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
Sobre o prisma deste princípio, qual seja, o da legalidade, é que apontam alguns Doutrinadores, para embasar a obrigatoriedade do bafômetro.
Ocorre que, após a edição da Lei Federal 11.705/08, a qual dispôs sobre a obrigatoriedade do exame de alcoolemia aos condutores fiscalizados, surgiram diversos questionamentos acerca da constitucionalidade da obrigação.
À luz do princípio da legalidade, você entende que a obrigatoriedade do exame de alcoolemia está em congruência com nossa Carta Magna de 1988?
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À luz do princípio da legalidade, você entende que a obrigatoriedade do exame de alcoolemia está em congruência com nossa Carta Magna de 1988?
Desde a promulgação da Constituição de 1988, muita coisa mudou, inclusive o aumento da frota de veículos em nosso País. E com o aumento da frota de veículos, os problemas a ela relacionados mais que multiplicaram. A violência no transito é gritante e a sociedade clama por soluções.
Um dos fatos que mais é cobrado pela sociedade, até pelo apelo da mídia, são os acidentes de trânsito envolvendo pessoas alcoolizadas. Esses casos, comumente , ocupam vários dias as manchetes dos jornais e da televisão, e agora ,  com o advento das redes sociais, são lembrados constantemente. São muitos os casos, mas lógicamente àqueles que envolvem pessoas ricas ou famosas repercutem e chamam muito mais a atenção, como o caso do ex-deputado paranaense Carli Filho, que numa madrugada Curitibana simplesmente voou sobre outro carro e matou dois jovens, um de família tradicional da Capital e cuja mãe abraçou a bandeira e não deixa cair em esquecimento o triste episódio, que agora se arrasta numa briga judicial, inclusive envolvendo o exame de alcoolemia feito no Hospital, cuja discussão chegou ao Supremo Tribunal Federal e retardou a realização do Júri Popular.
Mas a questão em discussão se a obrigatoriedade do exame de alcoolemia fere a Constituição Federal ainda não foi devidamente esclarecida, havendo defensores nos dois sentidos.
Entendemos que o bem maior a ser tutelado é a vida e o interesse público deve suplantar o interesse privado. Por isso a Lei nº 11.705/2008 (Lei Seca), que criminalizou a embriaguez ao volante e obrigou a sua realização, sendo que a negativa do condutor restaria como sua confissão do fato não fere o princípio da presunção da inocência, uma vez que o interesse da sociedade se  sobrepõe ao interesse individual, aplicando-se a regra do “na dúvida a decisão deve ser em prol da sociedade, oportunizando ao Estado buscar a verdade real.
Esse conflito de interesses e de direitos fundamentais deve ser analisado no sentido de que nenhum interesse fundamental é absoluto, posto que deve preponderar o interesse maior da comunidade, sendo que tal matéria amplamente discutida, e ainda sem decisão pacificada, mas que ampliou seu entendimento ao reconhecer a utilização de provas testemunhais e da autoridade de trânsito que pode verificar por sinais óbvios que o condutor está alterado ou por uso de substância lícita ou ilícita.[i]
Darlene Costa Neizer
 
[i] Utilizado para elaboração do texto acima o contido no texto da página na internet http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4040
O direito administrativo teve início na França, nesta época o principal objetivo estava em interpretar as leis administrativas e atos complementares, no entanto a matéria dessas interpretações eram abrangentes, pois incluíam à organização do poder executivo versos pessoa jurídica pública, às relações administração versos administrado, às limitações da liberdade versos propriedade, o domínio público versos o privado, além de saúde, educação, segurança, transporte, comunicação e jurisdição administrativa.
Ocorre que com o decorrer dos tempos o direito administrativo vem evoluindo e adaptando-se as situações que se apresentam, desta forma o direito administrativo francês foi encorpado com o direito administrativo alemão, acrescendo instituições jurídicas próprias ao direito administrativo, diferente ao direito civil, assim o objetivo nesta fase foi o técnico-jurídico. 
Como falamos anteriormente o direito administrativo passou por diversas mutações, podemos entender então que o direito administrativo é um direito mutável, ou seja, está em constante evolução e reformulação, se adaptando aos acontecimentos e situações concreta ao qual se depara. Tendo como fonte as leis, doutrinas, jurisprudências e os costumes.
Atualmente o direito administrativo brasileiro tem como objeto a regularização das relações jurídicas administrativas, sendo reconhecido como estado democrático do direito. Assim o estado de direito moderno tem como princípio a supremacia da vontade popular, a preservação da liberdade e a igualdade de direitos.
Podemos citar o conceito do Atual Estado Democrático de Direito na visão do Mestre Carvalho Filho.
A evolução da instituição acabou culminando no surgimento do Estado de direito, noção que se baseia na regra de que ao mesmo tempo em que o Estado cria o direito de sujeitar-se a ele. A fórmula do rule of law prosperou de tal forma que no mundo jurídico ocidental foi ela guindada a verdadeiro postulado fundamental. (CARVALHO FILHO, 2009, p. 2).[footnoteRef:1] [1: FILHO, José dos Santos Carvalho. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 21ª Edição, 2009.]

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