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TAREFA 4 2

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TAREFA 4.2
DISSERTAÇÃO
TAREFA 4.2
Após ler os artigos encontrados nos endereços abaixo (também encontram-se na biblioteca), responda: A administração é responsável pelos encargos trabalhistas que empresas contratadas deixam de pagar aos seus empregados na vigência do contrato com a administração. Explique as posições do STF, do STJ e do TST.
ENDEREÇOS:
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,terceirizacao-no-servico-publico-responsabilidade-subsidiaria-da-uniao-por-dividas-trabalhistas,44335.html
http://jus.com.br/artigos/24728/a-responsabilidade-subsidiaria-trabalhista-e-o-dever-de-a-administracao-contratante-adotar-medidas-efetivas-que-afastem-o-prejuizo-dos-trabalhadores-no-caso-de-inadimplemento-da-contratada
Formatação do trabalho:  Máximo de duas laudas, Times New Roman ou Arial 12, espaço 1,5.
Pesquisa: jurisprudência dos tribunais superiores, doutrinas de sua preferência, artigos, etc.
Cuidado com cópias da internet. Faça as citações bibliográficas.
Em nosso estudo iremos dissertar sobre os Princípios da Licitação, o regulamento das licitações estão descriminados na Lei 8666/1993. Assim o artigo 3º da Lei 8666/1993, enumera todos os Princípios básico que regem o procedimento administrativo da Licitação, sendo os seguintes:
1 – Legalidade: Esse princípio visa com que o Administrador cumpra com o determinado em Lei, sendo assim, sua vontade não pode prevalecer sob as determinações legais. No campo licitatório, esse princípio impõe que o Administrador observe as regras traçadas pela Lei para cada tipo de procedimento, aplicando-se assim o devido processo legal.
2 – Impessoalidade: Neste princípio o administrador deve dispensar o mesmo tratamento a todos os administrados que estejam na mesma situação, em se tratando de procedimento licitatório, todos os concorrentes devem ser tratados de forma igual, sem fazer preferência entre um ou outro, mesmo que o administrador público tenha sua preferência pessoal por alguma empresa concorrente. Isto não pode interferir na escolha do vencedor.
3 – Moralidade: Esse princípio exige que o administrador se paute por conceitos éticos. A moralidade está ligada com a legalidade, assim se um ato é imoral de ser invalidado, não podendo persistir, ocorrendo algum ato imoral no procedimento licitatório o ato deve ser anulado. Pois todos os procedimentos administrativos deve ser pautado na moral e legalidade, assim os procedimentos licitatórios devem da mesma forma resguardar esses princípios, pois um ato ilegal ou imoral, anula todo o procedimento licitatório.
4 – Igualdade: Este princípio dá base ao procedimento licitatório, pois traz igualdade de direito entre todos os interessados e possibilita que a Administração Pública escolha a melhor proposta. Além deste Princípio está enumerado no Art. artigo 3º da Lei 8666/1993, e expresso no Art. 37, XXI da Constituição Federal. A igualdade entre os licitantes, gera competitividade, fazendo assim com que a administração Pública adquira um produto ou serviço de qualidade e com um menor preço. 
5 – Publicidade: Esse princípio não diz respeito somente a divulgação do procedimento para o conhecimento de todos os interessados, mas a publicidade de todos os atos administrativos praticados em todas as fases do procedimento licitatório, pois esses atos devem ser abertos a todos os interessados, para que os mesmos possam realizar a fiscalização da legalidade do procedimento. Quanto maior a publicidade, maior a concorrência, desta forma a Administração Pública tem maiores opções de escolher o melhor serviço ou adquirir um melhor produto, por um preço menor.
6 – Probidade administrativa: Esse princípio é fundamental na administração pública por parte de seu administrador, pois o administrador deve mostrar um exercício honesto, honrado, boa-fé, pautado na legalidade e moralidade, de sua função pública, desta forma trazendo confiança dos seus administrados e do cidadão. Da mesma forma como na administração pública, o administrador deve executar os procedimentos licitatórios, com honestidade aos licitantes e a administração pública, trazendo segurança jurídica a todos os atos. 
7 – Vinculação ao instrumento convocatório: Esse princípio é essencial aos atos administrativo licitatórios, cuja a sua inobservância enseja a nulidade de todo o procedimento, conforme previsão legal do art. 41 da Lei 8666/1993:
Art. 41.  A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.
§ 1o  Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.
8 – Julgamento objetivo: Esse princípio é uma parte do princípio da Legalidade, onde o julgamento das propostas devem ser julgadas de acordo com os critérios fixados no edital, conforme expresso no Art. 45, que diz:
“O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.”
Sendo que a maioria desses princípios são comuns em toda a administração pública, ou seja, em todos as atividades administrativas, mas existe alguns que são exclusivos do procedimento licitatório, como a Vinculação aos Instrumentos Convocatórios e do Julgamento Objetivo. Podemos dizer também que a doutrina acrescenta alguns princípios implícitos específicos: Competividade; Procedimento Formal; Sigilo das Propostas e Adjudicação Compulsória.

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