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Suicídio Problema de Saúde Pública

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REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 533 
 
SUICÍDIO: PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA 
Greice Silva Ferreira1 
Eixo Temático: 5 - Políticas Públicas: Educação e Saúde 
Resumo 
 
Nosso meio social atarefado de compromissos resulta em conflitos que causam perturbação 
mental e dificuldades que algumas pessoas não conseguem lidar, partindo assim para 
ideações que podem ver como solução o suicídio, o ato de tirar a própria vida, tendo como 
única visão capaz da resolução de seus problemas pessoais em geral, infelizmente os índices 
de suicídio são altos, hoje se tornando um problema de saúde pública buscando uma reflexão 
entorno das medidas para prevenir tal tragédia e autodestruição. A metodologia consiste em 
uma pesquisa bibliográfica, nos seguintes autores; Quevedo (2008), Scmitt (2008), Meleiro 
(2007), Rodrigues (2007), entre outros. Ressaltando as medidas preventivas e cuidados é 
possível minimizar os dados elevados desta questão. 
 
Palavras - Chave: Cuidados. Autodestruição. Saúde. Vida. 
 
1 INTRODUÇÃO 
Nesta reflexão poderemos perceber o quanto podemos contribuir em 
atividades corriqueiras, cumprir com responsabilidades, compromissos e 
deveres notamos que vamos aprendendo a lidar com os conflitos e dificuldades 
que vão surgindo. Demonstrando ao decorrer da discussão os fatos que afetam 
e prejudicam o bem estar das pessoas refletindo com base nas medidas 
preventivas e tratamentos psicológicos. 
Cada um lida com suas particularidades à sua maneira, porém alguns 
escolhem e passam a ter ideações que acreditam ser a resolução de suas 
maiores dificuldades, sustentando assim a ideação suicida. Maior parte das 
pessoas já pensaram em suicídio, porém quando refletem em vínculos afetivos 
e outros fatores percebem que existem mais motivos para continuar vivendo do 
que para morrer. 
Estas pessoas geralmente costumam ficar isoladas, não mantém muito 
contato familiar, ou com grupos de amizades, o pessimismo é elevado e existe 
 
1
Acadêmica de Psicologia do quarto período na Celer Faculdades, Xaxim - SC. E-mail: 
greycy.ferreyra@hotmail.com.br 
 
 
 
REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 534 
 
 
baixa autoestima e em alguns casos existem comportamentos autodestrutivos. 
Estas ideações podem acometer qualquer um desde sua adolescência onde já 
se manifesta ou quando ocorre algum fator trágico, traumático, afligindo boa 
parte da população hoje é um problema de saúde pública. 
Ao decorrer desta reflexão veremos contextos que explicitam os fatores 
que influem nos comportamentos suicidas e causam risco do ato consumado. 
Notaremos também maneiras de prevenir este ato trágico e formas de 
identificar alguns comportamentos que são propensos ao suicídio e assim 
poder ajudá-los. 
 
2 IDEAÇÃO SUICIDA 
 
 Existe quando a pessoa passa a pensar e a se comportar pensando sempre 
em sua morte como melhor maneira como forma mais equivalente e como maior 
recurso, passa a planejar e idear seu suicídio. ―Tentativa de suicídio: 
Comportamento potencialmente autolesivo com consequências não falais, 
acompanhado de evidências explicitas ou implícitas de que a pessoa tinha 
intenção de morrer‖. (SCHMITT; QUEVEDO; KAPCZINSKI, 2008, p.181). 
 Com ideais e comportamentos é bem identificável tais pessoas inclusive 
é notável o sofrimento dos mesmos e o modo como já esta procurando resolver 
tais situações pessoais. ―Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o 
suicídio encontra-se entre as 10 principais causas de morte no mundo e entre 
as três primeiras quando se considera a faixa entre 15 e 34 anos de idade‖. 
(WHO, 2000). (SCHMITT; QUEVEDO; KAPCZINSKI, 2008, p.182). 
Apesar de não ser algo tão divulgado e trabalhado pesquisas 
quantitativas relatam altos índices do ato suicida, um problema social, e uma 
questão a ser trabalhada pela saúde pública inicialmente e seguir se 
expandindo. 
 
2.1 FATORES DE RISCO DE SUICÍDIO 
 
 Até o fim do século XX, foi utilizada como estratégia a pesquisa das 
ciências sociais e da saúde para o fenômeno suicida. Os fatores de riscos 
foram definidos por meio de estudos resgatando informações por conta das 
mortes por suicídios registrados e os métodos escolhidos para o ato. 
Por meio de técnicas psicológicas é possível resgatar aspectos 
psicológicos, psiquiátricos, socioeconômico, médico dos pacientes, juntamente 
REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 535 
 
 
com informações sobre algumas características das famílias dos suicidas. 
(MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p.480). 
Fatores que influenciam os múltiplos aspectos para o comportamento 
suicida são: culturais, biológicos, sociais, políticos e econômicos. Ocorrendo 
mudanças segundo a localidade, época, ano, mudanças sociais. (MELEIRO; 
SANTOS; WANG, 2007, p. 481). Muitas pessoas pensam em cometer o 
suicídio, mas não tentam, pois a grande maioria que tenta não morre por este 
mesmo fator sendo estes problemas financeiros, políticos, aflições ou pressões 
sociais, doenças entre outros. 
 Questiona se a motivação pela qual a pessoa tomar a iniciativa do ato 
suicida, se existe a intenção de morrer e o conhecimento do efeito de ingerir 
―certos‖ medicamentos. Pois existem casos que não são considerados suicídio, 
segundo a definição de Durkheim, para a Psiquiatria. (SCHMITT; QUEVEDO; 
KAPCZINSKI, 2008, p.185). 
 ―O suicídio deve ser considerado como espécie peculiar de morte que 
envolve três elementos internos: O elemento de morrer, o elemento de matar, e 
o elemento de ser morto‖. (SCHMITT; QUEVEDO; KAPCZINSKI, 2008, p.182). 
Esta ação tem seus estágios e também elementos que podem levar ou chegar 
ao comportamento suicida. 
 
2.2 CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO SUICIDA 
 
Ao dividir em categorias as facilidade e identificação do comportamento 
e como cada esfera da saúde pública pode identificar o caso de suicidas e 
conseguir manejar da forma mais conveniente, o tratamento. O suicídio focal 
são casos de automutilação, ferimentos, acidentes proposital, envenenamento. 
Pode deixar sequelas ou não, pode não ser fatal, ou ter êxito. 
 Embora o suicídio não esteja enquadrado como transtorno mental na 
edição da classificação de transtornos mentais e de comportamento, CID-10, 
da organização mundial de saúde, está codificado no capítulo XX: Causas 
externas de morbidade e mortalidade. (V01- Y98). (SCHMITT; QUEVEDO; 
KAPCZINSKI, 2008, p.185). 
 
3 FATORES SOCIAIS QUE IMPLICAM NO COMPORTAMENTO SUICIDA 
3.1 IDADE 
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 Os riscos do suicídio aumentam com a idade, com poucos casos 
ocorrendo em crianças, tendo aumento na adolescência e atingindo seu nível 
 
mais alto após os 65 anos. Já para jovens e adultos a relação entre as 
tentativas do suicídio e suicídio é entre cada 200 um e já para a terceira idade 
a proporção caí para cada quatro um. Em idosos a letalidade é maior que em 
adultos jovens. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p.481). 
O ato consumado de suicídio em crianças (menores de12 anos) é muito 
raro, porém estes pensamentos ocorrem com certa frequência. A mortalidade 
por suicídio em muitos países aumentou em jovens e adultos, podendo estar 
ligados à questão socioeconômica, dificuldades no mercado de trabalho e o 
uso de drogas. 
Nos adolescentes é possível identificar dois grupos que tentam o 
suicídio, o primeiro tem como característica problemas comportamentais, estilo 
de vida destrutivo necessitando do interesse clínico e prevenção especial 
segundo o risco. O outro grupo é caracterizado por problemas segundo 
algumas situações, momentâneo, com seu funcionamento satisfatório, 
tornando o risco de suicídio menor. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, 
p.481). 
 
3.2 GÊNERO 
 
 No Brasil e na maior parte dos países o suicídio é mais frequenteem 
homens do que em mulheres. Os homens a partir dos 45 anos de idade, porém 
em mulheres, após os 55 anos. Existe uma incidência menor de tentativas de 
suicídio por mulheres grávidas e com filhos pequenos (de colo), com exceção 
de quadros psiquiátricos, aumentando o risco. 
Os homens manifestam mais intenção de morrer, utilizam meios mais 
violentos para tentativas e concretização do ato suicida, possivelmente pelo 
desejo da morte seu conhecimento e métodos mais violentos, agressivos e 
pela despreocupação com a desfiguração corporal. (MELEIRO; SANTOS; 
WANG, 2007, p. 482). 
 
3.3 ETNIAS E DISTINÇÕES CULTURAIS 
 
As variadas etnias mostram taxas de suicídio com notáveis diferenças. 
[...] ―As taxas de suicídio de diferentes etnias dependem de vários fatores inter-
relacionados, como o grau de aculturação, a qualidade do suporte do grupo de 
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apoio que recebe os imigrantes e as características específicas de cada 
cultura‖. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 482). 
 Cada localidade tem sua cultura, suas influências e tradições oscilam e 
podem ter situações adversas para o fator suicídio, por isso não há 
unanimidade em um fator para influir neste fato. 
 
3.4 RELIGIÃO 
 
 A maior parte das religiões condena o ato de interromper a própria vida, 
pois é sagrado para algumas religiões e seus fiéis o dom da vida atribuído por 
Deus. Um estudo sobre cartas deixadas por suicidas mostram que a maior 
parte antes de efetuarem o ato lutaram contra seus princípios, como: 
religiosidade, ortodoxa, crença, ser supremo, subjetiva, frequência à igreja na 
infância ou atualmente. 
A igreja é um grande suporte para o adoecimento segundo vários 
estudos. Crenças religiosas e suas práticas ajudam a aliviar o estresse 
associado ao adoecer, permite manter o controle sobre o que esta ocorrendo 
com sua própria vida gerando uma esperança para o significado da mesma e 
em si também de uma doença ou outros fatores, reduz a solidão e o isolamento 
evitando que esta pessoa foque apenas em seu problema. 
O importante é o significado da religião na vida de cada um esta 
significância varia inclusive entre membros da mesma religião, apesar disto 
mostra-se uma proteção de comportamentos e ideias suicidas. (MELEIRO; 
SANTOS; WANG, 2007, p. 482). 
 
3.5 ESTADO CIVIL 
 
 Pessoas casadas têm as menores taxas de suicídio, seguidos pelos 
solteiros, onde este número aumenta duas vezes mais. Divorciados e viúvos, o 
risco é quatro vezes maior. O risco aumenta 17 vezes em viúvos homens 
jovem com menos de 50 anos. Mulheres divorciadas tem maior risco de 
suicídio que viúvas e o oposto ocorrem com os homens, pois o maior risco de 
suicídio em homens divorciados que em viúvos. Estas diferenças podem 
ocorrem por refletir aspectos pessoais, psicopatologias e diferença de 
personalidade. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 482). 
 O casamento pode oferecer uma segurança, proteção que é mais 
importante inclusive para os homens que para as mulheres. Esta proteção 
oferecida pelo casamento é mais significante para os homens que para as 
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mulheres. Algumas relações com dificuldades matrimoniais e data de 
aniversário da separação ou do divórcio são escolhidos por suicidas. Atenção 
 
 
especial deve ser direcionada aos homens com ideação suicida recentemente 
viúvos ou divorciados. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 482). 
 
3.6 ORIENTAÇAO SEXUAL 
 
 Estudos tem demonstrado maior permanência de comportamento 
suicida entre homossexuais e bissexuais de modo particular entre adolescentes 
ou adultos jovens dos dois gêneros. Não há apenas um fato que podem incluir 
atitudes discriminatórias contra estas pessoas e suas particularidades em seu 
estilo de vida relacionados com alterações em seu desenvolver que possam 
levar a transtornos mentais e comportamentos destrutivos. (MELEIRO; 
SANTOS; WANG, 2007, p. 483). 
 
3.7 DESEMPREGO E DIFICULDADES FINANCEIRAS 
 
 A ligação entre o ato suicida e o desemprego é descrita há muitos anos, 
com risco três vezes maior de suicídio em homens desempregados por ate 
dois, sendo que em até quatro anos de desemprego está diferença acaba 
desaparecendo. Em mulheres o risco é maior e mais duradouro levando em 
conta o risco alto com até nove anos de desemprego. 
O emprego é uma proteção para todos nós, enquanto o desemprego 
aumenta os riscos do suicídio necessitando de um critério avaliativo. Nas 
relações do desemprego e dos transtornos psiquiátricos inclusive os ocultos, 
como de substâncias e transtornos alimentares, ressalta se que os indivíduos 
com psicopatologias tendem a pedir demissão ou a serem demitidos, 
dispensados, além de o risco suicida ser elevado. (MELEIRO; SANTOS; 
WANG, 2007, p. 483). 
 
3.8 SOLIDÃO E ISOLAMENTO SOCIAL 
 
 O isolamento social e o conflito em suas relações encontram-se em 
suicidas. Segundo um estudo metade das vítimas de suicídio não tinha nenhum 
amigo íntimo. O isolamento social deve dar atenção maior nesse quesito, 
problemas interpessoais são característicos de alguns transtornos 
psiquiátricos, tornando-se mais amplo com a desvalorização social, idosos ou 
outras discriminações. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 483). 
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3.9 PROFISSÃO 
 
 Profissões mais associadas ao suicídio são as dos médicos, dentistas, 
seguidos por enfermeiros, assistentes sociais, cientistas matemáticos e os 
artistas. Ainda não há uma certeza quais os fatores que influem ou aumentam 
o risco de suicídio em determinadas ocupações, possíveis explicações para 
este fator. 
Acesso a substância ou métodos mais letais profissionais de saúde, 
cientistas, agricultores, policiais, estressores específicos da profissão 
(piloto de avião), ou tendências para agregar mais indivíduos com 
transtornos psiquiátricos, como os artistas (APA,2003).O 
conhecimento da importância de cada uma dessas explicações na 
determinação do risco de diversas ocupações facilitando a 
abordagem de prevenção nos profissionais de maior risco.(MELEIRO; 
SANTOS; WANG, 2007, p. 483). 
 
 As facilidades as substâncias também auxiliam os indivíduos com 
ideação suicida a colocarem seus planos em ação. 
 
4 PERDAS, PROBLEMAS JUDICIÁRIOS, ARMA DE FOGO 
 
 O luto pela perca de alguém próximo aumenta significadamente o risco 
do ato consumado suicida dos próximos quatro a cinco anos, e com história 
pessoal de transtorno psiquiátrico pela tentativa do suicídio, ou pouco ou até 
nada de suporte familiar, padrão semelhante ao risco associado a uma viuvez. 
 Ser usuário da penitenciária, estar preso é um fator de risco significativo 
para suicídio com risco maior nos primeiros dias após estar na penitenciária, e 
a preferência para o ato consumado é o enforcamento. As taxas aumentaram 
nos últimos anos, pelo menos 50 % dos casos já existiam outros riscos para o 
suicídio, como a tentativa ao ato sem providência clínica. 
Quando existe a ideação suicida com uma arma de fogo presente em 
casa aumenta o índice de atos consumados em adolescentes sendo de até 
quatro a dez vezes maior nos Estados Unidos. Retirar a arma de fogo do 
ambiente não diminui a intenção suicida, pois o individuo acaba utilizando 
outros métodos com menor eficiência, como medicamentos e menor risco de 
sequelas. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 483). 
 
 
 
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4.1 FATORES ASSOCIADOS AOS TRANSTORNOS MENTAIS/ 
TRANSTORNO DO HUMOR 
 
 O fator da presença de transtorno mental não é uma condição 
obrigatória para ocorrer o ato consumado. A relação entre os transtornos 
psiquiátricos tem a possibilidade de aumento quando sintomas depressivos e a 
ansiedade surgem em quadros impulsivos, como transtornode déficit de 
atenção. Porém mais de 90 % dos suicidas apresentam transtorno mental 
associado com 58 a 85% sendo a depressão ou o alcoolismo. Outros 
transtornos mentais também apresentam altas taxas de suicídio, comparado a 
população em geral. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 483). 
 Maior parte dos pacientes com o transtorno de humor morre pelo ato 
consumado suicida. Os fatores de risco mudam de acordo com o tempo após a 
intenção pelo transtorno de humor. ―Até um ano os fatores associados ao 
suicídio foram crises de pânico, ansiedade grave, concentração diminuída, 
insônia global, anedonia, abuso, desesperança grave, ideação suicida e 
história de tentativa de suicídio.‖ (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 484). 
Com o passar do tempo características temperamentais representam 
risco de suicídio, apresentando impulsividade. A taxa do suicídio aumentou 
desde 1970. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 484). 
 
4.1. 1 Dependências e abuso de substâncias/ Transtornos psicóticos e 
esquizofrenia /Transtorno de personalidade 
 
 Os problemas com drogas e álcool estão presentes em boa parte dos 
suicidas. A intoxicação por álcool é a mais identificada nos casos de suicídio 
em vários países, sendo este um fator que pode desencadear o 
comportamento suicida. Além do uso das substâncias e álcool, dependência 
com medicamentos prescritos pelos médicos, outro fator é o desemprego ou 
perda de ente querido, podendo vir a serem fatores que influem no ato. 
(MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 484). 
 Pacientes com transtornos crônicos psicóticos e esquizofrenia tem risco 
do ato consumado suicida aumentado. Os casos mais cientes da doença da 
esquizofrenia aumentam a desesperança na vida por conhecer como a doença 
lhe afeta, propiciando a tentativa ao ato. O auto risco suicida ocorre durante o 
REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 541 
período pós-psicótico pela perca de apoio, falta de supervisão duradoura e não 
adesão ao tratamento. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 485). 
 Transtorno de personalidades Borderline e antissocial, além de ser 
associados com outras psicopatologias, de forma principal transtornos do 
humor e abuso de substâncias. Problemas no trabalho, dificuldades 
financeiras, discórdia na família, fatores que afetam e podem vir a desencadear 
transtorno na personalidade. 
Nos pacientes com transtorno da personalidade Borderline, o abuso de 
substâncias e a impulsividade foram os fatores associados às tentativas de 
suicídio. De forma geral o suicídio entre parentes próximos esta aumentando. 
Pensando nisso foram realizados estudos para verificar a existência de fatores 
genéticos que carreguem algum fator que tenha ligação ao suicídio. 
Porém um conjunto de estudos sugere que o ato de tentar o suicídio 
seria a condição hereditária. Uma das hipóteses possíveis é que o risco de 
suicídio poderia ser determinado pela impulsividade, sendo a característica 
herdada pelo fator genético. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 485). 
 
4.1. 2 Abuso físico, emocional e sexual/ Distúrbio e violência na família 
 
 Estudos observaram associações entre abusos físicos ou sexuais na 
infância com o comportamento suicida. O maior risco nos abuso é quando 
ocorre o abuso sexual. O risco só aumenta quando é um conjunto sendo o 
abuso sofrido emocional, físico e sexual. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, 
p. 485). 
 A violência física e emocional aumenta o risco do comportamento 
suicida, o risco só se agrava quando as agressões são crônicas e praticadas 
por parentes ou pessoas íntimas. O risco do ato consumado parece estar 
associado à evolução de experiência violentas para o transtorno de estresse 
pós-traumático. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 486). 
 
 5 ASPECTOS PSICOPATOLÓGICOS PRESENTES NO SUICÍDIO 
 
São regidos por aspectos e graus crescentes de intensidade e 
gravidade. Ideias de morte onde vê a morte como alívio, porém não pensa em 
realiza-lo por si. Ideias suicidas são as ideações que surgem no pensamento 
do indivíduo podendo com o tempo tornar se mais frequentes. Desejo de 
REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 542 
suicídio segue as ideais suicidas, porém não põe a ideia em ação 
desesperança para fatos, fatores e falta de expectativa. 
Intenções de suicídio ocorrem ameaças de colocar fim a própria vida, 
embora ainda não tenha ação. No Plano de suicídio decide que vai acabar com 
a própria vida, passa a planejar os detalhes, o método, local. Dependendo o 
caso decide deixar bilhete de despedida. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, 
p. 487). 
Tentativa de suicídio estes incluem atos auto agressivos, porém não 
fatais. Não há intenção de morrer, porém outros fatos motivam a vontade de 
tentar o ato, como vingar-se, chamar atenção. Atos impulsivos são auto 
agressivos repentinos não há planejamento para o suicídio. Uso de 
medicamentos joga-se na frente dos outros, não há tolerância para a 
frustração. 
No ato impulsivo não há desejo consciente de morrer, porém as 
tentativas do suicídio tem gravidade maior. O Suicídio é o planejamento 
cauteloso utiliza métodos letais e concluí o plano com o desfecho sendo a 
morte. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 488). 
 A ambivalência é o que a maior parte das pessoas em certo momento 
de sua vida já pensou são sentimentos confusos para cometer o suicídio. O 
desejo de morrer ou viver alternam nos individuo suicidas, conforme o 
momento e a motivação que esta passando. 
 Na impulsividade o suicídio é um ato impulsivo sendo desencadeado 
pelos eventos negativos do cotidiano. Podendo durar minutos ou horas, com 
apoio emocional acalmando tal crise, um profissional pode auxiliar a diminuir tal 
desejo. Na rigidez as pessoas com ideação suicida têm pensamentos e ações 
restritas, sempre vem como única resolução do problema o suicídio, pensam 
drasticamente. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 488). 
 
5.1 ORIGEM DO COMPORTAMENTO SUICÍDA / ABORDAGEM CLÍNICA 
ESPECIALIZADA 
 
 O comportamento tem influencia de variados fatores como: sociológicos, 
epidemiológicos, filosóficos, biológicos, culturais e psicológicos. Pra elaborar 
um tratamento possível para os pacientes é necessário analisar a intensidade 
do sofrimento insuportável. Necessitando mostrar tal individuo o que pode lhe 
motivar a enxergar motivos para continuar a viver, abordagem clínica, conduta 
terapêutica. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 492). 
 
REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 543 
 
Erros no diagnóstico do suicídio são inevitáveis, pois não há um padrão 
ou sequência de elementos que apontam para algo específico sendo assim é 
necessária certa precaução e cuidado dos profissionais de saúde auxiliando na 
atenção necessária a qualquer individuo tentativa de algo contra si mesmo. 
(MELEIRO; SANTOS; WANG, 2007, p. 492). 
Alguns fatores sugerem ideações suicidas e demonstram o desejo 
destas pessoas: Mensagem ou carta de adeus; (Onde existe a primeira 
comunicação de seus sintomas e ideações). Comunicação de que iria ou vai se 
matar; Cuidados para que o ato não seja descoberto; Ausência de pessoas que 
possam socorre lá; Método violento ou uso de substâncias; Não procurar ajuda 
após a tentativa do ato; Crê que o ato será irreversível, letal; Encerra conta 
bancária, providência seguro de vida, escritura etc; Arrependimento por ter 
sobrevivido a uma tentativa; Afirmação que deseja morrer. (MELEIRO; 
SANTOS; WANG, 2007, p. 493). 
 
5.2 FATOS QUE INDICAM NOVAS TENTATIVAS SUICÍDAS 
 
Prévia hospitalização por autoagressão; (Onde o paciente pode ser 
internado para sua própria segurança).Tratamento psiquiátrico; (No caso de 
patologias diagnosticas procede ao tratamento). Algum Transtorno; 
(Transtornos como alguns citados relacionados à ansiedade e personalidade 
podem influenciar nas ideações suicidas). 
Não estar morando com algum familiar; (O isolamentopode ser um 
indicativo para a ideação suicida ou algum outro problema emocional). 
Internação psiquiátrica. (Internar o paciente por conta de uma psicopatologia e 
riscos com sua segurança e para com os outros). (MELEIRO; SANTOS; 
WANG, 2007, p. 493). 
 
5.2.1 Terapia, cuidado e tratamento 
 A hospitalização onde o terapeuta pode avaliar e analisar o suicida e 
consegue protege ló, também tornando mais eficaz o seu tratamento tanto 
psicológico emocional e através da medicação. (MELEIRO; SANTOS; WANG, 
2007, p. 494). É apropriado para todas as crianças e adolescentes com 
comportamentos suicidas focar no tratamento cognitivo comportamental, com 
ênfase na capacidade para enfrentar seus problemas. 
 
 
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O tratamento intensivo extra hospitalar deve ser detalhadamente 
combinado com o paciente e com os familiares; é necessário que uns 
e outros se mostrem comprometidos com as recomendações do 
médico, como adesão à medicação e vigilância,por exemplo.( 
SCHMITT; QUEVEDO; KAPCZINSKI, 2008, p.193). 
 
 
 Os profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, ou outros 
ambientes como escola, professores, colegas podem identificar sentimentos 
conflituosos, podendo auxiliar na melhora de autoestima, mudar 
comportamentos desadaptativos e interagir mais eficazmente. O desafio chave 
da prevenção consiste na identificação de pessoas com risco e que estão 
vulneráveis, entendendo assim as circunstâncias que influenciam o seu 
comportamento autodestrutivo e a buscar intervenções eficazes. 
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE-OMS, 2006, p.09). 
Por fim a prevenção do suicídio envolve uma variedade de atividades e 
ações, incluindo a boa educação das crianças, aconselhamento familiar, 
tratamento das perturbações mentais, controle ambiental de fatores de risco, e 
educação da comunidade e do social. Esta educação eficaz necessita de uma 
intervenção básica, inclui o entendimento das causas do suicídio, assim como 
a sua prevenção e o seu tratamento e acompanhamento. (ORGANIZAÇÃO 
MUNDIAL DE SAÚDE-OMS, 2006, p. 09). Em todos os casos de ideação 
suicida existe o acompanhamento de profissionais como: Psicólogo, psiquiatra, 
dependendo o caso o neurologista. Trabalha-se na área de psicologia com 
terapia cognitivo comportamental, terapia comportamental dialética, terapia 
psicodinâmica e o apoio familiar. 
Inclui-se o apoio ao suicida para enfrentar emoções intensas e entrar em 
confronto com os seus pensamentos e ações autodestrutivas ao mesmo tempo 
em que se encoraja a autonomia e autoestima pessoal reconhecendo e assim 
superando sentimentos e emoções de desamparo, solidão e exclusão, 
enquanto desenvolve o autoconhecer e existe a construção da identidade 
pessoal positiva e otimista, elementos indispensáveis para o aconselhamento 
individual. (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE-OMS, 2006, p.10). 
 
Estima-se que aproximadamente um milhão de pessoas tenha 
cometido suicídio em 2000, colocando o suicídio entre as dez causas 
de morte mais frequentes em muitos países do mundo. Dez a vinte 
milhões de pessoas terão tentado suicidar-se. Mas presume-se que 
os números reais sejam ainda mais elevados. Embora as taxas de 
suicídio variem de acordo com categorias demográficas, elas 
aumentaram aproximadamente 60% nos últimos 50 anos. A redução 
 
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da perda de vidas devida a suicídios tornou-se um objectivo 
internacional essencial em saúde mental. Os conselheiros podem ter 
um papel chave na prevenção do suicídio. (ORGANIZAÇÃO 
MUNDIAL DE SAÚDE-OMS, 2006, p.11).
2 
 
Ao analisar taxas e índices nota-se quanto é alarmante este fator trágico 
e problema social, torna-se inclusive um problema de saúde pública 
necessitando de atenção primordial. Fatores que reduzem o risco de suicídio: 
Apoio da família, de amigos e de outros vínculos significativos, crenças 
religiosas, culturais e éticas, envolvimento na comunidade, no social, vida 
social satisfatória, integração social como lazer, praticar atividades físicas, 
leituras, acesso a serviços e cuidados de saúde. (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL 
DE SAÚDE-OMS, 2006, p.11). 
 
6 Conclusão 
 
Ao refletir nas psicopatologias e transtornos existentes nota-se que 
maior parte delas existe a confusão mental atrelada à baixa autoestima, 
pessimismo, ideações realistas demais. Influindo para adoecer cada vez mais 
os indivíduos, levando-me a questionar quais os problemas mais extremos por 
fatores psicológicos, emocionais transtornos chegando ao suicídio. 
 Conforme a magnitude da questão o modo como fatores simples, 
rotineiros podem influir e destruir quem já não esta muito bem emocionalmente, 
psicologicamente, podendo chegar ao extremo do ato consumado e resultando 
numa tragédia inaceitável para os familiares, onde existe muita culpa e 
arrependimento, onde ninguém se preocupa com os primeiros sinais de 
ideações suicidas, ou até chega a se preocupar, porém a ideação suicida é 
mais persistente em tal indivíduo e em certo momento ele consegue concretizar 
seu plano suicida. 
 Fatores mínimos podem auxiliar pessoas nessa situação ou que está 
indo para esta direção, humor saudável, rir por coisas mínimas, inclusão social, 
atividades distintas, usar internet de modo saudável (não passar maior parte do 
dia na frente do computador, celular, tablet, notebook etc), praticar atividades 
físicas, procurar variar seu cotidiano para não cair na rotina, fatores simples 
que contribuem para a saúde de modo geral. 
 Quando há existência de algum diagnóstico cabe aos profissionais da 
saúde dar atenção devida a todas as pessoas informando as primeiramente 
 
 
2
 A palavra objectivo esta descrita exatamente como no parágrafo, segue a fidelidade com o 
uso dos termos do autor. 
 
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sobre o suicídio, modos de prevenção e quando necessário encaminhar o 
indivíduo a algum profissional para buscar auxílio, como o psicólogo 
dependendo o caso psiquiatra, porém jamais deixar de dar o suporte e auxilio 
devido. A luta contra o suicídio está na prevenção, auxiliei quando tiver 
oportunidade. 
 
SUICIDE: PUBLIC HEALTH PROBLEM 
 
Abstract 
Our social environment, which is busy with compromises, results in conflicts that cause mental 
disturbance and difficulties that some people can not cope with, starting from ideations that can 
be seen as a solution to suicide, the act of taking one's life, Resolution of their personal 
problems in general, unfortunately the rates of suicide are high, now becoming a public health 
problem seeking a reflection around the measures to prevent such tragedy and self-destruction. 
The methodology consists of a bibliographical research, through preventive measures and care 
it is possible to minimize the high data of this question. 
Keywords: Care. Self – Destruction. Health. Life. 
 
REFERÊNCIAS 
 
MELEIRO, Alexandrina, M. A.S; SANTOS, Carolina, M.; WANG, Yuan, P. 
Suicídio e tentativa de suicídio. In AL. Psiquiatria básica. 2.ed.Porto Alegre: 
Artmed, 2007. 
 
QUEVEDO, João; SCHMITT, Ricardo; KAPEZINSKI, Flávio, Emergências 
psiquiátricas. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
 
QUEVEDO, João; SCHMITT, Ricardo; KAPEZINSKI, Flávio, Risco de 
Suicídio.In AL. Emergências Psiquiátricas. . 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
 
RODRIGUES, Mario; LOUZÃ, Neto, Hélio, Elkis, Psiquiatria básica. 2ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2007. 
 
Organização Mundial de Saúde — OMS Genebra 2006 ORGANIZAÇÃO 
MUNDIAL DE SAÚDE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO UM RECURSO PARA 
CONSELHEIROS Departamento de Saúde Mental e de Abuso de Substâncias 
Gestão de Perturbações Mentais e de Doenças do Sistema Nervoso. 
Disponível em: < 
http://www.who.int/mental_health/media/counsellors_portuguese.pdf > 
Acessado em : 02 de jun. de 2016.

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