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Resenha sobre os temas Direito Civil, o Novo Direito Empresarial, os Tipos de Empresas de acordo com o novo CCB/2002 e Direito de Empresa

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Faculdade Global 
Curso Superior de Tecnologia em Processos 
Gerenciais a Distância 
Disciplina: Direito Empresarial Semestre 1º SEM 
Professor(a): Silvia Matos Data da 
Entrega: 
03/05/2020 
Estudante: Juliano Dias 
 
Tarefa Substitutiva S4 Direito Empresarial 
 
Nesta resenha iremos abordar os seguintes temas Direito Civil, o Novo Direito 
Empresarial, os Tipos de Empresas de acordo com o novo CCB/2002 e Direito de Empresa. 
Podemos afirmar que as antigas noções de comércio, atos de comércio, mercancia e 
comerciante foram automaticamente substituídas pelos conceitos de empresa e empresário, 
após a adoção do nosso Código Civil de 2002 da chamada Teoria da Empresa. 
O conceito de “EMPRESA” não foi diretamente definido pelo Código Civil de 2002, 
mas o mesmo estabeleceu o conceito de “EMPRESÁRIO”, trazendo em seu bojo a seguinte 
definição. Vejamos: 
 “Art. 966 do CC – Considera-se empresário quem exerce profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.” 
Há de convir que, logicamente, é a pessoa do Empresário quem exerce Empresa, e 
que, portanto, o conceito de Empresa está inserido dentro do conceito de Empresário trazido 
pelo Código. Assim, Empresa é uma atividade econômica organizada com a finalidade de 
fazer circular ou produzir bens ou serviços. Foi nesse sentido já decidiu o Superior Tribunal 
de Justiça. 
Apesar do conceito lógico trazido à tona, nem toda atividade econômica é empresa. 
Sabemos que o intuito da atividade empresarial é lucrativo, mas existem atividades 
econômicas, que mesmo com intuito de auferir lucro, não são empresariais, ou seja, existem 
pessoas ou sociedades que, em princípio, exercem uma atividade econômica, porém não 
empresarial. Como é o caso das sociedades simples, dos profissionais intelectuais e do 
exercente de atividade econômica rural. Vejamos: 
 Profissional Intelectual é um agente econômico que não está submetido, 
inicialmente, ao regime jurídico empresarial, embora exerça atividade econômica de 
produção ou circulação de bens ou serviços. 
 Art. 966, parágrafo único, do CC: “não se considera empresário quem exerce 
profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de 
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de 
empresa”. (BRASIL, 2002). 
Inicialmente, os profissionais intelectuais não são considerados empresários. O 
Código Civil também preocupou em dar um tratamento especial e diferenciado a quem 
exerce atividade econômica rural, excluindo-o da obrigatoriedade de registro na Junta 
Comercial. 
Para aquele que exerce atividade econômica rural, todavia, o CC concedeu a 
faculdade de se registrar ou não perante a Junta Comercial da sua unidade federativa. 
 Art. 971 do CC – “O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, 
pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus 3478 parágrafos, 
requerer inscrição no registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em 
que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a 
registro”. 
Dispõe o Código Civil, em seu art. 972, que: “podem exercer a atividade de 
empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente 
impedidos” 
Capacidade Civil: 
Absolutamente capazes, relativamente capazes e absolutamente incapazes. 
Impedimento Legal: 
É vedado o exercício da atividade empresarial, dentre outros: aos Servidores 
Públicos; Militares da Ativa; Magistrados e Cônsules; Médicos, em farmácias, drogarias ou 
laboratórios farmacêuticos; Falidos, enquanto não reabilitados; Estrangeiros não residentes 
no país; Leiloeiros, etc. 
Importante observar que os impedimentos se aplicam apenas à condição de 
inscrição no Registro como pessoa física, isto é, a de empresário individual, não se 
estendendo a sua participação como quotista ou acionista de sociedades empresárias. 
Nesse caso, basta que sua responsabilidade seja limitada e que ele não exerça poderes de 
administração dentro da atividade empresarial. 
Pelo menos no Brasil, abrir uma empresa é o sonho de muita gente, e não importa se 
homem ou mulher, ou até mesmo a idade, a ideia é abrir o seu próprio negócio. Já estamos 
numa era em que as pessoas estão cada vez mais procurando empreender. Resultado 
disso é que no Brasil estão ativas mais de 20 milhões de empresas de diferentes portes e 
regimes tributários. 
Conceito de Empresa. 
a) Empresa: Unidade econômica que combinando capital e trabalho, produz ou comercializa 
bens ou presta serviços, com a finalidade de lucro. 
b) Elementos de Empresa: 
Capital: dinheiro ou bens tangíveis investidos 
Estabelecimento: local onde se realiza 
Trabalho: força de trabalho, c/ ou s/ vínculo empregatício 
Objetivo: sempre o lucro. 
O estabelecimento empresarial veio definido no código civil (art.1142) e nada mais é 
que o local onde estão reunidos de forma legal (organizada) os bens (corpóreos e 
incorpóreos) para o exercício (trabalho) da empresa, pelo empresário ou pela sociedade 
empresária. 
Todos os demais estabelecimentos subordinados ou dependentes do 
estabelecimento empresarial dar-se o nome de sucursal, filial, agência, que chamamos de 
ramificação de uma estrutura. 
Quais os bens que fazem parte da empresa? 
Corpóreos: mercadorias, Instalações, Equipamentos, Utensílios, Veículos 
Incorpóreos: Marcas, Patentes, Ponto comercial 
Qual o tipo de empresa? 
Você certamente já está aí planejando de como tirar do papel aquela ideia 
sensacional de como montar seu negócio. Já vem algum tempo pensando sobre a estrutura 
desse negócio, como será a empresa, enfim, bate a dúvida: Qual o tipo de empresa abrir? 
Destacamos os tipos de empresas de acordo com o CCB/2002 
1 - Sociedade Limitada, a Ltda: 
Esse tipo de empresa começa na Junta Comercial estadual. Geralmente se junta 
dois sócios, que são os empresários, para abrir uma empresa de Sociedade Limitada. No 
contrato social desta nova empresa serão definidos e conhecidos a quantidade de sócios e 
da empresa, e quem são cada um deles. 
Além disso, é preciso definir as cotas de capital que deverão ser distribuídas entre 
cada um deles. No caso específico, se a empresa Sociedade Limitada possuir dois sócios 
empresários, as cotas de capital da empresa serão rateadas entre esses dois. As cotas de 
capital são importantes também à medida que elas definem a participação e as 
responsabilidades que cada sócio terá perante a nova empresa. 
2 - Sociedade Anônima, a AS 
Na empresa de Sociedade Anônima também existe mais de um sócio empresário. 
Nesse caso, eles são chamados de acionistas, isso porque o capital da empresa é 
distribuído em ações. A empresa de Sociedade Anônima pode ser de dois tipos: de capital 
aberto e de capital fechado. É característica marcante da Sociedade Anônima, a repartição 
dos lucros entre os acionistas. 
3 - Microempresa, a ME 
As Microempresas são entendidas assim a partir do seu faturamento bruto anual que 
não pode ultrapassar os 360 mil reais. Segundo o que estabelece a lei complementar 
123/2016, a Microempresa pode ser optante pelo Simples Nacional. Este é um regime de 
pagamento de impostos simplificado. 
 
 
4 - Empresa de Pequeno Porte, a EPP 
Para ser uma Empresa de Pequeno Porte é necessário que ela fatura anualmente 
entre R$ 360 mil e até R$ 3,6 milhões. Esse tipo de empresa também pode ser optante pelo 
Simples Nacional. 
5 - Microempreendedor individual, o MEI 
Para ser Microempreendedor Individual é necessário observar o faturamento anual, 
que não pode ultrapassar os 60 mil reais. Além disso, não podem ser constituídos com 
sócios, e é necessariamente ser optante pelo Simples Nacional. 
6 - Empresário Individual 
Como o próprio nome indica, o Empresário Individual é uma empresa com uma 
pessoa apenas como gestor. Esse tipo de negócio difere um poucodos demais. Nesse tipo 
não predomina o princípio da separação do patrimônio. Dessa forma, os bens da pessoa 
gestora e da empresa podem se misturar. No nome da empresa deve conter o nome civil do 
gestor, que poderá ser abreviado, adicionado a um nome que faça referência à atividade da 
empresa. 
7 - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, a EIRELI 
 A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, ou simplesmente EIRELI, é 
também constituída apenas por uma pessoa física. Neste caso, ela difere da Empresa 
Individual porque a responsabilidade é limitada quanto às dívidas da empresa. Isso significa 
que o proprietário não deverá pagar as dívidas da empresa com os bens pessoais. Outras 
informações referem ao fato de que o capital social desta empresa deve ser 100 vezes 
maior ao salário mínimo brasileiro, e as demais normas aplicadas para a empresa de 
Sociedade Limitada são aplicadas para este tipo de empresa. 
8 - Sem fins lucrativos 
Os negócios sem fins lucrativos também são pessoas jurídicas. Esses possuem 
características bem distintas das demais empresas. A principal característica e que se 
destaca é que eles não visam o lucro ao praticarem suas atividades. Apesar disso, entra 
receita nesse tipo de empresa, mas são empregadas para a manutenção de suas 
atividades. 
Algumas causas frequentes de mortalidade das empresas: 
Desconhecimento do mercado; falta de capital de giro; concorrência mais ágil e 
preços melhores; desconhecimento técnico; modismo; saque de dinheiro para despesas 
pessoais; baixos investimentos em comunicação; descontroles contábeis e administrativos; 
baixa qualificação de mão-de-obra; nível de dívidas bancárias insustentável. 
Direito Empresarial ou Comercial 
 – Títulos de Crédito 
– Recuperação Judicial e Falência 
 
Títulos de Crédito 
Título de crédito é um documento literal e autônomo, com força executiva, 
representativo de dívida. Podendo ser á ordem, quando admite endosso (cheque, nota 
promissória, letra de câmbio), ou não à ordem, quando não pode ser endossado. 
Características 
Literalidade: “Vale o que está escrito”, vale na exata medida do que for nele 
declarado, sem interpreta extensiva. 
Cartularidade ou Incorporação: É imprescindível o documento para o exercício do 
direito, é pó que consta da carta encerrada no documento. 
Autonomia: Desvincula-se ao negócio que o originou (abstração). A posse legítima 
autoriza o portador a exercer direitos. 
Emissão, Endosso e Aval 
Emissão: Os títulos de crédito são colocados em circulação por seus emitentes. Nem 
sempre o emitente é o credor do título. A duplicata e a letra de câmbio são emitidas pelo 
credor e o devedor assina o seu aceite. A nota promissória e o cheque são emitidos. 
Endosso: O credor do título pode transferi-lo a terceiros, antes do vencimento, 
recebendo antecipadamente seu crédito, descontado do ágio correspondente. Para isso, o 
credor assina no verso do título, assumindo a qualidade de endossante, o chamado 
endosso. O endosso pode ser em preto, quando indica o nome do beneficiário do crédito 
(endossatário); ou, em branco, quando não é indicado o beneficiário, tornando o título ao 
portador. 
Aval: Sendo exigido ao credor que o devedor apresente uma terceira pessoa para lhe 
garantir o pagamento, essa pessoa, ou mais de uma delas, assinará o verso do título na 
qualidade de avalista. 
As classificações dos títulos de crédito são: 
Quanto ao conteúdo do direito documental, os títulos podem ser: 
1- Cambiais: duplicata, letra de câmbio, nota promissória e cheque. 
2- De empréstimo a médio e longo prazo: debêntures. 
3- De participação societária: ações nominativas endossáveis. 
4- Representativos de bens ou direitos reais sobre coisa alheia: conhecimento de 
transporte, conhecimento de depósito “warrant”, cédula de crédito rural pignoratícia ou 
hipotecária. 
5- De participação societária: ações nominativas 
Quanto à importância da causa, os títulos podem ser: 
1- Causais: duplicata, com origem em compra e venda de bem ou prestação serviço. 
2- Abstratos: nota promissória, letra de câmbio e cheque. 
 
 
 
 
Títulos de Crédito em Espécie. 
1- Letra de Câmbio. 
É uma ordem de pagamento, sacada por um credor contra um devedor, favorável a 
alguém. Onde o favorecido pode ser um terceiro ou o próprio sacador. Quem emite a letra 
de câmbio é o sacador. Sacado é o devedor, contra quem foi emitida a letra de câmbio. 
Endossante é o titular do crédito que o transfere para outrem, chamado endossatário. 
2- Nota promissória. 
É uma promessa de que na data do vencimento haverá seu pagamento, sendo 
emitida pelo próprio devedor. Difere da letra de câmbio, pois esta é uma ordem de 
pagamento, enquanto que a nota é uma promessa de pagamento. Não admite aceite. 
3- Cheque. 
É uma ordem de pagamento a vista sacada por uma pessoa contra um banco. 
Emissor ou emitente é quem assina o cheque. Beneficiário é a pessoa destinatária de 
pagamento. Não tem qualquer valor a determinação de que o cheque não deva ser pago à 
vista, na apresentação. 
Pode ser nominal ou ao portador e pode ser transmitido por endosso, observado as 
limitações legais. O cheque cruzado é aquele que com duas linhas paralelas no anverso, 
indica que ele deverá ser depositado na conta bancária do favorecido, pois somente pode 
ser pago a um banco. O cheque visado ou administrativo é aquele que a previsão para o 
seu pagamento fica reservada, a pedido do emitente, antes da apresentação do cheque, 
garantindo a sua liquidação. 
4- Duplicata. 
 Título de crédito decorrente da compra e venda mercantil ou de prestação de 
serviços, para pagamento a prazo. Código Comercial de 1850 por duplicado = duplicata = 
uma cópia da fatura. Realizada a venda a prazo e emitida a fatura de venda, o comerciante 
saca uma ou mais duplicatas para circulação como títulos de crédito. 
É um título causal de aceite obrigatório. Pela prática comercial, tem-se que o 
comprador aceitou com o conteúdo das duplicatas contra ele sacadas, comprometendo-se 
com o seu pagamento. O emitente ou sacador é o vendedor e o aceitante é o comprador. 
Somente pode ser recusada em casos de avaria, o não recebimento de mercadorias, vícios 
redibitórios e divergências quanto aos prazos e preços. 
O credor pode negociar as duplicatas com terceiros, particularmente bancos, por 
meio da transferência do crédito, mediante endosso. O não-pagamento da duplicata permite 
ao credor realizar a cobrança por meios amigáveis ou judiciais. 
No caso de falta de aceite ou de pagamento, a duplicata pode ser protestada, 
bastando o credor recorrer ao cartório de protestos de títulos da praça de pagamento da 
duplicata, apresentando, se houver, a prova da entrega da mercadoria ou da prestação do 
serviço. O devedor é intimado a comparecer no cartório para realizar o pagamento dentro de 
três dias úteis, sob pena de ser lavrado o protesto, no Livro Registro de Protestos. 
 
Recuperação Judicial e Falência 
1- Recuperação Judicial 
Tornando-se insolvente, mas antes de declara a falência, o comerciante poderá 
tentar se recuperar, requerendo ao juiz que lhe seja concedida a recuperação judicial. 
A recuperação visa o estabelecimento de um acordo com os credores mediante a 
apresentação em juízo de um plano dos meios de recuperação, demonstrando a viabilidade 
de sua implementação. Recuperação Judicial e Falência Recuperação Judicial. 
A lei dispõe sobre as condições necessárias para ser requerida a recuperação 
judicial, que, quando concedida, impõe aos credores uma proposta de acordo. A 
recuperação judicial não afasta o devedor do exercício de suas atividades, objetivando 
soerguer a empresa. 
Quando deferido o pedido de recuperação, o juiz nomeia um administrador judicial, 
para a elaboração do quadro geral de credores, ente outras atividades; e um Comitê de 
Credores, com a função de fiscalizar as atividades do administrador judicial e do devedor. 
2-Falência 
Falência é um processo de execução coletiva contra o devedor, inadimplente ou 
insolvente, que envolve a arrecadação de seus bens e a venda judicial forçada, para o 
pagamento proporcional ao crédito de cada um dos credores. A falência promove o 
afastamento do devedor de suas atividades, visando preservar e otimizar a utilização dos 
bens, ativos e recursos da empresa. 
Estão sujeitos à falência o empresário e as sociedades empresariais, a sociedade 
em conta de participação também pode ter a falência decretada, frente ao seu sócio 
ostensivo. 
Não podem ser declaradas falidas as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, que somente podem ter seus bens penhorados. As sociedades 
seguradoras e as entidades de previdência privada, que ficam sujeitas à liquidação 
extrajudicial. As instituições financeiras, cooperativas de crédito, consórcio, sociedade 
operadora de assistência à saúde, sociedades de capitalização e equiparadas, sujeitas à 
intervenção e à liquidação extrajudicial determinada pelo Banco Central. 
A Insolvência situação decorrente de impossibilidade econômica de adimplemento de 
obrigações, por déficit patrimonial (passivo superior ao ativo) ou iliquidez patrimonial (falta 
de recursos disponíveis imediatamente). 
A caracterização da insolvência é o reconhecimento do estado de insolvência se dá 
por meio de sinais exteriores, definidos por lei, como o inadimplemento no vencimento de 
obrigação líquida (impontualidade), materializada por título ou títulos executivos protestados, 
ou por outros atos, taxativamente expressos em lei. 
A decretação da falência é decretada quando, a pedido do próprio devedor ou de 
credor, fundado em insolvência ou inadimplemento, inclusive por descumprimento da 
recuperação judicial, o juiz, entre outras providências, ordenará, ao falido que apresente a 
relação de credores, a nomeação do administrador judicial e o Comitê de Credores, para 
administrarem a massa falida, na figura de profissional idôneo ou pessoa jurídica 
especializada. 
A fixação do termo legal da falência (período suspeito, data em que se considera o 
falido estar na expectativa de falir). Suspensão das ações de execução contra o falido. 
A administração da falência consiste: 
1- Arrecadação dos bens: que consiste na imediata arrecadação do patrimônio, 
listando todos os bens que forem encontrados, com suas respectivas características. 
2- Realização do ativo: Trata-se da liquidação dos bens que integram a massa falida 
para o pagamento dos credores, obedecida a ordem das preferências. Os bens são 
vendidos sob a forma de leilões, de uma só vez ou em lotes, por lances ou propostas. 
3- Ordem das preferências de pagamento, créditos: Trabalhistas até 150 salários 
mínimos e os decorrentes de acidentes do trabalho (salários, férias, indenizações). Com 
direito real de garantia (penhor, hipoteca, alienação fiduciária). Tributários (impostos, taxas, 
contribuições previdenciárias). Com privilégio especial (aluguéis de prédio locado pelo 
falido). 
Com privilégio geral (direito de retenção sobre determinados bens). Quirografários 
(duplicatas, notas promissórias, cheques, obrigações reconhecidas por sentença em ações 
judiciais). Multas contratuais e tributárias. Subordinados (direitos dos sócios ou 
administradores sem vínculo empregatício). 
Crimes Falimentares 
 A Lei Falimentar especifica uma série de crimes, dentre outros, fraudar credores, 
mediante inexatidão, omissão, destruição, ocultação de documentos, livros e sistemas 
informatizados de bens; informações falsas, uso ilegal de bens, exercício ilegal da atividade, 
favorecimento a credores etc. 
Direito de Empresa e Empresas Multinacionais e Binacionais. 
Uma empresa é uma unidade econômico-social, integrada por elementos humanos, 
materiais e técnicos, que tem o objetivo de obter utilidades através da sua participação no 
mercado de bens e serviços. Nesse sentido, faz uso dos fatores produtivos (trabalho, terra e 
capital). 
Classificação das empresas quanto a atividade econômica. 
As empresas podem ser classificadas de acordo com a atividade económica que 
desenvolvem. Deste modo, deparamo-nos com as empresas do setor primário (que obtêm 
os recursos a partir da natureza, como é o caso das agrícolas, pesqueiras ou pecuárias), as 
empresas do setor secundário (dedicadas à transformação de matérias primas, como 
acontece com as industriais e as da construção civil) e as empresas do sector terciário 
(empresas que se dedicam à prestação de serviços ou ao comércio). 
 
 
 
Tipos de empresas de acordo com sua constituição jurídica. 
 Outra classificação igualmente possível para as empresas é de acordo com a sua 
constituição jurídica. Existem empresas individuais (que pertencem a uma única pessoa) e 
societárias (constituídas por várias pessoas). Neste último grupo, as sociedades, por sua 
vez, podem ser anónimas, de responsabilidade limitada e de economia social (as chamadas 
cooperativas), entre outras. 
Tipos de empresas de acordo com a titularidade do capital. 
 As empresas também podem ser definidas de acordo com a respectiva titularidade 
do capital. Assim, mencionaremos as empresas privadas (cujo capital está nas mãos de 
particulares), as públicas (controladas pelo Estado), as mistas (o capital é partilhado por 
particulares e pelo Estado) e as empresas de autogestão (o capital é propriedade dos 
trabalhadores). 
Empresa Binacional 
Brasil e Argentina, criada através de um tratado assinado por Brasil e Argentina, em 
6 de julho de 1990, em Buenos Aires, o Tratado para o Estabelecimento de um Estatuto das 
Empresas Binacionais Brasileiro- Argentinas. Trata-se de um instrumento já em vigor a mais 
de 15 anos que é pouco conhecido dos empresários brasileiros e argentinos. Este 
desconhecimento também pode ser atribuído a uma pouca divulgação institucional deste 
tipo de sociedade que deveria ficar ao encargo dos governos de Brasil e Argentina e 
também do desconhecimento de consultorias especializadas para tanto. 
Requisitos da empresa Binacional. 
Delimitando e explicando melhor o que seria uma empresa binacional Brasil-
Argentina, também nomeada como somente empresa Binacional, entende-se que tal 
empresa deve obedecer aos seguintes requisitos: 
a) Que ao menos 80% do capital social e dos votos pertençam a investidores 
nacionais da República Federativa do Brasil e da República Argentina, assegurando-lhes o 
controle real e efetivo da Empresa Binacional. 
b) Que a participação do conjunto dos investidores nacionais de cada um dos dois 
países seja de, no mínimo, 30% do capital social da empresa. 
c) Que conjunto dos investidores nacionais de cada um dos dois países tenha direito 
de eleger, no mínimo um membro em cada um dos órgãos de administração e um membro 
do órgão de fiscalização interna da empresa. 
Características Jurídicas das Empresas Binacionais. 
Tratando ainda da forma da constituição deste tipo de sociedade é relevante 
ressaltar suas características jurídicas. As Empresas Binacionais terão sede, 
necessariamente, no Brasil ou na Argentina, e terão uma das formas jurídicas admitidas 
pela legislação do país escolhido para a sede da empresa, ou seja, ficam mantidas as 
formas de constituição de sociedades (sociedades anônimas, sociedades limitadas, 
sociedades por conta em participação), não ocorrendo nenhuma mudança na legislação 
empresarial interna de Brasil e Argentina. 
Contudo quando criada a Empresa Binacional deve-se agregar à sua denominação 
ou razão social as palavras “Empresa Binacional Brasileiro – Argentina” ou as iniciais 
“E.B.B.A.” ou “E.B.A.B.”. Por último, ainda tratando sobre questões jurídicas, tem-se que as 
Empresas Binacionais com sede em um dos dois países poderão estabelecer, no outro, 
filiais, sucursais ou subsidiárias. 
Empresa Binacional Brasil-Argentina, não se trata de uma empresa argentina com 
filial ou representação no Brasil, ou viceversa. Trata-se de uma mesma e única empresa 
existindo e funcionando simultaneamente nos dois países. 
 Dentre os incentivos concedidos pelos governos de Brasil e Argentina na 
implementação das Empresas Binacionais destaca-se os seguintes pontos: 
1- Dentro de seu país de atuação, as Empresas Binacionais terão o mesmo 
tratamento estabelecido para as empresas de capital nacional desse País em matéria de 
tributação interna; 
2- Acesso ao crédito interno; acesso a incentivos ou vantagens de promoção 
industrial nacional, regional ou setorial. 
3- Acesso às compras e contratos do setor público. 
Os bens e serviços produzidos pelas Empresas Binacionais gozarão de tratamento 
prioritário, equiparado aos das empresas de capital nacional. 
Empresa Multinacional 
Uma empresa multinacional é caracterizada por ter sua matriz em um determinado 
país e atuar no mercado de outros países. O principal objetivo das empresas multinacionais 
é instalar filiais em outros países com o intuito de obter máxima lucratividade, os fatores que 
contribuem para a construção de filiais são: isenção de impostos, amplo mercado 
consumidor, infraestrutura, matéria-prima, energia e mão de obra barata. 
A instalação de uma filial em países em desenvolvimento ocorre, na maioria das 
vezes, através de benefícios do governo (doação de terreno e isenção de impostos). Nos 
locais onde ocorre a construção de uma filial há geração de empregos e desenvolvimento 
industrial. No entanto, os lucros obtidos por essas empresas são destinados à construção de 
novas filiais em outros locais, e uma parte vai para a matriz localizada no país de origem. 
 Conforme vimos no decorrer de nossa resenha, o Novo Código Civil, que passou a 
vigorar em nosso Ordenamento Jurídico, desde 10 de janeiro de 2003, trouxe importantes 
modificações no âmbito do Direito Empresarial. O atual Código Civil brasileiro, Lei 
10.406 de 10 de janeiro de 2002, encontra-se em vigor desde 11 de janeiro de 2003, após o 
cumprimento de vacância da lei de um ano. 
O Código Civil é a expressão maior do direito privado no Brasil, é a lei que mais perto 
convive com o cidadão. Caracteriza-se metodologicamente pela aderência aos problemas 
da sociedade brasileira, pela unidade sistemática determinada pela parte geral, unificação 
linguística e unidade valorativa, pelo sentido de "concreção" de que as normas se revestem, 
atendendo e buscando aliar os ensinamentos da doutrina e da jurisprudência ao direito 
vivido pelas diversas categorias profissionais. 
https://en.wikisource.org/wiki/pt:C%C3%B3digo_Civil_brasileiro
https://en.wikisource.org/wiki/pt:C%C3%B3digo_Civil_brasileiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/10_de_janeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/2002
https://pt.wikipedia.org/wiki/11_de_janeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/2003
Podemos dizer, que o Direito Empresarial é, portanto, o conjunto de normas jurídicas 
que regulam as transações econômicas privadas empresariais, que visam à produção e à 
circulação de bens e serviços por meio de atos exercidos profissional e habitualmente, com 
o objetivo de lucro. 
Abrir um negócio passa, antes de tudo, pela reunião de todos os documentos que 
serão necessários para o processo. Ter tudo em mãos é fundamental para evitar atrasos em 
qualquer das etapas. Isso garante que seu cronograma seja mantido e os planos para o 
negócio não sejam comprometidos e precisem ser reformulados, gerando uma perda de 
tempo e outros estresses desnecessários a todos. 
Assim como a sociedade simples, a sociedade limitada conta com a figura do 
administrador, que nesse caso é o representante legal da sociedade, e será escolhido pela 
maioria societária qualificada. A administração pode ser exercida também por um grupo de 
pessoas que atuarão em conjunto ou isoladamente, desde que previsto no Contrato Social. 
Desta forma, cabe salientar, que a mesma forma que se inicia a exploração das 
atividades econômicas da sociedade limitada, a sociedade anônima depende do capital 
social investido pelos sócios. Em contrapartida, será atribuída aos sócios, a participação 
societária, que nessa sociedade levará o nome de ações. 
Outrossim, a Sociedade Empresária abrange vários tipos de sociedade, mas no 
sentido geral, é a reunião de pessoas que tem como objetivo exercer profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, 
visando o lucro, que deve ser compartilhado. Faz-se necessário lembrar que nem toda 
sociedade é uma empresa, da mesma forma que nem todas as empresas são sociedades. 
Bibliografia: 
Slides das vídeo aulas das unidades 1,2,3,4 e material complementar da semana 1 
de Direito Empresarial. 
Links: 
https://juristas.com.br/2019/08/22/diferenca-entre-empresa-e-empresario/ 
https://ericferraz.jusbrasil.com.br/artigos/204368207/conceitos-de-empresa-e-empresario-e-
os-principais-tipos-de-empresas-previstos-no-codigo-civil 
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2267/Marconatto_Mariangela_Aita.pdf?sequen
ce=1&isAllowed=y 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/168538/mod_resource/content/1/Cavalcante%20Kou
ry%20-20Empresa%20no%20Novo%20C%C3%B3digo%20Civil%20-%20aula%2006.pdf 
https://meusucesso.com/artigos/empreendedorismo/documentos-necessarios-para-abrir-
uma-empresa-409/ 
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-162/consideracoes-gerais-sobre-sociedades-
empresarias/ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Civil_brasileiro 
https://juristas.com.br/2019/08/22/diferenca-entre-empresa-e-empresario/
https://ericferraz.jusbrasil.com.br/artigos/204368207/conceitos-de-empresa-e-empresario-e-os-principais-tipos-de-empresas-previstos-no-codigo-civil
https://ericferraz.jusbrasil.com.br/artigos/204368207/conceitos-de-empresa-e-empresario-e-os-principais-tipos-de-empresas-previstos-no-codigo-civil
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2267/Marconatto_Mariangela_Aita.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2267/Marconatto_Mariangela_Aita.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/168538/mod_resource/content/1/Cavalcante%20Koury%20-20Empresa%20no%20Novo%20C%C3%B3digo%20Civil%20-%20aula%2006.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/168538/mod_resource/content/1/Cavalcante%20Koury%20-20Empresa%20no%20Novo%20C%C3%B3digo%20Civil%20-%20aula%2006.pdf
https://meusucesso.com/artigos/empreendedorismo/documentos-necessarios-para-abrir-uma-empresa-409/
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https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-162/consideracoes-gerais-sobre-sociedades-empresarias/
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https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Civil_brasileiro

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