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Desafio Profissional II

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
POLO NOVA IGUAÇU - RJ
DESAFIO PROFISSIONAL
CURSO SUPERIOR DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
ALINE CRISTINA BARBOSA – RA: 5375758665 - TGRH
CRISTIANE CONCEIÇÃO N. DE JESUS PEREIRA. RA: 5350631090 - TGRH
CRISTIANE REIS DA SILVA BRITO - RA: 5323579140 - TGF
THAIRINE DE CÁSSIA XAVIER DE AQUINO – RA: 5305487576 - TGRH
NOVA IGUAÇU
2017
ALINE CRISTINA BARBOSA – RA: 5375758665 - TGRH
CRISTIANE CONCEIÇÃO N. DE JESUS PEREIRA. RA: 5350631090 - TGRH
CRISTIANE REIS DA SILVA BRITO - RA: 5323579140 - TGF
THAIRINE DE CÁSSIA XAVIER DE AQUINO – RA: 5305487576 - TGRH
Desafio Profissional apresentado ao curso de Gestão de Recursos Humanos da Universidade Anhanguera.
Tutora on-line: Carla Castro 
Tutor presencial: Diego Braga
NOVA IGUAÇU
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	....................................................................................	6
 Considerações Iniciais	......................................................................	6
 Descrição da situação-problema	......................................................	6
 Objetivos do trabalho	......................................................................	7
REVISÃO BIBLIOGRÁDICA E PROBLEMAS
 ENCONTRADOS 	..................................................................................	8
 Desenvolvimento Sustentável	...........................................................	8
 Desenvolvimento Sustentável e Educação	........................................	8
 Escolas sem uma política sustentável	...............................................	8
 Escola Sustentável	..............................................................................	9
 Gestão do Conhecimento	..................................................................	9
 Gestão do Conhecimento – Área da Educação	.................................	10
 Direito do Consumidor – Artigos 18 e 26		...........................................	11
TROCA DE LÂMPADAS FLUORESCENTES POR LÂMPADAS
 LED	.........................................................................................................	12
DIREITOS DE CONSUMIDOR	...........................................................	14
IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO NA ORGANIZAÇÃO	15
OUTRAS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS	.............................................	16
 Gestão comprometida com a Sustentabilidade	...................................	16
 Resíduos sólidos	................................................................................	16
 Palestras de conscientização	...............................................................	16
 Criação de Oficinas	...........................................................................	17
 Criação de Horta	................................................................................	17
 Recurso da água..............................................................................	17
CONCLUSÕES	....................................................................................	17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	.................................................	18
FIGURAS
Figura 1	..............................................................................................	14
RESUMO
O objetivo deste desfio é auxiliar a Diretora Ana na implementação das práticas sustentáveis na escola Aprendiz. Dentre as ideias para práticas sustentáveis, estão a troca de toda a iluminação da escola, feitas, atualmente, por lâmpadas fluorescentes, por lâmpadas de LED, mais econômicas e sustentáveis e a implementação de uma ferramenta integrada para melhorar a gestão na organização e reduzir os custos com impressões e papéis. Espera-se que a utilização de Gestão do Conhecimento auxilie Ana nesta tarefa.
Palavras-Chave: Práticas Sustentáveis, Gestão do Conhecimento, Ferramenta Integrada de Gestão
1 INTRODUÇÃO
Considerações Iniciais 
	O ato de consumir tornou-se uma obsessão à grande parte da população e da sociedade em si. Com isso, torna-se cada vez mais difícil indicar caminhos que possam contribuam para a conscientização e preservação em questões que envolvam a sustentabilidade.
	Diante disto, entra em cena a escola, ambiente propício e inicial, depois da família, para essa conscientização, de muitas maneiras. A escola está presente na vida de todo cidadão. É nela que se recebe o ensinamento para se viver em sociedade. É onde desenvolvem-se mudanças de comportamento e atitudes, onde há aprimoramento e desenvolvimento de habilidades individuais.
	A escola tem um papel fundamental na vida em sociedade e com isso a sua importância nas práticas de sustentabilidade. É necessário dar condições aos alunos de integrar-se ao mundo. 
	É importante que a escola instrua ao aluno na importância do consumo racional e para a redução dos resíduos e do desperdício, afinal a responsabilidade é individual, mas a preservação do planeta é necessariamente coletiva. E na escola também é necessário que aja uma Gestão do Conhecimento para que esse pensamento se perpetue entre seus diversos componentes.
	Assim, foi proposto o desenvolvimento deste trabalho, realizando uma análise do tema sustentabilidade e Gestão do Conhecimento além da prática de consciência do consumidor, verificando seus direitos e deveres.
1.2	Descrição da situação-problema 
	Na escola Aprendiz, de ensino fundamental, localizada na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná, fundada em 1993, ela é renomada por sua atuação na educação. Aprendiz tem em torno de 1000 alunos, que cursam do primeiro ao último ano do ensino fundamental, e 60 funcionários, entre eles: professores, pedagogos, auxiliares, técnicos, cozinheiras e jardineiros.
	Ana, uma das professoras da Aprendiz, tem 28 anos, formada em história e trabalha na escola há 6 anos. Ana mantém um bom relacionamento com os seus colegas de trabalho, com os alunos e com os pais dos alunos, por isso resolveu se candidatar à diretoria da escola.
	Ela ganhou as eleições para diretoria da escola com 70% dos votos e esse ano assumiu a diretoria da escola e convocou duas reuniões, uma com a equipe da Aprendiz e outra com os alunos e pais. O objetivo dessas reuniões é construir uma gestão colaborativa, com a participação de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos alunos.
	Ana deseja verificar quais são as sugestões dos colaboradores, alunos e pais para que a escola melhore, principalmente de forma sustentável. Na reunião com os colaboradores, a principal reclamação foi em relação aos procedimentos da escola que ainda eram manuais. A escola não tem uma ferramenta para gestão e organização da instituição. Tudo é feito em planilhas e documentos que são impressos e arquivados, gerando uma quantidade desnecessária de papéis e retrabalho.
	Outro problema é que não existe uma gestão do conhecimento e muitas vezes quando um professor sai da escola toda a sua metodologia se perde.
	Como Ana tem uma pós-graduação em desenvolvimento sustentável e desde então trabalha com o conceito de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável em suas aulas, ela deseja ir além e colocar na sua gestão práticas sustentáveis. Visto isso, durante as reuniões ela solicitou sugestões de práticas sustentáveis que a escola poderia adotar. Várias ideias surgiram. Entre elas, Ana escolheu duas para implementar de imediato. São as seguintes:
Trocar toda a iluminação da escola, feita por lâmpadas fluorescentes, por lâmpadas de LED que são mais econômicas e sustentáveis; e
Implementar uma ferramenta integrada para melhorar a gestão na organização e reduzir os custos com impressões e papéis.
1.3	Objetivos do trabalho
	O presente trabalho buscou uma revisão bibliográfica sobre os temas abordados: Sustentabilidade, Gestão do Conhecimento, Gestão de Pessoas e Direitos do Consumidor.
	Após esta revisão, espera-se ser possível demonstrar a eficácia da implantação de práticas de Sustentabilidade e de um Sistema de Gestão para auxiliar a
diretora Ana, mitigando os problemas encontrados por ela e aumentando a eficiência da escola Aprendiz.
REVISÃO BIBLIOGRÁDICA E PROBLEMAS ENCONTRADOS
2.1	 Desenvolvimento Sustentável
	De acordo com Nogueira (2012), a noção de sustentabilidade vem sendo construída ao longo do tempo, diante de vários discursos com teor ideológico principalmente no âmbito da globalização sobre o desenvolvimento sustentável.
	Segundo Migueis (2014), para que haja desenvolvimento sustentável, é preciso que as aspirações humanas sejam atendidas, pois não adianta a população não ter as necessidades básicas supridas e propor a eles um consumo consciente ou preservação do ambiente.
2.2	 Desenvolvimento Sustentável e a Educação
	De acordo com Migueis (2014), na Declaração da Iniciativa de Sustentabilidade do Ensino Superior (2012), a educação não poderia deixar de participar das questões envolvendo o desenvolvimento sustentável, e assim seria necessário formarem profissionais que valorize as pessoas, o planeta e o trabalho de uma forma que respeite os limites da Terra.
	Segundo Gadotti (2008), vivemos uma crise de civilizações onde a educação poderá ajudar a superá-la. A escola é o ambiente ideal para fomentar atitudes responsáveis e de sustentabilidade ambiental.
	De acordo com Boff (1999), para cuidar do planeta, é necessário passar por uma alfabetização ecológica e rever os hábitos de consumo.
2.3	 Escolas sem uma política sustentável
	Para promover uma educação para sustentabilidade, a escola precisa que toda a comunidade esteja envolvida nessa ação, a gestão tem que ser democrática tem que estar comprometida no movimento da política para educar para o consumo racional e na redução dos resíduos e do desperdício. (MIGUEIS, 2014).
	Segundo Gadotti (2008), é preciso fazer um espaço de formação crítica, e educar para viver em rede, ser capaz de comunicar e de agir em comum, educar para produzir formas cooperativas de produção e reprodução da existência humana, educar para a autodeterminação.
	Ainda assim, com toda variedade de fontes, é comum nas escolas ocorrerem o mau uso dos recursos naturais como a água. Além da iluminação, que geralmente não é bem aproveitada, como os alimentos e os materiais.
	Existe ainda o problema de custos, uma vez que com a quantidade de gastos e a diminuição de verbas, acabe limitando a gestão de recursos.
	Os modelos de escola atuais não privilegiam uma preocupação com o consumo de energia ou água, acarretando mau uso de recurso. Mesmo nas escolas que foram construídas recentemente não há o cuidado em fazer edificações sustentáveis, mesmo que as construções que seguem critérios de sustentabilidade possam ajudar a economizar e a reduzir custos de manutenção.
2.4	 Escola sustentável
	Segundo Migueis (2014), a escola sustentável não está ligada apenas a questão ambiental, ela abrange também as questões sociais, econômicas e culturais.
	Para ser sustentável a escola precisa ser segura, ser inclusiva e permitir acessibilidade e mobilidade para todos, respeitar as os direitos humanos, precisa ter qualidade de vida, promovendo a saúde das pessoas e do ambiente e a diversidade biológica, social e cultural. Além de favorecer o exercício de participação e o compartilhamento de responsabilidades e promover uma educação integral.
	Em uma escola sustentável, o cuidado é o objetivo principal na educação, pois educar exige cuidado e cuidar é educar.
	Segundo Konrad et al (2012), a sustentabilidade flerta com o diálogo, onde a atitude e o discurso alinham-se no ponto de vista de estimular o conhecimento, afetividade, o compromisso e a participação efetiva dos professores, alunos, pais, gestores e comunidade.
2.5	 Gestão do Conhecimento
	Segundo Davenport e Prusak (1999), é uma prática de definição controversa, descrita como uma ação baseada em recursos existentes, como gestão de sistemas de informação, gestão de mudança organizacional e gestão de recursos humanos.
	Geralmente a Gestão do Conhecimento é separada em fases ou etapas distintas. De acordo com Vasconcelos e Ferreira (2002), consolidando num esquema simplificado as principais contribuições teóricas, afirmam que é possível diferenciar três momentos importantes do processo de gestão do conhecimento: (a) aquisição e geração do conhecimento; (b) disseminação, compartilhamento e transferência do conhecimento e (c) codificação do conhecimento ou construção da memória. 
	Segundo Emydio e Rocha (2012), o sistema educacional constitui-se num cenário dinâmico, cada vez mais exigente, cujo capital intelectual deve ser integrado num mesmo grupo colaborativo, funcionando como sua própria mola propulsora, capaz de alavancar o nível da educação.
	Assim, a comunicação entre os elementos deste processo deve fluir livremente, partindo do mesmo princípio de compartilhamento das experiências e saberes que somente a prática proporciona.
	A gestão do conhecimento enfatiza exatamente a valorização do capital humano da instituição ou empresa e como esta pode administrá-lo visando seu próprio benefício
	Segundo Silva (2003), o conhecimento é o ativo mais importante de uma organização, com a vantagem de que é sustentável, visto que é inerente ao homem e não aos sistemas automatizados e aos processos.
	Ele desenvolve-se ao longo do tempo, não sofre perdas relacionadas a desgastes, com alta capacidade de julgamento, servindo como alicerce para a resolução de problemas. A inserção da gestão do conhecimento nas organizações deve compreender um conjunto de diretrizes e recomendações básicas que podem ser avaliados por abordagens que buscam mensurar estrategicamente a aprendizagem e o conhecimento.
2.6	 Gestão do Conhecimento – Área da Educação
	De acordo com Emydio e Rocha (2012), dada a complexidade do sistema educacional e seus inúmeros desafios, torna-se essencial que todo o conhecimento gerado seja partilhado e gerenciado, visando a evolução de todo o sistema.
	Assim, torna-se primordial, portanto, a implantação da gestão do conhecimento também para este fim, pois é natural do ser humano aprender, experimentar e explorar além de ser natural também o desejo de compartilhar o que sabe.
	A escola facilita o processo de aprendizado quando desenvolve a cultura de estímulo ao aprendizado, quando supera barreiras e incentiva a aproximação de diferentes grupos, melhorando a comunicação entre eles e o fluxo de informações. A nova cultura de compartilhamento deve ser esclarecida e levada a todos os membros de uma organização para que ela ocorra efetivamente.
	Também há a necessidade de que todos sejam educados e comunicados quanto a esta nova postura e para isso, todos precisam participar e se envolver para que o resultado seja o esperado, pois atitudes como estas geram compromisso entre os envolvidos.
	O conhecimento está ligado à autoimagem, o que faz com que muitas pessoas enxerguem o novo conhecimento como uma ameaça à sua imagem pessoal. Romper velhos hábitos pode ser um processo moroso e, muitas vezes, até impraticável por algumas pessoas. Assim, para estabelecer-se a Gestão do Conhecimento dentro de uma escola, torna-se imprescindível a adoção das melhores práticas das Gestões de Competências e de Pessoas.
2.7	 Direito do Consumidor – Artigos 18 e 26
	Segundo Miranda (2008), a legislação brasileira sempre contemplou dispositivos e normas legais para a proteção do consumidor.
	Em 1990, no dia 11 de setembro foi sancionada a Lei nº 8.078, conhecida como Código de Defesa do Consumidor que também criou o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, da Secretaria do Direito Econômico do Ministério da Justiça. Outras entidades civis passam a atuar na proteção e defesa dos interesses dos associados, à exemplo a Associação das Vítimas de Erros Médicos, ANDIF – Associação Nacional dos Devedores de Instituições Financeiras, a BRASILCON – Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor e muitas outras.
	Dentre os direitos básicos do consumidor, o Código de Defesa do Consumidor estabelece:
Proteção à vida e à saúde;
Educação para o consumo;
Escolha de produtos e serviços;
Informação;
Proteção contra a publicidade enganosa ou abusiva;
Proteção contratual;
Indenização;
Acesso à justiça;
Facilitação da defesa de seus direitos; e
Qualidade dos serviços públicos.
	De acordo com Miranda (2008), no Código de Defesa do Consumidor existem penas para o fornecedor que não obedecer às Leis.
	Essas penas são chamadas de sanções administrativas que podem ser aplicadas em forma de: multas, apreensão do produto, cassação do registro do produto em um órgão competente, suspensão temporária do fornecimento ou do serviço, suspensão temporária das atividades, cassação da licença do estabelecimento, interdição total ou parcial do estabelecimento, intervenção administrativa, imposição da contrapropaganda e indenização ao consumidor.
	Além da aplicação de todas essas sanções, o fornecedor que não agir corretamente poderá ser preso dependendo da gravidade do caso. Os órgãos públicos de defesa do consumidor são obrigados pelo Código a ter um cadastro das reclamações feitas pelo consumidor contra determinados fornecedores que podem ser consultados a qualquer momento pelos interessados e devem ser publicados todos os anos.
TROCA DE LÂMPADAS FLUORESCENTES POR LÂMPADAS LED
	A diretora Ana, decidiu pela troca de lâmpadas ou manutenção das atuais da escola, fluorescentes. Por isso, verificou os tipos de lâmpadas e suas características para sua escolha.
	Assim, foi verificado que são cinco os principais tipos de lâmpadas para uso doméstico:
Lâmpadas fluorescentes compactas;
Lâmpadas fluorescente tubulares;
Díodos Emissores de Luz (LED);
Lâmpadas de halogéneo; e
Lâmpadas incandescentes
	Cada uma com uma característica:
Lâmpadas fluorescentes - As lâmpadas fluorescentes podem ser classificadas de acordo com o seu formato: as mais vulgares são geralmente utilizadas nas cozinhas e designam-se por Lâmpadas Fluorescentes Tubulares. As Lâmpadas Fluorescente Compactas não são mais do que uma lâmpada fluorescente miniaturizada que se desenvolveu para substituir as vulgares lâmpadas incandescentes, grandes consumidoras de energia.
Díodos Emissores de Luz (LEDs) - A redução do consumo de energia elétrica na iluminação passa indiscutivelmente pela utilização de LEDs. Atualmente já existem LEDs com lumens equivalentes às lâmpadas incandescentes e de halogéneo. Estas lâmpadas têm um preço mais elevado que as lâmpadas fluorescentes compactas, mas têm um período de vida muito superior (20 a 45 mil horas em oposição a 6 a 15 mil horas).
Lâmpadas de halogéneo - As lâmpadas de halogéneo têm estado a ter uma melhoria na sua eficiência energética. Atualmente já existem lâmpadas 20 a 60% mais eficientes que as tradicionais, e com um tempo de vida útil também superior que pode atingir as 5000 horas de utilização. Estas lâmpadas têm um funcionamento semelhante ao das lâmpadas incandescentes. No entanto, apresentam a vantagem de conseguirem recuperar o calor libertado pela lâmpada, reduzindo a necessidade de eletricidade para manter a sua iluminação. Estas lâmpadas emitem uma claridade constante. Outra vantagem deste tipo de lâmpadas, quando comparadas com as lâmpadas incandescentes, é a possibilidade de orientação da emissão de luz segundo diversos ângulos de abertura.
Lâmpadas incandescentes - Este tipo de lâmpada está ainda presente nas habitações. Este é, no entanto, o tipo de iluminação com menos eficiência luminosa (15 lm/W) e com o menor tempo de vida média (cerca de 1 000 horas). A sua baixa eficiência em relação aos restantes tipos de lâmpadas deve-se ao facto de converterem a maior parte da eletricidade (90 a 95%) em calor e apenas uma percentagem muito reduzida (5 a 10%) em luz. Daí ficarem bastante quentes muito pouco tempo após terem sido acesas. 
	Após a realização desse comparativo de tipos de lâmpadas, foi verificado a viabilidade da troca de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED, sendo necessário verificar se haveria um aumento ou diminuição de custos com a aquisição de lâmpadas LED.
	Com a informação de que a escola possui 200 lâmpadas, e que o consumo atualmente com as lâmpadas fluorescentes é da ordem de 1620 KWh/mês ao custo de R$ 0,36 por KWh e que de acordo com o fornecedor, com a aquisição de 200 lâmpadas LED o consumo será de 900 KWh/mês, com um custo de R$ 0,36 por KWh, levou-se em conta o consumo fixo de R$ 1000,00 da escola em equipamentos. Para chegar aos valores finais, utilizou-se a função:
f(x) = 0,36x + 1000, 
onde 0,36 é o consumo por KWh;
x o número de lâmpadas; e 
1000 o custo fixo.
	Assim, verifica-se na figura 1, onde é possível notar a diferença de custo entre as duas opções. Fica evidente a economia na aquisição e uso de lâmpadas LED.
Figura 1 – Autores, 2017
	Obteve-se assim, com a aplicação da função, uma diferença de R$ 259,20 em relação ao uso de lâmpadas fluorescentes e de LED. 
	Baseado nesses dados, a diretora Ana optou pela compra e substituição das 200 lâmpadas da escola, pois há uma significativa diminuição de consumo de KWh e uma consequente redução de custos.
DIREITOS DE CONSUMIDOR
	Após a aquisição das lâmpadas pela escola, verificou-se que haviam lâmpadas quebradas e também trincadas. Foi feita uma notificação ao fornecedor que se omitiu negando-se a troca das lâmpadas defeituosas.
	Segundo o Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990, em seu artigo 18, dispõe que os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
	Ainda de acordo com este artigo, não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso, a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.
	Logo, se a lâmpada apresentar algum defeito aparente, o Código de Defesa do Consumidor estabelece que o fabricante deve realizar a troca em até 90 dias da data da compra com a apresentação do cupom fiscal.
	E, se o problema acontece posteriormente, o prazo começa a partir do momento que o consumidor detecta a falha, caso seja constatado um vício oculto (problema de fabricação de difícil constatação para o comprador).
	Além disso, as lâmpadas atendem às normas do Inmetro que estabelecem também um parâmetro de garantia, sendo que a lâmpada fluorescente atende a Portaria 489, que determina que o modelo deve ter no mínimo 1 ano de garantia e essa informação deve estar explícita na embalagem.
	Assim, a diretora Ana deve entrar com uma ação de perdas e danos contra o fornecedor, baseado no CDC
IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO NA ORGANIZAÇÃO
	Nesta etapa deste estudo foi proposta a implantação de um sistema de gestão para ajudar Ana na organização da escola e redução de custos com impressões e assim aumentar sua eficiência e eficácia. Foi apontada para a diretora Ana o software de gestão escolar Sistema Galileu, um software totalmente online que não requer instalações de softwares em computadores ou altos investimentos em infraestrutura, o que não demanda grande desvio do orçamento para tal.
	Verificou-se que esse sistema possui uma interface amigável, design simples e arrojado, e várias funcionalidades desenvolvidas sob medida de acordo com a necessidade da escola, tais como financeira, de secretaria, portal pais/alunos, portal professores, biblioteca, ambiente seguro e backup diário, além de ser destinado a todo tipo de instituição, seja de fundamental ao técnico.
	Também é possível gerenciar a escola em qualquer lugar, uma vez que é totalmente online. Ficou decidido que o setor responsável
pela tecnologia será a direção, juntamente com a área de informática da escola, utilizando os professores e alunos selecionados por estes primeiros. Decidiu-se também criar um sistema de gerenciamento de impressões para diminuir o número de impressões e assim ter um melhor controle de custos com toner, folhas e redução de máquinas para tal.
	Este sistema escolhido ajudará no Gerenciamento do Conhecimento, uma vez que é possível guardar históricos e assim os cases de sucesso da escola ficarão armazenados e poderão ser compartilhados por outros interessados, mesmo após a saída dos funcionários e alunos ou colaboradores.
OUTRAS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS
	Foram propostas outras práticas sustentáveis para a diretora Ana aplicar na escola. São elas:
6.1	 Gestão comprometida com a Sustentabilidade
	Foi sugerido a diretora Ana a plantação de árvores no terreno da escola para aumentar a área verde da escola e também construção de rampas para cadeirantes. Há uma preocupação com a ventilação, temperatura, luminosidade e acessibilidade. Foi verificado se há presença de luz solar através das janelas nas salas de aula e a ventilação das salas, principalmente a ventilação natural.
6.2	 Resíduos sólidos
	Há uma preocupação com o lixo e com a redução dos resíduos. Foi sugerida a eliminação da utilização de copos descartáveis, substituindo por copos de vidro, uma redução do uso de papel e quando houver sobra, ser levado para a reciclagem nas oficinas de preparação de cadernos e blocos de anotação que serão criadas.
	Disponibilização de lixeira para coleta de resíduos especiais para a comunidade interna e externa como: pilhas e baterias, óleo de cozinha, lâmpadas fluorescentes queimadas. Entrar em acordo com empresas de reciclagem da região para a coleta e a destinação correta dos resíduos especiais e assim visar a diminuir os impactos ao meio ambiente, disponibilizando também o serviço para a comunidade do entorno.
6.3	 Palestras de conscientização
	Foi sugerido também para a diretora Ana a realização de palestras para se construir uma consciência sustentável dentro da escola e dentro dos lares dos estudantes.
	A criação de diálogo com os pais e alunos para a atualização constante do projeto para um futuro sustentável, ajudando assim a projetar e a programar ações que envolvem todos.
	Palestras como prevenção de riscos e proteção à comunidade, reciclagem, qualidade de vida, segurança alimentar e agricultura familiar.
6.4	 Criação de Oficinas
	Foi proposto a criação de oficinas para o desenvolvimento do senso crítico, da reflexão, responsabilidade e criatividade dos alunos. 
	Assim, espera-se que os alunos desenvolvam a importância da compostagem, que é a transformação do lixo orgânico do jardim, do pomar ou da cozinha em adubo, do aproveitamento de cascas de fruta e legumes, transformando as cascas de fruta em geleira, bolos, pães ou em salada, a reciclagem de papel: montagem de blocos e cadernos de anotação com papel reciclado e o cultivo de plantas medicinais.
6.5	 Criação de Horta
	Também é um projeto proposto a plantação e desenvolvimento de hortas coletivas com o intuito de ensinar educação nutricional e segurança alimentar proporcionando um ambiente de convivência e aproximação com a natureza, fornecendo sensação de bem estar e promovendo a saúde e o espírito de cooperação, servindo como um símbolo de ações de sustentabilidade ambiental, utilizam o material da compostagem que forem produzidos na oficina.
6.6	 Reuso da água
	Foi proposto o reuso da água através da instalação de coletores de água da chuva no telhado e no reaproveitamento da água dos bebedouros que são separados para descarga e lavagem das salas e para o jardim.
7. CONCLUSÕES
	Os autores deste estudo acreditam que a diretora Ana pode diminuir seus custos de forma muito significativa com a implantação do sistema de gerenciamento escolar e com a implantação das ideias sustentáveis propostos. Além de abrir possibilidade para o desenvolvimento de projetos maiores voltados para a sustentabilidade.
	Ainda com a gestão do conhecimento, essas ideias não se perderão ao haverem mudanças de gestão ou de funcionários. Todos os dados ficarão guardados em um Banco de Dados disponível para consulta e servindo de guia para disseminação do conhecimento em outras escolas e na comunidade como um todo, ampliando a ideia de sustentabilidade.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NOGUEIRA, M. G.; SOUZA, G. O; ROSÁRIO, L. A. S.; Política Pública de saúde e sustentabilidade socioambiental: gestão social frente à relação sociedade-natureza. Sociedade em Debate, Pelotas, 2012. p.41-53. Disponível em: www.rle.ucpel.tche.br/index .php/rsd/article/viewfile/757/651. Acesso em: 02 nov.2017.
MIGUEIS, C. M. V. Educar para a Sustentabilidade: Príncipios e Práticas Sustentáveis em Escola Estadual Rural da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. X Congresso Nacional de Excelência em Gestão. 08 e 09 de Agosto de 2014. Rio de Janeiro.
GADOTTI, M.; Educar para a sustentabilidade: uma contribuição à década da educação para o desenvolvimento sustentável. 2008. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, p. 11 e 106. Unifreire:2. Disponível em: http://www.acervo.paulofreire.org:8080/xmlui/bitstream/handle/7891/3080/FPF_PTPF_12_077. Acesso em: 20 nov. 2017.
BOFF, L.; Saber cuidar: Ética do humano, compaixão pela terra. 1999. Editora Vozes Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/boff/boff_eticahumano.html. Acesso em: 01 nov. 2017.
KONRAD, O; MACHADO, C; BRIETZKE, D. T; SECCHI, F. J; NICHE, L; MARDER, M.; Avaliação da utilização de dejeto bovino e inoculo com e sem uso de Glicerina em Biodigestores operados em batelada. In Workshop de Engenharia e Tecnologia VII, 2012, Lajeado. Anais: 2012
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
VASCONCELOS, M. C. R. L.; FERREIRA, M. A. T.; O Processo de Aprendizagem e a Gestão do Conhecimento em Empresas Mineiras de Vanguarda. In: XXVI Encontro da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 26., Salvador, 2002. Anais… Salvador: ANPAD, 2002
EMYDIO, M. M; ROCHA R. F.;. Gestão do Conhecimento na Área Educacional: a Tecnologia como Instrumento Facilitador. IX Simpósio de Excelência em Gestão de Tecnologia. 24 a 26 de outubro de 2012. Resende. Rio de Janeiro
SILVA, S. L. Gestão do conhecimento: uma revisão crítica orientada pela abordagem da criação do conhecimento, 2004. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/%0D/ci/v33n2/a15v33n2.pdf >. Acesso em: 03 nov. 2017.
MIRANDA, M. B.; O Direito do Consumidor Aplicado aos Dias Atuais. Revista Virtual Direito Brasil – Volume 2 – nº 1 – 2008. Disponível em http://www.direitobrasil.adv.br/artigos/dcon.pdf. Acesso em 19 de nov. 2017.

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