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Protozoários de Interesse Médico Veterinário Prof. Dr. Rodrigo Padilha Médico Veterinário Jan/20 PROTOZOÁRIOS FILO PROTOZOA (em grego protos = primeiro e zoon = animal) Organismos unicelulares, eucariontes. 25.000 são de vida livre. 10.000 espécies são parasitos de animais. 30 espécies acometem o homem. Tamanho: de 1 a 150 µm 2 PROTOZOÁRIOS Fases bem definidas: TROFOZOÍTO: é a forma ativa do protozoário, na qual ele se alimenta e se reproduz. CISTO: é a forma de resistência ou inativa. GAMETA: É a forma sexuada, que aparece em algumas espécies. G. Lambia 3 PROTOZOÁRIOS Fases bem definidas: TROFOZOÍTO: é a forma ativa do protozoário, na qual ele se alimenta e se reproduz. CISTO: é a forma de resistência ou inativa. GAMETA: É a forma sexuada, que aparece em algumas espécies. Cisto G. Lambia 4 PROTOZOÁRIOS - Locomoção A movimentação dos protozoários é feita com auxílio de uma ou da associação de duas ou mais das organelas abaixo: Pseudópodes; Flagelos; Cílios. Microtúbulos Trypanosoma cruzi Entamoeba histolytica Balantidum coli 5 PROTOZOÁRIOS - Locomoção Flagelados: Trypanosoma spp Trichomonas spp Leishmania spp Giardia spp Membrana Ondulante Flagelo Livre 6 PROTOZOÁRIOS - Locomoção Flagelados: Trypanosoma spp Trichomonas spp Membrana Ondulante 7 PROTOZOÁRIOS - Locomoção Flagelados: Leishmania spp Giardia spp Flagelo Livre 8 PROTOZOÁRIOS Nutrição Holozóica: Fagocitose - Matéria orgânica elaborada. Saprozóica: Matéria orgânica e inorgânica dissolvido em meio líquido. Trypanossoma Respiração Aeróbica Anaeróbica 9 PROTOZOÁRIOS - Reprodução Assexuada Divisão Binária: Amebas e Trypanosoma 10 PROTOZOÁRIOS - Reprodução Assexuada Brotamento (Externa ou interna): Toxoplasma (Sist. Digestivo), Eimeiria 11 PROTOZOÁRIOS - Reprodução Assexuada Brotamento (Externa ou interna): Toxoplasma (Sist. Digestivo), Eimeiria 12 PROTOZOÁRIOS - Reprodução Sexuada Toxoplasma: Células epiteliais 13 Protozoologia Veterinária 14 Protozoologia Veterinária Babesia Giardia Trypanossoma Leishmania 15 Babesia Babesiose: infecção dos eritrócitros Piroplasmose, febre do carrapato ou tristeza parasitária bovina. Pode-se apresentar nas formas hiperaguda, aguda, crônica ou subclínica. Sinais clínicos leves a bastante severos com destruição maciça de hemácias e mortalidade. Bovinos, Caninos e Equinos. 16 Babesia Espécie Hospedeiro Vertebrado Hospedeiro invertebrado Babesia Bovis Bovinos Rhipicephalus Babesia Caballi Equinos Rhipicephalus / Dermacentour / Amblioma Babesia Canis Caninos Rhipicephalus 17 Babesia 18 Carrapatos Babesia 19 Carrapatos Amblyomma cajennense Babesia 20 Ciclo Giardia Giardia lambia Giardia duodenalis 6 genótipos A – A1 e A2 A1 B C e D – Cães E – Bovinos, ovinos e suínos F - Gatos G -Ratos Zooonoses 21 Giardia - Epidemiologia Ingestão de cistos Água sem tratamento. Alimentos contaminados (Moscas e baratas). Ciclo: Oral - fecal 22 Giardia - Patogenia Cistos – Suco gástrico 2 Trofozoítos Destruição de células epiteliais do duodeno Sinais Clínicos: Diarréia, vômito, perda de apetite e dor abdominal. Diagnóstico: Exame de fezes 23 Toxoplasma Toxoplasma gondii 24 Trypanossoma Somente uma mitocôndria longa percorrendo todo o corpo celular. Junto à base dos flagelos e a mitocôndria Cinetoplasto. 25 Trypanossoma Trypanossoma evansi – Mal das cadeiras Trypanossoma cruzi – Doença de chagas 26 26 Trypanossoma - Epidemiologia Tripanossomose bovina – T. Vivax Tem grande importância na devido as perdas econômicas. Doença do sono ou Tripanossomose Africana Humana – T. busei Doença frequentemente fatal; acomete animais e o homem. 27 27 Trypanossoma - Epidemiologia Tripanossomose eqüina ou “Mal das cadeiras” T. Evansi Infesta uma ampla variedade de hospedeiros. Patogenicidade variável – doença aguda e fatal até crônica e assintomática. Durina – T. equiperdum Acomete equinos e asininos. Transmissão venérea. 28 28 Trypanossoma - Epidemiologia 29 29 Trypanossoma - Patogenia Ruminantes: Anemia, linfoadenomegalia, letargia, fraqueza, febre, perda do apetite. Equinos: (T.brucei): Quadros agudos ou crônicos, pode ocorrer edema dos membros e genitais. 30 30 Trypanossoma - Patogenia Suínos: (T. congolense): Quadros moderados a crônicos. T. Evansi Cão e Gato: Susceptíveis ao T. brucei e ao T. congolense. T. Evansi 31 31 Trypanossoma - Diagnóstico Detecção microscópica dos parasitas no sangue; Sorologia; Detecção do DNA por PCR. 32 32 Leishimania Mamíferos: Cães, homem e roedores Cães, roedores e demais animais: Reservatórios Distribuição Mundial Cães: Cutânea e Visceral Jovens e Idosos 33 33 Leishimania Vetor – Lutzomyia longipalpis (Visceral) 34 Table 2 - The six phlebotomine sand flies species in the sample incriminated and/or confirmed as vectors of epidemiologically important Leishmania species in Amazon Region 34 Leishimania Gênero: Leishimania Sub-gêneros: Leishimania Viana 20 Espécies: Homem 35 35 Leishimania Infecta células do sistema mononuclear fagocítico: macrófagos, neutrófilos, células dendríticas. 36 Promastigota Vetor, cultura (aeróbico) (14-20um) Amastigota Intracelular (anaeróbio) (2-6um) 36 Leishimania 37 37 Leishimania – Cutânea Localizada 38 L. braziliensis L. guyanensis L. amazonensis L. mexicana Evolução clássica: 2-8 sem após infecção 1.Nódulo/Pápula no local infecção 2.Crosta central 3.Úlcera clássica 38 Leishimania – Cutânea Localizada 39 L. chagasi L. donovani L. infantum No Brasil, crianças são grupo de risco. Sinais Clínico: Febre irregular, perda de peso acentuada, aumento de baço e fígado, e anemia. 39 Leishimania – Viceral Reservatório 40 L. chagasi - Área urbana: canídeo é o reservatório principal (infecção é mais prevalente do que no homem) - Ambientes silvestres: raposa e marsupiais foram encontrados infectados. 40 Verificação de aprendizagem 41 Gameficação através do Kahoot sobre o tema. 41 Metodologia Ativa – Mapa Mental 42 Elaborar mapas mentais dos principais protozoários de importância médico veterinário. Deve conter: Nome da Doença Espécies do protozoários e as espécies que infectam Epidemiologia Patogenia Diagnóstico42 Metodologia Ativa – Mapa Mental 43 43 OBRIGADO 44
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