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27/01/2020 Número: 1000786-49.2020.8.11.0000 Classe: HABEAS CORPUS CRIMINAL Órgão julgador colegiado: Segunda Câmara Criminal Órgão julgador: GABINETE DO DES. PEDRO SAKAMOTO Última distribuição : 23/01/2020 Valor da causa: R$ 1.000,00 Processo referência: 9573-23.2019.811.006 Assuntos: Associação para a Produção e Tráfico e Condutas Afins, Crimes ocorridos na investigação da prova Segredo de justiça? NÃO Justiça gratuita? NÃO Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM Tribunal de Justiça de Mato Grosso PJe - Processo Judicial Eletrônico Partes Procurador/Terceiro vinculado CAIO FELLIPE BATISTA VILAMAIOR (IMPETRANTE) CAIO FELLIPE BATISTA VILAMAIOR (ADVOGADO) JUIZO DA 7ª VARA CRIMINAL DE CUIABÁ-MT (IMPETRADO) LAURA ROSANA PEREIRA ARAUJO (PACIENTE) CAIO FELLIPE BATISTA VILAMAIOR (ADVOGADO) MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO (CUSTOS LEGIS) Documentos Id. Data da Assinatura Documento Tipo 31005 493 23/01/2020 18:43 Decisão Decisão PJe Habeas Corpus n. 1000786-49.2020.8.11.0000 Impetrantes: Caio Fellipe Batista Vilamaior e outro Paciente: Laura Rosana Pereira Araujo Impetrado: Juízo da 7ª Vara Criminal de Cuiabá Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em benefício de Laura Rosana Pereira Araujo, apontando como autoridade coatora o Juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá/MT. De acordo com os termos da impetração, a paciente foi presa preventivamente no bojo da denominada “Operação Reditus”. Não obstante, segundo os impetrantes, ela tem um filho com pouco mais de 5 anos de idade e que dela depende, motivo pelo qual postulam a substituição da prisão preventiva pela domiciliar. Juntou documentos. Éo relato do necessário. Inicialmente, convém reprisar que a ação constitucional do habeas corpus se sujeita a procedimento especial de rito célere, que não comporta dilação ou produção probatória, incumbindo aos subscritores da ordem instruir o pleito com os documentos necessários ao exame do suposto constrangimento ilegal, sob pena de inviabilizar a constituição válida e regular do remédio heroico. Dito isso, vejo que o presente habeas corpus deve ser indeferido liminarmente, sem análise do mérito recursal, ante a deficiência da impetração. Como relatado, busca-se na presente ação constitucional a substituição da prisão preventiva da paciente pelo recolhimento domiciliar, ao argumento de que ela tem filho menor de 12 anos e que dela depende. Entretanto, os impetrantes não acostaram ao feito nenhum documento referente ao inquérito policial ou processo de origem, não se sabendo sequer o delito (ou delitos) que se imputa à beneficiária ou mesmo como ocorreu a prisão. Ademais, não anexaram nem sequer a decisão que decretou a prisão preventiva da paciente. Se não bastasse, não há qualquer informação de que a prisão domiciliar da paciente tenha sido postulada e indeferida pelo juízo de origem ou se foi requerida diretamente ao Tribunal de Justiça nesta oportunidade, fato que ensejaria inegável supressão de instância, já que o magistrado de primeiro grau não teria examinado a questão previamente. Dessa forma, indefiro a inicial, e julgo extinto o presente habeas corpus , sem análise do mérito, o que faço na forma do artigo 51, incisos XIV do Regimento Interno deste sodalício. Ressalto que os impetrantes, caso entendam necessário, poderão intentar nova ação constitucional, devidamente instruída com os documentos necessários ao exame dos fatos e com a comprovação de que o pleito de prisão domiciliar já foi apreciado pelo juízo de origem Intimem-se e cumpra-se. Num. 31005493 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: PEDRO SAKAMOTO - 23/01/2020 18:43:14 https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDBQJZDCNMG Após as formalidades de praxe, arquive-se. Cuiabá, 23 de janeiro de 2020. Desembargador Pedro Sakamoto Relator Num. 31005493 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: PEDRO SAKAMOTO - 23/01/2020 18:43:14 https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDBQJZDCNMG Cabeçalho Índice Decisão | NUM: 31005493 | 23/01/2020 18:14
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