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Apostila_Judô-pronta[1]

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Centro de Ciências da Saúde
Escola de educação Física e Desportos
DEPARTAMENTO DE LUTAS
	
APOSTILA DE JUDÔ
Anderson Ribeiro
Bruno Lacerda
Camila R.Q
José Roberto
Leonardo Cardoso
Pablo Inácio
Thiago Victório
 
Prof: Marco Aurelio da Gama e Silva 
Rio de Janeiro, 2016
	
	
	
APOSTILA DE JUDÔ
	
	
	
Escola de Educação Física e Desportos
Centro de Ciências da Saúde
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Departamento de Lutas
Disciplina: Aplicação Pedagógica do Judô
Turma: EBA
Prof. Marco Aurelio da Gama e Silva
Rio de Janeiro, 2016
SUMÁRIO
Capítulo 1 - BREVE HISTÓRICO..................................................................... 4 
O JUDÔ NO BRASIL............................................................................... 5
Capítulo 2 - SAUDAÇÃO (REI HO).................................................................. 6
Capítulo 3 - POSTURAS (SHIZENTAI/JIGOTAI)......................................... 7
Capítulo 4 - PEGADAS (KUMI KATA)............................................................ 9
Capítulo 5 - DESLOCAMENTOS (SHINTAI)................................................ 10
Capítulo 6 - DEFESAS (TAI SABAKI)............................................................ 11
Capítulo 7 - UKEMI WAZA (ROLAMENTOS)............................................. 12
MAE UKEMI.......................................................................................... 12
USHIRO UKEMI.................................................................................... 12
YOKO UKEMI........................................................................................ 13
ZEMPO KAITEN UKEMI..................................................................... 13
Capítulo 8 - NAGE WAZA (TÉCNICAS DE PROJEÇÃO)........................... 14
O SOTO GARI........................................................................................ 14
OUCHI GARI.......................................................................................... 14
KOUCHI GARI....................................................................................... 15
O GOSHI.................................................................................................. 15
TSURI KOMI GOSHI............................................................................ 16
IPPON SEOI NAGE................................................................................ 16
MOROTE SEOI NAGE.......................................................................... 17
TAI OTOSHI............................................................................................ 17
Capítulo 9 - KATAMI WAZA (TÉCNICAS DE DOMÍNIO DE SOLO)...... 18
OSSAE WAZA (TECNICAS DE IMOBILIZAÇÃO)...................... 18-19
SHIME WAZA (TÉCNICA DE ESTRANGULAMENTO)............ 19-20
KANSETSU WAZA (TÉCNICAS DE LUXAÇÃO)..................... 20-21
	
Capítulo 10 - KAESHI WAZA........................................................................... 23
Capítulo 11 – DOJO............................................................................................. 24
Capítulo 12 - O JUDOGI...................................................................................... 25
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 26
Capítulo 1
BREVE HISTÓRICO
O Judô teve a sua origem na China, há mais de 2,5 mil anos, e registra uma longa história de transformações até assumir a forma como é conhecida hoje.
Durante os vários séculos em que esteve mergulhado num regime feudal, o Japão sofreu seguidas invasões chinesas. Foi nesse período em que se desenvolveram as mais variadas técnicas de luta, de ataque e defesa, com ou sem armas, muitas delas introduzidas pelos invasores chineses. É o caso do jiu-jítsu, originalmente conhecido como nomi. Na versão mais difundida, as técnicas dessa luta chegaram ao Japão por volta de 1650, através do monge chinês Tsin Gen Pin.
Com base na premissa de superioridade da técnica sobre a força e empenhado principalmente em desenvolver entre lutadores conceitos de autodefesa, força mental e valores espirituais, Jigoro Kano, um grande conhecedor de artes marciais, decidiu criar, na segunda metade do século XIX, sua própria escola.
Seguro de que tinha algo a transmitir, fundou em 1882, no Japão, o Instituto Kodokan. Não demorou a se transformar no mais famoso mestre japonês de artes marciais, com papel fundamental na expansão do judô por todo o mundo. A Kodokan, que existe até hoje em Tóquio e é dirigida pelo neto do fundador, formou várias gerações de judocas de várias nacionalidades.
Aluno dos grandes mestres de jiu-jítsu na época, Kano observou que algumas técnicas poderiam ser mais eficientes se os lutadores fizessem melhor uso da mente. Outras ganhariam elegância se passassem por adaptações. Kano fez muitos estudos e passou então da teoria à prática: ao eliminar os golpes perigosos do jiu-jítsu, desenvolver algumas técnicas de luta no chão e estabelecer uma cartilha de princípios éticos e morais para seus discípulos, ele inventou o judô.
Literalmente, judô significa “o modo suave”. Talvez se tornasse de mais fácil compreensão interpretá-lo como “o meio mais fácil”, baseado na definição do próprio Dr. Kano, que que o meio mais eficiente de se “fazer alguma coisa” é o “modo suave”. Com isso, sugeria que o uso do intelecto, e não meramente o uso dos músculos, seria uma “suavização” da maneira de enfrentar o mundo e seus problemas práticos. Para Dr. Kano, esta era a ideia básica do “Caminho da Vida”.
Para Kano, a luta que desenvolvera era muito mais que um esporte – era uma filosofia de vida. Embora a vitória fosse considerada um fortalecimento espiritual, os discípulos de Kano sabiam aceitar as derrotas com naturalidade, como uma simples consequência das suas reais condições físicas e mentais. Mestre Kano costumava dizer que para se tornar um grande lutador é preciso, antes de tudo, se transformar num grande ser humano.
A essência dessa filosofia, cultivada ainda hoje em todas as academias de judô no mundo inteiro, é a base de um esporte que é praticado por milhões de pessoas e tem conquistado um número cada vez maior de adeptos, incluindo crianças, mulheres e idosos. Kano aperfeiçoou também as maneiras de cair, criando as técnicas amortecidas, e desenhou uma vestimenta especial para os lutadores, o judogui.
JUDÔ NO BRASIL
Oficialmente, os primeiros registros sobre a realização de lutas de artes marciais no Brasil ocorreu por volta de 1915, quando aqui chegou o mestre Mitsuyo Maeda, juntamente com o mestre Sanshiro Satake. Esses e outros mestres fizeram apresentações de exibição de técnicas de defesa, golpes, demonstrações com armas japonesas, convocando o público para desafios pelas cidades brasileiras como Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, São Luís, Belém e Manaus.
No Amazonas, que vivia o boom da borracha, as lutas atraíram tanto o público como também apostadores. Enquanto as seguidas vitórias rendiam um bom dinheiro, parte do grupo de lutadores japoneses continuou vivendo e formando novos alunos em Manaus, que sediou em 1916 o primeiro campeonato amazonense de jiu-jítsu, sendo campeão Sanshiro Satake.
Além dos mestres Mitsuyo Maeda e Ryuzo Ogawa, Takeo Yano, Yasuichi Ono, Teronozuke Ono, Noburo Ogino, Katsutoshi Naito, Sobei Tani, Sumiuyki Kotani, Tatsuo Otoshi, Takaji Saigo, Geo Onori e Omar Cairuz são apontados como precursores do judô em terras brasileiras.
Em 1938, o mestre Ryuzo Ogawa inaugurou em São Paulo a Academia Ogawa e criou definitivamente uma fronteira entre os ensinamentos do jiu-jítsu e os do judô. Desde então, com o apoio de vários outros mestres, o judô se afirmou como esporte e foi se tornando popular em todo o Brasil. O desenvolvimento se mostrou ainda maior a partir de 1969, quando foi fundada a Confederação Brasileira de Judô.
O esporte se tornou olímpico em 1964, quando foi incluído na programação dos jogos de Tóquio, em caráter demonstrativo. Em1972, nos Jogos Olímpicos de Munique, houve a primeira competição oficial masculina. Só vinte anos depois, nos Jogos de Barcelona, as mulheres puderam disputar medalhas olímpicas.
Capítulo 2
SAUDAÇÃO (REI HO)
Normalmente, no início do treino deverá ser precedido da saudação. Os judocas devem se posicionar frente ao sensei, sendo que os mais graduados se posicionarão da direita para a esquerda. Caso tenha um aluno graduado com conhecimento para tal, o mesmo poderá fazê-lo.
Kiotsuke – Significa “atenção!”. Quando o sensei diz “kiotsuke“, todos devem parar, estar em formação e esperar pela próxima fala do sensei.
Rei – Significa “cumprimentem!”. Alguns dojos realizam as saudações ajoelhados (seiza-rei). Outros realizam as saudações em pé (ritsu-rei).
Seiza-rei: Seiza, caminho da tranquilidade, é uma pratica zen de se manter sentado, na postura za-rei, enquanto se acalma o espírito e se controla a respiração. A saudação na posição sentada é a mais formal das duas. Normalmente realizada antes e depois da prática do Kata e antes e depois de qualquer prática no solo.
Posição:
a) partindo da posição em pé, afasta-se a perna esquerda (hidari) e ajoelha-se. Posteriormente a direita (migui), com o mesmo procedimento;
b) os pés apoiados nos artelhos, estendendo-os sentando-se buscando o conforto desta posição;
c) os joelhos deverão paralelamente oferecer uma abertura, em torno de dois punhos e as mãos espalmadas sobre as coxas;
d) para o movimento de saudar, flexiona o tronco à frente mantendo contato dos pés com o glúteo, tocando as mãos no solo em formato de triângulo, olhar voltado para frente observando o companheiro que está sendo saudado.
Ritsu-rei: Realizada ao entrar e sair do dojô, antes e depois da prática do randori e ao início e final de qualquer prática de pé. 
A saudação é um gesto que atende aos princípios filosóficos e educacionais do judô, que consistem em respeito, sinceridade e camaradagem com o companheiro. 
Posição:
a) em pé, calcanhares unidos, pequena abertura da parte anterior dos pés;
b) as mãos espalmadas ao longo dos braços, apoiando de leve na lateral das coxas;
c) pequena inclinação do corpo a partir da cintura, formando um ângulo de aproximadamente 30 graus em relação à posição vertical do corpo;
d) quanto às duas mãos, o movimento é descrito partindo das laterais das coxas vindo ligeiramente à frente, deslizando com naturalidade em direção aos joelhos.
Capítulo 3
POSTURAS (SHIZENTAI/JIGOTAI)
Shisei 
É a posição base para todos os movimentos. O peso do corpo é igualmente distribuído por ambos os pés, sobretudo na ponta dos dedos.
Posições:
· Tyokuritsu - Postura de sentido
· Shizen-hon-tai ou Sizen-tai - Postura natural 
· Migui-shizen-tai - Postura natural pelo lado direito 
· Hidari-shizen-tai - Postura natural pelo lado esquerdo 
· Jigo-hon-tai - Postura defensiva 
· Migui-jigo-tai - Postura defensiva pelo lado direito 
· Hidari-jigo-tai - Postura defensiva pelo lado esquerdo 
· Sei-za - Sentado ajoelhado
· Agura - Sentado de pernas cruzadas
Uma postura correta facilita a rapidez e a precisão na aplicação das técnicas, devendo-se adotar sempre o shisei para que a todo o momento seja possível uma pronta mudança de posição.
Jigotai
Jigotai é a posição defensiva, sendo considerada uma atitude perante o ataque do oponente. Durante os movimentos do judô, deve-se estar sempre atento às oportunidades de mudar as ações defensivas para as ofensivas. A oportunidade de atacar e defender surge sempre ao mesmo tempo.
Posição:
Os pés devem ser colocados em posição natural. Se os pés forem colocados a uma distância maior que a distância natural, o equilíbrio é facilmente destruído, a posição fica fraca e a movimentação mais difícil. 
Capítulo 4
PEGADAS (KUMI KATA)
Saber fazer uma boa pegada contra o oponente é o primeiro passo para a entrada do golpe perfeito.
Nem todos os golpes saem da mesma pegada. Apesar de, durante os aprendizados iniciais, o aluno aprender a pegada tradicional – uma mão segurando o braço do uke e a outra na gola do judogi – esta de longe é a única pegada existente, e cada praticante, com o tempo, vai desenvolvendo sua própria estratégia de kumi-kata adaptada à realidade de seu corpo.
Posições:
· Mae-sode - Pegada na ponta da manga
· Naka-sode - Pegada no meio da manga
· Oku-sode - Pegada na parte alta da manga
· Mae-eri - Pegada na parte inferior da gola
· Naka-eri - Pegada não meio da gola
· Uwa-eri - Pegada na parte alta da gola
· Ushiro-eri - Pegada atrás da gola
· Ushiro-obi - Pegada na faixa atrás do corpo
Capítulo 5
DESLOCAMENTOS (SHINTAI)
São técnicas de movimentação corretas de deslocamento sobre o dojô. Para isso é muito importante:
- Andar naturalmente,
- Manter os joelhos e tornozelos flexíveis, sem cruzar os pés.
- Deslocar-se em todas as direções deslizando os pés, fazendo o contato com o solo com a borda externa da planta dos pés, calcanhares ligeiramente levantados.
- Acompanhar os passos de seu oponente, se este empurra você recua, se puxa avança.
Posições:
· Ayumi-Ashi - Passo normal
· Suri-Ashi – Passo arrastado
· Tsugi-Ashi – Passo emendado
· Yoko-Tsugi-Ashi – Passo emendado lateral
· Shikko – Andar em Kyoshi
Capítulo 6
Capítulo 6
DEFESAS (TAI SABAKI)
Tai-sabaki é como se chama o controle do corpo, envolvendo principalmente os movimentos giratórios, que devem ser fluidos e rápidos. Dominar o tai-sabaki é indispensável para executarmos de maneira eficiente as técnicas de projeção.
Capítulo 7
UKEMI WAZA (ROLAMENTOS)
MAE UKEMI
É uma técnica de amortecimento para frente, na qual o ukemi deixa o corpo projetar-se no sentido ântero-posterior, com as mãos em pronação, flexionadas em relação ao punho. 
 
 
USHIRO UKEMI
É uma técnica de amortecimento para trás, na qual os membros superiores são flexionados no plano frontal, a cabeça é levemente flexionada para frente e flexiona os membros inferiores e inicia um rolamento para trás. No momento em que a região dorsal tocar no solo, os braços e mãos executam a batida no solo estando os braços afastados do corpo em torno de 30º e os membros inferiores são elevados no sentido do eixo longitudinal.
YOKO UKEMI
É uma técnica de amortecimento para uma das laterais, na qual o praticante somente ergue ligeiramente a perna do lado na qual a técnica é executada, direcionando-a para o lado contrário. O braço do lado da queda desloca-se reto para frente, para absorver o choque e as pernas, ao fim do movimento levantam-se para ajudar na absorção da energia.
 ZEMPO KAITEN UKEMI
É uma técnica de amortecimento onde o praticante avança a perna direita no plano sagital, flexionando os membros inferiores apoiar a mão direita, no dojô ao lado do pé direito. O corpo é inclinado no sentido anteroposterior rolando sobre o ombro esquerdo, sendo que o membro superior permanece semiflexionado em arco, as costas encurvadas e a cabeça colocada entre os ombros. 
Capítulo 8
NAGE WAZA (TÉCNICAS DE PROJEÇÃO)
ASHI WAZA (ALAVANCA DE PERNA)
O SOTO GARI
O tori empurra o adversário, forçando-o a dar mais um passo para trás. Em seguida, avança sua perna esquerda, fazendo com que fique do lado da perna esquerda do adversário, que fica em um só pé. Nesse momento, a perna direita do tori é lançada à frente e, na volta, golpeia com força a perna do ukê. 
OUCHI GARI
O tori colhe perna esquerda do uke com a perna direita a partir do interior, puxando o uke para baixo. Na competição, partindo da variação clássica, substitui-se com um engate ou o movimento de elevação, e a mão esquerda pode ser usada para levantar a perna do uke, enquanto recolhe a outra perna.
KOUCHI GARI
Após o seu oponente realizar uma passada à frente com o seu pé direito e antes de colocar o pé para andar em seu pé esquerdo, desequilibre o seu corpo para a esquerda. Coloque o seu pé direito no interior do pé direito do seu oponente para que ele toque na traseira de seu calcanhar. Deslizando seu pé no chão, desequilibre seu oponente parafora com a mão direita.
 
KOSHI WAZA (ALAVANCA DE QUADRIL)
O GOSHI
Nesta técnica, o desequilíbrio é para a frente do uke, envolvendo o tori e girando seus quadris, movendo-os na frente e abaixo dos quadris do uke, com o tori passando pelas costas do uke, geralmente sob o braço do uke, enquanto minimiza a quantidade de espaço entre as costas de tori e no peito do uke. 
TSURI KOMI GOSHI
Nesta técnica, o desequilíbrio é para a frente do uke, segurando na gola (empurrando para cima e para trás) e na manga (puxando para baixo) do tori e girando seus quadris, movendo-os na frente e abaixo dos quadris do uke, com o tori passando pelas costas do uke, geralmente pela lateral do uke.
	
TE WAZA (ALAVANCA DE BRAÇO)
IPPON SEOI NAGE 
Mantenha a pegada do cotovelo alta para abrir espaço para a mão que estava na lapela entrar na axila do oponente. Dê um passo cruzando em direção ao pé do adversário e com a outra perna de um passo para trás de modo que fique dentro da sua base, tomando o seu centro de gravidade. Sem soltar as pegadas faça um giro olhando para o lado e encaixe o quadril no espaço antes ocupado pelo quadril do adversário para que aumente a potência da projeção.
MOROTE SEOI NAGE
É uma técnica de arremesso em pé, pertencente ao grupo de técnicas de mão. A eficiência na execução dos golpes pode ser determinada pela aplicação correta de força para o desequilíbrio do adversário, velocidade para fazer o encaixe do golpe e um posicionamento adequado dos segmentos corporais para eficiente uso da força durante o arremesso.
TAI OTOSHI 
É uma técnica de mão (Te-Waza), e tem como significado algo como “Derrubando o corpo” ou “Queda do Corpo”, visto que o termo “tai” significa “corpo” e o termo “otoshi” significa um movimento de cima para baixo, ou simplesmente queda.
	
Capítulo 9
KATAME WAZA (TÉCNICAS DE DOMÍNIO NO SOLO)
OSSAE WAZA (TECNICAS DE IMOBILIZAÇÃO)
HON KESA GATAME
	É uma técnica de imobilização básica. Onde segura-se sentado lateralmente o braço e o pescoço do adversário, deixando as pernas afastadas paralelamente, baixando bem a cabeça, imobilizando o seu oponente.
YOKO SHIHO GATAME
	É uma técnica de imobilização lateral com quatro apoios. Deitado lateralmente sobre o peito do adversário segurando sobre o pescoço e entre as pernas do adversário.
KAMI SHIHO GATAME
	É uma técnica de imobilização por trás e por cima da cabeça segurando os dois braços do oponente também por cima.
TATE SHIHO GATAME
	É uma técnica de imobilização frontal. Projetando o corpo sobre o peito do adversário envolvendo os braços por baixo, encostando a cabeça na cabeça do adversário.
SHIME WAZA (TÉCNICA DE ESTRANGULAMENTO)
HADAKA JIME
É uma técnica de estrangulamento por trás do ukê em posição sentado, conhecido como estrangulamento cru sem judogi e pressão na traquéia.
KATAHA JIME
	É uma técnica de estrangulamento por trás do ukê em posição sentado, onde uma mão segura na gola do judogi e a outra passa por baixo do braço (da gola que está sendo puxada) e segura no braço que está puxando a gola por trás do pescoço, empurrando-o para frente.
JUJI JIME
	É uma técnica de estrangulamento por cima do ukê em decúbito dorsal, onde uma mão esquerda do tori segura na gola esquerda do uke (Com a palma da mão voltada para baixo) e a outra passa por baixo do braço esquerdo e segura na gola direita do uke. Com a pegada bem funda, o tori realizada uma puxada cruzando as mãos e projetando os cotovelos para os lado e para baixo.
KANSETSU WAZA (TÉCNICAS DE LUXAÇÃO)
JUJI GATAME
	Motado sobre o uke, o tori agarra a manga direita do do uke perto do cotovelo com a mão direita (puxando-a para cima), enquanto apoia a mão esqueda sobre o peito do uke. Virando de lado, aproxima o joelho esquerdo do ombro direito do uke e apoia o pé direito no chão (formando um angilo de 90º entre perna e coxa). Puxando o braço direito do uke para cima e para frente, o tori passa a perna esquerda sob o queixo do uke de modo que o braço do uke fique entre suas pernas. Com calcanhares e ombros apoiados no chão, o tori deverá estender o braço do uke segurando o punho contra o próprio peito e apontando o polegar para cima ao mesmo tempo que eleva o quadril.
UDE GARAME
	Montado sobre o uke, o tori agarra seu punho direito com a mão direita, pressionando-a com a ajuda do cotovelo apoiado no solo, próximo ao pescoço do uke. A mão esquerda do tori alcança seu punho direito passando por baixo do braço do uke (que deve estar flexionado). Realizando uma alavanca, o tori eleva o cotovelo do uke e completa a técnica.
Capítulo 10
KAESHI WAZA
	É uma técnica de contra golpe utilizada para sair de um ataque. Como por exemplo:
· Ippon seoi nage > Tani-otoshi
Capítulo 11
DOJO (LOCAL PARA ESTUDO DO CAMINHO)
O judô é praticado em um local especialmente criado para ele, o dojô. O espaço da sala onde fica o dojô é coberto por tatames (placas de material reforçado, geralmente de borracha ou material com espessura e resistência suficientes para absorver o impacto das quedas) de tamanho e formato semelhantes. Ou seja, o dojô (geralmente) é um conjunto de tatames colocados de maneira que não haja espaços entre eles para evitar ferimentos aos pés e tatames são as peças que formam o dojô. Está é a principal diferença entre dojô e tatame. 
A palavra dojô deriva de um termo budista que faz referência ao “local de iluminação”. Por isso, o dojô deve ser mantido limpo e com a atmosfera solene. Como um monastério, o dojô é um lugar sagrado que as pessoas procuram para aperfeiçoar seu corpo e sua mente. Logo, todos que utilizam este local para treinamento têm responsabilidade de mantê-lo limpo e organizado.
“Kamiza” é o lado onde encontra-se o retrato do shihan Jigoro Kano e onde o sensei se posiciona para iniciar ou terminar a aula. “Shimoza” é o lado oposto a “Kamiza”, onde se posicionam os alunos por ordem crescente de graduação. Quando virados para a “Kamiza” o aluno mais graduado deve se posicionar à direita dos demais. “Joseki” é o lado direito e o lugar reservado a professores, instrutores e/ou convidados de honra. “Shimoseki” é o lado esquerdo e normalmente o lado da porta de entrada.
Capítulo 12
O JUDOGI
Judogi, também conhecido por “kimono”, surgiu devido à necessidade de uma vestimenta adequada para a prática do judô. É um conjunto composto por: Wagui (blusão), Zubon ou Shitabaki (calça), Obi (faixa) e por último, mas não menos importante, Zori (chinelo). 
Todos esses itens são indispensáveis para o judoca e nenhum deles deve ser negligenciado. A higiene do praticante e do uniforme é importante. Os praticantes devem estar limpos e manter as unhas curtas para evitar machucar os outros. O judogi deve ser lavado com regularidade e quaisquer rasgos precisam ser consertados prontamente.
REFERÊNCIAS
· TEGNER, B. Guia Completo do Judô. Rio de Janeiro: Record, 1995.
· VIRGILIO, S. A arte do judô. Porto Alegre: Rigel; 1994
· Disponível em: http://www.judoctj.com.br/as-saudacoes-no-judo-termos-e-significados/. Acessado em: 11/012/2016
· Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Seiza. Acessado em: 11/12/2016
· Disponível em: https://senseineto.wordpress.com/2014/02/25/rei-ho-saudacao/. Acessado em: 11/12/2016
· Disponível em: http://judotradicionalgoshinjutsukan.blogspot.com.br/2008/02/postura-shisei.html. Acessado em: 11/12/2016
· Disponível em: http://judosuperacao.blogspot.com.br/2009/08/shintai-como-se-mover-pelo-tatame.html. Acessado em: 11/12/2016
· Disponível em: http://judo-budo.blogspot.com.br/2010/06/shintai-movimentacao-do-corpo.html. Acessado em: 11/12/2016
· Disponível em: https://senseineto.wordpress.com/2014/02/25/ukemis-%E5%8F%97%E8%BA%AB-amortecimento-de-quedas/. Acessado em: 11/12/2016

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