Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Capítulo 2.1: Equações Lineares; Método dos Fatores Integrantes Uma EDO de primeira ordem tem a forma geral onde f é linear em y. Exemplos incluem equações com coeficientes constantes, ou equações com coeficientes variaveis: ),( ytf dt dy = )()( tgytp dt dy =+ bayy +−=′ Capítulo 2.1: Caso dos Coeficientes Constantes Para uma EDO linear com coeficientes constantes, observe que podemos usar métodos de cálculo para resolver: Cat ekkeaby Ctaaby dta aby dy a aby dtdy ±=+= +−=− −= − −= − ∫∫ ,/ /ln / / / ,bayy +−=′ Capítulo 2.1: Caso dos Coeficientes variáveis: Método dos Fatores Integrantes Nos agora vamos considerar uma EDO linear de primeira ordem com coeficientes variáveis: O método dos fatores integrantes envolve a multiplicação desta equação por uma função µ(t), escolhida de modo que a equação resultante seja integrada fàcilmente. )()( tgytp dt dy =+ Capítulo 2.1: Exemplo 1: Fator de Integração Concidere a seguinte equação: Multiplicando ambos os lados por µ(t), nos obtemos Nós escolheremos µ(t) de modo que o lado esquerdo seja facil de identificar a derivada. Considere a regra do produto : Escolha µ(t) tal que 2/2 teyy =+′ [ ] y dt td dt dytyt dt d )()()( µµµ += tettt 2)()(2)( =⇒=′ µµµ )()(2)( 2/ teyt dt dyt t µµµ =+ Capítulo 2.1: Exemplo 1: Solução Geral Com µ(t) = e2t, nos resolvemos a equação original da seguinte forma: [ ] tt tt tt ttt t t Ceey Ceye eye dt d eye dt dye etyt dt dyt eyy 22/ 2/52 2/52 2/522 2/ 2/ 5 2 5 2 2 )()(2)( 2 −+= += = =+ =+ =+′ µµµ Capítulo 2.1: Método dos Fatores Integrantes: Variável do lado direito (g(t)) Em geral, para variável do lado direito g(t), a solução pode ser encontrada da seguinte forma: [ ] atatat atat atat atatat Cedttgeey dttgeye tgeye dt d tgeyae dt dye tgtyta dt dyt tgayy −− += = = =+ =+ =+′ ∫ ∫ )( )( )( )( )()()()( )( µµµ Capítulo 2.1: Exemplo 2: Solução Geral Nos podemos resolver a seguinte equação usando a formula anterior onde nos conhecemos a e g(t): Integrando por partes, Temos tyy −=+′ 5 5 1 5/5/5/ )5()( tttatatat CedtteeCedttgeey −−−− +−=+= ∫∫ [ ] 5/5/ 5/5/5/ 5/5/5/ 550 5525 5)5( tt ttt ttt tee dtetee dttedtedtte −= −−= −=− ∫ ∫∫∫ ( ) 5/5/5/5/5/ 550550 ttttt CetCeteeey −−− +−=+−= Capítulo 2.1: Exemplo 2: Gráfico das Soluções O gráfico da esquerda mostra o campo de direções junto com diversas curvas integrais. O gráfico na direita mostra diversas soluções, e uma solução particular (vermelho) cujo o gráfico contem o ponto (0,50). 5/5505 5 1 tCetytyy −+−=⇒−+−=′ Capítulo 2.1: Exemplo 3: Solução Geral Nos podemos resolver a seguinte equação usando a formula anterior onde nos conhecemos a e g(t): Integrando por partes, Temos tyy −=−′ 5 5 1 5/5/5/ )5()( tttatatat CedtteeCedttgeey +−=+= ∫∫ −−− [ ] 5/ 5/5/5/ 5/5/5/ 5 5525 5)5( t ttt ttt te dtetee dttedtedtte − −−− −−− = +−−−= −=− ∫ ∫∫∫ [ ] 5/5/5/5/ 55 tttt CetCeteey +=+= − Capítulo 2.1: Exemplo 3: Solução Geral O gráfico da esquerda mostra o campo de direções junto com diversas curvas integrais. O gráfico na direita mostra diversas soluções, e uma solução particular (vermelho) cujo o gráfico contém a origem, o eixo-y separa as soluções que crescem para + ∞ daquelas que decrescem para - ∞ com t → ∞. 5/555/ tCetytyy +=⇒−=−′ Capítulo 2.1: Método dos fatores integrantes para EDO Lineares de primeira ordem geral Vamos considerar uma EDO Linear de 1a ordem geral Multiplicamos ambos os lados por µ(t), obtemos Agora, precisamos encontrar µ(t) tal que µ'(t) = p(t)µ(t), para isto basta fazer )()( tgytpy =+′ [ ] yttp dt dytyt dt d )()()()( µµµ += )()()()()( ttgyttp dt dyt µµµ =+ Capítulo 2.1: Fator Integrante para EDO Lineares de primeira ordem geral Assim nós escolhemos µ(t) tal que µ'(t) = p(t)µ(t). Assumindo µ(t) > 0, segue que Tomando k = 0, obtemos e note µ(t) > 0 como queriamos. ktdtpttdtp t td +=⇒= ∫∫∫ )()(ln)()( )( µ µ µ ,)( )( tdtpet ∫=µ Capítulo 2.1: Solução para EDO Lineares de primeira ordem geral Assim nós temos o seguinte : Então tdtpettgtyttp dt dyt tgytpy ∫==+ =+′ )()( onde ),()()()()( )()( µµµµ [ ] tdtpetnde t cdttgt y cdttgtyt tgtyt dt d ∫= + = += = ∫ ∫ )()( o, )( )()( )()()( )()()( µ µ µ µµ µµ Capítulo 2.1: Exemplo 4: Solução Geral Para resolver o P.V.I. primeiro tome a forma padrão: Então e onde ( ) ,21,52 2 ==−′ ytyyt 0for ,52 ≠=−′ tty t y 222 2 2 ln551 51 )( )()( CtttCdt t t t Ctdt t t Cdttgt y += += + = + = ∫ ∫∫ µ µ 2 1lnln2 2 )( 1)( 2 t eeeet tt dt tdttp ===∫=∫= −−µ Capítulo 2.1: Exemplo 4: Solução Particular Usando a condição inicial y(1) = 2 e a solução geral segue que ou equivalente, 22 2ln52)1( tttyCy +=⇒== ,ln5 22 Cttty += ( )5/2ln5 2 += tty Capítulo 2.1: Exemplo 4: Gráfico da Solução Os gráficos abaixo mostram diversas curvas integrais para a equação diferencial, e uma solução particular (em vermelho) cujo o gráfico contém o ponto inicial (1,2). ( ) 22 22 2 2ln5 :Particular Solução ln5 :Geral Solução 21,52 :PVI ttty Cttty ytyyt += += ==−′ Capítulo 2.2: Equações Separáveis Nesta seção nós examinamos uma subclasse das EDO’s não- lineares e de 1a ordem. Nos podemos reescreve-la da seguinte forma: Por esemplo, seja M(x,y) = - f (x,y) e N (x,y) = 1. Pode haver outras maneiras também. Na formula diferencial, Se M é uma função de x somente e N é uma função de y somente, então Neste caso, a equação é chamada separável. 0),(),( =+ dx dyyxNyxM 0),(),( =+ dyyxNdxyxM 0)()( =+ dyyNdxxM ),( yxf dx dy = Capítulo 2.2: Exemplo 1: Resolvendo uma equação separável Resolvendo a seguinte equação não linear de primeira ordem: Separando as variáveis, e usando cálculo, obtemos A equação acima define a solução y implicitamente. Um gráfico que mostra o campo de direções e os pontos implícitos de diversas curvas integrais para a equação diferencial é dado acima . 1 1 2 2 − += y x dx dy ( ) ( ) ( ) ( ) Cxxyy Cxxyy dxxdyy dxxdyy ++=− ++=− +=− +=− ∫∫ 33 3 1 3 1 11 11 33 33 22 22 Capítulo 2.2: Exemplo 2: Soluções Implicitas e Explicitas Resolvendo a seguinte EDO Não-Linear: Separando as variáveis, e usando cálculo, obtemos A equação acima define a solução y implicitamente. Uma expressão explícita para a solução pode ser encontrada neste caso: ( )12 243 2 − ++= y xx dx dy ( ) ( ) ( ) ( ) Cxxxyy dxxxdyy dxxxdyy +++=− ++=− ++=− ∫∫ 222 24312 24312 232 2 2 ( ) ( ) Cxxxy Cxxx yCxxxyy +++±= ++++± =⇒=+++−− 221 2 22442 0222 23 23 232 Capítulo 2.2: Exemplo 2: PVI Supondo que nós procuramos uma solução que satisfaz y(0) = -1. Usando a expressão implícita de y, nós obtemos Assim a equação implícita que define y é Usando a expressão explícita de y, Segue que 411 221 23 =⇒±=− +++±= CC Cxxxy 3)1(2)1( 222 2 232 =⇒=−−− +++=− CC Cxxxyy 3222 232 +++=− xxxyy 4221 23 +++−= xxxy Capítulo 2.2: Exemplo 2: Condição Inicial y(0) = 3 Note que se a condição inicial for y (0) = 3, então nós devemos escolhemos o sinal positivo, em vez do sinal negativo, no termo da raiz quadrada : 4221 23 ++++= xxxy Capítulo 2.2: Exemplo 2: Domínio Assim as soluções ao problema do valor inicial são dados por Da respresentação explícita de y, segue que e daqui o domínio de y é (- 2, ∞). Note x = -2 temos y = 1, que faz o denominador de dy/dx ser zero (tangente vertical). Inversamente, o domínio de y pode ser estimado encontrando tangents verticais no gráfico (útil para soluções implicitas). )(explicita 4221 )(implicita 3222 23 232 +++−= +++=− xxxy xxxyy ( ) ( ) ( ) ( )2212221 22 ++−=+++−= xxxxxy ( ) 1)0(,12 243 2 −= − ++= y y xx dx dy Capítulo 2.2: Exemplo 3: Soluções Implicitas de PVI Concidere o seguinte PVI: Separando as variáveis, e usando cálculo, obtemos Usando as condiçoes iniciais, segue que 1)0(, 31 cos 3 =+ =′ y y xyyCxyy xdxdyy y xdxdy y y +=+ = + =+ ∫∫ senln cos31 cos31 3 2 3 1senln 3 +=+ xyy Capítulo 2.2: Exemplo 3: Gráfico da solução Então O gráfico desta solução (preto), junto com os gráficos do campo de direções e as diversas curvas integrais (azuis) para esta equação diferencial, é dado abaixo . 1senln1)0(, 31 cos 3 3 +=+⇒=+ =′ xyyy y xyy Capítulo 2.2: Equações Homogêneas Se a expressão à direita do sinal de igualdade na equação dy/dx = f(x,y) pode ser escrita em função apenas da razão y/x (x/y), então a equação é dita homogênea. ( Se para todo t não nulo temos f(tx,ty)=f(x,y) então dizemos que f(x,y) é homogênea) Tais equações sempre podem ser transformadas em equações separáveis por uma mudança da variável dependente. ).,1(),('' )/()/( , ),(/ tfyxffunçãoaetxtyaigualéque tdxdtxdxdyoutdxxdtdyassim txy x yttome yxfdxdy =+= +=+= == = Capítulo 2.2: Equações Homogêneas Exemplo: Seja a seguinte EDO: Então e substituindo t=y/x e dy/dx=x(dt/dx)+t na EDO temos: cttcttx +−+−=+−−+−= |2||2|ln 4 1|2|ln 4 1|2|ln 4 3||ln 3 yx xy dx dy − −= 4 xy xy dx dy /1 4/ − −= t t dx dtxt t t dx dtx t tt dx dtx − −=⇒− − −=⇒ − −=+ 1 4 1 4 1 4 2 dt ttx dxdt tt t x dxdt t t x dx − −+ + −=⇒ +− −=⇒ − −= )2(4 1 )2(4 3 )2)(2( 1 4 1 2 4 1 4 3 4 1 4 3 |2||2||||2||2||| −−−− −+=⇒−+= x y x ykxttKx Capítulo 2.3: Modelos com equações de primeira ordem Os modelos matemáticos caracterizam os sistemas físicos, usando freqüentemente equações diferenciais . Construção do modelo: Traduzindo a situação física em termos matemáticos. Claramente os princípios físicos do estado servem para governar o processo. A equação diferencial é um modelo matemático do processo, tipicamente uma aproximação. Análise do modelo: Resolvendo a equação ou obter a compreensão qualitativa da solução. Pode simplificar o modelo, contanto que os fundamentos físicos sejam preservados. Comparação com experiência ou observação: Verifica a solução ou sugere o refinamento do modelo. Capítulo 2.3: Exemplo 1: Presa e Predador (Rato e Curuja) Supôr que uma população de ratos reproduz em uma taxa proporcional à população atual, com uma taxa constante de 0.5 ratos/mês (que supõe nenhuma coruja no inicio). E ainda, supor que quando uma população da coruja está presente, come 15 ratos por dia em média. A equação diferencial que descreve a população de ratos na presença das corujas, supondo 30 dias em um mês, é Usando métodos de EDO e resolvendo esta equação, obtemos 4505.0 −=′ pp tkep 5.0900 += Capítulo 2.3: Exemplo 2: Solução de sal No instante t = 0, um tanque contém Q0 lb de sal dissolvido em 100 galão de aguá. Suponha que àgua contendo ¼ lb de sal/gal está entrando no tanque a uma taxa r gal/min, e que o líquido, bem misturado, está saindo do tanque à mesma taxa. (a) Determinar o PVI que descreve este processo do fluxo da solução de sal. (b) Encontrar a quantidade de sal Q(t) no tanque em qualquer tempo dado t. (c) Encontrar uma quantidade QL do sal Q(t) no tanque após muito tempo. (d) Se r = 3 e Q0 = 2QL , ache o tempo T antes que o sal atinja 2% de QL . (e) Ache taxa de fluxo r necessaria se T não exceder 45 min. Capítulo 2.3: Exemplo 2: (a) Problema de Valor Inicial No isntante t = 0, o tanque contém Q0 lb de sal disolvido em 100 gal de agua. Suponha que àgua contendo ¼ lb de sal/gal entrando no tanque a uma taxa de r gal/min, e que o líquido, bem misturado, está saindo do tanque à mesma taxa. Supondo que o sal nem é acrescentado ou retirado do tanque, e a distribuição do sal no tanque é uniforme (agitado). Então Taxa de entada: (1/4 lb sal/gal)(r gal/min) = (r/4) lb/min Taxa de Saída: Se houver Q(t) lbs sal no tanque no tempo t, então a consentração de sal é Q(t) lb/100 gal, e flui para fora na taxa de [Q(t)r/100] lb/min. Assim nosso PVI é saída de taxa- entrada de taxa/ =dtdQ 0)0(,1004 QQrQr dt dQ =−= Capítulo 2.3: Exemplo 2: (b) Encontrando a Solução Q(t) Para encontrar a quantidade de sal Q(t) no tanque em toda a hora dada t, nós necessitamos resolver o PVI Para resolver, nos usamos o método dos Fatores Integrantes: ou 0)0(,4100 QQrrQ dt dQ ==+ [ ] [ ] 100/0 100/100/100/ 100/ 100/ 100/ 2525)( 2525 4 )( )( rt rtrtrt rt rt rtat eQtQ CeCeedtreetQ eet − −−− −+= +=+= = == ∫ µ ( ) 100/0100/125)( rtrt eQetQ −− +−= Capítulo 2.3: Exemplo 2: (c) Encontrando a Quantidade limite QL Agora, vamos encontrar a quantidade limite QL de sal Q(t) no tanque após um longo tempo: Faz o sentido o resultado, desde que com o tempo a solução de sal que entra substituirá a solução de sal original no tanque. Desde que a solução que entra contenha 0.25 lb sal / gal, e o tanque 100 gal, eventualmente o tanque conterá 25 lb sal. O gráfico mostra as curvas integrais para r = 3 e diferentes valores de Q0. [ ]( ) lb 252525lim)(lim 100/0 =−+== −∞→∞→ rt tt L eQtQQ ( ) 100/0100/125)( rtrt eQetQ −− +−= Capítulo 2.3: Exemplo 2: (d) Encontrando o tempo T Suponha r = 3 e Q0 = 2QL . Para encontrar o T antes que Q(t) está em 2% de QL , note primeiro Q0 = 2QL = 50 lb, onde Agora, 2% de 25 lb é 0.5 lb, e portanto resolvendo [ ] trt eeQtQ 03.100/0 25252525)( −− +=−+= min 4.130 03.0 )02.0ln( 03.0)02.0ln( 02.0 25255.25 03.0 03.0 ≈ − = −= = += − − T T e e T T Capítulo 2.3: Exemplo 2: (e) Encontrando a Taxa de fluxo Para encontrar a taxa de fluxo r pedida se T não exceder 45 minutes, da parte (d) onde Q0 = 2QL = 50 lb, temos e a curvas solução decresce de 50 para 25.5. Assim resolvemos 100/2525)( rtetQ −+= gal/min 69.8 45.0 )02.0ln( 45.)02.0ln( 02.0 25255.25 45.0 100 45 ≈ − = −= = += − − r r e e r r Capítulo 2.3: Exemplo 2: Discussão Desde que a situação é hipotética, o modelo é válido. Se as taxas de fluxo são como enunciadas e se a concentração de sal no tanque é uniforme, então a equação diferencial fornece uma descrição precisa do processo de fluxo. Os modelos deste tipo são usados freqüentemente em poluição de lagos, concentração de droga em órgão, etc. taxas de fluxos podem ser mais difícies de determinar, ou podem ser variáveis, e a concentração pode ser não uniforme. Também, as taxas de fluxo de entrada e fluxo de saida podem ser diferentes, o que significa que a variação da quantidade de líquido no problema também tem que ser levada em consideração. Capítulo 2.3: Exemplo 3: Poluição da lagoa Considere uma lagoa contendo inicialmente 10 million gallons de àgua fresca. A lagoa recebe um fluxo indesejável de produtos químicos a uma taxa de 5 million gal/ano, e a mistura sai da lagoa a uma mesma taxa. A concentração c(t) de produtos químicos na àgua que está entrando varia periodicamente com o tempo segundo a formula: c(t) = 2 + sen 2t g/gal (a) Construir um modelo matemático deste processo de fluxo e determinar uma quantidade Q(t) de tóxico despejado na lagoa no instante t. (b) Gráficar a solução e descrever em palavras o efeito da variação da concentração de produtos químicos entrando. Capítulo 2.3: Exemplo 3: (a) PVI A lagoa contém inicialmente 10 million gallons de àgua fresca. A lagoa recebe um fluxo indesejável de produtos químicos a uma taxa de 5 million gal/ano, e a mistura sai da lagoa a uma mesma taxa. A concentração é c(t) = 2 + sen 2t g/gal o despejo de produtos químicos entrando. Assumindo que os produtos químicos nem é criado ou destruído na lagoa, e a distribuição dos produtos químicos na lagoa é uniforme (agitado). Então Taxa de Entrada: (2 + sen 2t g/gal)(5 x 106 gal/ano) Taxa de Saida: Se existe Q(t) g despejo de produtos químicos na lagoa no tempo t, assim a concentração é Q(t) lb/107 gal, e a taxa do fluxo de saida é [Q(t) g/107 gal][5 x 106 gal/ano] saida de taxa- entrada de taxa/ =dtdQ Capítulo 2.3: Exemplo 3: (a) PVI Temos então Taxa de Entrada: (2 + sen 2t g/gal)(5 x 106 gal/ano)Taxa de saida: [Q(t) g/107 gal][5 x 106 gal/year] = Q(t)/2 g/ano. Assim PVI é Mudança de Variável: Seja q(t) = Q(t)/106. Assim ( ) ( ) 0)0(, 2 )(10 x 52sen 2 6 =−+= QtQt dt dQ 0)0(,2sen 5 10 2 )( =+=+ qttq dt dq Capítulo 2.3: Exemplo 3: (a) Resolvendo o PVI Resolvendo o PVI nos usamos o método dos fatores integrantes: Usando integração por partes e das condições iniciais, nos obtemos por simplificação, ( )∫ += == − dtteetq eet tt tat 2sen510)( )( 2/2/ 2/µ 0)0(,2sen5102/ =+=+′ qtqq 2/ 2/2/2/2/ 17 3002sen 17 102cos 17 4020)( 2sen 17 102cos 17 4020)( t tttt etttq Cteteeetq − − −+−= ++−= Capítulo 2.3: Exemplo 3: (a) Integração por partes ( ) Ctetetdte Ctetetdte Ctetetdte tdtetete tdtetete tdtetetdte ttt ttt ttt ttt ttt ttt ++−= ++−= ++−= −+−= −+−= +−= ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫∫ 2sen 17 102cos 17 402sen5 2sen 17 22cos 17 82sen 2sen 8 12cos 2 12sen 16 17 2sen 16 12sen 8 12cos 2 1 2sen 4 12sen 2 1 4 12cos 2 1 2cos 4 12cos 2 12sen 2/2/2/ 2/2/2/ 2/2/2/ 2/2/2/ 2/2/2/ 2/2/2/ Capítulo 2.3: Exemplo 3: (b) Análise da Solução Assim o problema de valor inicial e a solução são Um gráfico da solução junto com o campo de direções para a equação diferencial é dado abaixo. Note que o termo exponencial é importante para t pequeno, mas decai rapidamente para um t grande. Também, q = 20 seria a solução de equilibrio se não fosse os termos sen(2t) e cos(2t). 2/ 17 3002sen 17 102cos 17 4020)( 0)0(,2sen510 2 1 tetttq qtq dt dq −−+−= =+=+ Capítulo 2.4: Diferenças entre equações lineares e não-lineares Recordamos que EDO’s de 1a ordem tem a forma y' = f (t, y), e é linear se f é linear em y, e não linear se f é não linear em y. Exemplos: y' = t y - e t (Linear), y' = t y2 (Não Linear). Nesta seção, nós veremos que as equações lineares e não- lineares de 1a ordem diferem de varias maneiras: A teoria que descrevem a existência e o unicidade das soluções, e os domínios correspondentes, são diferentes . As soluções das equações lineares podem ser expressadas nos termos de uma solução geral, que não é geralmente o caso para equações não- lineares . As equações lineares possuem soluções definidas explicitamente enquanto as equações não-lineares não(geralmente), e as equações não- lineares podem ou não ter soluções definida implicitamente. Para ambos os tipos de equações, a construção numérica e gráfica das soluções é importante . Capítulo 2.4: Teorema 2.4.1 Concidere o PVI de uma EDO de 1a ordem Linear: Se as funções p e g contínuas em um intervalo aberto (α, β ) contendo o ponto t = t0, então existe uma única solução y = φ(t) que satisfaz o PVI para cada t em (α, β ). Esboço da prova : Este resultado foi discutido no capítulo anterior: 0)0(),()( yytgytpdt dy ==+ ∫= + = ∫ t t dssp t t etnde t ydttgt y 00 )(0 )( o, )( )()( µ µ µ Capítulo 2.4: Teorema 2.4.2 Concidere o PVI de uma EDO de 1a ordem Não Linear : Suponha que f e ∂f/∂y são contínuas em algum retangulo aberto (t, y) ∈ (α, β ) x (γ, δ ) contendo o ponto (t0, y0). Assim para algum intervalo (t0 - h, t0 + h) ⊆ (α, β ) existe uma única solução y = φ(t) que satisfaz o PVI. Discussão da prova: Desde que não há nenhuma fórmula geral para a solução da EDO de 1a ordem não-linear arbitrária PVI, a prova é difícil, e vai além deste curso. As condições do Teor 2.4.2 são suficientes mas não necessárias para garantir a existência da solução, e a continuidade de f garante a existência mas não a unicidade de φ. 0)0(),,( yyytfdt dy == Capítulo 2.4: Exemplo 1: PVI Linear Relembrando o seguinte PVI linear: A solução deste PVI é definida para t > 0, o intervalo em que p(t) = -2/t é contínua. Se a condição inicial é y(-1) = 2, então a solução é dada pela mesma expressão, mas é definida para t < 0. Em qualquer dos casos o Teorema 2.4.1 garante que solução é única no intervalo correspondente. ( ) 222 2ln521,52 tttyytyyt +=⇒==−′ Capítulo 2.4: Exemplo 2: PVI Não-linear Relembrando o seguinte PVI não-linear: As funções f e ∂f/∂y são dadas por e são continuas exceto sobre a linha y = 1. Assim podemos tomar um retângulo aberto em (0, -1) no qual f e ∂f/∂y são contínuas, contanto que não passe por y = 1. Qual é tamanho do retângulo? Solução é definida para t > -2, onde ( ) ( ) ,12 243),(, 12 243),( 2 22 − ++−= ∂ ∂ − ++= y xxyx y f y xxyxf ( ) 1)0(,12 243 2 −= − ++= y y xx dx dy 4221 23 +++−= xxxy Capítulo 2.4: Exemplo 2: Mudança da condição inicial Nosso PVI com os quais são contínuos exceto na linha y = 1. Se trocarmos a condição inicial para y(0) = 1, o Teor 2.4.2 não é satisfeito. Resolvendo o novo PVI, obtemos Assim uma solução existe mas não é única. ( ) ( ) ,12 243),(, 12 243),( 2 22 − ++−= ∂ ∂ − ++= y xxyx y f y xxyxf ( ) 1)0(,12 243 2 −= − ++= y y xx dx dy 0,221 23 >++±= xxxxy Capítulo 2.4: Exemplo 3: PVI Não-linear Considere o seguinte PVI não-linear As funções f e ∂f/∂y são dadas por Assim f é contínua para todo ponto, mas ∂f/∂y não é em y = 0, e portanto o Teor 2.4.2 não é satisfeito. A solução existe mas não é única. Separando as variáveis e resolvendo, obtemos Se inicial a circunstância não está sobre o eixo-t, então o Teor 2.4.2 garante a existencia e unicidade da solução. 3/23/1 3 1),(,),( −= ∂ ∂= yyt y fyytf ( )00)0(,3/1 ≥==′ tyyy 0, 3 2 2 3 2/33/23/1 ≥ ±=⇒+=⇒=− ttyctydtdyy Capítulo 2.4: Exemplo 4: PVI Não-linear Considere o seguinte PVI não-linear As funções f e ∂f/∂y são dadas por Assim f e ∂f/∂y são continuas em t = 0, assim o Teor 2.4.2 garante que a solução existe e é única. Separando as variáveis e resolvendo, obtemos A solução y(t) é definida em (-∞, 1). Note que a singularidade em t = 1 não é obvia para o PVI original. yyt y fyytf 2),(,),( 2 = ∂ ∂= 1)0(,2 ==′ yyy t y ct yctydtdyy − =⇒ + −=⇒+=−⇒= −− 1 1112 Capítulo 2.4: Intervalo de definição: Equações Lineares Pelo teorema 2.4.1, a solução do PVI existe em todo ponto do intervalo próximo t = t0 no qual p e g são continuas. As assimtóticas verticais ou outras descontinuidades da solução podem ocorrer somente em pontos da descontinuidade de p ou g. Entretanto, a solução pode ser diferenciável em pontos da descontinuidade de p ou g. ( Ver Cap 2.1: Ex.: 3). 0)0(),()( yytgytpy ==+′ Capítulo 2.4: Intervalo de definição: Equações Não-Lineares No caso não-linear, o intervalo em que uma solução existe pode ser difícil de determinar. A solução y = φ(t) existe ao longo da linha (t,φ(t)) dentro da região retangular indicada no Teor 2.4.2. Isto é o que determina o valor de h nesse teorema. Sendo que φ(t) não é conhecida apriore, pode ser impossível determinar esta região. Em nenhum dos caso, o intervalo em que uma solução existe pode não ter nenhum relacionamento simples com à função f da equação diferencial y' = f (t, y), em contraste com equações lineares . Alem disso, qualquer sigularidade da solução pode depender das condições iniciais bem como da equação. Capítulo 2.4: Soluções Gerais Para uma equação linear de 1a ordem, é possível obter uma solução que contem uma constante arbitrária, de que todas as soluções seguem especificando valores para esta constante. Para equações não-lineares, tais soluções gerais podem não existir. Isto é, mesmo que uma solução que contem uma constante arbitrária possa ser encontrada, pode haver outras soluções que não podem ser obtidas especificando valores para esta constante. Considerar o exemplo 4: A função y = 0 é uma solução da equação diferencial, mas não pode ser obtida especificando um valor para c na solução encontrada usando a separação das variáveis: ct yy dt dy + −=⇒= 12 Capítulo 2.4: Soluções Explícitas: Equações Lineares Pelo Teorema 2.4.1, Uma solução do PVI existe em todo ponto do intervalo próximo de t = t0 no qual p e g são continuas. A solução possuiuma representação explícita, e pode ser avaliado em todo o valor apropriado de t, contanto que as integrais necessárias possam ser calculadas . ,)( o, )( )()( 00 )(0 ∫= + = ∫ t t dssp t t etnde t ydttgt y µ µ µ 0)0(),()( yytgytpy ==+′ Capítulo 2.4: Aproximação Explícita da Solução Para equações lineares de 1a ordem, uma respresentação explícita para a solução pode ser encontrada, contanto que as integrais necessárias possam ser resolvidas. Se as integrais não puderem ser resolvidas, segue os métodos numéricos que são usados freqüentemente para aproximar as integrais . ∑∫ ∫ = ∆≈ ∫= + = n k kkk t t dssp t t ttgtdttgt etnde t Cdttgt y t t 1 )( )()()()( )( o, )( )()( 0 00 µµ µ µ µ Capítulo 2.4: Soluções Implícitas: Equações Não-Lineares Para equações não-lineares, as respresentações explícitas das soluções não podem existir. Como nós vimos, pode ser possível obter uma equação que defina implicitamente a solução. Se a equação for simples bastante, uma respresentação explícita pode às vezes ser encontrada . Se não, os cálculos numéricos são necessários a fim determinar valores de y para valores dados de T. Estes valores podem então ser traçados em um esboço da curva integral. Relembrando o seguinte exemplo 1senln1)0(, 31 cos 3 3 +=+⇒=+ =′ xyyy y xyy Capítulo 2.5: Equações Autônomas e Dinâmica da População Nesta seção nós examinaremos as equações da forma y' = f (y), chamadas equações autônomas, onde a variável independente t não aparece explicitamente. A finalidade principal desta seção é aprender como os métodos geométricos podem ser usados para obter a informação qualitativa diretamente da equação diferencial sem resolve-la. Exemplo (Crescimento Exponencial): Solução: 0, >=′ rryy rteyy 0= Capítulo 2.5: Crescimento Logístico Um modelo exponencial y' = ry, com solução y = ert, prediz crescimento ilimitado, com taxa r > 0 independente da população. Supondo que a taxa de crescimento depende do tamanho da população, substituir r por uma função h(y) obtemos y' = h(y)y. Nós queremos escolher a taxa de crescimento h(y) de modo que h(y) ≅ r quando y for pequeno, h(y) decrease conforme y vai crescendo, e h(y) < 0 quando y for suficientemente grande. A mais simples função é h(y) = r – ay, onde a > 0. Nossa equação diferencial torna-se então Esta equação é conhecida como equação de Verhulst, ou logística. ( ) 0,, >−=′ aryayry Capítulo 2.5: Equação da Logística A equação logística é Esta equação é equivalente a seguinte forma onde K = r/a. A constante r é chamada taxa de crescimento intrínseca, e como veremos, K representa a capacidade ambiental de sustentação da população. O campo de direções para a equação logística com r = 1 e K = 10 é dado no gráfico ao lado. ,1 y K yr dt dy −= ( ) 0,, >−=′ aryayry Capítulo 2.5: Equação Logística: Soluções de Equilíbrio Nossa equação de Logística é Duas solulções de equilibrio são apresentadas: No campo de direções abaixo, com r = 1, K = 10, note o comportamento das soluções aproxima a soluções de equilíbrio: y = 0 é estável, y = 10 é assintoticamente estável. 0,,1 > −= Kry K yr dt dy Ktyty ==== )(,0)( 21 φφ Capítulo 2.5: Equações Autônomas: Soluções Equilíbrio Soluções de Equilibrio de uma EA geral 1a order y' = f (y) pode ser encontradas fazendo f (y) = 0. As raizes de f (y) são chamadas de pontos críticos. Por exemplo, os pontos críticos da equação logística são y = 0 e y = K. Assim os pontos críticos são funções constantes (soluções de equilíbrio) neste caso. y K yr dt dy −= 1 Capítulo 2.5: Equação Logística: Análise Qualitativa e esboço da curva Para compreender melhor a natureza das soluções das equações autônomas, começamos representando graficamente f (y) x y. No exemplo do crescimento logístico, significa representar graficamente a seguinte função e a análise de seu gráfico usando o cálculo . y K yryf −= 1)( Capítulo 2.5: Equação Logística: Pontos Críticos A intersecção de f ocorre em y = 0 e y = K, correspondendo aos pontos críticos da equação logística. O vertice desta parabola é (K/2, rK/4), como vemos abaixo. [ ] 422 1 2 2 02 11)( 1)( rKK K KrKf KyKy K r K yy K ryf y K yryf set = −= =⇒=−−= −+ −=′ −= Capítulo 2.5: Solução Logística: Crescente, Decrescente Note dy/dt > 0 para 0 < y < K, assim y é uma função crescente de t . Similarmente, y é uma função decrescente de t para y > K. Neste contexto o eixo-y é chamado de linha de fase. 0,1 > −= ry K yr dt dy Capítulo 2.5: Solução Logística: Note dy/dt ≅ 0 onde y ≅ 0 ou y ≅ K, assim y é relativamente plano ali, e y fica íngreme quando y se move para longe de 0 ou K. y K yr dt dy −= 1 Capítulo 2.5: Solução Logística: Concavidade Agora, para determinar a concavidade de y(t), encontre y'': Assim o gráfico de y tem a concavidade voltada para cima quando f e f ' possuem o mesmo sinal, o que ocorre quando 0 < y < K/2 e y > K. O gráfico de y tem a concavidade voltada para baixo quando f e f ' possuem sinais contrários, isso ocorre quando K/2 < y < K. O ponto do inflexão ocorre na interseção de y e a linha y = K/2. )()()()( 2 2 yfyf dt dyyf dt ydyf dt dy ′=′=⇒= Capítulo 2.5: Solução Logística: Esboço da curva Combinando a informação precedentes, nós temos : Gráfico de y que aumenta quando 0 < y < K. Gráfico de y que diminui quando y > K. Inclinação de y é aproximadamente zero quando y ≅ 0 ou y ≅ K. Gráfico de y é concâvo para cima quando 0 < y < K/2 e y > K. Gráfico de y é concâvo para baixo quando K/2 < y < K. Ponto de inflexão quando y = K/2. Usando esta informação, nós podemos esboçar as curvas y da solução para circunstâncias iniciais diferentes . Capítulo 2.5: Solução Logística: Discussão Usando somente a informação da equação diferencial e sem resolvê-la, nós obtivemos a informação qualitativa sobre a solução y. Por exemplo, nós sabemos onde o gráfico de y é mais íngreme, e onde variáções de y ocorre mais ràpidamente. Também, y tende assintoticamente à linha y = K, para t grande. O valor de K é conhecido como capacidade de sustetação , ou nível de saturação, da espécie. Note como o comportamento da solução difere da equação exponencial, e assim o efeito do termo não-linear É decisivo na equação logística. Capítulo 2.5: Resolvendo a Equação Logística Atento a y ≠ 0 e y ≠ K, podemos reescrever a EDO: Expandindo o lado esquerdo usando frações parciais, Assim a equação logística pode ser reescrita como Integrando o resultado acima, nós obtemos ( ) rdtyKy dy = −1 rdtdy Ky K y = − + /1 /11 Crt K yy +=−− 1lnln ( ) ( ) KyABKyBAyy B Ky A yKy ==⇒−+=⇒+ − = − ,111 11 1 Capítulo 2.5: Resolvendo a Equação Logística Temos: Se 0 < y0 < K, então 0 < y < K e assim Usando as propriedades logarítmicas: Crt K yy += −− 1lnln Crt K yy +=−− 1lnln ( ) )0( o,ou 111 ln 0 00 0 yynde eyKy Kyy ce Ky ye Ky yCrt Ky y rt rtCrt = −+ = = − ⇔= − ⇔+= − − + Capítulo 2.5: Solução da Equação Logística Temos que: para 0 < y0 < K. Pode-se mostrar que a solução é válida para y0 > K. Também, esta solução contem soluções de equilíbrio y = 0 e y = K. Daqui a solução da equação logística é ( ) rteyKy Kyy −−+ = 00 0 ( ) rteyKy Kyy −−+ = 00 0 Capítulo 2.5: Solução Logística : Comportamento Assintótico A solução para a EDO Logística é Usando limites para confimar o comportamento assintótico: Assim podemos concluir que a solução de equilibrio y(t) = K é assintoticamente estável, enquanto a solução de equilibrio y(t) = 0 é instável. A única maneira garantir que a solução fique perto de zero é fazer y0 = 0. ( ) rteyKy Kyy −−+ = 00 0 ( ) Ky Ky eyKy Kyy trttt == −+ = ∞→−∞→∞→ 0 0 00 0 limlimlimCapítulo 2.5: Exemplo: Pacific Halibut Seja y a biomassa (em kg) de uma população de halibut em um tempo t, com r = 0.71/ano e K = 80.5 x 106 kg. Se y0 = 0.25K, Encontre (a) biomassa 2 anos mais tarde (b) o tempo τ tal que y(τ) = 0.75K. (a) Por conveniencia, escale a equação: Então e assim ( ) rteyKy Kyy −−+ = 00 0 ( ) rteKyKy Ky K y −−+ = 00 0 1 5797.0 75.025.0 25.0)2( )2)(71.0( ≈+ = −eK y kg 107.465797.0)2( 6×≈≈ Ky Capítulo 2.5: Exemplo: Pacific Halibut, Part (b) (b) Ache o tempo τ para que y(τ) = 0.75K. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) anos 095.375.03 25.0ln 71.0 1 13175.0 25.0 175.075.0 175.0 1 75.0 0 0 0 0 000 000 00 0 ≈ −= − = − = =−+ = −+ −+ = − − − − τ τ τ τ τ Ky Ky Ky Kye KyeKyKy K ye K y K y eKyKy Ky r r r r ( ) rteKyKy Ky K y −−+ = 00 0 1 Capítulo 2.5: Equação de ponto inicial crítico Considere a seguinte modificação da EDO logística: O gráfico de f (y) é dado abaixo. 0,1 > −−= ry T yr dt dy Capítulo 2.5: Equação de ponto inicial crítico : Solução e Análise Qualitativa Executando uma análise similar àquela do caso logístico, nós obtemos um gráfico das curvas da solução mostradas abaixo . T é um valor inicial crítico para y0, significa que a população morre ou cresce ilimitadamente, depende de que lado de T do valor inicial y0 está. Pode-se mostrar que a solução à equação do ponto inicial crítico é 0,1 > −−= ry T yr dt dy ( ) rteyTy Tyy 00 0 −+ = Capítulo 2.5: Crescimento Logístico com um ponto inicial crítico A fim evitar o crescimento ilimitado para y > T precedente um ajuste, considerando a seguinte modificação na equação logística: O gráfico de f (y) é dado abaixo. KTry K y T yr dt dy <<> − −−= 0 and 0,11 Capítulo 2.6: Equações Exatas e Fatores Integrantes Considere a EDO de 1a ordem da seguinte forma Suponha que exista uma função ψ tal que e tal que ψ(x,y) = c define y = φ(x) implicitamente. Então e daqui a EDO original torna-se Então ψ(x,y) = c define uma solução implicitamente. Neste caso, a EDO é dita ser EXATA. 0),(),( =′+ yyxNyxM ),(),(),,(),( yxNyxyxMyx yx == ψψ [ ])(,),(),( xx dx d dx dy yx yyxNyxM φψψψ = ∂ ∂+ ∂ ∂=′+ [ ] 0)(, =xx dx d φψ Suponha que uma EDO possa ser escrita da forma onde as funções M, N, My e Nx são todas contínuas em uma região retangular R: (x, y) ∈ (α, β ) x (γ, δ ). Então a Eq. (1) é uma equação diferencial exata se e somente se Isto é, existe uma função ψ satisfazendo a condição se e somente se M e N satisfaz a Eq. (2). )1(0),(),( =′+ yyxNyxM )2(),(),,(),( RyxyxNyxM xy ∈∀= )3(),(),(),,(),( yxNyxyxMyx yx == ψψ Capítulo 2.6: Teorema 2.6.1 Capítulo 2.6: Exemplo 1: Equação Exata Considere a seguinte equação diferencial. Então e daqui Pelo teorema 2.6.1, Temos 0)4()4( 4 4 =′−++⇔ − +−= yyxyx yx yx dx dy yxyxNyxyxM −=+= 4),(,4),( exata é ),(4),( EDOyxNyxM xy ⇒== yxyxyxyx yx −=+= 4),(,4),( ψψ ( ) )(4 2 14),(),( 2 yCxyxdxyxdxyxyx x ++=+== ∫∫ ψψ Capítulo 2.6: Exemplo 1: Solução Nos temos e Segue daqui Então Pelo teorema 2.6.1, a solução é dada implicitamente por yxyxyxyx yx −=+= 4),(,4),( ψψ ( ) )(4 2 14),(),( 2 yCxyxdxyxdxyxyx x ++=+== ∫∫ ψψ kyyCyyCyCxyxyxy +−=⇒−=′⇒′+=−= 2 2 1)()()(44),(ψ kyxyxyx +−+= 22 2 14 2 1),(ψ cyxyx =−+ 22 8 Capítulo 2.6: Exemplo 1: Campo de Direções e Curvas Soluções Our differential equation and solutions are given by A graph of the direction field for this differential equation, along with several solution curves, is given below. cyxyxyyxyx yx yx dx dy =−+⇒=′−++⇔ − +−= 22 80)4()4( 4 4 Capítulo 2.6: Exemplo 1: Solução Explicita e Gráficos Nossa solução é definida implicitamente pela equação abaixo. Neste caso, nos podemos resolver a equação explicitamente para y: As curvas da solução para diversos valores de c são dadas abaixo cxxycxxyy +±=⇒=−−− 222 17408 cyxyx =−+ 22 8 Capítulo 2.6: Exemplo 2: Equação Exata Considere a seguinte equação diferencial. Então Segue daqui Pelo Teorema 2.6.1, Temos 0)1(sen)2cos( 2 =′−+++ yexxxexy yy 1sen),(,2cos),( 2 −+=+= yy exxyxNxexyyxM exata é EDO),(2cos),( ⇒=+= yxNxexyxM x y y 1sen),(,2cos),( 2 −+==+== yy y x exxNyxxexyMyx ψψ ( ) )(sen2cos),(),( 2 yCexxydxxexydxyxyx yyx ++=+== ∫∫ ψψ Capítulo 2.6: Exemplo 2: Solução Nos temos e Segue que Então Pelo Teorema 2.6.1, a solução é dada implicitamente por 1sen),(,2cos),( 2 −+==+== yy y x exxNyxxexyMyx ψψ ( ) )(sen2cos),(),( 2 yCexxydxxexydxyxyx yyx ++=+== ∫∫ ψψ kyyCyC yCexxexxyx yyy +−=⇒−=′⇒ ′++=−+= )(1)( )(sen1sen),( 22ψ kyexxyyx y +−+= 2sen),(ψ cyexxy y =−+ 2sen Capítulo 2.6: Exemplo 2: Campo de Direções e Curvas Soluções Nossa equação diferencial e soluções são dadas por O gráfico do campo de direções para esta equação diferencial, junto com diversas curvas da solução, é dado abaixo . cyexxy yexxxexy y yy =−+ =′−+++ 2 2 sen ,0)1(sen)2cos( Capítulo 2.6: Exemplo 3: Equação Não-Exata Considere a seguinte equação deferencial. Então e daqui Para mostrar que nossa equação diferencial não pode ser resolvida por este método, nos devemos procurar uma função ψ tal que Assim 0)()3( 22 =′+++ yxxyyxy 22 ),(,3),( xxyyxNyxyyxM +=+= exata não é DOE),(323),( ⇒=+≠+= yxNxyyxyxM xy 22 ),(,3),( xxyNyxyxyMyx yx +==+== ψψ ( ) )(2/33),(),( 222 yCxyyxdxyxydxyxyx x ++=+== ∫∫ ψψ Capítulo 2.6: Exemplo 3: Equação Não-Exata Então • Entretanto, se nós (incorretamente) prosseguimos como antes, obtemos: • Observe que C’(y) não é uma função só da variável y. • Assim não existe nenhuma função ψ que possa satisfazer o teorema 2.6.1. )(2/3),( ),(,3),( 22 22 yCxyyxyx exxyNyxyxyMyx yx ++= +==+== ψ ψψ xyxyC xxyyCxyxNyxy −−=′⇒ +=′++⇒= 2/)( )(22/3),( 2 ? 22ψ Capítulo 2.6: Exemplo 3: Ideia da solução • Vamos transformar esta EDO em uma EDO exata: Para issso vamos supor que exista uma função µ(x, y) tal que multiplicada na EDO a transforme em exata. • Assim pelo Teor. 2.6.1 temos. ))(,(),(),()3(),( ,0))(,()3)(,( 22 22 xxyyxyxNeyxyxyyxM yxxyyxyxyyx +=+= =′+++ µµ µµ ),(),( ))(,(),()2(),( )3)(,(),()23(),( 2 2 yxNyxM sesóse ExataÉ xxyyxyxxyyxN yxyyxyxyxyxM xy xx yy = +++= +++= µµ µµ Capítulo 2.6: Exemplo 3: A solução Supondo que µ(x, y) só depende da variável x temos que µy(x, y) =0. • E esta equação é Exata. • Pelo Teorema 2.6.1 existe ψ (x,y)=c. • É a solução da EDO. ′+++⇒=⇒= +=+⇒=− yxyxxyyxxx xx x xxyxxyxyxNyxM x xxy )()3()(1 )( )( ))(()()(0),(),( 3222 2 µ µ µ µµ 0)()3( 3222 =′+++ yxyxxyyx xy NxxyxyxMxyxNxyyxM =+=+=⇒+=+= 223222 3223,3 cyxyx =+ 223 2 1 0)()3( 22 =′+++ yxxyyxy É às vezes possível converter uma equação diferencial que não seja exata em uma equação exata multiplicando a equação por um fator integrando apropriado µ(x, y): Para que esta equação seja exata, nós necessitamos Esta equação diferencial parcial pode ser difícil de resolver. Se µ é uma função de x somente, então µy = 0 e portanto resolvemos (*) desde que o lado direito seja uma função de x somente. Similarmente se µ é uma função de y somente, então µx = 0.(*) Capítulo 2.6: Fatores Integrantes 0),(),(),(),( 0),(),( =′+ =′+ yyxNyxyxMyx yyxNyxM µµ ( ) ( ) ( ) 0=−+−⇔= µµµµµ xyxyxy NMNMNM ,µµ N NM dx d xy −= µµ M NM dy d xy −−= Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90
Compartilhar