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Aula 6 - Relação de Causalidade - Resultado

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02/10/2018 Disciplina Portal
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Direito Penal Aplicado I
Aula 6 - Relação de Causalidade - Resultado
INTRODUÇÃO
Nesta aula, estudaremos a Relação de Causalidade, também denominada Nexo Causal, elemento integrante do fato
típico, conforme o conceito analítico de crime e que pode ser compreendido como o vínculo entre a conduta praticada
pelo agente e o resultado naturalístico produzido, aqui visto como fato.
OBJETIVOS
02/10/2018 Disciplina Portal
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Reconhecer as teorias acerca da Relação de Causalidade adotadas pelo Código Penal;
Diferenciar, diante das situações apresentadas, as espécies de causas e, consectários para �ns de responsabilização
penal;
Reconhecer a excepcionalidade da adoção da Teoria da Causalidade Adequada aos casos de superveniência de causa
relativamente independente.
02/10/2018 Disciplina Portal
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IDENTIFICANDO CONCEITOS UTILIZADOS PELO CÓDIGO PENAL
Inicialmente é necessário identi�car alguns conceitos utilizados pelo Código Penal, tais como conceitos de causa e
Teorias da Causalidade para que possamos analisar as consequências, para efeitos penais, da existência, ou não, do
referido liame (glossário).
É comum ouvirmos, quando da instauração de um inquérito policial o questionamento sobre quais indivíduos serão
indiciados pelo delito quando, na verdade, o que estamos questionando é:
Qual a relevância do Nexo Causal?
Quais condutas concorreram de alguma forma para a produção de um resultado lesivo?
Fonte da Imagem:
Dessa forma, através da aplicação das teorias sobre Nexo Causal é possível, diante do caso concreto, identi�car-se à
qual conduta se imputa determinado resultado lesivo. Em outras palavras, se estivermos diante de um resultado lesivo,
devem ser analisadas quais as possíveis condutas responsáveis pela sua produção, bem como de que forma serão
imputadas as respectivas responsabilidades, no caso, sanções penais.
CONCEITOS DE CAUSA
Nosso Código Penal, no art. 13, caput, adotou a Teoria da Equivalência das Condições, segundo a qual toda conduta
que tenha concorrido para a produção do resultado é considerada causa, sendo irrelevante se a causa teve origem na
conduta do agente (causa) ou se teve origem distinta da conduta do agente (concausa).
Suponhamos para �ns de exempli�cação as seguintes situações hipotéticas:
Situação Hipotética 1
Indivíduo com dolo de matar outro durante uma discussão desfere uma facada na barriga da
vítima que vem a falecer em decorrência de hemorragia interna provocada pela lesão
sofrida. O resultado naturalístico morte está na normal linha de desdobramento da conduta
do autor das facadas.
Podemos a�rmar que a causa mortis, hemorragia interna, decorre da conduta do agente e
encontra-se da normal linha de desdobramento da conduta do agente.
Situação Hipotética 2
02/10/2018 Disciplina Portal
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Indivíduo com dolo de lesionar outro durante uma discussão desfere uma facada na perna.
Não há dolo de matar, todavia, se a vítima da lesão dolosa for diabética e vier a falecer em
decorrência de complicações na lesão corporal provocadas pela diabetes, ainda que esta
seja uma concausa, pois tem origem distinta da conduta do agente, é correto a�rmar que
concorreu de alguma forma para a produção do resultado lesivo.
Agora que identi�camos a relevância do estudo de Nexo Causal, identi�caremos os principais conceitos sobre o tema.
TEORIAS SOBRE A RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
Teoria da Equivalência das Condições – art.13, caput, CP
Fonte da Imagem: Copyright: Africa Studio
Relação de causalidade
Art. 13, CP - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-
se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
TEORIAS SOBRE A RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
Como dito anteriormente, para o nosso Código Penal, considera-se causa toda conduta sem a qual o resultado não
teria ocorrido, ou seja, toda conduta comissiva ou omissiva que, de qualquer forma, concorra para a produção do
resultado.
Nesse caso, adota-se a Teoria da Equivalência das Condições ou conditio sine qua non (glossário), desenvolvida por
Stuart Mill, segundo a qual causa é a totalidade das condições sem as quais o resultado não teria ocorrido.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Geral. v.1. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2010, cap.15. p.179.
Para que possamos compreender as teorias sobre a Relação de Causalidade é imprescindível que identi�quemos
inicialmente o denominado procedimento hipotético de eliminação de Tyrén, segundo o qual toda conduta que, uma
vez retirada da cadeia causal, for capaz de excluir o resultado será considerada causa.
Continuemos com o exemplo anteriormente citado, no qual indivíduo com dolo de matar outro durante uma discussão
desfere uma facada na barriga da vítima.
Para que o agente pudesse esfaquear a vítima, ele adquiriu a faca em uma loja de utilidades domésticas.
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Fonte da Imagem: Copyright: Creativa Images
Nesse caso, surgem as seguintes indagações: 
• Sem a venda da faca, poderia ocorrer a lesão? 
• O vendedor da faca agiu com dolo ou culpa em relação à produção do resultado lesivo?
Isso signi�ca dizer que, a partir do processo de regressão decorrente do procedimento hipotético de eliminação,
podemos questionar até mesmo a responsabilização do fabricante e do vendedor da faca pela produção do resultado
�nal lesivo.
TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA. ART.13,§ 1º, CP
Fonte da Imagem: Copyright: Africa Studio
Superveniência de causa independente
Art. 13, §1º, CP - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu
o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.
Conforme essa teoria, um determinado resultado lesivo somente será produto da ação humana quando esta tiver sido
apta e idônea a gerar o resultado.
VOCÊ SABIA?
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Essa teoria é aplicada, em caráter excepcional, às causas relativamente independentes supervenientes para �ns de
rompimento do Nexo Causal e consequente exclusão da responsabilidade penal do agente pela produção do resultado.
Nesse caso, o agente será responsabilizado pelos atos anteriormente praticados, tais como os delitos-meio, delitos
subsidiários ou, ainda, incidirá sobre sua conduta a causa de diminuição de pena prevista no art. 14, II, CP ― tentativa.
Também é denominada por alguns autores, como, por exemplo, Guilherme de Souza Nucci, de Teoria das Condições
Quali�cadas, caracterizando-se pelo fato de que
Determinado evento somente será produto da ação humana quando esta tiver sido apta e idônea a gerar o resultado.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. Cap.11, p – 158.
Suponhamos para �ns de exempli�cação a seguinte situação:
Indivíduo é abordado por assaltante em ponto de ônibus e, aterrorizado pelo roubo, sai correndo, invade a avenida com
sinal vermelho para pedestre e vem a ser atropelado por um ônibus, cujo condutor não teve tempo hábil para frear.
Pergunta-se: o resultado morte poderá ser imputado ao autor do roubo?
Resposta Correta
A RELEVÂNCIA CAUSAL DA OMISSÃO
Na aula sobre as condutas omissivas, identi�camos que, em regra, a responsabilidade penal pelaomissão advém do
princípio da solidariedade, denominada de omissão própria e, portanto, não gera obrigações ao agente, salvo em casos
expressamente previstos em lei, como, por exemplo, a omissão de socorro, prevista no art.135, CP.
02/10/2018 Disciplina Portal
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Fonte da Imagem: Copyright: Africa Studio
Omissão de socorro
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Fonte da Imagem: Copyright: Africa Studio
Relevância da omissão
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir
incumbe a quem: 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
Dessa forma, da identi�cação da existência do Nexo Causal Normativo, surgem as seguintes indagações:
As condutas omissivas serão capazes de produzir resultados?
Caso os resultados lesivos ocorram, poderão ser imputados ao agente que se omitiu, sendo ele agente garantidor?
02/10/2018 Disciplina Portal
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Fonte da Imagem: Copyright: Billion Photos
Citemos, por exemplo, a mãe que se omite diante do estupro de vulnerável de sua �lha de 10 anos pelo padrasto, pois
tem medo de perder o companheiro.
Se ela nada �zer para impedir o resultado, no caso a prática do estupro de vulnerável, sua omissão será penalmente
relevante e, segundo o disposto no art.13, §2º, CP, restará caracterizado o denominado Nexo Causal Normativo para
�ns de imputação de responsabilização penal de sua conduta.
ESPÉCIES DE CAUSAS E CONCORRÊNCIA DE CAUSAS
Vimos no início de nossa aula que a Teoria da Equivalência das Condições adotada pelo Código Penal não diferenciou
causa e concausa. Todavia, é de suma importância que identi�quemos situações nas quais é possível que mais de
uma causa tenha concorrido para a produção de um determinado resultado lesivo.
Nesses casos, surge a necessidade de se classi�car as espécies de causa para que, então, se possa analisar a
imputação ou exclusão de responsabilidade jurídico-penal à determinada conduta.
Nossa questão disparadora portanto, é:
O que acontece com o Nexo Causal quando da concorrência de causas para a produção de um mesmo resultado
lesivo? 
Para que possamos responder à indagação, é necessária a análise de cada umas das espécies de causas, sejam
causas ou concausas.
ATIVIDADES
LEIA A NOTÍCIA TRANSCRITA ABAIXO E RESPONDA ÀS QUESTÕES
FORMULADAS:
Acidentes sucessivos atingem carro da PSP em Braga
Acidentes de viação sucessivos envolveram, esta tarde de sexta-feira, em Braga, quatro viaturas, entre as quais a
carrinha da Esquadra de Trânsito da PSP, que regularizava o primeiro embate. 
A circulação na variante à Estrada Nacional 14 (Braga - Porto) e que dá acesso à A3 e à A11 esteve interrompida
durante cerca de uma hora, por questões de segurança. 
Tudo sucedeu a meio da tarde, quando Armindo Castro, de 59 anos, residente em Guimarães, embateu com o seu
Mercedes 250 D no separador central em betão daquela variante, ao seguir no sentido Norte - Sul. 
O condutor fugiu do local para a berma, deixando de ser visto nas imediações, pelo que a primeira viatura da PSP de
Braga a chegar ao local não só colocou um triângulo sinalizador, como colocou carrinha policial mais à frente, para
02/10/2018 Disciplina Portal
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reforçar a visibilidade do Mercedes despistado a ocupar a faixa esquerda logo a seguir à curva que dá acesso à A11. 
Entretanto, a condutora de outro carro, da marca e modelo VW Golf, arrastou o triângulo da PSP e embateu nas
traseiras da carrinha policial. 
Dois agentes da PSP só tiveram tempo de saltar para a outra faixa para não serem atropelados pelo VW Golf que,
entretanto, bateu no lado esquerdo de um caminhão da transportadora Isaac Pedroso, de Amares, que seguia pela
faixa direita. 
Dada a sucessão de acidentes e os despojos que se encontravam espalhados pela estrada, a PSP teve que interromper
a circulação enquanto os veículos eram sucessivamente retirados e os Bombeiros Sapadores de Braga limpavam a via.
A circulação foi reposta cerca de uma hora depois do primeiro embate, regularizando uma �la de trânsito parado com
centena de metros.
Fonte: http://www.jn.pt/local/noticias/braga/braga/interior/acidentes-sucessivos-atingem-carro-da-psp-em-braga-
5050020.html#ixzz4Go2b8OAt (glossário)
Suponha que a condutora do carro VW Golf tenha perdido o controle sobre a direção quando avistou o triângulo
sinalizador e, em decorrência, tenha arrastado o triângulo da PSP e colidido nas traseiras da carrinha policial vindo a
atropelar e lesionar os agentes da PSP. 
Nessa situação hipotética, poderia Armindo Castro, condutor do veículo Mercedes 250 D, ser responsabilizado pelas
referidas lesões?
Resposta Correta
(FCC: TCE-CE. Conselheiro Substituto.Auditor.2015) O Código Penal adota no seu art. 13 a Teoria Conditio Sine Qua
Non (condição sem a qual não). Por ela:
Imputa-se o resultado a quem também não deu causa.
A causa dispensa a adequação para o resultado.
A ação e a omissão são desconsideradas para o resultado.
Tudo que contribui para o resultado é causa, não se distinguindo entre causa e condição ou concausa.
A omissão é penalmente irrelevante.
Justi�cativa
(FMP: DPE-PA. Defensor Público Substituto. 2015) A é esfaqueada por B, sofrendo lesões corporais leves. Socorrida e
medicada, A é orientada quanto aos cuidados a tomar, mas não obedece à prescrição médica e, em virtude dessa falta
de cuidado, o ferimento infecciona, gangrena e ela morre. Assinale a alternativa CORRETA:
http://www.jn.pt/local/noticias/braga/braga/interior/acidentes-sucessivos-atingem-carro-da-psp-em-braga-5050020.html#ixzz4Go2b8OAt
02/10/2018 Disciplina Portal
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B responde pelo resultado morte, visto se tratar de causa superveniente absolutamente independente.
B responde pelo ato de lesão praticado, visto se tratar de causa concomitante relativamente independente.
B responde pelo resultado morte, visto se tratar de causa concomitante absolutamente independente.
B responde pelo resultado morte, visto se tratar de causa preexistente relativamente independente.
B responde pelo ato de lesão anteriormente praticado, visto se tratar de causa superveniente relativamente independente, que por
si só produziu o resultado.
Justi�cativa
(OAB Exame Uni�cado X. Adaptado.) João, com intenção de matar, efetua vários disparos de arma de fogo contra
Antônio, seu desafeto. Ferido, Antônio é internado em um hospital, no qual vem a falecer, não em razão dos ferimentos,
mas queimado em um incêndio que destrói a enfermaria em que se encontrava. Assinale a alternativa que indica o
crime pelo qual João será responsabilizado.
Homicídio consumado
Homicídio tentado
Lesão corporal
Lesão corporal seguida de morte
Exposição a perigo à vida ou à saúde de outrem
Justi�cativa
No que se refere à Teoria Conditio Sine Qua Non, julgue os itens subsequentes e assinale a opção que apresenta as
assertivas corretas:
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Causa é toda circunstância anterior sem a qual o resultado ilícito não teriaocorrido; 
Amauri quis matar Beto e o esfaqueou; porém, Carlos já havia ministrado veneno a Beto, que morreu em virtude da
ação de Carlos. Nessa situação, o envenenamento é causa preexistente absolutamente independente em relação à
conduta de Amauri, que exclui o nexo de causalidade; 
Ana atirou com um revólver contra Bia, atingindo-lhe o braço. A vítima, por ser hemofílica, sangrou até a morte. Nessa
situação, a hemo�lia é causa concomitante absolutamente independente em relação à conduta de Ana; 
Um indivíduo mortalmente ferido por outro foi colocado em uma ambulância, que, no trajeto para o hospital, colidiu
com um poste, oportunidade em que a vítima morreu em razão dos novos ferimentos. Nessa situação, por se tratar de
hipótese de causa relativamente independente, o autor responde por tentativa de homicídio.
I, II e IV
II e IV
I e II
I e III
II e III
Justi�cativa
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Glossário
LIAME
Aquilo que une ou prende uma pessoa ou coisa à outra; ligação; vínculo.
CONDITIO SINE QUA NON
conditio sine qua non: Expressão do latim que signi�ca “condição sem a qual não”.

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