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Contrarrazões ao Recurso de Apelação

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AO JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DE FORTALEZA, ESTADO DO CEARÁ 
Processo nº: 00000000000000
Junia Santos, já devidamente qualificado no processo em epigrafe, nos autos da Ação que move em face da Ápice Engenharia Ltda., CNPJ nº xxxxx com sede na rua xxx nº xx em Fortaleza/CE, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência através de sua procuradora signatária apresentar Contrarrazões ao Recurso de Apelação, que seguem em anexo requerendo que após a juntada aos autos sejam remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça.
Nesses termos pede deferimento.
Brasília 16 de maio de 2019.
Diego Pereira dos Santos
OAB nº xxxxxxx
Juízo a quo da 1º Vara Cível de fortaleza do Estado de Ceará
Contrarrazões da Apelação
Auto do Processo nº xxxxxxxxxxxxxx
Apelante: Junia Santos
Apelado: Ápice Engenharia Ltda.
Egrégio Tribunal
I. Dos Fatos e Fundamentos
Junia, Cliente de um dos apartamentos vendidos pela Ápice Engenharia Ltda., ajuizou uma Ação de Indenização por descumprimento de Obrigação de fazer cumulada com pedido de cumprimento de Obrigação de não fazer, requerendo indenização pela entrega de acabamento interno do apartamento 201, nos moldes previstos no panfleto de divulgação no valor de R$ 50.000,00 e responsabilização da construtora pela venda de uma unidade do prédio a terceiro não condômino para o desfazimento do negócio, sob pena de perdas e danos.
A Ápice Engenharia Ltda. Contestou tal ação, alegando que o panfleto publicitário do empreendimento continha a informação que o panfleto era meramente ilustrativo, sendo o acabamento do imóvel definido no contrato celebrado com a autora constando a previsão do acabamento interno que de fato foi utilizado no imóvel
O Juízo negou o pedido de intervenção de terceiro formulado pela construtora, tendo este interposto agravo de instrumento que foi acolhido
Da sentença, sobreveio Apelação, da qual se contrarrazão.
Breve é o relatório.
II. Das Contra Razoes do Recurso
No recurso de apelação, a autora requereu a prescrição de parte dos alugueis vencidos e reforçou o pedido de responsabilização da construtora pela venda de uma vaga a terceiro não condômino, tendo em vista que a Retificação de Condomínio que autorizava esta prática não foi aprovada pelo quórum legal.
Tendo em vista que que ambas as partes celebraram aditivo ao contrato onde Junia autorizou a venda de qualquer unidade do prédio a terceiro, comprometendo-se a não reclamar a este respeito, tão pouco recorrer, a não ser em relação a venda da loja.
Diante dos ajustes contratuais, temos que lembrar dos princípios norteadores do direito contratual, como o pacto sunt servanda, que impõe a obrigatoriedade das cláusulas firmadas no contrato, devendo estas serem cumpridas pelas partes nos estritos termos em que foram celebrados. Também devemos lembrar de que o contrato deve ser pautado pelos princípios da probidade da boa-fé, que está previsto no art.422,CC, onde diz que as partes envolvidas pratiquem os atos com boa intenção e lealdade.
Art.422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. (BRASIL, 2002)
Além dos fatos alegados até então, lembro que existe um fato extintivo, logo se existe tal fato, existe então causa para não conhecimento do recurso. Em fase dos fatos narrados a cima, acuso a ausência de um dos pressupostos de admissibilidade sendo este a inexistência de fato extintivo.
III. Do Pedido
Diante do exposto, requer aos Nobre Julgador seja apreciada as contrarrazões do recurso de Apelação, para confirmar a decisão prolatada pelo Nobre Julgador a quo na integra.
Nestes termos, pede deferimento.
Brasília, 16 de maio de 2019
Prazo de Apresentação da contrarrazão de apelação de 15 dias.
Diego Pereira dos Santos
OAB nº xxxxxxx

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