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DIREITO DA CRIANÇA Valquíria Lucas da Costa Azevedo Anunciato¹ Heliton Henrique Oliveira²[footnoteRef:1] [1: Acadêmica do curso de Serviço Social pela UniCesumar EAD – Polo Itabira. ² Professor Orientador UniCesumar EAD. ] 1.INTRODUÇÃO O presente trabalho vem atender uma exigência do curso de Serviço Social, para ampliar conhecimentos enquanto acadêmica e comprometida com uma sociedade melhor, onde o índice de violência diminua e consequentemente as crianças, os adolescentes e as famílias vivam em maior harmonia. Devido ao alto índice de violência infantil, ocorrida dentro de casa considera-se de suma importância e relevância a elaboração desse projeto para que as vítimas de violência infantil consigam melhorar sua autoestima, ansiedade devido ao fato de o agressor acusar a vítima de ser responsável pela agressão a qual acaba sofrendo de uma grande culpa e vergonha. O objetivo desse trabalho é de conhecer as possíveis causas da violência doméstica contra crianças e diagnosticá-las, procurando compreender o que está oculto nos olhos da vítima podendo assim ajudá-la. Para que isso aconteça, o profissional de serviço social deve conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) podendo assim orientá-lo sobre o que deve ser feito ou até mesmo evitar que esse tipo de violência aconteça. A violência sempre existiu, mas com a educação, a cultura e a ética, esperava-se, naturalmente, uma diminuição dessa violência. A violência existe em sua forma primária, que é a agressão física, o assassinato, má distribuição de renda e a fome. A violência intrafamiliar é um dos fatores que contribui para que crianças e adolescentes passem a viver nas ruas. Muitas vezes, elas relatam maus tratos corporais, castigos físicos, conflitos domésticos e outras agressões como motivo de para sair de casa. Crianças e adolescentes vítimas de negligência dos adultos responsáveis por elas também apresentam marcas físicas deste tipo de agressão. Na maioria das vezes as consequências poderiam ser evitadas com a atenção dos responsáveis e os cuidados corretos que uma criança em desenvolvimento precisa. 2. REFERENCIAL TEÓRICO De acordo com dados da Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância (Sipani), 12% das 55,6 milhões de crianças menores de 14 anos são vítimas de alguma forma de violência doméstica por ano no Brasil. O número corresponde a uma média de 18 mil crianças por dia. O mais triste é que o perigo está mais próximo do que se imagina. Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que 80% das agressões físicas contra crianças e adolescentes foram causadas por parentes próximos. Ainda de acordo com o Unicef, de hora em hora morre uma criança queimada, torturada ou espancada pelos próprios pais. De acordo com Burgess (2007), a família tem uma função cultural e uma função afetiva. As mudanças de ordem econômica e a seguridade social tendem a provocar mudanças nos papeis e ações da família, de tal forma que, quanto mais se avança o programa de seguridade social, menor o controle da comunidade e a interdependência econômica. Os tipos de agressão infantil são diversos. Os mais comuns são a violência física, a psicológica e a sexual. Segundo dados do Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (Sipia), de 1999 até 2007, foram registrados 28.840 casos de agressão física, 28.754 de violência psicológica e 16.802 de abusos sexuais em todo o país. O Estatuto da Criança e do Adolescente, regido pela Lei nº 8069/90, de 13 de julho de 1990, completou dezoito anos de promulgação, deixando bastante nítida a necessidade de estabelecimento de prioridades para as crianças e adolescentes. A sociedade anda farta de ver autoridades segurando crianças no colo e lhes dando beijos calorosos ou dando pratos de sopa para jovens desabrigados quando há tantos problemas a enfrentar. É vergonhoso e desumano. Objetivo Geral - Estudar a violência infantil praticada contra a criança e o adolescente. Verificar a visão real do posicionamento do agressor e da vítima, levando em consideração a relação de parentesco de um com o outro; - Encontrar soluções viáveis para esse problema. Objetivos Específicos: - Prevenir a violência contra a criança e o adolescente; mostrar como a violência contra a criança e o adolescente interfere no convívio social e na vida pessoal; - orientar como a criança e o adolescente deve se comportar diante de uma situação de violência,; - enfatizar a importância da integridade humana. 3. METODOLOGIA O presente trabalho será baseado em pesquisas documentais, levantamento bibliográficos da literatura especifica relacionado a violência contra a criança. Através desse levantamento será possível entender a problemática que envolve a implementação dos direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil, objeto de muitos estudos e reflexões. Buscou-se entender as políticas publicas de atenção à infância e juventude, pois requer um estudo apurado para entendermos a situação em que se encontram milhares de crianças e adolescentes no país. Os dados contidos nessa pesquisa serão coletados de artigos publicados no Google Acadêmico, pesquisas e livros de autores referentes ao tema, alguns artigos os quais foram lidos e selecionados conforme o que mais queria chamar atenção quanto a temática, buscando a sua problematização, para uma breve análise do seu contexto. A pesquisa utilizada é qualitativa, pois focou-se na qualidade dos dados coletados, e a partir deles obteve-se maior conhecimento e consequentemente maior compreensão do tema abordado, para a elaboração do projeto. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica. Pretende-se retratar o quanto são vulneráveis as crianças e adolescentes, submetidas à violência física e/ou moral na família ou no meio social, expostas a uma história de exclusão que prevalece e se acentua através do modelo atual de desenvolvimento do capitalismo no Brasil, cuja dinâmica continua sendo profundamente excludente. REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS: BURGESS, A., COMMONS, M., SAFARIK, M., LOOPER, R., & ROSS, S. (2007). Infratores sexuais dos idosos: classificação por motivos, tipologia e prátigos da gravidade do crime. Agressão e Comportamento Violento, 12, 582-597. doi: org / 10.1016 / j.avb.2007.02.006; Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância (Sipani). Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (Sipia). Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: http://www.dji.com.br/constitucional. Acessado em: 20/04/2020. O Globo Online. Disponível em: http://www.oglobo.globo.com/pais.asp. Acessado em: 24/04/2020. Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Disponível em: http://www.unicef.org.br Acessado em: 24/04/2020. http://www.scielo.br/pdf/csc/v21n3/1413-8123-csc-21-03-0871.pdf (Acesso em 19/04/2020)
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