Buscar

TCC Violencia Sexual contra Crianças e Adolescentes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

4
 UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
	SERVIÇO SOCIAL
ANDRÉIA SILVA SOUZA
VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Patos-PPATOS-PB2013
Eunápolis/BA
2020
ANDRÉIA SILVA SOUZA
	
VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso Serviço Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito à obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Proª: Ma. Valquíria Apa Dias Caprioli
Eunápolis/BA
2020
SUMÁRIO
RESUMO	2
1. INTRODUÇÃO	3
2. OBJETIVO	5
2.1 GERAL	5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	5
3. JUSTIFICATIVA	6
4. METODOLOGIA	8
5. DESENVOLVIMENTO	9
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	20
RESUMO
O trabalho acadêmico apresentado é de grande importância sob a abordagem  teórica e prática  da problemática referente  a  exploração e  ao  abuso  sexual de crianças e adolescentes, isso, desde a sua perspectiva  e  a  prática da  busca dos direitos.  Na  realidade sabemos que existem distintos comportamentos “sociais” esses, que ainda não estão caracterizados como delitos, a exemplo da Pornografia.  Também é sabido que existem fatores e  aspectos teóricos que  ainda precisam ser elaborados com o propósito de vincular da melhor maneira, a lei mediante a realidade social garantindo a  prática dos Direitos Humanos ligados ao respeito em relação a pessoa humana, podendo assim garantir uma total liberdade de seus direitos. O nosso objetivo através de acontecimentos tão complexo que possamos acolher e potencializar as famílias envolvidas nesse processo e, sobretudo, garantir os direitos das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual e ao mesmo tempo, refletir sobre o processo de trabalho do assistente social no enfrentamento a violência sexual contra crianças e adolescentes, como também as principais dificuldades do Assistente social junto a essa problemática. A ação do serviço social é direcionada ao enfrentamento de vulnerabilidades, objetivando uma provável intervenção sobre situações de riscos sociais contribuindo então, para uma abordagem global que vai para além da demanda apresentada. Mediante os dados quantitativos e qualitativos apresentados nos permitirá refletir de forma mais profunda sobre a atual situação da violência sexual no país. Pode-se perceber que de acordo com a pesquisa e dados apresentados, a violência sexual necessita ter mais visibilidade do governo, sociedade e família para que os direitos sejam de fato efetivados.
Palavras-chave: Exploração sexual; Abuso sexual; Direitos da Criança e do Adolescente.
1. INTRODUÇÃO
 O presente artigo discorre sobre a temática Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, que na conjuntura atual aparece como algo “simples”, natural e cultural, determinado pela relação de poder. Este crime é um fenômeno mundial, que não ligado apenas à pobreza e a miséria, pois atinge todos os níveis sociais.
A violência sexual, objeto do artigo em questão, apresenta-se de duas formas, como abuso ou como exploração sexual, sendo comum encontrarmos na literatura certa mistura nas definições de violência (que seria o gênero), abuso, e exploração sexual (espécies de violência). Qualquer delas implicará no aproveitamento da condição de vulnerabilidade daquele que a sofre e configurará violação grave dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Constituição Federal e na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (DUARTE, 2009, p. 58).
 Inúmeros estudos e pesquisas nesta área nos demonstram que a violência sexual contra as crianças e os adolescentes esta se tornando algo presente e recorrente em constantes aspectos da condição humana e tem proporcionado grandes marcas, dentre elas físicas, psíquicas, sociais e sexuais.
 Esse tipo de violência se constitui como traumas que podem comprometer e efetivar graves consequências na vida da vítima, neste sentido apresentado, as crianças e adolescentes, porque as mesmas estão tendo seus direitos humanos violados (TONON E AGLIO, 2009).
 A pesquisa aqui exposta é exploratória objetivando uma maior familiaridade com o papel exercido do assistente social em casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. Segundo a autora Arendt (2009), “a violência é um fenômeno que está presente em nossas histórias, se caracterizando por uma instrumentalidade, distinguindo-se do poder, do vigor, da força e autoridade”. 
A violência contra criança e adolescentes é um tema que está sempre em evidência, principalmente a violência sexual contra criança e adolescente. Esse tipo de 4 violência é combatido através das políticas públicas sociais voltadas para proteção das crianças e adolescentes no meio social (OLIVEIRA E CRUZ, 2015, p. 28). 
 No exposto, iremos abordar a violência sexual contra crianças e adolescentes e como se apresenta no cenário atual do País. Este crime não se apresenta como sendo um fenômeno isolado, e sim, em nível mundial.
 Não pode associar esse crime à pobreza ou mesmo a condição social do indivíduo, pois atingem todos os níveis sociais, sem distinção, os mais variados estudos e pesquisas foram realizados na área e os mesmo nos apontam que a violência sexual contra as crianças e os adolescentes está presente constantemente em todos os aspectos da condição humana.
 “As marcas deixadas por tal violência, que muitas dessas são físicas, sociais e sexuais, essas são traumas que com certeza comprometem e conduzem a consequências na vida da vítima (crianças e adolescentes), pois estão tendo seus direitos humanos violados” (AGLIO, 2009).
 Assim sendo, as definições mencionadas sobre esse tipo de violência, nos conduz a questões complexas como também sociais tais sem um lugar definido, pois ela pode se suceder em diferentes setores. 
 A violência sexual contra crianças e adolescentes é um tema que está relacionado com a saúde, pelo fato de estar ligada a qualidade de vida do indivíduo, essas como lesões físicas, psíquicas e morais, necessitando de cuidados médicos, psicológicos e muitas vezes até hospitalares.
 A violência é um problema social, e não existe um campo específico que possa intervir em busca de um objetivo específico a ser estudado, tornando assim sem reconhecimento e definição no mundo da ciência, dificultando o relato e a exposição de seus relatórios (SACRAMENTO E RESENDE, 2006).
 Perante o conteúdo aqui expostos, podemos compreender um pouco mais sobre a questão da violência sexual contra as crianças e os adolescentes, tornando possível apresentar os serviços e programas da política de assistência social que visam romper com tal ciclo potencializando um atendimento adequado a vítima.
2. OBJETIVOS:
 2.1 OBJETIVO GERAL:
 Como objetivo geral, buscamos com o tema apresentado, conseguir identificar como também intervir na problemática, em uma perspectiva de trabalho em rede, com o intuito de fortalecer o atendimento integral a estes sujeitos e a demanda que for apresentada em seus diferentes níveis, permitindo elaborar reflexões apontando algumas possibilidades de trabalhar com essa problemática.
 A sua elaboração, neste sentido, se concretiza quando trazemos para este, elementos que possam inquietar e produzir questionamentos aos leitores.
 De forma objetiva, o trabalho apresentado não foi por sua vez elaborado com a pretensão de se esgotar em si mesmo, muito pelo contrário, o seu propósito foi incentivar novas discussões para que mais estudos, partindo de uma prática concreta, sejam realizados.
 Diante disso, podemos expor como objetivo geral, o processo de retratartambém o trabalho do assistente social no atendimento a criança vítima de violência sexual.
 Para tanto, nos utilizamos como metodologia ferramentas de pesquisas bibliográficas de renomados autores e documentais existentes na literatura para uma maior afirmação e concretização do trabalho acadêmico (TONON E AGLIO, 2009).
 De maneira exploratória, objetivamos também o trabalho desse profissional e a sua maior familiaridade com o papel do assistente social em casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, retratando esse processo de trabalho no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Elaborar uma revisão bibliográfica acerca dos aspectos que envolvem a violência sexual contra crianças e adolescentes;
· Descrever modelos identificados de intervenção a vítima;
· Propor reflexões sobre os modelos de intervenção existentes como também as apresentadas nas literaturas especializadas visando diminuir os dados causados as vítimas;
· Diagnosticar, através dos espaços propostos a atenção às crianças e adolescentes, sob configuração da violência e suas causas e consequências;
· Elaborar mediante projetos de prevenção à violência contra criança e adolescentes as perspectivas de fortalecimento a qual as redes de atendimento ofertam;
· Buscar afirmar o quão significativo é a importância do convívio familiar para a superação dos atos de violência;
· Promover a integração entre instituições, famílias e comunidades, estimulando a participação destes no combate à violência, promovendo a construção coletiva de conhecimentos;
· Proporcionar um maior espaço relacionado a discussões e reflexões para os acadêmicos, possibilitando assim, a construção de conhecimentos e de ações, numa perspectiva multiprofissional e interdisciplinar.
· Buscar conhecer o funcionamento do CREAS e quais são as maiores dificuldades do assistente social no que diz respeito aos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. 
3. JUSTIFICATIVA
 A violência, de forma atual se configura, como sendo um fenômeno que se espalha em todo o meio social, em suas variadas formas, abrangendo um número expressivo de pessoas, sem distinção de sexo, religião, raça, etnia, idade ou condição social e econômica.
 No entanto, as crianças e os adolescentes são as vítimas consideradas mais frequentes desse tipo de violência, isso justificado, entre outros aspectos, como por exemplo, a sua expressa fragilidade.
 Esse acontecimento efetivo de violência sexual contra crianças e adolescentes, no decorrer dos anos, vem sendo incorporado na agenda dos Governos e da sociedade civil como sendo apresentada uma questão introduzida à luta nacional e internacional pelos direitos humanos de crianças e de adolescentes, prescrito na Constituição da República, no Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8069/90 e na Convenção Internacional dos Direitos da Criança. 
 No tocante a violência, nela incluindo a negligência e o abuso sexual, impedem o bom desenvolvimento físico e mental de crianças e adolescentes e esses maus tratos são encontrados nos mais variados níveis sociais, culturais e econômicos.
 A sociedade em si, tem o dever de zelar pela dignidade física e moral da criança e do adolescente para que os mesmos fiquem a salvo de qualquer tratamento desumano ou violento que venham de alguma forma aterrorizar ou constrangedor estes.
 O referido trabalho se justifica pela supremacia da temática aqui exposta, tendo como prioridade desenvolver ações voltadas ao combate desse fenômeno tão prejudicial à sociedade, através de um conjunto bem articulado e integrado de ferramentas de políticas públicas e o atendimento, proteção e defesa dessas vítimas.
 A repressão dessas tão recorrentes ocorrências, como também e a parte correspondente ao que tange a responsabilização dos violadores, essa prioridade deverá ser consolidada com a celebração de convênios e de parcerias com os vários segmentos sociais.
A violência sexual consiste em todo ato ou jogo sexual, relação heterossexual ou homossexual cujo agressor está em estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado que a criança ou o adolescente. Tem por intenção estimulá-la sexualmente ou utilizá-la para obter satisfação sexual. Apresenta-se sobre a forma de práticas eróticas e sexuais impostas à criança ou ao adolescente pela violência física, ameaças ou indução de sua vontade (Ministério da Saúde, série nº 167, p. 13, 2002).
 Para podermos conscientizar a população da magnitude da gravidade que tais agressões e de tais posturas apresentam na vida dessas crianças e adolescentes, nos utilizamos de várias pesquisas e estudos quantitativos e qualitativos analisando a situação de violência sexual infanto-juvenil em sua totalidade, para que assim, sejam especificados recursos para o desenvolvimento de ferramentas para sensibilizar ou mesmo mobilizar a sociedade.
 Para fortalecer as articulações regionais e locais que trabalham no combate a violência sexual infanto-juvenil e consecutivamente potencializar a promoção de mecanismos de exigibilidade dos direitos para as vítimas da violência sexual, asseguramos além das ferramentas institucionais, sobremaneira e o atendimento humanizado aos mesmos.
4. METODOLOGIA
 A metodologia proposta pelo presente projeto ultrapassa o simples fato de conhecer, refletir e se apoderar de uma realidade tão presente que é a violência e questões subjacentes a esta.
 Nesta perspectiva, o projeto tem como proposta trabalhar em cima de subprojetos, artigos e leis desenvolvidos no decorrer dos anos com o intuito de diligenciar a realidade captando as suas múltiplas determinações.
 Através deste caminho metodológico podemos constituir de alguns princípios fundamentais, tais como sendo eles, o respeito à realidade de cada indivíduo a ser abordado e, também, o conhecimento dos sujeitos envolvidos, contribuindo assim, para um processo de dialógico enriquecendo a dinâmica que há entre as relações sociais de forma mais específica, da formação profissional e pessoal.
 As articulações que envolvem as mais diferentes políticas sociais ao atendimento de crianças, adolescentes e suas respectivas famílias nos proporcionam um maior conhecimento como também mais específico sobre o tema que venha ser trabalhado.
 No que toca à intervenção social, abordaremos essa demanda de intervenção mediante todo o conhecimento adquirido, sobre a produção de estudos relacionados realizados em seminários, em equipes de estudos bem como o estímulo ao aluno na produção de artigos realizados no decorrer do curso.
 Em decorrência, a produção de todo esse conhecimento, o mesmo nos possibilita uma maior ampliação no tocante às ações profissionais estimulando a troca de conhecimentos e experiências durante o desenvolvimento do projeto.
 Considerado como atividades sociais e fundamentais para viabilizar as diretrizes da Política de Atendimento aos Direitos da Criança e do Adolescente, esse projeto visará não só trabalhar de maneira ampla o tema escolhido, mas, desenvolver atividades de caráter sócioeducativo com vista a promover a identificação, notificação e prevenção da violência ou outras questões que venham a ser da demanda social. 
5. DESENVOLVIMENTO
 A violência praticada contra crianças e adolescentes vêm acompanhando toda a trajetória da humanidade, se manifestando entre múltiplas formas e nos mais diferentes momentos históricos e sociais, em acordo com aspectos culturais.
As expressões do fenômeno da violência integram uma rede que envolve a violênciaestrutural (oriunda do sistema social), assim como a violência interpessoal (doméstica, trabalho, amigos), atravessando camadas sociais, podendo transformar vítimas em agressores (COSTA. et al, 2007, p. 87). 
 Esse acontecimento é tratado em silêncio por parte dos familiares, da vítima e também pelos seus vizinhos. Por se tratar de uma violência que se manifesta normalmente no âmbito familiar em uma relação de poder e coerção por parte do agressor, se torna muito difícil quebrar com esse silêncio que prevalece naquela família, porque esse abuso pode ocorrer durante vários anos, só cessando quando já na fase adulta, a vítima tem condições de se livrar daquela relação.
A utilização do uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação (OMS, 2002, p. 5).
 Segundo os dados que foram disponibilizados pelo Governo do Brasil em 18 de maio de 2017, em 2016, em torno de 67,7% das crianças e jovens que sofrem abuso e exploração sexuais são meninas, já os meninos significam 16,52% das vítimas. Os casos em que o sexo da criança ou do adolescente não foi informado totalizaram 15,79% (BRASIL, 2017).
 Os dados sobre faixa etária nos demonstram uma totalidade de que 40% dos casos eram referentes a crianças de 0 a 11 anos. As faixas etárias de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos correspondem, respectivamente, 30,3% e 20,09% das denúncias (BRASIL, 2017a).
A violência sexual contra a criança e/ou ao adolescente é um fenômeno encoberto por segredos, pois os maiores abusadores geralmente são pessoas que convivem com a vítima. Na maioria dos casos denunciados, a violência ocorreu em ambiente familiar, onde o agressor tem um relacionamento de confiança com a vítima (PFEIFFER e SALVAGNI, 2005, 75).
 Mediante as informações que foram repassadas pelo Ministério Dos Direitos Humanos, os dados sobre as denúncias de violências contra a criança e o adolescente, no que corresponde ao período de janeiro de 2011 a junho de 2017, nos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal é possível perceber claramente que ano após ano, este público tem seus direitos violados (BRASIL, 2017b).
 Por meio da planilha do Ministério dos Direitos Humanos, também é possível fazer o comparativo anual, das denúncias recebidas no aplicativo do governo, sobre os mais diversos tipos de violência contra a criança e o adolescente (BRASIL, 2017b).
 Com o auxílio dessa planilha, identificamos no ano 2011, que foram registradas 82.139 denúncias desses crimes, já em 2012 esse número salta para 130.490, sendo 58,86% a mais que o ano anterior. Em 2013, somam-se 124.079 casos o que representando assim, 4,91% a menos de ligações.
 Nos anos seguintes, os números continuam a oscilar, como podemos observar em 2014 com menos 26, basicamente, 38% que totalizam 91.342 denúncias feitas. Em 2015, 80.437 pessoas ligaram para o Disque 100, sendo 11,94% a menos.
 No penúltimo ano da realização da referida pesquisa foram totalizados 76.171 denúncias sobre a violência contra a criança e o adolescente, representando por 4,23% e em 2017, 41.353 casos foram denunciados com 45,71% a menos de ligações (BRASIL, 2017b).
Quantidade de denúncias a cada 100 mil habitantes
	Ano Total de denúncias Denúncias a cada 100 mil habitantes
	2011 82.139 145.92
2012 130.490 231.82
2013 124.079 220.43
2014 91.342 162.27
2015 80.437 142.9
2016 76.171 135.32
2017 41.353 73.46
Fonte: Ministério dos Direitos Humanos – Balanço completo de 2011 a 2017
 A planilha exposta acima, nos aponta os números da violência contra a faixa etária de 0 a 18 anos, no período de 2011 a 2017. “É notório que a violência sexual contra crianças e adolescentes ocupam um grande espaço, no que se refere à violação de direitos deste público” (BRASIL, 2017b).
 Segundo Quintino (2014), deflagrado em plena ditadura militar e em meio ao processo de censura à imprensa, e que ficou conhecido como o caso Araceli, sendo o mesmo amplamente divulgado pelos meios de comunicação, esse, pode afirmar que foi considerado um dos primeiros casos que envolvem uma criança, ganhando repercussão de toda a mídia brasileira e na sociedade.
 Através do Projeto de Lei que foi sancionado em 2000, a data de 18 de maio (dia do desaparecimento e rapto de Araceli), ficou instituída como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (QUINTINO, 2014). 
 A partir de então, em todo o Brasil, várias inúmeras ações de prevenção das violências sexuais infanto-juvenis são realizadas em torno dessa data. Sendo assim, foi criado o Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro (PAIR), a partir do qual elaborou o Plano Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (Espírito Santo, 2017).
 A violência contra criança e adolescentes é um tema complexo que exige sempre atenção e evidência, principalmente no tocante a violência sexual contra criança e adolescente. “Esse tipo de violência é combatido através das políticas públicas sociais voltadas para proteção das crianças e adolescentes no meio social” (OLIVEIRA E CRUZ, 2015). 
 Arendt (2009) é um dos conceituados referenciais teóricos que pondera a violência de uma forma ampla, nos levando a melhor compreender o tema pesquisado. A autora faz uma ampla distinção de violência associado ao poder, sendo que aquela é meramente ferramental e que precisa de implementos para que alcance seus objetivos, já o que tange o poder necessita de uma estrutura que o legitime.
 O Ministério dos Direitos Humanos nos diz que, “A prevenção e enfretamento à violência sexual dispõe de maneira resumida e didática a violência sexual contra a criança e o adolescente” (BRASIL, 2016).
 Conforme citado acima, “a violência sexual contra crianças e adolescentes é a influência as práticas sexuais ou afins, com o intuito de se satisfazer sexualmente” (BRASIL, 2016).
 Esta prática da atividade sexual contra esses vulneráveis pode ser por consequência de ameaças, força, ofertas financeiras e etc. O mesmo também cita inúmeras formas de violência sexual, dentre elas o abuso sexual, a exploração sexual, o sexting, o grooming e também a pornografia infantil.
 “O abuso sexual são os atos sexuais cometidos contra a criança e o adolescente, sem seu consentimento” (BRASIL, 2016). Já a exploração sexual se dá pela prática de qualquer ato que seja de cunho sexual contra a criança ou adolescente, através da oferta financeira, ou até mesmo de qualquer outro serviço ou produto como, por exemplo, a oferta de caronas ou até mesmo pela troca por drogas (BRASIL, 2016).
 O período que se dá a infância e a adolescência é um ciclo importante de formação onde as referências que essas crianças e adolescentes possuem são as dos adultos a qual convivem, sendo o correto aprender os conceitos morais para ter uma boa formação social como sendo umafase da formação de personalidade.
 A violência sofrida ao longo desse período da infância e adolescência pode suceder uma ruptura e desestruturação em sua base de formação psíquica ou em toda a sua valorização de si mesmo e dos outros, além de comprometer a formação de personalidade, afetiva e de valores.
 As cicatrizes que por consequências causadas pelos reflexos da violência sexual podem mudar de forma drástica a forma em que a criança e o adolescente encaram um adulto.
 As vítimas de abuso e violência sexual em vários casos, o amor, o carinho e proteção são destorcidos, gerando destruição de valores sociais que são importantes no processo de formação desses indivíduos (SÃO PAULO, 2007).
 Em 2003, a Secretaria de Direitos Humanos, passou a ter uma área específica para tratar a violência sexual exercida contra crianças e adolescentes. Com a criação do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (PNEVSCA), houve grandes diligências no que os mesmos nos apresentaram resultados significativos, como por exemplo, o Disque 100 (BRASIL, 2017c).
 O referido programa aplica recursos financeiros para auxiliar na disseminação de projetos que apresentem algum tipo de inovação para o atendimento humanizado às vítimas de violência sexual. A importância do conhecimento desses projetos se dá mediante a um edital que é apresentado todos os anos pela SDH.
 “A avaliação desses projetos também leva em consideração ideias que atuem no enfrentamento da desigualdade social, sexual, religiosa, étnica, de cor da pele, por deficiências etc.” (BRASIL, 2017c).
 Em concordância com a Política Nacional de Assistência Social – PNAS, os serviços de proteção especial impõem uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do Executivo, é de suma importância à articulação entre outros setores e políticas públicas (BRASIL, 2005). 
 Segundo a Política Nacional de Assistência Social – PNAS:
A proteção social especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras (BRASIL, 2005, p.37).
 Vale também salientar sobre os programas que, pactuados e assumidos pelos três entes federados, apresentaram efeitos concretos na sociedade brasileira, como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI e o Programa de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (BRASIL, 2005, p.37).
Nos municípios que possuam CREAS e naqueles atendidos por CREAS regionais, quando o motivo do afastamento do convívio familiar envolver violência intra-familiar (física, psicológica, sexual, negligência grave), exploração sexual ou outras situações de violação de direitos que estejam sob o escopo de ação dos serviços desenvolvidos no CREAS, as crianças e adolescentes acolhidos e seus familiares devem ser inseridos em seus serviços (BRASIL, 2009, p.39).
 Conforme exposto no caderno de orientações do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), sendo esse o Serviço Especializado em Abordagem Social, o mesmo tem o objetivo de “assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique, nos territórios, a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, dentre outras”.
 Este referido serviço é prestado pelo CREAS ou em alguma instituição que esteja referenciada ao equipamento, em territórios onde as demandas de violência sexual são identificadas (BRASIL, 2011).
 A Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009 aponta que:
O serviço é ofertado de forma continuada e programada com a finalidade de assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique, nos territórios, a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, dentre outras. Deverão ser consideradas praças, entroncamento de estradas, fronteiras, espaços públicos onde se realizam atividades laborais, locais de intensa circulação de pessoas e existência de comércio, terminais de ônibus, trens, metrô e outros. O Serviço deve buscar a resolução de necessidades imediatas e promover a inserção na rede de serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas na perspectiva da garantia dos direitos (BRASIL, 2009, p. 20).
 O Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos o PAEFI, é uma ferramenta de apoio e orientação que presta serviço e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos.
 Compreender essas atenções e orientações nos direcionada para uma maior promoção de direitos e preservação do fortalecimento dos vínculos familiares, comunitários e principalmente sociais e efetivando o fortalecimento do direito e das funções protetivas das famílias diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam ou mesmo as submetem a situações de risco pessoal e social (BRASIL, 2009). 
 Esse atendimento se fundamenta no respeito à heterogeneidade, potencializando os valores, crenças e identidades das famílias, visto que esses usuários deste serviço são famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos, que seja por ocorrência de outras formas de violação de direitos decorrentes de discriminações/submissões ou mesmo a situações que provocam danos e agravos a sua condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem estar, como a de violência sexual e o abuso ou exploração sexual, dentre outras (BRASIL, 2009). 
 A prestação de maneira eficaz desse serviço contribui e muito para diminuição das violações dos direitos, dos seus agravamentos ou mesmo da sua reincidência, orientando e protegendo as famílias e seus indivíduos, garantindo o acesso aos serviços socioassistenciais e das políticas públicas setoriais, identificar situações de violação de direitos e melhorar a qualidade de vida das famílias que tiveram seus direitos violados (BRASIL, 2009).
 Visto que, essa articulação entre família, comunidade e rede sócioassistencial é de grande e fundamental importância para que se potencialize a proteção e defesa dessa família.
 “O conceito central da ideologia de proteção integral, designa um sistema em que crianças e adolescentes até 18 anos, são considerados cidadãos pleno de direitos, cujos princípios estão sintetizados”. Artigo 227 na Constituição Federal.
 Não obstante, no artigo citado o mesmo também aponta que, é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à cultura, à profissionalização, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão Art. 227. 
 Considerando a complexidade do assunto abordado e das situações de violência sexual contra a criança e o adolescente, se demonstra a gradual ocorrência da violação dos seus direitos, cabendo ressaltar a importância do profissional de Serviço Social no enfrentamento a essa problemática. 
 Podemos identificar que o assistente social atua a frente no enfrentamento a vulnerabilidade e risco social com o compromisso de promover a cidadania de seususuários, “esse profissional deve ter a clareza da importância da família e de seu contexto histórico para que possa entender o que contribui para que o ocorra à situação de violência sexual contra esse público” (Brasil, 2015).
 Em casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, devemos ter em mente o conhecimento que existem órgãos de encaminhamento que dá a garantia de direitos como o Conselho Tutelar, o Disque 100 e demais órgãos da rede intersetorial como a saúde, educação, CREAS de outros municípios, CRAS. 
 A equipe que compõe o CREAS trabalha com uma rede intersetorial no qual buscam e trocam informações sobre os casos de violência sexual. O CREAS também recebe as denúncias por meio da família dos vulneráveis onde geram encaminhamentos para os órgãos competentes (BRASIL, 2011).
 Esses procedimentos adotados serão utilizados em casos de violência sexual contra a criança e/ou adolescente para que assim possam superar essa violação de direitos.
Não existe um protocolo a ser seguido. As ações vão depender dos efeitos gerados pela violência para a dinâmica de vida dos usuários e de suas famílias, da rede de proteção que se forma para essa família, da relação com o agressor, das consequências da violência, enfim cada caso é diferente do outro. Geralmente as ações são de atendimento individual, coletivo e de grupo com as famílias, reuniões de rede socioassistencial, acionamento de programas de geração de emprego, estágio, transferência de renda. Se houver necessidade de psicoterapia, encaminhamos a família para a rede de saúde e/ ou clínicas de faculdades de psicologia. Cabe ressaltar, que o acompanhamento no CREAS prossegue concomitantemente com o psicológico em outra instituição (Pfeiffer e Salvagni, 2005 p. 102).
 A violência sexual contra a criança e ao adolescente se torna algo considerado encoberto por segredos, porque os maiores abusadores geralmente são quem deveriam proteger, são pessoas que convivem com a vítima.
 Na grande maioria dos casos denunciados, a violência ocorreu em um ambiente familiar, onde o agressor tem um relacionamento de confiança com a vítima. Segundo AZEVEDO (2017) “o abuso sexual ocorre principalmente por pessoas conhecidas, como genitores, padrastos, avós, amigos próximos à família”. 
 A criança por não possuir maturidade e conhecimento suficiente, sendo assim, veste a necessidade do diálogo e também o apoio de outros responsáveis, o que muitas vezes na realidade não acontece. “Sendo assim, o violentador passa a ganhar a confiança da vítima, o que faz com que a mesma não tenha consciência do ato abusivo” (PFEIFFER e SALVAGNI, 2005). 
O Programa PAEFI é um exemplo disso, todavia há muito que se avançar. Atualmente, a rede de serviços está muito fragilizada. Não há psicólogos nas unidades de saúde para atender as vítimas de abuso sexual, as equipes do CREAS estão incompletas, temos dificuldades para encaminhar a família para o mercado de trabalho e os adolescentes para estágio. Os agressores muitas vezes ficam impunes devido à morosidade do sistema judiciário e oferecem riscos às vítimas. O Estado intervém para que as vítimas superem a vulnerabilidade com o PAEFI, mas a muito que avançar principalmente no que se trata dos recursos humanos que é considerado insuficiente para atender toda a demanda limitando assim o trabalho dos técnicos (QUINTINO, 2014, p. 65).
 Os métodos que podem ser utilizados em casos de violência sexual contra a criança e o adolescente são feitos através de atendimento individual ou coletivo com grupos de famílias, os estudos de casos, e quando se faz necessário, a família e/ou a vítima serão acompanhadas por psicólogo, essas são encaminhadas para rede de saúde ou faculdades de psicologia (BRASIL, 2011).
O diálogo é a principal medida. Orientar as crianças desde a mais tenra idade sobre a temática do abuso sexual, respeitando a capacidade de entendimento da faixa etária. Criar laços de afetividade e confiança dentro da família. Acreditar no relato dos filhos sobre alguma situação de constrangimento ou ameaça; estando atentos à mudança de comportamento dos filhos: insônia, agressividade, baixo rendimento escolar, alterações no apetite; lembrar que os agressores geralmente são pessoas de dentro da família, acima de qualquer suspeita; evitar expor as crianças e adolescentes a situações que ofereçam riscos (PFEIFFER e SALVAGNI, 2005, p. 41).
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Diante do trabalho aqui exposto, podemos ter uma visão mais ampla sobre a violência sexual contra a criança e o adolescente na contemporaneidade, claramente também podemos observar o contexto histórico que rodeia essa problemática e por fim a importância dos serviços e programas que atendem a essa questão.
 A violência sexual contra a criança e o adolescente se percorre desde a antiguidade, em face de uma relação de hierarquia e força que justificam as ações dos adultos (AZEVEDO E GUERRA, 2006).
 Com a inevitabilidade em que torneia o enfrentamento à violência sexual contra a criança e o adolescente, foram estabelecidos serviços e programas que tem como objetivo diminuir a violação de direitos garantindo assim, o acesso aos serviços e políticas públicas socioassistenciais (OLIVEIRA E CRUZ, 2015).
 A família por sua vez, deveria ser o local mais seguro e de proteção ativa para essas crianças e adolescentes para que consequentemente possam se desenvolvessem com garantia de segurança e cuidados dos seus familiares, mas o que se processa na grande maioria dos casos denunciados no ambiente intrafamiliar, se dá pela violência sexual praticada contra este público advinda dos próprios parentes e pessoas mais próximas (BRASIL, 2011).
 Para tanto, a criança e o adolescente devem ser atendidos por uma equipe multidisciplinar que garanta o atendimento em todos os aspectos isso, além do fortalecimento de vínculos familiares e sociais (BRASIL, 2016).
 Faz-se necessária uma maior concentração de esforços por parte do estado, sociedade e família com o intuito de que os direitos dessas crianças e adolescentes sejam de fato preservados e efetivados com objetivo de superar essa situação de violação de direitos, rompendo assim, esse ciclo e quebrar o silêncio da vítima.
 Com isso, não só a sociedade começa a perceber a necessidade que há de inclusão dessas crianças e adolescentes como também todo e qualquer cidadão, com garantia plena de direitos a uma vida segura e saudável.
REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARENDT, H. Prática da Violência. 2004. Disponível em: http://delubio.com.br/biblioteca/wpcontent/uploads/2014/02/harendtdv.pdf.>.
ARENDT, H. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009b.
AZEVEDO, M.A; GUERRA, V.N.A. História da Violência. Um estudo sobre a vitimização sexual de crianças e adolescentes em família. São Paulo: ROCCA, 1998.
BRASIL. Governo do Brasil. Dia Nacional Contra Abuso Sexual de Crianças e Jovens é celebrado nesta quinta (18). Brasília, DF, 2017 a. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2017/05/dia-nacional-contra-abusosexual-de-criancas-e-jovens-e-celebrado-nesta-quinta-18>. 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. Secretaria Nacional de Assistência Social. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. Brasília, 2011, Gráfica e Editora Brasil LTDA.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e adolescentes. Brasília, 2009. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência.
BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social. Proteção e Atendimento Especializadoa Famílias e Indivíduos. Brasília. DF, 2015.
BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. Balanço Completo do Disque 100. Brasília, DF, 2017b.
BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. Prevenção e enfretamento à violência sexual. Brasília, DF, 2016a. Disponível em: http://www.mdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/campanha-respeitarproteger-garantir/violencia-sexual >.
CONTI, T. Os conceitos de violência direta, estrutural e cultural. 2015.
COSTA, M.C.O. et al. O perfil da violência contra crianças e adolescentes, segundo registros de Conselhos Tutelares: vítimas, agressores e manifestações de violência. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2007, vol. 12, n. 5.
COSTA, M.C.O. et al. O perfil da violência contra crianças e adolescentes, segundo registros de Conselhos Tutelares: vítimas, agressores e manifestações de violência. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2007, vol. 12, n. 5.
PALHARES, M. F. S; SCHWARTZ, G. M: A Violência: Não é só torcida organizada, 2017.
PFEIFFER, L; SALVAGNI, E.P. Visão atual do abuso sexual na infância e adolescência. J. Pediatr. (Rio J.) [online]. 2005, vol.81, n. 5.
QUINTINO, F. Caso Araceli, Jornalismo e literatura na década de 1970: dois livros sobre um crime. In: XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste: Comunicação: Guerra e Paz, 2014, Vila Velha. Revista dos Anais do XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste. Vila Velha: UVV, 2004. v. 1.

Continue navegando