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TOXICOLOGIA OCUPACIONAL
 
*
HISTÓRIA
Há cerca de 400 anos Paracelsus enunciou: “todas as substâncias são tóxicas; não há nenhuma que não seja veneno. A dose correta e que diferencia um veneno de um remédio” 
O que é Toxicologia?
	A Toxicologia Industrial ou ocupacional estuda as ações e efeitos nocivos sobre o homem das substâncias químicas utilizadas ou produzidas em processos industriais. A toxicologia esta em diversas áreas como: Ambiental, medicamento, ocupacional, social, alimento etc.
TOXICOLOGIA
 A Toxicologia Industrial ou ocupacional estuda as ações e efeitos nocivos sobre o homem das substâncias químicas utilizadas ou produzidas em processos industriais. 
TOXICOLOGIA
EFEITOS LOCAIS – AGUDO
EFEITOS SISTEMICOS – CRÔNICOS 
Toxicologia Ocupacional
▪ Veneno:
	Paracelsus (1493 – 1541) -“Todas as substâncias são venenos, a dose correta é que diferencia um veneno de um remédio .”
▪ Toxicidade: capacidade da substância química de causar um efeito nocivo a um organismo vivo
Não há substância química desprovida de toxicidade
Ex: Paracetamol
▪ Risco Tóxico : probabilidade da substância produzir o efeito adverso, um dano, em condições específicas de uso.
▪ Intoxicação:
	Conjunto de efeitos do agente sobre o organismo (sinais e sintomas – manifestação clínica).
▪
*
Toxicologia Ocupacional
▪ Tóxico : Substância química que tem capacidade de causar dano, lesão, doença em um organismo vivo (alteração funcional ou morte )
▪ Toxicante: Agente químico já absorvido, apto a atuar em seu sítio de ação no organismo.
▪ Xenobióticos: Substâncias exógenas (estranha) ao organismo que podem causar efeitos benéficos (medicamentos) ou adversos (toxicante).
*
Toxicologia Ocupacional
	TOXICOCINÉTICA: Conjunto de fenômenos que ocorrem com a substância química a partir do momento em que entram em contato com o organismo até a sua completa eliminação e compreende.
*
Toxicologia Ocupacional
	 Inalação: Principal via de ingresso de tóxicos, já que a superfície dos alvéolos pulmonares representa, no homem adulto, uma superfície entre 80 a 90 m2.
	Absorção cutânea: Quando a substância entra em contato com a pele.
	Ingestão: Representa uma via secundária de ingresso de tóxicos no organismo, já que nenhum trabalhador ingere, conscientemente, produtos tóxicos.
*
Toxicologia Ocupacional
	 Distribuição: Uma vez absorvida a substância são distribuídas no organismo.
	Biotransformação: Série de modificações bioquímicas principalmente reações de oxidação, redução, hidrolise e conjugação, visando tornar as substâncias mais polares, mais solúveis em água para facilitar a sua excreção
*
Toxicologia Ocupacional
	 Eliminação: Da fração absorvida , uma quantidade variável entre 10% e 50% é eliminada inalterada pelo ar exalado no final da exposição, enquanto que o restante é eliminada pela via urinária após ser biotransformada principalmente pelo fígado.
*
TOXICOLOGIA
 Os especialistas em toxicologia usam o termo “Limites Biológicos”, recomendados pela OMS – Organização Mundial de Saúde, ao invés de “Limite de Tolerância”.
Xenobiótico
 Substância estranha ao organismo. Toda substância é um xenobiótico. Mas nem todo xenobiótico é um veneno (toxinas de origem animal ou vegetal).
Toxicologia – Ciência Multidisciplinar
▪ Classificação:
	Toxicologia Ocupacional
	Toxicologia Ambiental
	Toxicologia Social
	Toxicologia dos Alimentos
	Toxicologia de Medicamentos e Cosméticos
	Toxicologia Forense (médico-legal) e outras 
*
Aspectos
Ilustração: Carlos Rodriguez
Áreas da 
Toxicologia 
Toxicologia
de alimentos
Toxicologia
ambiental
Toxicologia
de medicamentos
Toxicologia
ocupacional
Toxicologia
social
Clínico
Analítico
Legislação
Pesquisa
*
Fatores de risco para o câncer 
Estimativa de mortalidade 
Fonte: INCA
Comportamento sexual e reprodutivo
7%
Exposições ocupacionais
4%
Exposição excessiva ao sol
3%
Álcool
3%
Radiações
Ionizantes
1%
Outras causas
7%
Tabaco
30%
 Alimentação 35%
Infecção
10%
P R E V E N I R 
DICAS IMPORTANTES
1. A substância só vai causar algum dano se houver contato com o organismo.
2. Substâncias hidrossolúveis (solúveis em água) têm uma probabilidade maior de causar efeitos locais.
3. Algumas substâncias atravessam a pele ou outras barreiras do organismo chegando ao sangue. São substâncias lipossolúveis (isto quer dizer solúveis em gorduras). Todos os solventes derivados do petróleo são lipossolúveis.
DICAS IMPORTANTES
4. A mesma substância pode causar efeitos diferentes, dependendo da quantidade.
5. Pode–se trabalhar com uma substância muito tóxica e o risco ser pequeno como o caso da substância no tambor, que só vai causar intoxicação se houver vazamento.
DICAS IMPORTANTES
6. Pode - se trabalhar com uma substância pouco tóxica e o risco de intoxicação ser alta ..
7. Ao entrar em contato com o organismo, se a substância conseguir atravessar a pele ou outras barreiras, ela entra no caminho da toxicocinética, que veremos a seguir.
Obs.: Somente uma fração uma fração da quantidade da substância absorvida chegará eventualmente no local de ação.
TOXICODINÂMICA
	Refere-se a interação entre as moléculas do agente tóxico e os receptores através da qual induz o efeito.
	Dano bioquímico
EFEITOS 
	IRRITAÇÃO
	 ASFIXIA
	 GASES ASFIXIANTES SIMPLES 
	 GASES ASFIXIANTES QUÍMICO
	 EFEITOS SOBRE O SISTEMA NERVOSO
	 MUTAGÊNESE
	 CÂNCER
TERATOGÊNESE
	Efeito provocado no feto quando a mulher grávida se expõe a tóxicos. Mulheres dependentes de álcool e que bebem durante a gravidez podem provocar alterações cerebrais. 
Toxicologia Ocupacional
▪ Como avaliar ou medir a toxicidade do agente
Experimentos em laboratório
Necessário selecionar uma manifestação tóxica a ser medida
Parâmetro geralmente utilizado: DL50, dose necessária para matar 50% da população estudada
Falhas: condições padronizadas e exposição aguda
*
Toxicologia Ocupacional
▪ Classificação de Hodges e Haggard:
	Quanto à toxicidade: 
			
Via digestiva
A DL50 (dose letal média) é a dose que leva à morte de 50% das cobaias. Absorção por via digestiva ou pele.
 
	Toxicidade	DL50 (mg/Kg peso corporal)	Exs
	Extrema	< 1	Fluoracetato
	Alta	> 1 – < 50	Paration
	Moderada	> 50 - < 500	DDT
	Baixa	> 500 - < 5000 (= 5g/Kg)	Acetanilina
	Muito baixa	> 5000 - < 15000	Acetona
	Relativamente atóxica	> 15000 (= 15g/Kg)	Glicerina
*
Toxicologia Ocupacional
▪ Classificação de Hodges e Haggard:
	Quanto à toxicidade: 
			
Via respiratória
CL50 (Concentração letal média) é a concentração do tóxico que leva à morte de 50% das cobaias. Absorção por via respiratória.
	Toxicidade	CL50 (mg/m³)	Exs
	Extrema	≤ 50	Ozônio
	Alta	> 50 - < 100	Fosfogênio
	Moderada	> 100 - < 1000 (= 1g/m³)	Ácido cianídrico
	Baixa	> 1000 - < 10000	Amônia
	Muito baixa	> 10000 - < 100000	Tolueno
	Relativamente atóxica	> 100000 (= 100g/m³)	Fluorocarbonos
*
Toxicologia Ocupacional
Como estabelecer o que é um Risco Aceitável 
no uso de uma substância química:
- Envolve o binômio Risco-Benefício
Se houver um alto risco: 
– Life Saving Drugs – podem ser aceitáveis
 
– Aditivos de Alimentos – não aceitáveis
*
Toxicologia Ocupacional
▪ Agentes Ambientais: 
 
1- Agentes Químicos 
 -substâncias orgânicas ou inorgânicas 
 -naturais ou sintéticas
 
2-Agentes Físicos
3- Agentes Biológicos
*
Limites de Tolerância
	São aquelas concentrações dos agentes químicos ou intensidades dos agentes físicos presentes no ambiente de trabalho, sob as quais os trabalhadores podem ficar expostos durante toda a sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos a sua saúde.
Limite de Exposição
	É um valor abaixo do qual há razoável segurança para a maioria dos expostos contra o desencadeamento de doenças ocupacionais … 
	Os limites de exposição referem-se `a concentrações de substâncias químicas dispersas no ar, assim como intensidadede agentes físicos – de natureza acústica, eletromagnética, mecânica e térmica e representam condições as quais a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde... 
Limite Biológicos 
 Representa o nível não nocivo de substâncias químicas ou de seus produtos biotrasformação em material biológico, no qual se observa risco significativo ou efeitos nocivos para a saúde.
Limites Biológicos
	Os especialistas em toxicologia usam o termo “Limites Biológicos”, recomendados pela OMS – Organização Mundial de Saúde, ao invés de “Limite de Tolerância”.
Toxicologia
▪
	Substâncias químicas x organismos vivos.
	“Toxikon” – origem grega (veneno em ponta de flecha).
▪ Produção química mundial – Trilhões de dólares 
 – empregos
▪ Contato dos indivíduos constante com produtos tóxicos (trabalho, alimentos, água, solo, etc).
*
Toxicologia
 É a ciência que tem como objeto de estudo o efeito adverso de substâncias químicas sobre os organismos vivos
▪ Objetivos: 
 Prevenir o aparecimento deste efeito adverso.
 Evitar intoxicações. 
Medidas de prevenção 
– Monitorização ambiental
– Monitorização biológica
	
*
Toxicologia Ocupacional
► Importância:
	
	Fundamental para reconhecimento, avaliação e decisão pela necessidade de medidas de controle das exposições a agentes químicos no ambiente de trabalho, promovendo a saúde do trabalhador.
	
	
*
Toxicologia Ocupacional
Avaliação Toxicológica
▪ Qual substância testar? A princípio todas!
 
É possível?
▪ Substâncias de importância – medicamentos, aditivos alimentares, produtos químicos industriais, domissanitários, agrotóxicos.
▪ Critérios de prioridade:
		► indicação ou suspeita de perigo ao homem;
		► suspeita do tipo de gravidade dos efeitos à saúde;
		► potencial de persistência no meio ambiente;
		► potencial de acumulação nos organismos e cadeia 
 alimentar;
		► tipo e magnitude das populações expostas;
		► grau provável de produção e emprego da substância.
*
Toxicologia Ocupacional
Avaliação Toxicológica
▪ Grau de confiabilidade? Depende da qualidade dos dados e da quantidade e tipos de testes.
 
	Estudos animais (experimentais) x extrapolação para humanos Ex: Talidomida(testes apenas em roedores)
 
	
Estudos em humanos:
Exposições acidentais x Estudos experimentais (ética).
*
Avaliação Toxicológica
▪ Na Toxicologia, os termos Efeito e Resposta se diferenciam:
 Efeito: alteração biológica
 Resposta: proporção de uma população que manifesta 
 um efeito definido = taxa de incidência de um efeito (%)
 DL50 é a dose que causará uma resposta de 50% em uma 
 população em que se estuda o efeito letal de uma 
 substância química. 
▪ Estudo do tóxico novo:
 ► Estrutura química e propriedades físico-químicas;
	 ► Curvas dose-resposta (DL50) e dose-efeito;
	 ► DL50 (via digestiva,pele),CL50 (via respiratória);
	 ► Testes de Toxicidade;
	 ► Comparação entre semelhantes.
*
Toxicologia Ocupacional
Avaliação Toxicológica
▪ Determinação da toxicidade – testes obrigatórios (Testes de Toxicidade).
No Brasil, a Resolução 1/78 (D.O. 17/10/78) do Conselho 
Nacional de Saúde, estabelece 5 tipos de ensaios de 
Toxicidade e estudos especiais:
	 1-Testes de Toxicidade Aguda (DL50 e CL50);
	 2-Testes de Toxicidade Sub-aguda (1 a 3 meses);
	 3-Testes de Toxicidade Crônica (2 anos);
	 4-Testes de Carcinogenicidade (120 a 130 semanas);
	 5-Testes de Mutagenicidade (dano no DNA – medula 
 óssea do fêmur de camunongos e ratos);
	 6-Testes de Teratogenicidade(fertilidade, reprodução)
	 7-Testes Comportamentais (Ex: proibição de 
 chumbo na gasolina devido a encefalopatia).	
		
*
Toxicologia Ocupacional
Avaliação Toxicológica de uma substância química
▪ Análise dos dados toxicológicos:
		
 ► classificar em categorias toxicológicas;
		► fornecer informações sobre forma correta e 
 segura de uso
 ► informações sobre medidas de prevenção e 
 tratamento.
 ► Estabelecer os níveis de exposições seguras das substâncias, ou seja abaixo do nível máximo permitido 
Exceção: agentes carcinogênicos e mutagênicos (não é possível estabelecer um imite máximo permitido)
 Ex: Benzeno
Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
*
Toxicologia Ocupacional
▪ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos:
	- Material Safety Data Sheet (MSDS);
	- fichas completas do tóxico;
	- normatização NBR 14725 (2001);
	- composição:
		1- Identificação do Produto e da Empresa;
		2- Composição e Informações sobre os Ingredientes;
		3- Identificação dos Perigos;
		4- Medidas de Primeiros Socorros;
		5- Medidas de Combate a Incêndio;
		6- Medidas de Controle para Derramamento e Vazamento;
		7- Manuseio e Armazenamento;
		8- Controle de Exposição e Proteção Individual;
		9- Propriedades Físico-químicas;
		10- Estabilidade e Reatividade;
		11- Informações Toxicológicas;
		12- Informações Ecológicas;
		13- Considerações sobre o Tratamento e Disposição;
		14- Informações sobre Transporte;
		15- Regulamentações;
		16- Outras Informações.
		
*
Toxicologia Ocupacional
▪ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos:
*
FISPQ
	Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ
HIGIENE OCUPACIONAL
	Na Higiene Ocupacional temos 4 pilares básicos que são ...
Antecipação;
Reconhecimento;
Avaliação, e
Controle dos riscos.
ETAPAS - HIGIENE OCUPACIONAL
RECONHECIMENTO DO RISCO
AVALIAÇÃO/MEDIÇÃO DO RISCO
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO
Aspectos Básicos da Higiene Ocupacional
Antecipar – tomar a dianteira; fazer antes:
Visa a detecção precoce de fatores de riscos;
Reconhecer – conhecer novamente; assegurar: 
Visa certificar-se dos riscos presentes nos processos, materiais, subprodutos do trabalho e etc;
RECONHECIMENTO
	O reconhecimento é a FASE MAIS IMPORTANTE NO PROCESSO;
	É o momento exato para, não só identificar os fatores de risco à que os trabalhadores estão expostos, mas também para coletar informações importantes para a escolha da técnica adequada de amostragem e a interpretação dos resultados obtidos, culminando com a indicação das medidas necessárias para a manutenção do estado de saúde dos expostos.
Informações importantes no Reconhecimento
	Qual o local estudado ?
	Quais são os métodos de trabalho, processos e operações ?
	Quem são as pessoas expostas ?
	Qual o regime de trabalho dos expostos ?
	Como se dá a movimentação dos trabalhadores expostos em relação ao ambiente ?
	O que faz cada trabalhador exposto ?
	Como faz ?
Informações importantes no Reconhecimento
	Qual o ciclo de trabalho ?
	Quais os fatores de risco presentes ?
	Qual a movimentação de materiais ?
	Quais as condições de ventilação ?
	É possível identificar o Exposto de Maior Risco – MRE (Maximum Risk Employer) ?
	Quais as propriedades físicas e toxicológicas do agente de risco (características agressivas) ?
	Quais os parâmetros técnicos de controle ?
Aspectos Básicos da Higiene Ocupacional
	Avaliar – É diferente de medir, mensurar;
	Visa poder emitir juízo de tolerabilidade;
AVALIAR é ...
	Compreender e poder emitir um juízo sobre a situação de exposição.
“Avaliação” = Julgamento;
O Processo correto começa bem antes de medir o agente, começa na escolha correta e adequada da Estratégia de Amostragem de Agentes ambientais ...
Avaliação
	A Avaliação nos ambientes de trabalho deve compreender as seguintes etapas:
	Reconhecimento / Caracterização;
	Monitoramento / Estratégia de Amostragem;
	Avaliação Inicial;
	Interpretação dos Resultados (julgamento profissional)
Estratégia de Amostragem
Quantas amostras devem ser coletadas ?
Quanto tempo de coleta ?
Qual tipo de amostragem ?
Quando amostrar ?
Com que precisão, sensibilidade e exatidão ?
Quais prioridades e metas de avaliação e controle ?
Quais os equipamentos a serem utilizados?
Onde analisar o material coletado ?
Quem fará a coleta ?
Qual a melhor e a pior situação ?
Monitoramento
MONITORAMENTO (AVALIAÇÃO AMBIENTAL)
Esta etapa visa determinar a concentração de benzeno no ambiente de trabalho.
Monitoramento
ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO
	Compreende a escolha do método de coleta, levando em consideração:
	Metodologias existentes e equipamentos disponíveis;
	Duração da coleta.
	Número mínimo de amostras;
Principais tópicos do PPRA
1. Introdução
2. Objetivo
3. Identificação da empresa
4. Atividade da empresa
5. Características do ambiente de trabalho
6. Descrição das atividades realizadas.
Principais tópicos do PPRA
7. Definição da responsabilidades
8. Integração com a CIPA
9. Definições
10. Critério de prioridade
11. Estratégia e metodologia de avaliação
12. Registro, manutenção e divulgação dos dados
Principais tópicos do PPRA
13. Periodicidade, avaliação e revisão.
14. Cronograma
15. Estabelecimento do plano de ação e prioridade.
16. Data e assinatura
17. Avaliação global.
*
ACIDENTE DE TRABALHO
	DEFINIÇÃO: “Todo e qualquer causa de agravo à saúde do trabalhador”.
	TIPOS DE ACIDENTES DE TRABALHO: 
	Tipo ou Típico
	Trajeto 
	Doença Profissional ou Ocupacional
*
TIPOS DE ACIDENTE DE TRABALHO
	TIPO OU TÍPICO: De natureza aguda de ação imediata. Ex.: queda, corte, esmagamento e etc.
	TRAJETO : O que ocorre desde a saída de casa até a chegada ao trabalho e vice-versa. Ex.: Acidente de ônibus.
	DOENÇA OCUPACIONAL :De natureza crônica com aparecimento após períodos sucessivos e constantes de trabalho. Ex.: Silicose, Intoxicação, LER e etc.
*
INSALUBRIDADE
	Todo e qualquer atividade capaz de produzir danos à saúde do trabalhador ( descritos na NR 15 ).
	TIPOS ( Grau ):
	Mínimo : 10%
	Médio : 20%
	Máximo : 40%
	( Valores incidentes sobre o salário mínimo da região ou de acordo com o dissídio coletivo da entidade de classe.)
*
PERICULOSIDADE
 São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos número 1 e 2 da NR 16.
	O exercício de trabalho nestas condições assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% sobre seu salário, sem os acréscimos ( gratificações, prêmios ou participações ).
RADIAÇÕES IONIZANTES
 São provenientes de materiais radioativos como é o caso dos raios alfa, beta e gama ou são produzidos artificialmente em equipamentos como o caso do raio x podem provocar diversos males à saúde, comprometendo, inclusive, gerações futuras.
RADIAÇÕES IONIZANTES
 
Doenças das Radiações Ionizantes
	Doenças agudas
Síndrome aguda das radiações
Danos cutâneos
Radiodermatite
Esterilidade
Catarata
	Doenças Crônica
Radiodermatite crônica
Câncer
Radioproteção
	CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear
	Plano de Radioproteção
	Controle
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
	 São de natureza eletromagnética, tais como: radiações infra-vermelha, ultravioleta, laser, microondas. seus principais efeitos são queimaduras na pele e nos olhos que podem ser bastante graves, conforme o tipo, intensidade e duração da exposição.
Benzeno 
 A exposição ao líquido e ao vapor pode produzir irritação primária à pele, aos olhos e às membranas mucosas do trato respiratório superior. 
BENZENO /EXPOSIÇÃO CRÔNICA 
 Pode causar alterações sanguínea, que conduz a uma anemia aplástica (irreversível) e alteração na formação de leucócitos, e do seu número no sangue 
PPEOB
	Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno 
	As empresas que produzem, transportam, armazenam, utilizam ou manipulam benzeno e suas misturas líquidas contendo 1% (um por cento) ou mais de volume deverão apresentar à SSST/MTb, o Programa da Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno - PPEOB.
RISCOS BIOLÓGICO
 São microorganismos causadores de doença, com os quais pode o trabalhador entrar em contato, no exercício de suas atividades profissionais. Entre muitas doenças causadas por agentes biológicos, incluem-se a tuberculose, a brucelose, o tétano, a malária, a febre amarela e o carbúnculo.
RISCOS BIOLÓGICO
	BACTÉRIAS: Causam as pneumonias e as inflamações purulentas (que contém pus).
	PARASITAS: Sugam o homem as suas substâncias nutritivas. ex: vermes, lombrigas.
	VÍRUS: São responsáveis pelas gripes, caxumba, paralisia infantil.
	FUNGOS: Responsáveis pelas doenças em crianças e velhos debilitados. ex. sapinho em bebês.
	PROTOZOÁRIOS: Ficam alojados no intestino, causando diarréia. ex.: ameba
PMOC
	Programa de qualidade do ar interno
	Plano de Manutenção Operação e Controle – PMOC. 
PMOC
	ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
	Portaria nº 3.523/GM, de 28 de agosto de 1998 
	Art. 1º Aprovar Regulamento Técnico contendo medidas básicas referentes aos procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização, para garantir a Qualidade do Ar de Interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados.
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Pneumoconioses
▪ Doenças pulmonares – exposição a poeiras ou fibras no ambiente de trabalho (do grego, conion=poeira).
▪ Poeira – fibrogênica ou não-fibrogênica (se a poeira produz ou não fibrose pulmonar reacional).
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Pneumoconioses
▪ Pneumoconioses fibrogênicas – há fibrose pulmonar -> distúrbios restritivos (ex, silicose e asbestose).
 Pneumoconioses não-fibrogênicas – hiperreatividade brônquica e distúrbios obstrutivos (ex, beriliose e bissinose).
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Tipos de Pneumoconioses
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Tipos de Pneumoconioses
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Pneumoconioses
▪ Principais ocupações com exposição a poeiras diversas:
		mineração e transformação de minerais em geral;
		metalurgia;
		trabalho com cerâmica, vidros, madeira;
		agricultura (poeiras orgânicas);
		construção civil (fabricação de materiais construtivos e operações de construção);
		garimpo.
		
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Epidemiologia das Pneumoconioses
▪ Década 90 –> 20 a 30 % dos mineiros com Silicose – na África do Sul.
▪ Dados no Brasil são escassos.
▪ Mineração de ouro subterrânea em MG -> registro de silicose > 4.000 casos.
▪ Pedreiras e Indústria naval (jateamento de areia) -> silicose em respectivamente 3,5 e 23,6%.
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Epidemiologia das Pneumoconioses
▪ Setor de fibrocimento (caixas e telhas de amianto) -> asbestose em cerca de 5,8% dos trabalhadores.
▪ Mineração de carvão mineral na Região Sul do Brasil -> mais de 2.000 casos de antracose registrados.
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Sílica
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Sílica
▪ Constituinte da crosta terrestre.
▪ Formas – sílica livre (areia, quartzo), em rochas, combinada com metais (silicatos).
 
 Forma livre – cristalizada (quartzo, cristobalita, tridimita) ou amorfa (terras de diatomáceas, opala, trípoli).
 
 Quartzo – mais abundante, > risco ocupacional.
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Sílica
▪ Uso x exposição ocupacional:
	extração e beneficiamento (moagem, britagem, lapidação) de minérios;
	pedreiras, marmorarias, corte e polimento de granito;
	fabricação de material refratário para fornos e chaminés;
	tijolos refratários na siderurgia (altos fornos);
	fabricação de vidros jateados, porcelanas, azulejos, cerâmica, e outros jateadores de areia;
	fabricação de lixas, sabões abrasivos, pastas e pós de polimento;
	jateamento abrasivo de metais, cavadores de poços, etc.
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Sílica
▪ Uso x exposição ocupacional:
	
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Sílica
▪ Manifestações:
	Pneumoconiose – silicose;
	
	Câncer de brônquios e pulmão;
	
	Asma e bronquite crônicas;
	
	Sílico-tuberculose.
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Silicose
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Carvão MineralMATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Carvão Mineral
▪ Sinônimos – carvão da hulha, hulha.
▪ Carvão – rocha de origem orgânica, constituída por carbono;
		 uso como combustível;
		 origem da matéria vegetal de bosques (milhões de anos);
		 fonte de produtos químicos, como gases combustíveis, gasolina, óleos, amônia.
▪ Exposição principal – extração do carvão mineral.
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Carvão Mineral
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Carvão Mineral
▪ Tipo de carvão mineral – concentração diferente de poeira respirável.
▪ Minas brasileiras (RS e SC) – contaminação com sílica.
▪ Manifestações clínicas – pneumoconiose;
					fibrose pulmonar maciça;
					bronquite crônica;
					enfisema pulmonar;
					síndrome de Caplan.
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Carvão Mineral
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Carvão Mineral
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Asbesto (Amianto)
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Asbesto (Amianto)
▪ Efeitos sobre a saúde:
	Câncer de estômago, laringe, brônquios e pulmão.
	Mesotelioma de pleura, peritônio e pericárdio.
	Asbestose.
	Placas pleurais.
	Derrame pleural.
▪ TLV-TWA – 0,1 fibra/cm3, para qualquer tipo de fibra.
 LT (NR-15) – 2 fibras/cm3, para as fibras de crisotila (proíbe o uso de anfibólios).
MATERIAIS PARTICULADOS INALÁVEIS
Asbesto (Amianto)
Doenças do Trabalho
Agentes Biológicos
Acidentes e Doenças do Trabalho provocados por Animais Peçonhentos
▪ 2ª causa de Intoxicação Aguda ( < medicamentosa).
▪ Pouco correlacionado a acidente por exposição ocupacional.
▪ Exposição ocupacional de maior risco – lavrador,
							 construção civil,
							 trabalhador rural,
							 etc.
Acidentes e Doenças do Trabalho provocados por Animais Peçonhentos
▪ Animais Peçonhentos mais comumente envolvidos:
		Cobras ou Serpentes (Ofídios);
		Aranhas;
		Escorpiões;
		Lagartas e Mariposas (Lepidópteros);
		Abelhas, Vespas, Aranhas de Fogo, Marimbondos, etc (Himenópteros).
Acidentes por Lagartas e Mariposas (Lepidópteros)
Acidentes por Cobras
Acidentes por Cobras
▪ Maior número de acidentes – homens, 15 a 49 anos, pés e pernas.
▪ Maior letalidade – cascavel, tempo entre acidente e uso do soro > 6 horas.
▪ Diagnóstico (soro adequado) – tipo de serpente e clínica.
▪ Podem ocorrer – inflamação no local da picada;
				destruição dos músculos;
				paralisia dos músculos;
				coagulação ou hemorragias disseminadas.
Acidentes por Jararaca (Bhotrops)
Acidentes por Cobras
▪ Medidas de Primeiros Socorros:
	Não usar garrote;
	Não cortar e sugar o local da picada;
	Lavar a picada com água e sabão;
	Elevar o membro afetado;
	Retirar anéis, pulseiras e outros adornos do membro afetado;
	Soro antiofídico URGENTE;
	Vacina antitetânica.
▪ Medidas Preventivas:
	Uso de equipamento de proteção (botas, luvas, perneiras, etc);
	Não acumular lixo no peridomicílio.
Acidentes por Aranhas
▪ Aranhas peçonhentas de maior importância – Aranha-Marrom, Aranha-Armadeira (ou Aranha-Banana) e Viúva-Negra.
▪ Tipos de profissionais – construção civil, agricultores, jardineiro, caseiro, comércio de bananas, etc.
▪ Aranha-Armadeira – maior número de acidentes.
Acidentes por Aranha-Marrom (Loxosceles)
▪ Letalidade alta. 
▪ Efeitos locais – dor e inchaço locais, evoluindo para hemorragia, necrose e úlcera de difícil cicatrização.
▪ Efeitos sistêmicos – incoagulabilidade do sangue;
				 destruição dos glóbulos vermelhos (anemia aguda);
				 insuficiência renal.
▪ Tratamento – suporte e soro antiaracnídico ou antiloxoscélico.
Acidentes por Aranha-Marrom (Loxosceles)
Acidentes por Escorpiões
▪ De importância no Brasil – gênero Tityus.
▪ Maioria dos acidentes – mãos e braços;
				 pedreiros e carpinteiros (acidentes de trabalho);
				 mortalidade > em menores de 14 anos.
▪ Gravidade – tipo de escorpião, tamanho do escorpião, quantidade de veneno, tamanho do indivíduo, susceptibilidade individual.
Acidentes por Escorpiões
▪ Acidente leve, moderado ou grave.
▪ Efeitos - dor intensa local, vermelhidão, inchaço e suor locais;
		 dormência local;
		 salivação, suor e lacrimejamento excessivos;
		 alteração de temperatura, pressão e batimentos cardíacos;
		 arritmias cardíacas;
		 vômitos, dor e distensão na barriga, diarréia;
		 falta de ar, edema do pulmão;
		 convulsões, agitação, paralisias, espasmos dos músculos, etc.
Doenças 
	Algodão: Os trabalhadores expostos a pó de algodão podem adquirir a doença chamada Bissinose.
	Bagaço: Inalação de bagaço seco pode causa a bagoçose. Os principais sintomas da doença são febre e dificuldade respiratória, em estados avançados, a doença torna crônica.
Doenças 
	Chumbo: Ocasiona uma das doenças profissionais mais comuns. O chumbo produz uma fragilidade das células vermelhas do sangue. Compostos orgânicos e inorgânicos. Encontrado na fabricação de baterias, ligas de Pb, chapas e tubos, revestimento de cabos, pigmentos.
Doenças 
	Dermatose ocupacional: Toda alteração das mucosas, pele e seus anexos que seja direta ou indiretamente causada, condicionada, mantida ou agravada por agentes presentes na atividade profissional ou ambiente de trabalho.
	 
Doenças 
	Mercúrio: Depois de absorvido, ele circula no sangue e é fixado no fígado, rins, baço e espinha. A intoxicação industrial é normalmente crônica, sendo que o principal efeito é sobre o Sistema Nervoso Central e sobre a boca e gegivas.
Toxicologia
▪ Sites de Interesse:
	www.toxnet.com.br 
	www.sbtox.org.br 
	www.tox.bvs.br 
	www.anvisa.gov.br 
	www.fiocruz.br/sinitox 
	www.fundacentro.gov.br 
	www.saude.gov.br 
 http://www.iarc.fr/ - The International Agency for Research on Cancer 
*
COMO SE PROTEGER? 
 E agora, se tudo é tóxico e se as substâncias químicas estão em todo o lugar, como podemos nos proteger delas? 
 Substâncias muito tóxicas podem ser utilizadas de maneira segura. Isto depende de alguns fatores:
PROTEÇÃO
PROCESSO
AMBIENTE
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
PROCEDIMENTO
EQUIPAMENTOS
USO DE EPI
ARMAZENAMENTO
EPIDEMIOLOGIA
	Ciência que estuda os padrões da ocorrência de doenças em populações humanas e os fatores determinantes destes padrões. Tem como objetivo identificar fatores etiológicos na gênese das doenças.
Vigilância em Saúde
	Processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde para a proteção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde.
Vigilância Epidemiológica
	Consiste na vigilância e controle das doenças transmissíveis, não transmissíveis e agravos, como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e agravos. 
Funções
	Coleta e processamento de dados; análise e interpretação dos dados processados, divulgação das informações, investigação epidemiológica de casos e surtos; análise dos resultados obtidos, emissão de recomendações e promoção das medidas de controle indicadas;
LTCAT
	LTCAT – Laudo Técnico de Condições ambientais
	IN 99/03 no seu Art. 178, define a estrutura
	O LTCAT ser assinado por um EST e ter ART.
	Possibilidade de substituição por PPRA, PGR ou PCMAT 
*Programa de Condições e meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção.
PPP
	PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário.
	Contém informações sobre os aspectos ocupacionais dos empregados no exercício de suas funções e atividades ao longo da vida laboral
	Emitido pelo RH, com assessoramento do SESMT.
FAP
	Fator Acidentário Previdenciário
	INSS das empresa 20%, valor da folha.
	1, 2 ou 3%, sobre a folha de pagamento.
	O pagamento depende do numero de acidentes ou doenças.
NTEP
	NTEP – Nexo Técnico Epidemiológico PrevidenciárioIN – Nº 31, 2008.
	Vincula as doenças ao CNAE.
	Nexo entre a doença e o trabalho.
AÇÕES REGRESSIVAS
	Art. 120 – Lei 8213/91
	Nos casos de negligência quanto às normas de segurança e higiene do trabalho indicadas para a proteção individual e coletiva, a Previdência proporá ação regressiva contra os responsáveis.
AÇÕES REGRESSIVAS
	Art. 4º – Portaria INSS nº 6 de 18/01/13.
	Compreendem-se por atos ilícitos ao ajuizados de ação regressiva os seguintes:
	I – O descumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho que resultar em acidente de trabalho. 
O que é eSocial?
	Projeto do Governo Federal que unifica o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados.
	Desenvolvidos em conjunto pela Caixa X INSS X Tem X Receita.

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