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Universidade Paulista Curso: Engenharia Civil Prof. Valdir Oliveira Junior CURSO: Engenharia Civil/Arquitetura DISCIPLINA: Tecnologia das Construções (Sistemas Construtivos) SÉRIE: 7o Semestre CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,50 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas-aula I – EMENTA Aprofundar o conhecimento dos materiais construtivos e desenvolver o aluno nos sistemas construtivos ligados à moderna tecnologia do concreto, alvenaria, madeira e aço. PLANO DE ENSINO II - OBJETIVOS GERAIS Dominar o uso dos diferentes sistemas construtivos mais usuais no mercado, ressaltando suas qualidades técnicas, econômicas, plásticas e funcionais. Aprimorar os critérios de escolha de um determinado sistema estrutural ressaltando o conhecimento técnico indispensável à elaboração de um projeto considerando-se as especificidades técnicas construtivas, assim como, a determinação de vedação, cobertura, esquadrias e revestimentos apropriados. PLANO DE ENSINO III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Praticar as etapas de um projeto de arquitetura estruturado a partir de um dado Sistema Construtivo. Especificar, quantificar e principalmente desenhar todos os componentes de um dado Sistema Construtivo, inclusive seus detalhes e acabamentos. PLANO DE ENSINO IV - COMPETÊNCIAS ➢Desenvolver a capacidade de formular e conceber soluções na área, analisando e compreendendo as necessidades dos usuários e seu contexto. ➢Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais. ➢Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica. Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares. PLANO DE ENSINO IV - COMPETÊNCIAS ➢Utilizar conhecimentos técnicos para desenvolver projetos. ➢Integrar conhecimentos para planejar, supervisionar, elaborar, coordenar e executar projetos e serviços. ➢Identificar, formular e resolver problemas. ➢Desenvolver e utilizar novas ferramentas e técnicas para aplicação na área profissional. ➢Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. ➢Desenvolver atribuição técnica e gerencial para se responsabilizar legalmente por projetos e gerenciamento de obras no âmbito de sua especialização. PLANO DE ENSINO V - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Sistemas construtivos e canteiro de obras Construção homogênea Construção heterogênea em alvenaria, aço, madeira e concreto Pré-fabricação em cerâmica Pré-fabricação em concreto VI - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas sobre os temas apresentados; Seminários gerais sobre os textos apresentados, baseados em leitura prévia e sistematização de dúvidas e questões; Visitas técnicas. PLANO DE ENSINO VII - AVALIAÇÃO O desempenho do aluno será avaliado de acordo com o regulamento vigente na Universidade. PLANO DE ENSINO ➢AZEVEDO, Hélio Alves. O edifício até sua cobertura. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. ➢BORGES, Alberto de Campos. Prática das pequenas construções. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. ➢PIANCA, João Batista. Manual do Construtor. Porto Alegre: Globo, 1974. ➢ANDRIOLO, Francisco R. Construções de Concreto. São Paulo: Pini, 1984. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ➢ABCI, Associação Brasileira de Construção Industrializada. Manual técnico de Alvenaria. São Paulo: Projeto, 1990. ➢ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Caderno de Normas da Construção. Rio de Janeiro: ABNT, ➢FISHER, R. Paredes. Barcelona: Blume, 1976. ➢HIRSCHFELD, Henrique. Código de Edificações. São Paulo: Atlas, 1984. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ➢L’HERMITE, R. Ao pé do muro. São Paulo: Concrebrás, 1977. ➢RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. São Paulo: Pini, 1996. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Diferença entre MÉTODOS E SISTEMAS (CONSTRUTIVOS) Fluxo Transcorrente do Projeto Estudo Viabilidade Estudo Preliminar Anteprojeto Básico Executivo Fluxo Transcorrente do Projeto Estudo Viabilidade Estudo Preliminar Anteprojeto Básico Executivo ▪Potencial do terreno/legislação ▪Massa do projeto ▪Programa do produto e área rentável ▪Especificações básicas ▪Definição do preço de venda, custos do empreendimento, prazos e resultados esperados ▪Decisão da compra do terreno Fluxo Transcorrente do Projeto Estudo Viabilidade Estudo Preliminar Anteprojeto Básico Executivo ▪Primeiros desenhos dos principais pavimentos ▪Esboços de fachada e do paisagismo ▪Confirmação inicial das áreas rentáveis e construídas ▪Estudos dos processos construtivos ▪Validação dos parâmetros de custos Fluxo Transcorrente do Projeto Estudo Viabilidade Estudo Preliminar Anteprojeto Básico Executivo ▪Desenhos completos de todos os pavimentos ▪Definição da fachada/envelope ▪Confirmação das áreas rentáveis e construídas ▪Estudos de todos os principais projetos complementares ▪Definição dos processos construtivos ▪Validação dos parâmetros de custos ▪Projeto legal ▪Planejamento estratégico da obra Fluxo Transcorrente do Projeto Estudo Viabilidade Estudo Preliminar Anteprojeto Básico Executivo ▪Desenhos completos de todos os pavimentos ▪Definição da fachada/envelope ▪Confirmação das áreas rentáveis e construídas ▪Estudos de todos os principais projetos complementares ▪Definição dos processos construtivos ▪Validação dos parâmetros de custos ▪Projeto legal ▪Planejamento estratégico da obra Fluxo Transcorrente do Projeto Estudo Viabilidade Estudo Preliminar Anteprojeto Básico Executivo ▪Projetos de fabricação ▪Documentos e especificações de construção ▪Orçamento executivo ▪Planejamento operacional da obra ▪Cotações com fornecedores de sistemas e materiais Fluxo Transcorrente do Projeto Estudo Viabilidade Estudo Preliminar Anteprojeto Básico Executivo Concepção Incorporadora com equipe de projeto Fluxo Transcorrente do Projeto Estudo Viabilidade Estudo Preliminar Anteprojeto Básico Executivo Construtibilidade Contratação da Pré-Construção Participação da equipe de projetos e construtora Construtora: o que se espera na Pré-Construção? Foco na construtibilidade: • Visão Global dos objetivos e riscos. • Alternativas tecnológicas para cada parte da construção. • Análise de interferências entre cada parte da construção. • Análise contínua de custos em cada etapa do projeto. • Engenharia de valor. • Planejamento da obra com “malicia” e tendo em conta as tecnologias adotadas (sequência, trajetória dos serviços, logística, etc). • Planejamento de toda a cadeia de suprimentos. • Trazer fornecedores com capacidade real de fornecimento. • Coordenação dos projetos (drawings) e análise da normalização. Incorporadora: o que se espera na Pré- Construção? Foco nos parâmetros resultados: • Controle dos objetivos e riscos. • Domínio de todo o processo de projeto. • Avaliação e validação das alternativas tecnológicas para cada parte da construção. • Garantia dos requisitos de desempenho e riscos requeridos. • Garantia da manutenção dos custos da construção em cada etapa do projeto. • Análise da factibilidade e riscos dos custos e prazos. • Decisão na engenharia de valor. • Supervisão dos projetos e garantia da obediência da normalização. Processo de Incorporação Imobiliária ❑ Pesquisa de Mercado (Empresa de Pesquisa) ❑ Definição do Produto (Assessoria de Mkt) ❑ Estudo de Viabilidade ✓ Aquisição do terreno; ✓ Projetos; ✓ Documentação para incorporação; ❑ Promoção e Vendas; ❑ Assinatura do Contrato; ❑ Administração da Carteira; ✓ Construção; ✓ Entrega do Empreendimento; ✓ Assistência Técnica; Processo de Incorporação Imobiliária Itens de atuação para Projeto: • Definição do produto tendo em atenção as premissas de Desenvolvimento, as necessidades dos clientes e dos investidores.Produto / Projeto • Maximizar o potencial do projeto, através de uma analise criteriosa e de um relacionamento próximo com as entidades publicasLicenciamento • Acompanhar a execução do produto, prazo, orçamento e comissionamento Construção / Entrega • Alugar os espaços com objetivo de maximizar o valor do empreendimento Leasing • Vender o projeto a Investidoresinstitucionais, realizando o retorno dos investidoresVenda O objetivo é maximizar o retorno dos investidores (+) Produto (-) Prazo (-) Custo (+) Receita (+) Retorno Investidores Produto/Projeto: ConstruçãoProduto / Projeto LeasingLicenciamento Venda Estratégia • Definição de standard de qualidade/desempenho • Definição de valores de aluguel e ou preço de venda objetivo • Definição de custo objetivo, engenharia de valor Programa • Dimensionamento do projeto (potenciais do terreno, legislação, normalização, massa, etc) • Mix (Comercial, Residencial, Retail, outros) • Engenharia de valor Produto • Escolha de Arquiteto Principal e dos demais projetistas • Validação de itens específicos do projeto (Arquitetura, Lobby, Fachada, Paisagismo, acabamentos, etc). Engenharia de valor. • Acompanhamento do orçamento na fase de projeto • Projetos para a construção Licenciamento (Ex: São Paulo) ConstruçãoProduto / Projeto LeasingLicenciamento Venda COMAR SVP - Desapropriação SEHAB - Aprovação SEMPLA – Aprov. e cálculo CEPAC SMT - Diretrizes DEPAVE - Laudo PATRIMÔNIO – Condephaat Conpresp ConstruçãoProduto / Projeto Licenciamento: LeasingLicenciamento Venda o ALVARA DE CONSTRUÇÃO!!! E FINALMENTE..... Construção: ConstruçãoProduto / Projeto LeasingLicenciamento Venda Através de reuniões regulares e da elaboração de relatórios mensais o objetivo é: •Acompanhar a execução do produto; •Acompanhar orçamento; •Controlar prazos e custos definidos; •Acompanhar entrega a Administração predial; Produto Prazo Custo Leasing: ConstruçãoProduto / Projeto LeasingLicenciamento Venda Marketing Prospecção de Clientes Relacionamento com Corretores Negociação Contratos / Entrega ConstruçãoProduto / Projeto LeasingLicenciamento Venda Venda Negociação Due Diligence Transação Pós-Venda VENDA: O processo de venda é uma das chaves para o bom resultado do projeto. O instrumento mais valioso na questão do planejamento de projetos é o cronograma. Através de sua elaboração é que irá se determinar de que forma o tempo será usado, o planejamento de gastos e de compras dos materiais bem como a execução de cada atividade específica. Ele irá nortear de forma sequencial o caminho desde o início do projeto até a sua finalização e quanto tempo cada etapa terá estimada para a realização das tarefas. TAP – Termo de Abertura do Projeto; EAP – Estrutura Analítica do Projeto; ESCOPO: Definindo características gerais; -Subprojetos Uso de Gerenciador Locação Topográfica: O órgão rodoviário (DNER, DER/xx, RFFSA ) fornece o eixo da estrada locado e piqueteado a cada 20 m, incluindo a marcação dos PC (pontos de curva), PT(ponto de tangência) e PI (ponto onde o prolongamento das retas se interceptam), devendo o empreiteiro acompanhar a execução desse trabalho a fim de esclarecer dúvidas. Locação Topográfica: Locação Topográfica: • A marcação correta dos pontos de off-set é importante porque a correção de erros é muito onerosa; • O erro máximo admissível na altura do off-set de corte é 10 cm; • Superfícies côncavas ou convexas nos taludes de corte, ou nos de aterro, não são permitidas, nem são pagas modificações nos volumes previstos no projeto. Nota de Serviço: Limpeza da faixa de ocupação – Fatores que influem: ✓ Porte e tamanho das árvores; ✓ Uso final da terra: estradas, barragens, reflorestamento, uso agrícola – exigências são diferentes em cada tipo de obra; ✓ Condições do solo: espessura da camada de terra vegetal, matéria orgânica, umidade, presença de matacões e blocos de rocha , influem na escolha dos equipamentos a serem usados; ✓ Topografia: grandes rampas, valetas, áreas pantanosas e de baixo suporte, formações rochosas – alteram a operação de alguns equipamentos; da obra, prazo, de conservação ✓ Especificações da obra: tamanho disposição de entulho, exigências ambiental e dos solos. Observações volumétrica: Dimensões do terreno: descrição de escritura – calçamento, esquina, norte-sul; Validação: lote – terraplanagem; Levantamento planimétrico – medidas/sentido horizontal; Levantamento altimétrico – medidas/ relevo vertical; Obtenção de Perímetro de Área a ser Construída. Corte; Aterro; Adensamento; Empolamento. Cálculo de Volumes: Vc = (Aci + Aci+1)xL/2 Va = (Aai + Aai+1) xL/2 para L = 20 m Vc = (Aci + Aci+1) x1 Va = (Aai + Aai+1)x10 Vc = volume de corte (m3) Va = volume de aterro (m3) Ac = área de corte da seção i (m2) Ac = área de corte da seção i (m2) L = distância entre seções (m) Quando o volume de corte é maior que o do aterro: Vc > Va Se a diferença puder ser compensada lateralmente não haverá necessidade de transporte. V=Va Se V = Vc – Va = volume de corte do trecho entre seções que será escavado no corte e transportado para um aterro conveniente, estando, portanto, sujeito a transporte longitudinal. Quando o volume de aterro é maior que o do corte: Va > Vc Se a diferença puder ser compensada lateralmente não haverá necessidade de transporte. V=Vc Se V = Va – Vc = volume de aterro do trecho com transporte longitudinal. Quanto ao custo e volume acumulado: Custo de compensação dos volumes = custo de escavação + custo de transporte Custo de não compensação = custo de escavação + custo de transporte para bota-fora + custo de escavação do material de empréstimo + custo de transporte de empréstimo. Convenção para medida de volumes: • positiva para medida dos volumes de corte (+Vc) • negativa para os volumes de aterros (-Va) Tabela de volumes: Esta ca Área VOLUME CORT E ATERR O CORTE ATERR O ATERR O CORR. COMP. LATER AL Transporte longitudinal Acum. corte aterro + - fr + - Σ (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) Obs: PP = Ponto de passagem, onde terminam os cortes e começam os aterros. Tabela de volumes: • (1) estacas nos pontos onde foram levantados as seções transversais (estacas inteiras) estacas fracionárias quando o terreno é muito irregular, estacas do PP • (2) áreas de corte, medidas nas seções (m2) • (3) áreas de aterro, medidas nas seções (m2) • (4) = (Ai(corte) + Ai+1(corte))x10 • (5) = (Ai(aterro) + Ai+1(aterro))x10 • (6) produto da coluna (5) pelo fator de redução = (5) x (fr) • (7) volumes compensados lateralmente, que não estão sujeitos a transporte longitudinal = menor volume entre Va(corrigido) e Vc • (8) e (9) volumes sujeitos ao transporte longitudinal, compensação entre cortes e aterros = (Vc–Va(corrigido)) ou (Va(corrigido) – Vc) • (10) volume acumulado, resultado da soma algébrica acumulada dos volumes obtidos nas colunas (8) e (9) = (Vi+Vi+1) Diagrama de Massas: • Representação gráfica dos volumes acumulados; • Estudo da compensação cortes-aterros; • Programação de bota-foras e empréstimos; • Programação dos equipamentos. Diagrama de Massas: CT = [(Ce.V + Ct.V.dm + V.Ccomp)+(Ce.Vbf + Ct.Vbf. dbf + Vbf.Ccomp)+(Ce.Vemp + Ct.Vemp.demp + +Vemp.Ccomp)] onde: • e = escavação • t = transporte • V: volume compensado longitudinalmente • bf = bota-fora • emp = empréstimo • Ce = custo de escavação = U$ • Ccomp = custo de compactação = U$ • Ct = custo de transporte • Vbf = volume de bota-fora • Vemp = volume de empréstimo • dm = distância média de transporte • demp = distância de empréstimo • det = distância econômica de transporte Marcação topográfica de corte: Para marcação desses pontos é necessário conhecer: • Indicação para cada estaca das alturas de corte (linha vermelha); • Largura da plataforma; • Ângulo do talude de corte adotado. Execução de corte: • Deve-se obter, além dos dados da figura o ângulo de inclinação do terreno natural; • Distancia horizontal do off set esquerdo e direito; • Diferença de contas entre o eixo e o offset esquerdo e direito. Marcação topográfica de corte: Marcação topográfica de aterro: Tipos de corte: Progressão de aterros: Execução de aterros: Conceito de Sondagem: Tiposde solos e profundidades; Consistência e compacidade; Espessura das camadas e os planos; Quantidade de água no subsolo. SPT – Standart Penetration Text CPT – Cone Penetration Text: Mais usual. Atividades preliminares aparentes: Com a definição de norteadores de aplicabilidade de projeto, bem como sua definição no sentido de características gerais, far-se-á o levantamento da área delimitada para projeto, isto é, localidade específica que abarcará as características gerais para esse. Esse desmembramento, servirá como informação base, a fim de estipulação de estabelecimentos técnicos e característicos. Loteamento e estado de topografia local; Perímetro, para edificações vizinhas; Características sociais e econômicas do entorno; Naturais; morros, declives, encostas, grandes raízes; Hidrológicas; leitos e corpos de água e drenagens; Zonas de alta tensão limitante e energias; Infraestruturas; Água, Esgoto, Eletricidade e Construção. ..e na sequência prática, como é?!
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