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APS DIREITO

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Em termos gerais, podemos dizer que a responsabilidade de uma empresa se refere à obrigação de responder pelas possíveis consequências de suas ações, em virtude de leis, contratos normas de grupos sociais e etc. 
O livro responsabilidade social empresarial e empresa sustentável, nos mostra as diversas decisões voltadas para a responsabilidade social, sendo estas, tomadas por gestores que se preocupam em gerar impactos positivos de forma econômica, social e ambiental.
No primeiro capítulo onde aborda a fundamentação teórica, muito se discute sobre a ‘empresa responsável’. As análises realizadas conforme a teoria stockholder constrói a responsabilidade social da companhia como conseguinte de um acordo fidedigno com a comunidade. 
Milton Friedman redigiu um texto que alavancou o debate sobre a responsabilidade social empresarial, o mesmo afirmou que a responsabilidade social da empresa é gerar lucros dentro da lei. Porém, essa abordagem de Friedman só se aplicaria às sociedades anônimas, onde é comum associar a origem dessa teoria de responsabilidade social à obra fundadora da economia capitalista. É importante ressaltar Friedman admitia que a concessão de recursos para atividades em benefícios de outros que não sejam proprietários poderiam ser consideradas como ato de auto interesse.
No segundo capitulo são apresentados os modelos de gestão e reponsabilidade social empresarial e o desenvolvimento sustentável, mostrando que a sustentabilidade social é a solução para atingir o propósito da sustentabilidade organizacional. Deste modo, foram debatidas as adversidades de se instrumentalizar a definição de sustentabilidade em uma empresa.
O terceiro capitulo nos traz a questão da ética sob o recorte do componente transversal necessário para que a empresa possa ser efetivamente socialmente responsável.
O quarto capitulo se aprofunda na questão da ética sob o ponto de vista normativo, onde Hans Jonas considera a civilização tecnológica e o poder humano sobre a sobrevivência do planeta, onde os cidadãos e as empresas respondem pelas consequências previsíveis dos seus atos.
Os capítulos 5 e 6, os autores saem do âmbito teórico, e começam a colocar pôr em prática, representando os aspectos pragmáticos da responsabilidade social empresarial indicando que a demanda por referências de desenvolvimento sustentável determina a sociedade global. É colocado em pauta assuntos como os direitos humanos, propósitos do milênio, trato global, batalha contra a corrupção e pactos estrangeiros de ligação considerável. 
A opinião de que cada um buscando o melhor para si não gera o melhor resultado para todos, fica evidente por meio de simulações onde pode-se concluir que a cooperação não se funda na confiança, mas sim, na duração do relacionamento entre os agentes, onde o oportunismo tende a ser maior quando se trata de uma única transação, ou quando não se vislumbram repetições no futuro. 
Nas reais relações entre agentes econômicos, ao permitir antever ganhos futuros, estimula-se práticas cooperativas, evitando assim o oportunismo e fazendo da boa reputação um fator redutor dos custos de transação, que podem ser passados para ambas as partes. 
Através do livro, pode-se entender a necessidade de resolver os dilemas diários de forma a pensar em todos: na empresa, nos empregados, nos clientes, fornecedores, sociedade etc. 
Conforme o modelo de Carrol, que nos mostra as quatro dimensões: econômica; social; ética; e filantrópica. é possível observar a importância dos movimentos de responsabilidade social e do desenvolvimento sustentável, que embora, tenham propósitos distintos se misturam no mundo contemporâneo.
 Ao compreender e interpretar o livro, entendo que uma empresa que prática o programa social, não só garante a escassez de seus próprios recursos, como também aumenta a satisfação dos clientes e seus colaboradores, melhorando assim sua imagem competitiva perante o mercado.
 Diante do desfecho da obra, é possível organizar satisfatoriamente as reflexões e discernimento sobre as cooperações que as empresas podem conceder a uma comunidade sedenta por seguir consumindo, mas menos flexível para as externalidades escusas sociais e ambientais a elas passadas.

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