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Base Nacional Comum Curricular na Educação

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
DIREÇÃO ACADÊMICA
CURSO DE PEDAGOGIA
ALUNOS DO 1º E 2º PERÍODO
BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM
São Gonçalo,
1º semestre 2019.
ALUNOS DO 1º E 2º PERÍODO
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Trabalho apresentado em atendimento às exigências da disciplina: Direito aplicado à Educação, ministrada pela professora: Rozelania Fernanda Rodrigues da Silva.
São Gonçalo,
1º semestre 2019.
RESUMO
Este trabalho busca analisar a Base Nacional Comum Curricular, assim como suas principais mudanças, e como devemos aplicá-las em nosso ofício.
Mas antes disso é importante entender que a Base orienta não apenas na construção dos currículos, mas na elaboração e revisão das propostas pedagógicas, nas políticas para formação de professores, nos materiais didáticos e avaliações.
Foi criada com o objetivo de promover a equidade por meio de uma formação integral do cidadão. Quando se fala de uma educação completa, trata-se não apenas do desenvolvimento intelectual, mas também social, físico, emocional e cultural, compreendidos como fundamentais para uma total construção do saber.
Através da BNCC, e com base nas aprendizagens essenciais para garantir uma formação integral, foram estabelecidas dez competências gerais que nortearão o trabalho das escolas e dos professores em todos os anos e componentes curriculares.
Além dos pontos citados acima, vale destacar que a base nacional fará com que todo o País fale a mesma língua por meio de uma estrutura única baseada em habilidades e competências.
A ideia, de forma geral, é que o aluno passe a aprender prioritariamente para a vida, e não exclusivamente para a prova.
JUSTIFICATIVA 
A BNCC surge num momento político e econômico delicado do país e não trata apenas de um documento normativo, mas também de questões ideológicas e políticas.
 A Base Nacional Comum Curricular tem a justificativa de normatizar as aprendizagens essenciais que os alunos da Educação Básica devem desenvolver ao longo da vida escolar. Segundo o MEC (2017, 7) “[...] a BNCC soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva”.
 Foram duas versões até a sua terceira e última versão que culminou no documento oficial. Em outubro de 2015 a primeira versão foi disponibilizada para consulta e obteve “12 milhões de contribuições – individuais, de organizações e de redes de educação de todo o País –, além de pareceres analíticos de especialistas, associações científicas e membros da comunidade acadêmica”. (Ibid., p. 5). A segunda versão foi publicada em 2016 e teria passado por um amplo debate através de seminários estaduais nos quais os professores teriam participado e posteriormente leitores especialistas teriam dado sua contribuição na revisão da segunda versão (MEC, 2017). 
Além da Constituição Federal (BRASIL, 1988) no seu artigo 205 que dispõe sobre a educação como “[...] direito de todos e dever do estado e da família [...]”, no artigo 2010 que estabelece que “serão fixados conteúdos mínimos [...]”, a LDB 25 (BRASIL, 2017) no seu artigo 9º afirma que cabe a União estabelecer “competências e diretrizes para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos [...]”.
PRESSUPOSTO TEÓRICO 
Introdução:
Pela primeira vez em sua história, o Brasil t em uma Base. 
Nacional Comum Curricular (BNCC) que determina parte significativa do que os estudantes devem aprender a cada ano, da creche ao final do Ensino Fundamental, em todas as instituições públicas e privadas. 
Durante o ano de 2017, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi pauta dos mais importantes debates sobre educação no país. Em trâmite desde abril, o documento da Base foi homologado pelo Ministério d a Educação (MEC), em sua terceira versão, no dia 20 de dezembro d e 2017 apenas para as e tapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental. 
A BNCC dessas e tapas serão implementadas nas escolas a partir de 2019 (o prazo máximo é até o início do ano letivo de 2020), mas instituições e sistemas de ensino estão se preparando para a sua chegada desde já: a começar pela adequação dos currículos, capacitação da equipe docente e atualização dos materiais e recursos didáticos s utilizados. 
Já a BNCC do Ensino Médio foi entregue em abril deste ano pelo MEC ao Conselho Nacional de Educação (CNE) para debate em audiências públicas que seguem até agosto. No entanto, ainda não há data definida para ela entrar em vigor. Juntas, a Base da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio integram um único documento: a BNCC da Educação Básica.
A BNCC- Base Nacional Comum Curricular é um documento que determina as competências (gerais e específicas), as habilidades e as aprendizagens essenciais que todo s os alunos de vem desenvolver durante cada etapa da educação básica. A BNCC também determina que essas competências, habilidades e conteúdos devem ser o s mesmos, independentemente de onde as crianças, os adolescentes e os jovens moram ou estudam. 
A Base não deve ser vista com o um currículo, mas como um conjunto de orientações que irá nortear a s equipes pedagógicas na elaboração dos currículos locais. Esse documento deve ser seguido tanto por escolas públicas quanto particulares. 
 A criação de uma BNCC tem a finalidade de garantir aos estudantes o direito de aprender um conjunto fundamental de conhecimentos e habilidades comuns de norte a sul, nas escolas públicas e privadas, urbanas e rurais de todo o país. Dessa forma, espera-se reduzir as desigualdades educacionais existentes no Brasil, nivelando e, o ma is importante, elevando a qualidade do ensino. 
A Base também tem como objetivo formar estudantes com habilidades e conhecimentos considerados essenciais para o século XXI, incentivando a modernização dos recursos e das práticas pedagógicas e promovendo a atualização do corpo docente das instituições de ensino. 
A Constituição, a Lei de Diretrizes e B ases da Educação Nacional (LDB) e o Plano Nacional de Educação (PNE). A criação de uma base comum para a Educação Básica está p revista desde 1988, a partir da promulgação da Constituição Cidadã. Em 1996, a Lei de Diretrizes e B ases da Edu cação Nacional (LDB) ref. orçou a sua necessidade, mas somente em 2014 a criação da Base Nacional Comum Curricular foi definida como meta pelo Plano Nacional de Educação (PNE). 
Os Currículos Estaduais, Municipais e o Projeto Político Pedagógico das
Escolas, reforçamos anteriormente que a Base não deve ser entendida como sinônimo de currículo, mas ela está intimamente ligada à construção dos Currículos Estaduais e Municipais, bem como ao Projeto Político Pedagógico e ao currículo das escolas. As equipes pedagógicas devem trabalhar na reestruturação dos seus currículos, tomando como norte os preceitos estabelecidos na BNCC. 
Os Fundamentos Pedagógicos são:
· Compromisso com a formação e o desenvolvimento humano global (dimensões intelectual, física, afetiva, social, é tica moral e simbólica).
· Compromisso com a educação integral, independentemente da duração da jornada escolar. 
· Construção de processos educativos sintonizados com: as necessidades, possibilidades e interesses dos alunos e o s desafios da sociedade contemporânea p ara formar pessoas autônomas e capazes de se servir dessas aprendizagens em suas vidas. 
 
As competências visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva. São elas: 
Educação Infantil:
A Educação Infantil se configura como a primeira etapa da Educação Básica, ou seja, é nela que o processo educacional tem início. Segundo a BNCC: “A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de socialização estruturada.” (BNCC. 2017).
Dessa forma, é fundamental compreendercomo se a dá Base nesse segmento e quais são as aprendizagens que a criança deve desenvolver. 
Nas últimas décadas, vem se consolidando, na Educação Infantil, a concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo.
Com esse tema em mente, surge a seguinte pergunta: por que os educadores afirmam que as instituições de educação infantil têm por finalidade educar e cuidar de forma indissociável e complementar as crianças pequenas?
Para começo de conversa, vamos analisar os dois termos de forma isolada. 
O que significa cuidar? Ter cuidado tratar de, assistir: cuidar das crianças. O que significa educar?  O conceito de educar vai muito além do ato de transmitir conhecimento, educar é estimular o raciocínio, é aprimorar o senso crítico, as faculdades intelectuais, físicas e morais.
Para que se possa compreender esta concepção de trabalho para as instituições de educação infantil é necessária recorrer tanto à Constituição Brasileira de 1988, como à Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96. Estas duas leis tiveram um importante impacto na Educação Infantil e podem contribuir na compreensão de onde surgiu esta concepção de que às instituições de educação infantil cabe a tarefa de trabalhar de forma indissociável e complementar a educação e o cuidado das crianças pequenas. A Constituição de 1988 reconheceu como direito da criança pequena o acesso à educação em creches e pré-escolas. Esta lei coloca a criança no lugar de sujeito de direitos em vez de tratá-la, como ocorria nas leis anteriores a esta, como objeto de tutela. 
A BNCC valida e reforça esse conceito de que as ações de cuidado estão plenamente integradas com as ações de conhecer e explorar o mundo, criando campo propício para a sistematização dos conhecimentos, que acontece na etapa posterior do Ensino Fundamental. Educar e cuidar é impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade, peculiares à infância. Implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes, a constituição do ser não ocorre em momentos e de maneira compartimentada. Significa compreender que o espaço/tempo em que a criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma de proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade.
A qualificação dos profissionais tem influenciado para a atual situação da instituição observada, pois a maioria de seus profissionais está com uma formação na área de pedagogia participando de programas de formação continuada. Nesse caso, a ação do educador é fundamental. Ele estrutura o campo das brincadeiras, por meio da seleção da oferta de objetos, fantasias, brinquedos, dos arranjos dos espaços e do tempo para brincar, dormir e alimentar-se, a fim de que as crianças alcancem objetivos de aprendizagens predeterminados sem limitar sua espontaneidade e imaginação. Modificar essa concepção de educação assistencialista significa atentar para várias questões que vão além dos aspectos legais. Envolve, principalmente, assumir as especificidades da educação infantil e rever concepções sobre a infância, as relações entre classes sociais, às responsabilidades da sociedade e o papel do Estado diante de crianças pequenas. Além disso, não podemos deixar de falar da ação conjunta dos educadores e demais membros da equipe da instituição (cozinheira, faxineira e coordenadora), pois é essencial para garantir que o cuidar e o educar aconteçam de forma integrada. Essa atitude é contemplada desde o planejamento educacional até a realização das atividades em si, portanto a partir do momento em que se esta trocando ou alimentando uma criança, ao mesmo tempo se está educando/estimulando a mesma. Na educação infantil o “cuidar” é parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que exploram a dimensão pedagógica. O cuidado precisa considerar, principalmente, as necessidades das crianças, que quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades humanas, é necessário que as atitudes e procedimentos estejam baseados em conhecimentos específicos sobre desenvolvimento biológico, emocional, e intelectual das crianças, levando em conta diferentes realidades socioculturais (BRASIL, 1998, p. 25).
O agir pedagógico deve atender às reais necessidades das crianças, deve ser criativo, flexível, atendendo à individualidade e ao coletivo. Será o eixo organizador da aquisição e da construção do conhecimento, a fim de que a criança passe de um patamar a outro na construção de sua aprendizagem. O importante é que a instituição seja pensada não como instituição substituta da família, mas como ambiente de socialização diferente do familiar. A vida na instituição infantil deve funcionar com base na tríade pais-educadores crianças. O bom relacionamento entre esses três personagens é fundamental durante o processo de inserção da criança na vida escolar, além de representar a ação conjunta rumo à consolidação de uma pedagogia voltada para a infância.
Nessa direção, e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, a prática do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades entre a instituição de Educação Infantil e a família são essenciais.
Ainda de acordo com as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira, experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI/CEB nº 5/2009) trazem em seus princípios norteadores a criança como sujeito histórico e de direitos, que interage, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 2009). Contudo, ao reconhecermos nela esse sujeito que pensa, sente, interage, vivencia, compartilha experiência e que brinca estaremos dando a ela a oportunidade de ser criança e de agir como tal. É partindo desses pressupostos que a BNCC deve caminhar e se organizar, levando em consideração a criança com todas essas especificidades, respeitando desta forma, o direito dela de ser criança. Nesse sentido, é fundamental propiciar situações que oportunizem as brincadeiras no contexto da Educação Infantil para que a criança aprenda brincando, pois são nessas interações que ela vai se constituindo como ser histórico social e cultural. Kishimoto (2010a) afirma que todo o período da Educação Infantil é importante para a introdução das brincadeiras e por esta razão elas devem ocupar lugar fundamental em seu currículo. Diversos teóricos têm enfatizado a importância das brincadeiras para o desenvolvimento da criança, dentre eles, Vygotsky. Para esse teórico, o ensino sistemático não é o único fator responsável por alargar os horizontes da zona de desenvolvimento proximal. De acordo com Vygotsky, através da brincadeira, a criança aprende a atuar numa esfera cognitiva que depende de motivações internas e por esta razão, as brincadeiras se configuram como importante fonte de promoção de desenvolvimento, exercendo enorme influência no desenvolvimento infantil. Nessa perspectiva, na idade pré-escolar, quando surgem os desejos que não podem ser imediatamente satisfeitos ou esquecidos, a criança passa a criar uma situação ilusória e imaginária, como forma de satisfazer seus desejos não realizáveis e isso acontece por meio das brincadeiras, interações e vivências. Para Vygotsky (1994, p.124), “se todo brinquedo é, realmente, a realização na brincadeira das tendências que não podem ser imediatamentesatisfeitas, então os elementos das situações imaginárias constituirão automaticamente, uma parte da atmosfera emocional do próprio brinquedo”, assim, o ato de brincar é compreendido como uma atividade construída pela criança nas interações que ela estabelece com o meio e que conduzem seus desejos, motivações e sua realidade. Para Piaget (1998), o ato de brincar é definido como a atividade intelectual da criança e acompanha todo o desenvolvimento da inteligência, estando vinculado aos estágios do desenvolvimento cognitivo e que isso já se inicia a partir da primeira fase do desenvolvimento infantil ou período sensório-motor com o jogo de exercício, o qual é considerado como adaptação puramente reflexa ou como fase das adaptações (PIAGET, 1978). Corroborando tais conceitos, Wallon (2007) define o brincar como uma atividade espontânea da criança, afirmando que enquanto essa atividade permanecer espontânea e não receber seus objetos das disciplinas escolares, será configurada como brincadeira, ao contrário, se é imposta, perderá as especificidades de brincadeira, pois “a partir do momento em que uma atividade se torna utilitária e subordinada, como meio, a um fim, ela perde o atrativo e as características de jogo” (2007, p.56) e só haverá brincadeira se houver satisfação por parte da criança. A Educação Infantil foi considerada por muito tempo apenas como espaço para brincadeira desconfigurando sua essência na construção do conhecimento da criança, ou vista por muitos como uma antecipação do ensino fundamental desconstruindo os conceitos defendidos por muitos teóricos contemporâneos, ou não se transforme apenas em brincar por brincar, como uma forma de ocupar as crianças nesses espaços escolares. O que defendemos aqui é o uso das brincadeiras nas diversas situações de aprendizagem como forma de propiciar conhecimento, respeitando as especificidades de cada criança em seu contexto sociocultural e as peculiaridades de cada uma e não apenas o uso da brincadeira sem significado para a criança ou somente como atividade recreativa, mas que estejam ligadas e interligadas ao currículo escolar. Pensando assim, é que consideramos as brincadeiras como parte integrante do desenvolvimento infantil e fator fundamental para o aprendizado da criança. Sob esse viés, é preciso compreender que é por meio das brincadeiras que a criança dirige seu comportamento não somente pela percepção imediata dos objetos ou pela situação que a afeta de imediato, mas também pelo significado dessa situação (VYGOTSKY, 1994). Nessa conjuntura, é imprescindível proporcionar brincadeiras que não só estimulem o conhecimento, mas também levem a criança a brincar nas diversas situações de aprendizagem, pois brincando a criança aprende e explora o mundo a sua volta. Por conseguinte, o currículo da Educação Infantil precisa atender essas especificidades, não só a demanda ou o acolhimento dessas crianças, mas propiciar experiências que garantam a estas possibilidades de interagir com seus pares, assim como se desenvolverem como sujeitos histórico-culturais. E é sob esse viés que os campos de experiências propostos pela BNCC devem agregar em seus objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, a inserção das brincadeiras em sua totalidade, compreendendo que a criança aprende brincando. Para isso, faz-se necessário que as diversas situações de aprendizagem oportunizadas nos espaços escolares no contexto da Educação Infantil propiciem as brincadeiras como formas de interação, vivência, convívio, participação, exploração, expressão e conhecimento, e não apenas agregadas em campos fragmentados assim como propõe a BNCC. Destarte, faz-se necessário também refletir acerca dos conceitos, objetivos e os conteúdos propostos para a Educação Infantil, bem como considerar as vivências e brincadeiras como propulsoras da aprendizagem e do desenvolvimento em todos os âmbitos dessa etapa da educação.
Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural. 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dá um salto histórico ao reconhecer a Educação Infantil como uma etapa essencial e estabelecer direitos de aprendizagem para crianças de 0 a 5 anos. O documento também inova ao reconhecer essa etapa da Educação Básica como fundamental para a construção da identidade e da subjetividade da criança. “O importante é criar condições para a formulação de perguntas. As crianças precisam pensar sobre o mundo ao seu redor, desenvolver estratégias de observação, criar hipóteses e narrativas. A sistematização dos conceitos só precisa acontecer na etapa do Ensino Fundamental”, afirma Silvana Augusto, assessora pedagógica de redes municipais de ensino para o segmento de Educação Infantil e formadora do Instituto Singularidades.
A BNCC de Educação Infantil estabelece seis direitos de aprendizagem. Para contemplá-los, o professor precisa sempre tê-los em mente para garantir que as experiências propostas estejam de acordo com os aspectos considerados fundamentais no processo. 
Segundo as orientações da especialista Maria Virgínia Gastaldi, os seis direitos são: “Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas”. 
COMO GARANTIR ESSE DIREITO - Situações em que os pequenos possam brincar e interagir com os colegas são fundamentais, mas não apenas elas. Jogos, por exemplo, são importantes para que as crianças convivam em uma situação em que precisam respeitar regras. Permitir que as crianças participem da organização da convivência do grupo, então, envolvê-las nas tarefas que viabilizam o cotidiano como, por exemplo, organizar o ambiente das refeições ou acomodar os brinquedos. “Quando falamos em conviver estamos falando numa educação que pensa no outro”, explica Maria Virgínia. 
O QUE DIZ A BNCC - “Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais”. 
COMO GARANTIR ESSE DIREITO - As brincadeiras são essenciais e devem estar presentes intensamente na rotina da criança. Trata-se de iniciativas infantis que o adulto deve acolher e enriquecer, porém, devem ser planejadas e variadas. Para isso, a partir da observação dos pequenos brincando, o professor pode disponibilizar materiais que auxiliem o desenvolvimento da brincadeira ou que conduzam a outras experiências. Ele também pode promover conversas posteriores para discutir o que observou. “Se o professor organiza boas propostas, por exemplo, bons títulos de literatura, conversas e faz uma sequência rica a chance dessas temáticas migrarem para as brincadeiras são grandes”, comenta Maria Virgínia. 
O QUE DIZ A BNCC - “Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando”. 
COMO GARANTIR ESSE DIREITO - Um exemplo clássico dado por Maria Virgínia Gastaldi foi à construção de casinhas de brinquedo. “O professor planeja como vai fazer, separa os materiais e pede ajuda de familiares para montá-la. Quando leva, pronta, à escola, fica surpreso, porque as crianças não se interessam ou estragamo brinquedo”, diz Maria Virgínia Gastaldi. Aqui, o importante é envolver as crianças em todas as etapas, permitindo que elas ajudem a decidir como será a estrutura, quais materiais serão usados, qual será a cor etc. Então, que o professor observe o que ele já faz por elas e pode ser feito com elas. Permitir que elas participem das decisões que dizem respeito a elas mesmas e que organizam o cotidiano coletivo. 
O QUE DIZ A BNCC - “Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia”. 
COMO GARANTIR ESSE DIREITO - Aqui, é fundamental permitir que as crianças explorem sozinhas diferentes materiais fornecidos pelo professor. “Não é por meio de ‘aulinhas’, em que o professor senta na frente da sala e diz: isso é madeira, isso é isopor”, destaca a especialista. Além da exploração de elementos concretos, explorar os elementos simbólicos, então que as crianças explorem músicas e histórias, por exemplo. Criar momentos de reflexão e, a partir da observação e escuta que o professor perceba o que é pertinente e necessário para os pequenos. 
O QUE DIZ A BNCC - “Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões”. 
COMO GARANTIR ESSE DIREITO - Rodas de conversa são imprescindíveis para que as crianças tenham seu direito garantido. É importante que essas situações sejam frequentes para que o professor apresente materiais variados para que a criança explore e se expresse. 
O QUE DIZ A BNCC - “Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário”. 
COMO GARANTIR ESSE DIREITO - Boa parte das atividades ajudam a garantir esse direito, mas há estratégias para pensar especificamente sobre ele. Neste momento, é importante que o professor ajude a que eles se percebam, aprendam do que gostam. Para isso, o professor pode, a partir da observação, criar situações simples, mas que os auxiliem a descobrir a si próprio e ao outro. Com os bebês, Virgínia cita como exemplo situações em que eles podem ficar em frente a espelhos e se observar. Os momentos de banho, alimentação e troca de fraldas também são ricos para essa aprendizagem: ao se sentir cuidado e ao aprendendo a cuidar de si, a criança desperta a consciência sobre seu corpo. “Quando anunciamos para um bebê onde vamos tocá-lo e o que faremos com ele, criamos a primeira oportunidade para que se reconheça como pessoa e não objeto” destaca a especialista.
Essa concepção de criança como ser que observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos e assimila valores e que constrói conhecimentos e se apropria do conhecimento sistematizado por meio da ação e nas interações com o mundo físico e social não deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou espontâneo. Ao contrário, impõe a necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola.
Essa intencionalidade consiste na organização e proposição, pelo educador, de experiências que permitam às crianças conhecer a si e ao outro e de conhecer e compreender as relações com a natureza, com a cultura e com a produção científica, que se traduzem nas práticas de cuidados pessoais (alimentar-se, vestir-se, higienizar-se), nas brincadeiras, nas experimentações com materiais
variados, na aproximação com a literatura e no encontro com as pessoas.
Trabalhar com intencionalidade significa tomar decisões deliberadas, com objetivo e propósito. Sejam as decisões tomadas durante os momentos da rotina, sejam as propostas de experiências nas atividades. A intenção está em tudo, e o professor precisa se dar conta disso:
· Quando planeja e organiza materiais e ambientes,
· Nas experiências que propicia às crianças,
· Nas maneiras de planejar a rotina,
· Na escolha das palavras, frases e perguntas,
· Na forma como favorece o agrupamento dos pequenos (grandes grupos, pequenos grupos, em pares, separando as panelinhas, em relação individual com o professor, com ou sem a interferência do educador…),
· Quando direciona as experiências ou quando segue os interesses e propostas dos pequenos.
Assim, a prática pedagógica parte da interação com as crianças no cotidiano, nos desafios propostos e ao refletir sobre as ações pedagógicas: quando é o momento de intervir? Como formular as perguntas? Quando perseguir os interesses dos pequenos e quando propor experiências e aprendizados independentemente dos interesses do grupo?
O adulto, profissional e habilitado, é o detentor das possibilidades, do acesso às pesquisas e o grande planejador dos contextos de aprendizagem.
Além disso, existem conteúdos que os pequenos precisam aprender nessa fase da vida:
· Hábitos de cuidado e higiene
· Habilidades como segurar o lápis, manusear a tesoura, o talher etc.
· Conhecer o meio ambiente, perceber e respeitar a diversidade.
· E muitas outras situações, habilidades e valores.
Por isso, a Educação Infantil tem sim seus grandes objetivos e aqueles pequenos construídos no percurso da relação com as crianças. Porém, um não exclui ou diminui o outro!
Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.
Os Campos enfatizam noções, habilidades, atitudes, valores e afetos que as crianças devem desenvolver dos zero aos cinco anos e buscam garantir os direitos de aprendizagem das crianças. Ou seja, o conhecimento vem com a experiência que cada criança vai viver no ambiente escolar.
Dessa forma, os Campos estão organizados de forma a apoiar o professor no planejamento de sua prática intencional. “As atividades propostas à criança devem ser bem planejadas, o próprio cuidar não pode ser algo mecânico. A criança precisa ter tempo e espaço para se expressar e o professor tem que estar aberto para acompanhar as reações dela, que serão sempre únicas e pessoais”, explica a assessora pedagógica e formadora Silvana Augusto.
Em outras palavras, é importante que as práticas do professor estejam diretamente comprometidas com as necessidades e os interesses da criança, para que a vivência se transforme em uma experiência e tenha, de fato, um propósito educativo.
 “É preciso lembrar que a aprendizagem da criança se dá nas situações cotidianas, sempre de forma integrada, em contextos lúdicos, próximos às práticas sociais que lhes são significativas”, complementa Beatriz Ferraz, consultora do Time de Autores de NOVA ESCOLA. Assim, mesmo quando o objetivo é apresentar conhecimentos culturais e científicos aos meninos e meninas da creche, é preciso levar em conta os Campos, como núcleos integradores das propostas a serem trabalhadas em sala de aula, além de considerar as interações e a brincadeira como forma de viabilizar o aprendizado das crianças. Os campos são:
O eu, o outro e o nós.
Visa à construção da identidade e, também, da subjetividade da criança. As experiências se relacionam ao autoconhecimento e à promoção de interações positivas com professores e demais colegas. A noção de pertencimentoe a valorização às diversas tradições culturais também são trabalhadas nesse campo.
O convívio com outros, por exemplo, permite ao aluno desenvolver suas formas de pensar, sentir e agir, levando-o a compreender outros modos de vida e pontos de vista. Paralelamente, ao viabilizar o contato com grupos sociais e culturais diversos, é possível trabalhar a autonomia, a empatia e a interdependência com o meio.
A partir dessas experiências, as crianças vão aprendendo a perceber a si mesmas e aos outros. O objetivo é que elas se tornem aptas a valorizar a sua própria identidade e, ao mesmo tempo, a respeitar e reconhecer as diferenças dos outros.
Corpo, gestos e movimentos.
Foca em atividades e situações nas quais o uso do espaço com o corpo e variadas formas de movimentos são exploradas. A partir delas, o aluno pode construir referências de como ocupar o mundo.
Situações que priorizam o faz de conta também integram esse campo. Por meio delas, as crianças podem representar o mundo da fantasia, bem como a vida cotidiana, ao interagirem com narrativas de teatro e literatura. Nesse ambiente, também é enfatizada a importância do contato, desde a infância, com diferentes linguagens artísticas e culturais — como a música e a dança —, pois elas são capazes de expandir as formas de expressão corporal.
Traços, sons, cores e formas.
Prioriza o contato recorrente das crianças com variadas manifestações culturais, artísticas e científicas, agregando, também, o contato com as linguagens visuais e musicais. Nesse campo, os pequenos são incentivados a terem experiências de expressão corporal por meio da intensidade dos sons e ritmos melódicos, além de atividades com escuta ativa e criação de melodias.
Nesse sentido, são trabalhadas a ampliação do repertório musical do aluno, o reconhecimento de suas preferências artísticas, o estudo de diferentes instrumentos e objetos sonoros, a habilidade de identificar a qualidade do som, a capacidade de improvisação e o contato com as festas populares.
Escuta, fala pensamento e imaginação.
Enfatiza as atividades práticas com foco na linguagem oral, ampliando as formas de comunicação da criança em situações sociais. Fazem parte desse campo as experiências com cantigas, jogos cantados, brincadeiras de roda, conversas, entre outras.
É importante destacar as experiências com leitura de histórias, pois elas favorecem, também, o desenvolvimento do comportamento leitor, da imaginação e da representação, além de incentivarem as crianças a se interessarem pela linguagem escrita.
Englobam-se nas experiências gráficas, ainda, atividades que incentivam o uso cotidiano da escrita em contextos significativos, a imitação do ato de escrever em encenações e situações de faz de conta e a criação de atividades nas quais as crianças possam se desafiar a ler e escrever de maneira espontânea, com apoio dos docentes. A partir disso, é possível ajudá-las a organizar seus pensamentos sobre o sistema de escrita.
Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações.
Tem por objetivo favorecer a construção das noções de espaço em situações estáticas (perto X longe) e dinâmicas (para frente X para trás), colaborando para que a criança aprenda a reconhecer seu esquema corporal e sua percepção espacial a partir do seu corpo e dos objetos a seu alcance.
Experiências no âmbito das relações de tempo também são abordadas nesse campo. Noções de tempo físico — a diferença entre o dia e a noite, as estações do ano e os ritmos biológicos (e cronológico) hoje, ontem, amanhã, semana que vem, no próximo ano —, bem como os fundamentos de ordem temporal — depois da escola, antes de dormir — e histórica — na época da Páscoa, quando fizemos aquela viagem.
Finalmente, o campo agrega, ainda, a viabilização de situações que abarcam as transformações dos diferentes modos de viver em outras épocas e outras culturas, para que as crianças possam compreender a ideia de causalidade a partir dos variados tipos de materiais, situações e objetos.
Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que promovem aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre tomando as interações e a brincadeira como eixos estruturantes. Essas aprendizagens, portanto, constituem-se como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Cada um dos cinco campos de experiência está associado a objetivos de aprendizagem específicos e relacionados às faixas etárias dos alunos. 
 Ainda, a partir da nova BNCC, a nomenclatura e os grupos etários sofreram uma pequena alteração. Ao invés de creche e pré-escola, existem agora três classificações indicadas a seguir: 
 
· Bebês: de zero anos até um ano e seis meses; 
· Crianças bem pequenas: de um ano e sete meses até três anos e 11 meses; 
· Crianças pequenas: de quatro anos até cinco anos e 11 meses. 
 
Para exemplificar mostramos alguns objetivos e as idades em que devem ser alcançados:
 
Objetivos de aprendizagens para os bebês: 
 
· Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e adultos; 
· Movimentar as partes do corpo para se expressar; 
· Explorar sons do próprio corpo e do ambiente; 
· Reconhecer quando é chamado por seu nome e reconhecer o nome dos outros;
· Explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais. 
 
Objetivos de aprendizagem para crianças bem pequenas: 
 
· Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade durante a interação; 
· Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura e usá-los; 
· Criar sons com diversos materiais para acompanhar ritmos musicais;
· Dialogar com os outros a fim de exprimir sentimentos, opiniões, etc. 
· Explorar e descrever diferenças e semelhanças entre objetos. 
 
Objetivos de aprendizagem de crianças pequenas: 
 
· Demonstrar empatia pelos outros; 
· Criar com o corpo formas variadas de expressão; 
· Utilizar sons produzidos por materiais diversos em brincadeiras e atividades; 
· Expressar-se por meio da linguagem oral, escrita espontânea e visual; 
· Comparar objetos ao observar suas propriedades. 
 
De maneira sucinta, esses são alguns objetivos e lembramos que eles estão descrito na BNCC em associação com cada campo específico de experiência. 
Portanto, ao orientar-se pelo documento o professor é capaz de promover vivências pautadas em brincadeiras e interações, gerando o desenvolvimento integral das crianças, conforme se espera nessa etapa da educação básica.
O professor é o principal agente de aplicação da BNCC na Educação Infantil. Os profissionais encontrarão uma série de desafios e deverão aprender a desenvolver as competências do aluno, além de colocar a pedagogia diferenciada em prática e garantir todos os direitos de aprendizagem.
A BNCC definiu 10 competências gerais que são associações de conhecimentos de acordo com os princípios estéticos, políticos e éticos, com o objetivo de promover a formação humana em suas múltiplas dimensões.
Com isso, o ensino passa a perpetuar uma comunicação integral, mobilizando conhecimentos, valores, atitudes e habilidades para preencher as demandas do cotidiano. Assim, o crescimento do aluno como cidadão é incentivado.
Conheça cada uma das competências previstas e entenda como elas podem ser desenvolvidas nas escolas.
Conhecimento
Visa valorizar e utilizar o entendimento sobre o mundo físico, digital, social e cultural. Assim, é possível entender e explicar a realidade, além de continuar aprendendo e contribuindo com a sociedade.
Como incentivo ao desenvolvimento dessa competência, a escola pode incentivar a curiosidade, a vontade de aprender e relacionar o conhecimento com aplicações práticas.
Pensamento científico, crítico e criativo.
Refere-se a exercitar a curiosidade intelectual e a usar as ciências com criatividade e criticidade para averiguar causas, preparar e testar hipóteses, formular problemas e desenvolver soluções.
O foco do incentivo, aqui, está na mobilização para conquistar novas habilidades e desenvolver o processo cognitivo, como a memória, a atenção, a percepção e o raciocínio. Assim,o aluno investiga sobre o assunto e apresenta soluções com o conhecimento adquirido.
Repertório cultural
Essa competência objetiva valorizar as diversas manifestações culturais e artísticas para aproveitar e participar de práticas variadas dessas produções.
As escolas devem, então, promover uma maior consciência multicultural, com incentivo à experimentação e à curiosidade. Dessa maneira, o aluno pode se expressar com a arte, compreender sua identidade e desenvolver senso de pertencimento.
Comunicação
Permite usar diferentes linguagens para expressar e partilhar informações, ideias, experiências e sentimentos. A partir dessa competência, o aluno é capaz de produzir sentidos que levam ao entendimento mútuo.
Para isso, é importante promover o domínio de diferentes conjuntos da comunicação, da linguagem e do letramento, promovendo momentos de escuta e de fala, de forma que a criança se manifeste com interesse, respeito e curiosidade.
Cultura digital
Se refere a compreender, criar e utilizar tecnologias digitais de maneira crítica, significativa e ética. Assim, é possível que o aluno se comunique, acesse e produza informações e conhecimentos, resolva problemas e exerça seu protagonismo.
Nesse sentido, cabe à escola promover o contato com ferramentas digitais, linguagens de programação e produção multimídia. É importante que tudo seja feito de forma ética.
Trabalho e Projeto de Vida
A sexta competência pretende que o aluno aprenda a valorizar e a apropriar-se de experiências e conhecimentos para compreender o mundo do trabalho e tomar decisões mais alinhadas à cidadania e ao seu projeto de vida.
Tudo isso com criticidade, liberdade, autonomia e responsabilidade. O incentivo dessa habilidade inclui permitir a compreensão sobre o valor do esforço e desenvolver capacidades como autoavaliação e determinação.
Argumentação
Aprender a argumentar com base em dados, fatos e informações confiáveis é fundamental para a vida social. Isso permite formular, negociar e defender pontos de vista, ideias e decisões comuns.
A escola pode conscientizar sobre modos de expressão e incentivar o reconhecimento de pontos de vista diferentes, por meio de debates e rodas de conversa. Sempre com base nos direitos humanos, consumo responsável, consciência socioambiental e ética.
Autoconhecimento e autocuidado
O oitavo ponto é referente a conhecer-se e compreender-se na grande diversidade humana e, a partir do seu entendimento como indivíduo, aprender a apreciar a si mesmo.
O objetivo é gostar de cuidar da própria saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, mantendo a autocrítica.
O incentivo vem do reconhecimento dos sentimentos e das emoções e como eles influenciam em suas atitudes. O ambiente escolar precisa desenvolver as habilidades emocionais individuais para formar cidadãos mais equilibrados e seguros.
Empatia e cooperação
O exercício da empatia, do diálogo, da cooperação e da resolução de conflitos serve para propagar o respeito e promover o apreço ao outro e aos direitos humanos. Tudo isso deve ocorrer com o acolhimento e com a valorização da diversidade, sem qualquer tipo de preconceito.
A escola deve, então, incentivar o diálogo e a atuação do interlocutor como mediador de conflitos e acolhedor da perspectiva do outro, sempre se colocando no lugar do colega.
Responsabilidade e cidadania
A última competência se refere a como agir pessoal e coletivamente com responsabilidade, autonomia, resiliência, flexibilidade e determinação, para tomar decisões com base em princípios democráticos, éticos, inclusivos, solidários e sustentáveis.
A sala de aula pode ser um ambiente que expõe problemas atuais e promove a participação ativa na avaliação e resolução dessas questões, considerando desafios como interesses individuais e valores conflitantes.
Outro ponto importante para ficar atento é a transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, pois, como aponta a BNCC, é preciso que haja uma continuidade em seu percurso educativo e “equilíbrio entre as mudanças introduzidas, garantindo integração e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças, respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem com os conhecimentos, assim como a natureza das mediações de cada etapa.”. 
Para isso, as informações contidas em relatórios, portfólios ou outros registros que evidenciem os processos vivenciados pelas crianças ao longo de sua trajetória na Educação Infantil podem contribuir para a compreensão da história de vida escolar de cada aluno do Ensino Fundamental. Conversas ou visitas e troca de materiais entre os professores das escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental – Anos Iniciais também são importantes para facilitar a inserção das crianças nessa nova etapa da vida escolar.
Nessa direção, considerando os direitos e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, apresenta-se a síntese das aprendizagens esperadas em cada campo de experiências. Essa síntese deve ser compreendida como elemento balizador e indicativo de objetivos a ser explorados em todo o segmento da Educação Infantil, e que serão ampliados e aprofundados no Ensino Fundamental, e não como condição ou pré-requisito para o acesso ao Ensino Fundamental.
Ensino Fundamental:
O Ensino Fundamental é a etapa mais longa da Educação Básica, com duração de nove anos, atendendo estudantes de 6 a 14 anos. Há, portanto, crianças e adolescentes que, ao longo desse período, passam por uma série de mudanças relacionadas a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre outros, essas mudanças impõem desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais.
Anos iniciais
Valorizar as situações lúdicas de aprendizagem aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.
As crianças estão vivendo mudanças importantes em seu processo de desenvolvimento que repercutem em suas relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Como destacam as DCN, a maior desenvoltura e a maior autonomia nos movimentos e deslocamentos ampliam suas interações com o espaço; a relação com múltiplas linguagens, incluindo os usos sociais da escrita e da matemática, permite a participação no mundo letrado e a construção de novas aprendizagens, na escola e para além dela; a afirmação de sua identidade em relação ao coletivo no qual se inserem resulta em formas mais ativas de se relacionarem com esse coletivo e com as normas que regem as relações entre as pessoas dentro e fora da escola, pelo reconhecimento de suas potencialidades e pelo acolhimento e pela valorização das diferenças.
Amplia-se também as experiências para o desenvolvimento da oralidade e dos processos de percepção, compreensão e representação, elementos importantes para a apropriação do sistema de escrita alfabética e de outros sistemas de representação, como os signos matemáticos, os registros artísticos, midiáticos e científicos e as formas de representação do tempo e do espaço.
Outro aspecto que muda com a BNCC Ensino Fundamental − Anos iniciais é a alfabetização. A partir da implementação da Base, toda criança deverá estar plenamente alfabetizada até o fim do 2º ano. Antes, esse prazo era até o terceiro ano – de acordo com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).
Portanto, nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, o foco da ação pedagógica deve ser a alfabetização. Isso é sistematizado pela BNCC nos tópicos abaixo, que mostram as competências e as habilidadesenvolvidas no processo de alfabetização, e que a criança deve desenvolver:
· Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de representação);
· Dominar as convenções gráficas (letras maiúsculas e minúsculas, cursiva e script);
· Conhecer o alfabeto;
· Compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita;
· Dominar as relações entre grafemas e fonemas;
· Saber decodificar palavras e textos escritos;
· Saber ler, reconhecendo globalmente as palavras;
· Ampliar a sacada do olhar para porções maiores de texto que meras palavras, desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura (fatiamento).
No final desse período de dois anos o aluno deve desenvolver as competências e habilidades que te mostramos acima. Ao longo dos próximos anos processo de alfabetização será complementado com foco na ortografia, que ampliará os conhecimentos e as habilidades linguísticas do estudante.
Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento, na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas devem ainda ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fundamental, de modo a promover uma maior integração entre elas.
Anos finais
Os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, é importante, nos vários componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes.
Nesse sentido, também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação.
Os estudantes dessa fase inserem-se em uma faixa etária que corresponde à transição entre infância e adolescência, marcada por intensas mudanças decorrentes de transformações biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. Nesse período de vida, ampliam-se os vínculos sociais e os laços afetivos, as possibilidades intelectuais e a capacidade de raciocínios mais abstratos. Os estudantes tornam-se mais capazes de ver e avaliar os fatos pelo ponto de vista do outro.
As mudanças próprias dessa fase da vida implicam a compreensão do adolescente como sujeito em desenvolvimento, com singularidades e formações identitárias e culturais próprias, que demandam práticas escolares diferenciadas, capazes de contemplar suas necessidades e diferentes modos de inserção social.
A cultura digital tem promovido mudanças sociais significativas nas sociedades contemporâneas. Em decorrência do avanço e da multiplicação das tecnologias de informação e comunicação e do crescente acesso a elas pela maior disponibilidade de computadores, telefones celulares, tablets e afins, os estudantes estão dinamicamente inseridos nessa cultura, não somente como consumidores. Os jovens são cada vez mais protagonistas da cultura digital, envolvendo-se diretamente em novas formas de interação multimidiática e multimodal e de atuação social em rede, que se realizam de modo cada vez mais ágil.
É imposto à escola desafios ao cumprimento do seu papel em relação à formação das novas gerações. É importante que a instituição escolar preserve seu compromisso de estimular a reflexão e a análise aprofundada e contribua para o desenvolvimento, no estudante, de uma atitude crítica em relação ao conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais. Contudo, também é imprescindível que a escola compreenda e incorpore mais as novas linguagens e seus modos de funcionamento. Alguns fatores como violência dificultam frequentemente a convivência cotidiana e a aprendizagem, conduzindo ao desinteresse e à alienação e, não raro, à agressividade e ao fracasso escolar.
Nessa direção, no Ensino Fundamental – Anos Finais, a escola pode contribuir para o delineamento do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com os anseios desses jovens em relação ao seu futuro, como também com a continuidade dos estudos no Ensino Médio.
Estrutura da BNCC – Ensino Fundamental
Em todo o curso do Ensino Fundamental o foco da aprendizagem das crianças e adolescentes continua sendo sobre as dez competências gerais da BNCC. Enquanto na Educação Infantil a Base estabelece campos de experiência para o desenvolvimento dos alunos, para o Ensino Fundamental essa divisão é feita em áreas de conhecimento e componentes curriculares. 
Logo, a partir do Ensino Fundamental as competências gerais também se desdobram em competências específicas da área ou do componente.
De acordo com a BNCC para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento – aqui entendidos como conteúdo, conceitos e processos –, que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas.
Portanto, os objetos de conhecimento são os conteúdos, conceitos e processos organizados em diferentes unidades temáticas que possibilitam o trabalho multidisciplinar, e são aplicados a partir do desenvolvimento de um conjunto de habilidades.
Exemplo:
De acordo com este exemplo da BNCC, o código EF67EF01 é referente à primeira habilidade do componente de Educação Física, proposta para o bloco dos 6º e 7º anos. Então, durante a o estudo e a prática da Educação Física neste período, é esperado que os estudantes desenvolvam a habilidade de “Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos diversos, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e etários”.
Ensino Médio:
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou em 02 de abril de 2018 a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio. O documento define o conteúdo mínimo que será ensinado em todas as escolas do país, no ensino médio, públicas e privadas. A partir da BNCC, os estados, as redes públicas de ensino e as escolas privadas deverão elaborar os currículos que serão de fato implementados nas salas de aula.
A BNCC tem como norte o novo ensino médio, que entre outras medidas, determina que os estudantes tenham, nessa etapa de ensino, uma parte do currículo comum e outra direcionada a um itinerário formativo, escolhida pelo próprio aluno, cuja ênfase poderá ser em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico. O que antes chamávamos de disciplina agora chamamos de componentes curriculares.
ANTES:
Disciplinas:
· Matemática
· Português
· História
· Geografia
· Física
· Química
· Biologia
· Línguas (Inglês e Espanhol)
· Filosofia
· Artes
· Educação Física
· Sociologia
CARGA HORÁRIA
· 800 horas
REFORMA DO ENSINO MÉDIO
Medida provisória
Redução do currículo
Português, matemática e Inglês. (Obrigatórias durante os 3 anos)
Educação física e artes. (Não obrigatórias, não são mais tratadas como disciplinas)
COM A REFORMA DO ENSINO MÉDIO
· Linguagens
· Matemática
· Ciências da natureza
· Ciências humanas
· FORMAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONALIZANTE (O aluno escolhe em que área irá se especializar)
· Carga horária que antes era de 800 horas por ano, com a reforma, passa a ser de 1.400 horas por ano, ou seja, o aluno irá estudar em período integral.
A nova reforma, torna a educação menos engessada e mais tecnicista, mais flexível e com isso pode atrair o interesse dos alunos, pois estudarão apenas matérias que tenham mais afinidade. Mas e a questão Enem? A questão vestibular? Pois a princípio o Enem não irá mudar, irá continuar com suas características. Será que estes alunos terão a formação adequada para concorrer com outros alunos?
A formação dos professores deve ser priorizada também na visão de alguns pedagogos. Não só os professores, mas toda a estrutura da escola que hoje é pensada por disciplinae não por área de conhecimento. Um possível acirramento das desigualdades na educação como um dos riscos da nova base para o ensino médio. Sabemos que os estados têm condições diferentes tanto técnicas como financeiras para construir seus próprios currículos. O MEC se comprometeu a elaborar um guia de orientações para ajudar os estados na elaboração dos itinerários formativos.
Os jovens e o seu protagonismo permeiam todo o texto da BNCC do Ensino Médio. O documento explica que as escolas devem apresentar ao jovem o mundo como um campo aberto para investigação e intervenção. O objetivo é convocá-los a assumir novas responsabilidades de forma a equilibrar e resolver questões deixadas pelas gerações anteriores, valorizando o que já foi feito e abrindo possibilidades para o novo.
A homologação da BNCC do Ensino Médio, a Base Nacional Comum Curricular da Educação Básica agora está completa e já pode ser implementada nas escolas de todo país. O prazo final para a implementação da Base, como um todo, é 2020. Mas a partir de 2019 ela já começa a ser introduzida na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. No Ensino Médio, a implementação deve começar em 2020 no primeiro ano do segmento e seguir até 2022, quando será implementada no chamado “terceirão”.
Educação Inclusiva
O que é Educação inclusiva?
Modalidade de educação que inclui alunos com qualquer tipo de deficiência ou transtorno, ou com altas habilidades em escolas de ensino regular.
A diversidade proposta pela escola inclusiva é proveitosa para todos. De um lado estão os alunos com deficiência, que usufruem de uma escola preparada para ajudá-los com o aprendizado e do outro, os demais alunos que aprendem a conviver com as diferenças de forma natural, a desenvolver o sentido de entre ajuda, o respeito e a paciência.
O público-alvo do Plano Nacional de Educação (PNE) no que diz respeito à educação inclusiva, são alunos com deficiência (intelectual, física, auditiva, visual e múltipla), com transtorno do espectro autista e com altas habilidades (superdotados).
A inclusão ajuda a combater o preconceito buscando o reconhecimento e a valorização das diferenças através da ênfase nas competências, capacidades e potencialidades de cada um.
Esse conceito tem como função a elaboração de métodos e recursos pedagógicos que sejam acessíveis a todos os alunos, quebrando assim as barreiras que poderiam vir a impedir a participação de um ou outro estudante por conta de sua respectiva individualidade.
Um dos objetivos da inclusão escolar é o de sensibilizar e envolver a sociedade, principalmente a comunidade escolar.
Educação inclusiva no Brasil
A educação inclusiva foi implementada pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) no sistema de ensino brasileiro em 2003. Antes disso, o sistema educativo brasileiro ainda era segmentado em duas vertentes:
Escola especial: para alunos com qualquer tipo de deficiência ou transtorno, ou com altas habilidades.
Escola regular: para alunos que não tinham nenhum tipo de deficiência ou transtorno, e nem altas habilidades.
O Plano Nacional de Educação (PNE) atual integra os alunos que antes iriam para a escola especial na escola regular.
Atendimento Educacional Especializado
De acordo com o MEC, a educação inclusiva abrange todos os níveis de escolaridade (Educação infantil – Ensino superior) e dispõe de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para orientar professores e alunos quanto à utilização da metodologia.
É importante ressaltar que a escola especial não foi extinta. É nela que os alunos dispõem do AEE como complemento e apoio ao ensino regular, sempre que necessário, mas não como substituição da escola regular.
Desta forma, a educação especial deixou de ser uma modalidade substitutiva e passou a ser uma modalidade complementar, mas não deixou de existir.
Se além do que é oferecido pela escola inclusiva por padrão um aluno tiver necessidade de uma abordagem diferenciada para que seu aprendizado seja facilitado, podem ser requeridos recursos de NEE (necessidades educacionais especiais).
Esses recursos consistem em um acompanhamento direcionado, fora do horário normal que o aluno frequenta na escola inclusiva. Veja abaixo alguns dos recursos dos quais os alunos podem dispor, de acordo com as suas respectivas deficiências:
· Deficiência visual e auditiva: linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização (ex: Braille, LIBRAS).
· Deficiência intelectual: mediação para desenvolver estratégias de pensamento (ex.: comunicação alternativa).
· Deficiência física: adequação do material escolar e do ambiente físico (ex.: cadeiras, tecnologia assistiva).
· Transtorno do espectro autista (autismo): abordagens diferentes para adequação e orientação do comportamento (ex.: comunicação alternativa).
· Altas habilidades: aumento dos recursos educacionais e/ou aceleração de conteúdos.
· O público-alvo da educação inclusiva é composto por alunos com deficiência (intelectual, física, auditiva, visual e múltipla), transtorno do espectro autista (autismo) e altas habilidades.
Principais desafios
A idealização do ensino inclusivo e seus objetivos são conceitos extremamente válidos, porém a realidade com a qual os alunos, professores e demais pessoas envolvidas no projeto enfrentam no dia a dia são bem diferentes. Veja abaixo alguns dos principais desafios da educação inclusiva:
· A estrutura física dos estabelecimentos nem sempre é adequada.
· Falta de introdução de recursos e de tecnologia assistiva.
· Número excessivo de alunos por turma.
· Preconceito em relação à deficiência.
· Falta de formação para as equipes das escolas.
· Falta de professores especializados ou capacitados.
· Diferença entre professor especializado e professor capacitado
O professor especializado é aquele que possui licenciatura em Educação especial ou em uma de suas áreas, já o professor capacitado é o professor que teve incluídos no seu curso de ensino médio ou superior conteúdos e/ou disciplinas sobe Educação especial.
Tecnologia Assistiva
Todo e qualquer recurso utilizado para facilitar e/ou melhorar as condições de aprendizagem de um aluno com deficiência pode ser designado de tecnologia assistiva. Veja abaixo alguns exemplos:
· Audiolivros: livros gravados em áudio.
· Book reader: é um tipo de scanner que lê os livros digitalizados ao mesmo tempo em que envia o texto ampliado para a tela de um monitor.
· Braille lite: utilizado para fazer anotações e redigir textos e permite conexão com um computador.
· braille-lite-portátil
· Braille lite
· Capacete com ponteira: haste para ajudar a digitação de pessoas com comprometimento nos membros superiores.
· capacete digitação tecnologia assistiva
· Capacete com ponteira
· Lupa eletrônica: equipamento usado por deficientes visuais para aumentar as letras de um conteúdo e exibi-lo em uma tela de monitor ou televisão. Também está disponível em versão portátil.
· Programa DOSVOX: comunica-se com o usuário através de um sintetizador de voz.
· Programa MecDeisy: desenvolvido através de uma parceria do MEC com a UFRJ, possibilita a geração de livros digitais falados. 
Educação Inclusiva na Escola Regular
O processo de inclusão pode se dar, por exemplo, por meio da Educação Especial. Essa modalidade de ensino está prevista na Constituição Federal (CF), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e em diversos documentos e legislações nacionais. Portanto, vamos falar, rapidamente sobre a Educação Especial em uma perspectiva inclusiva.
Dessa forma, é importante definirmos quem são os alunos que fazem parte do público-alvo da Educação Especial. Segundo a LDBEN, entre outros documentos, são os estudantes com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e os que possuem altas habilidades ou superdotação.
Há uma política já bem estabelecida de inclusão desses estudantes nas escolas regulares. Essa política é fundamentada em diversos documentos legais, como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva(MEC, 2008) e a Lei Brasileira de Inclusão (2015), além das já citadas CF e LDB, entre outras.
É importante ressaltar, também, que há, em muitas escolas, a presença de professores especializados que trabalham nas salas de recursos multifuncionais oferecendo o Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos alunos público-alvo da Educação Especial no contraturno de sua presença na sala regular. Os professores regentes, os gestores e os funcionários das escolas devem procurar esses profissionais para estabelecerem conjuntamente as estratégias didáticas e de mediação pedagógica adequada para apoiar a inclusão desses alunos no cotidiano pedagógico e social da escola. Parceria e colaboração são palavras-chave para que a inclusão seja efetiva no contexto escolar, garantindo acesso, permanência e participação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Eula Paula da Conceição Silva – 600830638
Karla Souza Borges – 6002655679
Marcela Candida Torres Dantas – 600829457
Vanessa Gomes dos Santos – 600831603
Verônica Rosa da Costa – 600831608
Yuri Coutinho Casimiro – 600831651
Subgrupo: Introdução à BNCC
Aqui entendemos que a BNCC irá revolucionar a educação básica por suas abrangentes formas de aprendizagem globalizada a uma única forma fundamental de ensino. 
Abrindo novos meios de comunicação e inserção juvenil ao mercado trabalhista, desenvolvendo uma educação igualada a todos onde a especificidade do aluno será prática a área do conhecimento que queira atuar mediante a sua formação.
Melhoria educacional e atualização curricular para os profissionais que se especialização em capacitar os alunos das etapas e modalidades, beneficiarão um crescimento conjunto e sem desigualdades, fazendo assim a execução da ação do movimento da BNCC.
Ana Cristina de Souza Campos – 600812186
Carolina Porto de Queiroz – 600818479
Joyce de Castro de Souza – 600812483
Karine Martins Braz – 600812517
Lidiana Oliveira Mendes dos Santos – 600812571
Stefany Cristine Leão Rodrigues – 600823866
Thais Mello Alves da Silva – 600820104
Subgrupo: Educação Infantil
Acreditando nesta concepção de criança defendida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, neste trabalho tivemos a oportunidade de discutir a Base Nacional Curricular Comum para a Educação Infantil e refletir sobre a importância da interação e da brincadeira como aportes para o desenvolvimento da criança à luz da teoria histórico-cultural. Como aportes para essa discussão, as ideias e concepções defendidas por Piaget, Vygotsky e Wallon, dentre outros, contribuíram para que pudemos concluir o quanto a BNCC em suas bases teóricas considera as interações e as brincadeiras como parte do universo infantil e de seu desenvolvimento, no entanto, não são exploradas em alguns de seus objetivos, ou até mesmo suprimidas em um de seus eixos de experiências. Destarte, é nítido perceber em nossa análise o quanto a criança cria, recria, descobre e inventa por meio do imaginário, da brincadeira do faz de conta, do simbólico, do lúdico, do jogo e isso deve ser aproveitado em todas as situações que conduzam a aprendizagem da criança, pois é no brincar que se são construídos papéis sociais, conceitos culturais e sociais. 
É preciso refletir acerca da BNCC e suas concepções do uso das brincadeiras no contexto escolar e no currículo da Educação Infantil, considerando em suas nuances as particularidades, especificidades e peculiaridades de cada criança inserida no contexto sociocultural, bem como as propostas norteadoras que conduzirão as práticas pedagógicas. Deste modo, faz-se necessário tratar as concepções de infância, suas implicações no contexto escolar, tendo em vista a criança como sujeito que age, pensa, interage e vivencia experiências. A promoção do desenvolvimento integral da criança, em todos os seus aspectos, é reafirmada como objetivo principal da Educação Infantil na BNCC e dialogada com as DNCN. No entanto, não podemos desconsiderar a criança como sujeito que ao brincar, cria uma nova forma de desejos, pois a ensina a desejar, relacionando seus desejos a um “ eu ” fictício, ao seu papel no jogo e suas regras. Por esta razão, é preciso refletir acerca das interações proporcionadas no ato de brincar considerando-as como aportes que favorecem o seu desenvolvimento, e isso só será possível por meio de vivências construídas a partir das trocas entre os sujeitos, o meio e seus pares.
Deste modo, faz-se necessário tratar as concepções de infância e suas implicações no contexto escolar, tendo em vista a criança como sujeito que age, pensa, interage e vivencia experiências. Com isso, a promoção do desenvolvimento integral da criança, em todos os seus aspectos, é reafirmada como objetivo principal da educação infantil, que se viabiliza pela garantia do acesso a processos de construção de conhecimentos e a aprendizagem de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e interação com outras crianças (BRASIL, 2009).
Fernanda Monteiro de Oliveira – 600828002
Isabella Pereira Ribeiro Dutra – 600822046
Jheniffer Mendonça Pinto – 600791464
Thais Matos Silveira – 600829697
Bruna Nane dos Santos – 600825511
Subgrupo: Ensino Fundamental
Entende-se sobre Ensino Fundamental que ele é a etapa mais longa que a um estudante passa e que no meio desta etapa este aluno passa por diversas mudanças em amplos aspectos o que implica em alguns desafios no momento de elaborar currículo e propostas pedagógicas. Compreende-se também que por ser a etapa mais longa ela se subdivide em duas fases anos iniciais e anos finais e que cada fase desta tem suas singularidades e complexidades. 
Portanto a BNCC traz essas mudanças principalmente na alfabetização com o intuito de melhorar a qualidade do ensino oferecido para que se possa chegar um dia a uma educação laica, para todos e sem desigualdades mesmo que parece um pouco distante está possibilidade. 
Ana Cristina de Souza Campos – 600812186
Fernanda de Oliveira Monteiro – 600820802
Subgrupo: Ensino Médio
Com a implementação da BNCC, as principais mudanças vêm da necessidade de desenvolver, dentro das instituições de ensino, os conhecimentos, as habilidades, as atitudes e os valores essenciais para o século XXI. As mudanças próprias dessa fase da vida implicam a compreensão do adolescente como sujeito em desenvolvimento, com singularidades e formações identitárias e culturais próprias, que demandam práticas escolares diferenciadas, capazes de contemplar suas necessidades e diferentes modos de inserção social. (BNCC) Esse entendimento do adolescente como sujeito em desenvolvimento (evidenciada tanto pela BNCC quanto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais) enfatiza a necessidade de a escola e o profissional da educação buscarem compreender e dialogar com as formas particulares de expressão dos estudantes nesta etapa de ensino. Isso se relaciona, especialmente, com o envolvimento com a cultura e a comunicação nos meios digitais – mas na verdade vai muito além disso.
Ana Beatriz Elias da Silva – 600812178
Caroline Teixeira Pereira – 600829504
Nátally Gomes de Oliveira – 600831645
Raquel dos Santos de Oliveira – 600831487
Yasmim Martins da Silva – 600831645
Subgrupo: Educação Inclusiva
Entendemos que a educação inclusiva de acordo com a BNCC deve incluir alunos com qualquer tipo de deficiência, transtornos ou superdotados (habilidades especiais) com o objetivo de garantir uma aprendizagem de qualidade com possibilidades para ampliar cultura inclusa na escola. A educação inclusiva foi implementada pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) no sistema de ensino brasileiro em 2003.De acordo com o MEC, a educação inclusiva abrange todos os níveis de escolaridade (Educação infantil – Ensino superior) e dispõe de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para orientar professores e alunos quanto à utilização da metodologia. É importante ressaltar que a escola especial não foi extinta. É nela que os alunos dispõem do AEE como complementoe apoio ao ensino regular, sempre que necessário, mas não como substituição da escola regular. Seja como um enfoque na educação como direito humano ou como uma aposta estratégica para o desenvolvimento do país, implementar um Sistema Educacional Inclusivo significa gerar ações estruturais para um salto qualitativo na educação com efeitos que serão percebidos muito além dessa área. A garantia da acessibilidade do ponto de vista pedagógico refere-se ao direito a acessar o currículo comum por meio de estratégias, materiais, recursos e serviços que possibilitem a participação de todos os estudantes em todas as atividades escolares. Há uma política já bem estabelecida de inclusão desses estudantes nas escolas regulares. Essa política é fundamentada em diversos documentos legais, como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008) e a Lei Brasileira de Inclusão (2015), além das já citadas CF e LDB, entre outras. Parceria e colaboração são palavras-chave para que a inclusão seja efetiva no contexto escolar, garantindo acesso, permanência e participação.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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COSTA, M. R. A. 2018. Importância das brincadeiras para a aprendizagem na Educação Infantil: O que propõe a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
__________. BNCC NA PRÁTICA. Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JdyDVYh3RNcpRqKe2UDdaH5hPjDUZbFbqfWu6gkg9jPzZ8wKaCgXwN8MpmGa/bncc-educacao-infantil--ebook-nova-escola.pdf
________. O que dizer sobre a intenção pedagógica. – Blog Tempo de Creche, 01 nov. 2016. Disponível: https://tempodecreche.com.br/postura-do-pofessor-e-rotina/o-que-dizer-sobre-a-intencao-pedagogica/
TREVISAN, Rita. _______. O que são os campos de experiências? Disponível em: https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/58/o-que-sao-os-campos-de-experiencia-da-educacao-infantil
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SAE. BNCC Ensino Fundamental – Anos Iniciais: Confira os destaques da Base nesse segment. 2018. Disponível em: https://SAE.digital/bncc-ensino-fundamental-anos-iniciais/
Fernanda Andreazzi. SAE digital. Habilidades da BNCC: O que são? E para que servem?. 2019. Disponível em: https://sae.digital/habilidades-da-bncc/
Brasil, Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. 
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______, Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal 9.394/96. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. 
______, Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto Federal 5.626/05. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm. ______, Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei Federal 10.436/02. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10436.htm.
______, Ministério da Educação. Catálogo de publicações. Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível emhttp://portal.mec.gov.br/observatorio-da-educacao/192-secretarias-112877938/seesp-esducacao-especial-2091755988/12625-catalogo-de-publicacoes
______. Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Disponível em: https://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/publicacoes/convencaopessoascomdeficiencia.pdf.

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