Buscar

Aula 07 Ciclo de Krebs 2 semestre 2019


Continue navegando


Prévia do material em texto

Prof. Dr. Marcos A. Fázio
http://www.mackenzie.com.br/
O Piruvato pode seguir dois caminhos diferentes após a
sua formação, dependendo das conduções do meio:
➢ Em condições Anaeróbicas:
- Formam-se produtos de Fermentação (Etanol e CO2
no caso da fermentação Alcoólica; Ácido Láctico na
Fermentação Láctica).
➢ Em condições Aeróbicas:
- Forma-se o Acetil-CoA que vai entrar no Ciclo de 
Krebs.
Introdução
Onde Ocorre?
Matriz Mitocondrial
28
32
28 ADP
ETAPAS
GLICÓLISE
(CITOSOL)
CICLO DE KREBS
(MATRIZ MITOCONDRIAL)
CADEIA RESPIRATÓRIA
(CRISTAS MITOCONDRIAIS)
Cadeia 
Transportadora 
de Elétrons FAD+ NAD+
CO2
H2O
Ciclo 
de
Krebs
2H+
CO2
2H+
Acetil-CoA
Mitocôndria
GTP
H2O + CO2 +2 e
- + 2H+ + ½ O2 ATP
Glicogênio
Glicose 1 P
Glicose 6 P
Piruvato
Glicose
Pentoses
Lactato
Frutose
Maltose
Galactose
Citoplasma
ATP
2H+
ATP
ATP
Esquema Geral
Piruvato + NAD+ + CoA Acetil-CoA + NADH + H++ CO2
I. O Piruvato insere-se na mitocôndria 
associado ao seu transportador.
II. Ocorre a descarboxilação oxidativa por ação de um 
complexo multienzimático associado à membrana 
interna da mitocôndria.
Etapas da Oxidação 
do Piruvato (em Condições Aeróbicas)
NAD+
Dinucleotídeo de nicotinamida e adenina
Nicotinamida adenina dinucleotídeo
flavina-adenina dinucleótido ou dinucleótido de flavina-adenina
Reações catabólicas e anabólicas
Metabolismo: Soma de todas as reações químicas dentro de um
organismo. Pode ser visto como uma ato de balanceamento de
energia. Divide-se em duas classes de reações químicas: as que
liberam energia (catabólicas ou degradativas) e as que requerem
energia (anabólicas ou de biossíntese).
1. Catabolismo: Quebra de compostos mais complexos em compostos
mais simples através de reações químicas reguladas por enzimas que
liberam energia.
1.1 São geralmente reações de hidrólise (usam água e reações são
quebradas)
1.2 São exergônicas (produzem mais energia da que consomem).
Ex: Células quebram açúcares em dióxido de carbono e água.
Reações catabólicas e anabólicas 
2. Anabolismo: Refere-se a construção de moléculas
orgânicas complexas a partir de moléculas mais simples
através de reações reguladas por enzimas e que requerem
energia.
2.1 Envolvem reações de síntese por desidratação (liberam
água).
2.2 Requerem mais energia do que produzem.
Ex: formação de proteínas a partir de aminoácidos, ácidos
nucléicos a partir de nucleotídeos e polissacarídeos a partir
de açúcares simples.
Acoplamento entre catabolismo e 
anabolismo: molécula de ATP
• O ATP estoca a energia produzida por reações
catabólicas e a libera mais tarde para outros trabalhos
celulares.
Respiração Celular: aeróbica e anaeróbica
Após a glicose ter sido oxidada, o ácido pirúvico resultante dessa oxidação
pode ser guiado para: fermentação ou respiração celular.
Respiração celular: É definido como um processo de geração de ATP,
através de uma série de reações de oxirredução no qual o aceptor final de
elétrons é uma molécula inorgânica. Uma característica essencial é a
ação de uma cadeia de transporte de elétrons.
Aeróbica: O aceptor final de elétrons é o O2.
Anaeróbica: O aceptor final de elétrons é uma molécula inorgânica diferente
do O2 molecular.
• O ácido pirúvico produto da Glicólise não pode entrar diretamente no
TCA. Através de uma descarboxilação se torna um composto de dois
carbonos (grupo acetil), que se liga a coenzima A através de uma
ligação de alta energia (tioéster) formando (Acetil CoA).
• Nesse processo o ácido pirúvico é oxidado e o NAD+ é reduzido a
NADH.
• Importante: Para cada molécula de Glicose, duas de ácido pirúvico
são produzidas assim:
Duas moléculas de H2O são liberadas, duas de NADH são produzidas,
duas moléculas de acetil-CoA são formadas e dois ATP são produzidos.
Respiração aeróbica: Ciclo de Krebs (TCA)
• Quando o Acetil-CoA entra no TCA, a CoA desliga-se do
grupo acetil (de dois carbonos) e combina-se com um
composto de 4 carbonos, o ácido oxalacético, formando o
ácido cítrico. A energia para que essa reação ocorra é
fornecida pela ruptura da ligação tioéster entre o grupo acetil
e a coenzima A.
• A formação do ácido cítrico é a primeira etapa do ciclo de
Krebs.
Respiração aeróbica: Ciclo de Krebs (TCA)
E1 = piruvato-desidrogenase
E2 = diidrolipoil-transacetilase
E3 = diidrolipoil-desidrogenase
TPP= Tiamina-pirofosfato (B1)
FAD = Flavina-adenina-dinucleotídeo (B2)
NAD = Nicotinamida-adenina-dinucleotídeo (B3)
CoA = Conenzima A (B5)
Lipoato = ácido lipóico
Controle da Oxidação do Piruvato
A Oxidação do Piruvato é controlada por duas 
enzimas complementares, que integram também o 
complexo de desidrogenase do Piruvato. São elas:
A → Quinase Desidrogenase do Piruvato
B → Fosfatase Desidrogenase do Piruvato
Etapas Gerais da 
Oxidação 
do Piruvato 
(em Condições 
Anaeróbicas)
Nota: 1 NADH = 2,5 ATP
2 NADH (Reação Catalisada 
pela Desidrogenase do 
Gliceraldeído 3-P)
+2 ATP (Reação Catalisada 
pela Cinase do Piruvato)
+2 ATP (Reação Catalisada 
pela Cinase do 
Fosfoglicerato)
-2 ATP (Necessários para as 
reações catalisadas pela 
Hexoquinase e 
Fosfrutoquianase)
= ?7 ATP
Balanço Energético 
da Glicólise
RESUMÃO
GLICÓLISE
2 ATP
2 Ác. Pirúvico 2 AcetilCoaA
2 NADH
2 NADH
CADEIA RESPIRATÓRIA
CICLO DE KREBS
(2 VOLTAS)
2 ATP
2 FADH2
6 NADH
28 ATP
RENDIMENTO ENERGÉTICO
GLICÓLISE
(CITOSOL)
CICLO DE KREBS
(MATRIZ MITOCONDRIAL)
CADEIA RESPIRATÓRIA
(CRISTAS MITOCONDRIAIS)
2 ATP
2 ATP
28 ATP
Total = 32 ATP a partir de 1 glicose