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FUNDAMENTOS III CATETERISMO GÁSTRICO E ENTÉRICO, NE E NP, CLISTER Anatomia O processo de enfermagem e a nutrição • Enfermeiro posição ideal para reconhecer sinais de nutrição deficiente. • Reconhecimento precoce de malnutridos. Histórico; Diagnóstico; Planejamento (Prescrição); Implementação; Avaliação (Evolução) O processo de enfermagem e a nutrição Histórico • Concentra-se em 5 áreas: • Antropometria (IMC); • Exames laboratoriais; • História dietética e de saúde; • Observação clínica e • Expectativas do paciente. • Qualquer cliente com distúrbio que interfere com a habilidade de ingerir, digerir ou absorver nutrientes adequados deve ser considerado em risco. Clientes em risco nutricional • Anormalidades congênitas; • Perdas excessivas de líquidos do TGI; • Prescrição dieta zero > 5 dias; • Doença do fígado, pâncreas e vesícula; • Clientes no pós-operatório; • Clientes imobilizados; Clientes em risco nutricional Clientes em risco nutricional • AIDS; • CA; • Distúrbios alimentares - Problemas de má absorção; • Doença do TGI; • Doença aguda; • Doenças metabólicas; • Obesidade. Fatores que influenciam os padrões dietéticos • Estado de saúde; • Cultura e religião; • Condição socioeconômica; • Preferência pessoal; • Álcool e drogas; • Desinformação alimentares. • O histórico permite a identificação de problemas reais e potenciais: – Condições físicas – Ingesta de alimentos – Alteração de peso – Respostas à terapia Diagnóstico de enfermagem Diagnóstico de enfermagem • NANDA ESTADO NUTRICIONAL ALTERADO Nutrição alterada: Ingestão menor que as necessidades corporais relacionado a:… Nutrição alterada: ingestão maior do que as necessidades corporais relacionado a: … Nutrição alterada: risco para ingestão maior do que as necessidades corporais relacionado a: … Planejamento Assistência individualizada; Consultar equipe multiprofissional; Educação e orientação nutricional e Continuidade do cuidado. Ex: Nutrição alterada: Ingestão menor que as necessidades corporais relacionado a ingestão diminuída 1) Adaptar a dieta para cliente utilizando suplementos orais (enteral / parenteral) conforme necessário para obter energia adequada e uma ingestão de nutrientes Prescrição Implementação Implementar as terapias de enfermagem (sondagens); Estimular o apetite; Educar a família; Prever segurança dos alimentos; Ajudar paciente com a alimentação. NUTRIÇÃO ENTERAL Vias de nutrição enteral NARIZ • Nasogástricas • Nasoentéricas ENDOSCOPICAMENTE / CIRURGICAMENTE • Gastrostomia • Jejunostomia Sonda nasogástrica - SNG Refere-se aos nutrientes administrados via trato GI. Nutrição enteral é o método preferido para atendimento das necessidades nutricionais se o TGI está funcionando. Indicações clínicas • Aumento de necessidades metabólicas • Trauma;Queimaduras • Câncer • Cirurgia cabeça / pescoço • Obstrução esôfago ou orofaringe • Alimentar indivíduos incapazes de deglutir • Remover ar e secreções do estômago • Lavagem gástrica em casos de: – Intoxicações – Envenenamentos • Cirurgia do trato digestivo • Anorexia grave Indicações clínicas Materiais • Sonda nasogástrica (nº de 8 a 12) – Levine • Seringa de 20 ml • Esparadrapo hipoalergênico • Gaze • Cotonete • Copo com água ou antisséptico oral • Copo com água • Cuba rim • Abaixador de língua • Lanterna • Estetoscópio • Papel toalha • Toalha • Luvas de procedimento • Lubrificante hidrossolúvel • Avaliar necessidade enteral • Avaliar o cliente quanto à via apropriada • Revisar a prescrição: tipo de Sonda • Lavar as mãos • Preparar o material no posto de enfermagem • Levar o material e organizá-lo ao lado do leito do cliente Procedimento Procedimento • Lavar as mãos • Explicar o procedimento ao cliente • Ficar de pé do mesmo lado do leito que se refere a narina • Colocar o cliente na posição de Fowler alta • Colocar o travesseiro atrás da cabeça e ombros • Colocar uma toalha de rosto/banho sobre o tórax, em seguida a cuba rim • Manter papel toalha ao alcance • Estabelecer um meio para contato • Determinar o comprimento da sonda a ser inserida e marcar com esparadrapo – Meça a distância da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e processo xifóide do esterno * Colocar as luvas de procedimento • Remover prótese dentária • Realizar a higiene oral e das narinas • Instruir o cliente a relaxar e respirar normalmente • Preparar para o cateterismo Procedimento • Trocar luvas de procedimento • Inspecionar a sonda para defeitos • Lubrificar a sonda • Inserir a sonda através da narina em direção à parte posterior da garganta – O cliente poderá apresentar náuseas • Direcionar a sonda para trás e para baixo em direção à orelha • Flexionar a cabeça na direção ao tórax após a sonda ter passado atrás da orofaringe Procedimento • Estimular os clientes que são capazes de deglutir, oferecendo pequenos goles de água • Enfatizar a necessidade de respirar pela boca • Avançar a sonda no momento em que o cliente deglutir até o comprimento desejado Procedimento Aspirar conteúdo gástrico ou injetar 5 a 10 ml de ar dentro da sonda Verificar posição da sonda no fundo da garganta Fazer ausculta do ruído (borbulhas) sobre o estômago Fixar sonda no nariz Auxiliar o cliente a ficar em uma posição confortável Procedimento • Avaliar drenagem / clamp • Retirar as luvas • Descartar o material (Expurgo / Posto de Enfermagem) • Registrar o procedimento no prontuário do cliente • Realizar a higiene oral frequentemente • Solicitar RX Procedimento Retirando a SNG • Avaliar se o problema foi solucionado – Alimentação – Remoção de ar e secreção – Lavagem gástrica • Verificar se há prescrição médica para retirada da sonda Materiais • Cuba rim • Papel toalha • Toalha • Luvas de procedimento • Materiais para higiene oral • Hidratante labial • Colocar a toalha sobre o tórax do paciente • Informar ao cliente que a sonda será retirada • Solicitar ao cliente para fazer uma inspiração profunda e prender • Retirar a sonda de maneira lenta, porém uniforme e cobrí-la com a papel toalha a medida que é retirada Procedimento • Quando a sonda alcançar a nasofaringe, retirá-la rapidamente • Fornecer ao cliente materiais para higiene oral e hidratante labial • Descartar o material • Documentar procedimento no prontuário Procedimento O alterações gástricas podem evitar alimentações nasogástricas, enquanto sondas nasointestinais ou jejunais permitem a alimentação pós- pilórica com sucesso. Sonda nasoentérica - SNE Materiais • Sonda de alimentação de pequeno calibre, com fio guia • Seringa de 20 ml • Esparadrapo hipoalergênico • Gaze • Cotonete • Copo com água ou antisséptico oral • Copo com água • Cuba rim • Abaixador de língua • Lanterna • Estetoscópio • Papel toalha • Toalha • Luvas de procedimento • Lubrificante hidrossolúvel • Avaliar o cliente: dieta 0 > 5 dias • Avaliar o cliente quanto à via apropriada • Revisar a prescrição: tipo de Sonda • Lavar as mãos • Preparar o material no posto de enfermagem • Levar o material e organizá-lo ao lado do leito do cliente Procedimento • Avaliar necessidade enteral • Avaliar o cliente quanto à via apropriada • Revisar a prescrição: tipo de Sonda • Lavar as mãos • Preparar o material no posto de enfermagem • Levar o material e organizá-lo ao lado do leito do cliente Procedimento • Explicar o procedimento ao cliente • Ficar de pé do mesmo lado do leito que se refere a narina • Colocar o cliente na posição de Fowler alta • Colocar o travesseiro atrás da cabeça e ombros • Colocar uma toalha de rosto/banho sobre o tórax, em seguida a cuba rim Procedimento • Manter papel toalha ao alcance • Estabelecer um meio para contato • Determinar o comprimento da sonda a ser inserida e marcar com esparadrapo – Meça a distância da ponta donariz até o lóbulo da orelha e processo xifóide do esterno, mais 20 a 30 cm • Remover prótese dentária • Realizar a higiene oral e das narinas • Instruir o cliente a relaxar e respirar normalmente • Preparar para o cateterismo Procedimento • Não resfriar as sondas plásticas • Inserir o fio condutor / guia firmemente (na sonda) • Lubrificar a parte distal da sonda com lubrificante hidrossolúvel • Cortar um pedaço de 10 cm de esparadrapo • Dividir uma das extremidades em 5 cm no sentido do comprimento Procedimento • Colocar as luvas de procedimento • Inspecionar a sonda para defeitos • Inserir a sonda através da narina em direção à parte posterior da garganta – O cliente poderá apresentar náuseas • Direcionar a sonda para trás e em direção à orelha • Flexionar a cabeça na direção ao tórax após a sonda ter passado atrás da orofaringe Procedimento • Estimular os clientes que são capazes de deglutir, oferecendo pequenos goles de água • Avançar a sonda no momento em que o cliente deglutir até o comprimento desejado – Não force a sonda – Em caso de resistência, náuseas, sufocamento, retroceda-a até que os sintomas desapareçam – Verificar a posição da sonda na orofaringe Procedimento • Verificar o posicionamento da sonda • Aspirar o fluído com a seringa • Fixar a sonda, evite pressão sobre as narinas • Deixar o condutor no local até que a posição correta seja verificada • Retire o fio guia • Não reinsira o condutor uma vez que ele seja removido Procedimento • Auxiliar o cliente a ficar em uma posição confortável até que o exame de raio x seja realizado • Retirar as luvas • Descartar o material (expurgo / posto de enfermagem) • Registrar o procedimento no prontuário do cliente • Realizar a higiene oral frequentemente Procedimento Retirando a SNE • Avaliar se o cliente consegue alimentar por via oral • Verificar se há prescrição para retirada da sonda • Seguir as mesmas orientações da SNG * Geralmente SNE é utilizada para pacientes que necessitam de nutrição enteral por tempo prolongado * Cliente pode receber alta para nutrição em domicílio Resultados inesperados / Intervenções relacionadas Aspiração decúbito lateral; sucção nasotraqueal; RX; antibióticos Deslocamento da sonda sucção nasotraqueal; remova a sonda; RX Entupimento da sonda Aspire a sonda; irrigue a sonda Irritação da narina Faça a higiene, remova e troque a fita esparadrapo Considere a remoção da sonda Resultados inesperados / Intervenções relacionadas Resíduo gástrico ultrapassa a 100 ml Suspenda alimentação; eleve cabeceira; notifique; cheque novamente após 1 hora Diarréia Notifique; medidas de cuidado com a pele Náuseas e vômitos Notifique, verifique permeabilidade da sonda; aspire os resíduos; ausculte sons intestinais Vantagens da nutrição enteral: SNG e SNE • Seguro, Econômico • Fácil administração • Pode reduzir sepse • Evita atrofia mucosa, disfunções biliar e pancreática • Utilizada com sucesso dentro das 24 a 48 horas após: – Cirurgia – Trauma • Fornecimento de líquidos, eletrólitos e apoio nutricional Vantagens da nutrição enteral: gastrostomia e jejunostomia • Alimentação por longo prazo • Reduz o desconforto • Acesso seguro • Confiável Problemas associados a sondas de grande calibre • Irritação local • Faringite • Otite • Sinusite • Incopetência do esfíncter esofagiano Iniciando alimentação por SNG e SNE • Avaliar o cliente quanto a necessidade de alimentação por sonda • Verificar a prescrição médica • Lavar as mãos • Retirar fórmula da geladeira – temperatura ambiente • Elevar a cabeceira em 45º • Explicar procedimento ao paciente • Iniciar lentamente e aumentar em 12 a 24 horas Materiais • Recipiente descartável para alimentação por sonda e equipo • Seringa de 20 ml • Estetoscópio • Fórmula prescrita (dieta) • Bomba de infusão (se administração contínua) • Luvas de procedimento • Álcool a 70% Procedimento • Fazer antissepsia direta com álcool 70% • Calçar as luvas de procedimento • Avaliar o posicionamento da sonda – Ausculta com estetoscópio – Secreções gástricas – Secreções intestinais • Elevar cabeceira • Lavar a sonda com 30 ml de água Verificando posicionamento da sonda 1. Conectar a seringa á extremidade da sonda e aspirar suavemente para obter conteúdos gástricos de volta à seringa. 2.Colocar o estetoscópio na região epigástrica e auscultar enquanto se introduz ar na sonda pela seringa. Se a sonda estiver no estômago será ouvido o som característico. Conectar a sonda ao recipiente Abrir válvula Pendurar no suporte EV Administrar a alimentação pela sonda Observar distensão abdominal e desconforto Procedimento Dois tipos de procedimento Alimentação intermitente seringa (gavagem) ou recipiente de alimentação Remover o êmbolo da seringa Encher a seringa com a fórmula, tornando a enchê-la (prescrição) Conectar a seringa após ter removido a tampa da extremidade do tubo Pinçar a sonda de alimentação abaixo da extremidade proximal Permitir o esvaziamento por gravidade Ao final - Injetar 30 ml de água para lavar Para alimentação por meio de uma seringa (gavagem) Para alimentação por meio de recipiente: Encher com a quantidade prescrita Pendurar o recipiente em suporte de soro (mínimo de 20 min) Conectar no equipo Controlar o fluxo Ao final - Injetar 30 ml de água para lavar Método de gotejamento contínuo • Encher o recipiente de alimentação (4h) de infusão • Pendurar o recipiente em suporte de soro • Conectar o equipo a uma bomba de infusão • Conectar o equipo a uma extremidade da sonda de alimentação • Iniciar a infusão na velocidade prescrita Finalizando o procedimento • Remover e descartar as luvas • Fechar ou pinçar a extremidade da sonda de alimentação quando as alimentações por sonda não estão sendo administradas • Administrar água conforme prescrição, entre as alimentações • Lavar as mãos • Trocar a bolsa e o equipo a cada 24 horas • Evoluir em prontuário http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.cranik.com/images/publique.jpg&imgrefurl=http://www.cranik.com/comopublicarumlivro.html&h=480&w=599&sz=42&hl=pt-BR&start=19&usg=__1WZOCXCdROlyFc0zW5YdncJzzCQ=&tbnid=9ZA3KZ5Xu3DmnM:&tbnh=108&tbnw=135&prev=/images%3Fq%3Dregistro%2Blivro%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.cranik.com/images/publique.jpg&imgrefurl=http://www.cranik.com/comopublicarumlivro.html&h=480&w=599&sz=42&hl=pt-BR&start=19&usg=__1WZOCXCdROlyFc0zW5YdncJzzCQ=&tbnid=9ZA3KZ5Xu3DmnM:&tbnh=108&tbnw=135&prev=/images%3Fq%3Dregistro%2Blivro%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG Nutrição parenteral - NP • Consiste na introdução de nutrientes via vascular periférica ou central - Aminoácidos - Lipídeos - Carboidratos - Vitaminas - Minerais - Água Mistura total de nutrientes (MTN) • Administrada através da veia central - Cava superior • Fórmula: – Solução de glicose: 20 a 70% – Proteína: na forma de aminoácidos – Lipídeos: emulsão 10 a 20% – Água – Vitaminas – Minerais • Indicada: alimentação > 7 dias Nutrição parenteral total (NPT) • Acesso venoso central • Fórmula: – Glicose – Aminoácidos – Vitaminas – Minerais • Lipídeos: São administrados de forma independente ou misturados na solução de NPT Nutrição parenteral periférica (NPP) • Administrado através de veia periférica • Fórmula: – Glicose menos concentrada – Aminoácidos, vitaminas, minerais e lípídeos – Apresenta menos calorias Indicada: alimentação < 7 dias Indicações NP • Suporte nutricional TGI não funcionante • Pacientes desnutridos com obstrução intestinal • Intolerância a nutrição enteral • Síndrome do intestino curto • Pancreatite grave Iniciando uma infusão - nutrição parenteral • Avaliar cateter: de luz única - exclusivo para NP • Verificar prescrição da solução preparada pela farmácia – NP é administradasomente utilizando bomba de infusão • Adequar velocidade: 40 a 60 minutos / prescrição • Trocar equipos: 24 a 48 horas – NP misturas 3 em 1: troca em 24 horas Complicações da NP Mecânicas (inserção do cateter) Infecção (sepse) Pneumotórax Trombose Avaliação Última etapa da SAE; Resultados que possibilitaram reduzir ou reverter as alterações nutricionais; Avaliação para possíveis alterações na prescrição. ADMINISTRAÇÃO DE CLISTER ANATOMIA Histórico; Diagnóstico; Planejamento (Prescrição); Implementação; Avaliação (Evolução) Processo de enfermagem e eliminação intestinal Histórico • Determinação do padrão usual • Exame físico do abdomem • História da dieta • Descrição da ingesta hídrica • História de cirurgias que afetam TGI • Presença de desvios intestinais • História de medicação • Estado emocional • História social Histórico Resultado de exames relevantes Mobilidade e destreza Descrição das características das fezes História de dor ou desconforto Identificação das rotinas seguidas para promover a eliminação normal Histórico Diagnóstico • NANDA PROBLEMAS DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL Constipação intestinal relacionada com:... Diarréia relacionada com:… Incontinência intestinal relacionada com:… Déficit de auto-cuidado: higiene íntima relacionada com:… Risco para integridade física prejudicada relacionada com:… Distúrbio da imagem corporal relacionada com:… Problemas comuns de eliminação intestinal Constipação Impactação Diarréia Incontinência Flatulência Hemorróidas Planejamento / Prescrição Ex: Constipação relacionada com ingestão dietética inadequada de fibras e limitada ingestão hídrica • Instruir o cliente quanto aos alimentos preferidos e que estimulem a peristalse • Oferecer 8 copos de líquidos diariamente http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.cranik.com/images/publique.jpg&imgrefurl=http://www.cranik.com/comopublicarumlivro.html&h=480&w=599&sz=42&hl=pt-BR&start=19&usg=__1WZOCXCdROlyFc0zW5YdncJzzCQ=&tbnid=9ZA3KZ5Xu3DmnM:&tbnh=108&tbnw=135&prev=/images%3Fq%3Dregistro%2Blivro%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.cranik.com/images/publique.jpg&imgrefurl=http://www.cranik.com/comopublicarumlivro.html&h=480&w=599&sz=42&hl=pt-BR&start=19&usg=__1WZOCXCdROlyFc0zW5YdncJzzCQ=&tbnid=9ZA3KZ5Xu3DmnM:&tbnh=108&tbnw=135&prev=/images%3Fq%3Dregistro%2Blivro%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG Proteger a pele Promoção de hábitos intestinais Promover privacidade Encorajar o cliente a ter tempo para defecar, 30 a 60 min após café da manhã Planejamento / Prescrição Promoção de hábitos intestinais Implementação Posicionamento Educação Privacidade Medicações (Enema) CONCEITO • Clister, enema: Instilação de solução dentro do reto e cólon sigmóide d Cólon sigmóide Finalidades do enema • Preparação Intestinal: esvaziar contéudo fecal – Exames Diagnósticos – Cirurgias • Introdução de Medicamento no cólon • Fluidificar as fezes • Aliviar flatulência • Promover defecação: constipação Remoção digital das fezes Quebra da massa fecal com dedos para remover por partes Somente com prescrição médica Complicações – Idosos: constipação crônica, hidratação insuficiente – Falha do enema – Pacientes ortopédicos com tração / imobilização – Pacientes com distúrbios neurológicos / psicóticos Indicação para remoção digital das fezes Contra-indicação • Gestação • Depois de cirurgias: – Genitourinária – Retal – Perineal – Abdominal – Ginecológica Contra-indicação • IAM, ICC, embolia pulmonar • Sangramento GI ou vaginal • Distúrbios hemorrágicos • Hemorróidas, fissuras e pólipos retais Administrando um enema Tipos de enema Água corrente Solução salina Solução hipertônica Solução saponácea Óleo Enemas carminativos Enemas medicamentosos Materiais ENEMA PRÉ PREPARADO • Frasco descartável com sonda retal • Luvas de procedimento • Impermeável • Lençol • Toalha • Comadre • Cuba / bacia • Papel toalha / Higiênico • Lubrificante ADMINISTRÇÃO COM IRRIGADOR DE ENEMA • Irrigador da solução de enema • Sonda retal – Adulto nº 22 a 30 / Criança nº 12 a 18 • Equipo • Lubrificante • Luvas de procedimento • Impermeável • Lençol • Toalha • Comadre • Cuba / bacia • Papel toalha / Higiênico • Suporte de soro Procedimento • Avaliar hábitos intestinais • Avaliar condição física • Verificar prescrição médica • Fornecer privacidade • Explicar o procedimento • ATENÇÃO: O enema não deve ser administrado, quando existe suspeita de apendicite ou obstrução intestinal PROCESSO DE ENFERMAGEM • Lavar as mãos • Colocar o paciente em DLE, com joelho D flexionado (Posição Sims) - Crianças decúbito dorsal • Manter a privacidade do paciente • Colocar impermeável e comadre para paciente que não consegue deambular até o vaso sanitário Procedimento Procedimento • Remover a tampa de plástico da sonda e lubrificar a extremidade da sonda por 6 a 8 cm, exceto pré embalado (já lubrificado) • Calçar as luvas de procedimento • Separar as nádegas e localizar o reto • Informar ao paciente que você está introduzindo a sonda, para que ele faça respirações lentas e profundas • Inserir sonda apontando na direção do umbigo • Segurar até o final da instilação • Introduzir a sonda delicamente no reto por: – Adultos 7,5 a 10 cm – Crianças 5,0 a 7,5 cm – Lactentes 2,5 a 3,75 cm ENEMA PRÉ PREPARADO • Comprimir o frasco até que todas solução tenha entrado no reto e cólon (aproximadamente 250 ml) Procedimento • Em caso de resistência, não force a sonda, infunda pequena quantidade e tente inserir novamente • Retirar a sonda retal, depois que toda solução do enema for instilada • Instruir o paciente a prender a solução o maior tempo possível e avisar que a sensação de distensão pode ser sentida • Descartar materiais em local apropriado Procedimento ADMINISTRAÇÃO COM IRRIGADOR DE ENEMA • Adicione solução aquecida a bolsa de enema • Avaliar temperatura • Retirar o ar do equipo • Fechar pinça do equipo • Lubrificar a sonda retal • Delicadamente separar as nádegas e localizar o reto • Inserir a ponta da sonda retal lentamente em direção ao umbigo Procedimento • Mantenha a sonda fixa no reto, até o fim da instilação do líquido • Abra a pinça do equipo e deixe solução entrar • Eleve a altura do frasco de enema, lentamente, ao nível adequado, acima dos quadris: – Enema alto: 30 a 45 cm – Enema baixo: 7,5 cm Procedimento • Verificar tempo de infusão – Tempo proporcional ao volume. Ex. 1 L em 10 minutos • Abaixar o frasco ou pinçar a borracha de drenagem se o cliente queixar-se de cólica ou se o fluído escapar em volta da sonda retal • Pinçar a borracha de drenagem após toda a solução ser infundida Procedimento • Colocar camadas de papel higiênico / toalha em torno da sonda retal no ânus e, delicadamente, retirar a sonda retal • Instruir o paciente a prender a solução o maior tempo possível e avisar que a sensação de distensão pode ser sentida • Descartar materiais em local apropriado Procedimento • Auxiliar o paciente com comadre ou levá-lo ao vaso sanitário SN • Auxiliar na higiene íntima SN • Observar o retorno do enema (quantidade e conteúdo fecal). • Instruir não dar descarga até avalição • Lavar as mãos • Registrar no prontuário o procedimento Procedimento REFERENCIAL BÁSICA • POTTER, A.P.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 6ª ed. Vol. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. p. 1725 COMPLEMENTAR • ATKINSON, L.D.; MURRAY, M.E. Fundamentos de Enfermagem – Introdução ao Processo de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989, págs. 379-405 • GOLDMAN, L.; BENNETT, J.C. Cecil – Tratado de Medicina Interna. 21ª ed. Vol. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, págs. 1292-1301 • NETINA, S.M. Prática de Enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2003, págs. 554-569; 645-651
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