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Aula PDII_avaliação nutricional e desvios_final 1(1)

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27/10/2020
1
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E DESVIOS 
NUTRICIONAIS: DEFICIÊNCIAS E 
EXCESSOS
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
DISCIPLINA: PRÁTICA DIETÉTICA II
PROF.ª CAROLINE GALLO
TÓPICOS DA AULA
✓Estado Nutricional 
✓ Conceito
✓ Fatores relacionados
✓Avaliação nutricional
✓ Conceito
✓ Componentes 
✓Avaliação Antropométrica em adultos e idosos saudáveis
✓ Conceitos e definições 
✓ Principais medidas antropométricas 
✓ Interpretação e diagnóstico nutricional
1
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27/10/2020
2
ESTADO NUTRICIONAL
“É o estado de equilíbrio do indivíduo entre a 
ingestão e o gasto ou necessidade de nutrientes.”
(MAHAN, 1998)
Reflete o grau no qual as necessidades fisiológicas de nutrientes 
estão sendo ou não atendidas.
O equilíbrio entre a ingestão de nutrientes e as necessidades do 
organismo determinam um estado nutricional “ótimo” ou 
adequado.
ESTADO NUTRICIONAL
ADEQUAÇÃO NUTRICIONAL
Ou eutrofia: manifestação produzida pelo equilíbrio entre o 
consumo em relação às necessidades nutricionais.
CONSUMO 
ALIMENTAR
NECESSIDADES 
NUTRICIONAIS
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3
ESTADO NUTRICIONAL
DESVIOS NUTRICIONAIS
Estados de deficiência ou excesso nutricional => ingestão de 
nutrientes não está em equilíbrio com as necessidades.
CONSUMO 
ALIMENTAR
NECESSIDADES 
NUTRICIONAIS
“Supernutrição”/overnutrition
• Excesso de peso
• Excesso de nutrientes 
(doenças crônicas)
CONSUMO 
ALIMENTAR
NECESSIDADES 
NUTRICIONAIS
Subnutrição/undernutrition/carência nutricional
• Desnutrição 
• Deficiências de nutrientes
Distúrbios 
nutricionais
QUAIS FATORES PODEM AFETAR O 
ESTADO NUTRICIONAL?
Quais fatores afetam a ingestão alimentar e as necessidades do organismo? 
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CONSUMO ALIMENTAR
• Econômicos (renda, acesso, preço)
• Socioculturais (modismos, padrões estéticos, mídia, 
amigos, religião, tabus, mitos)
• Psicológicos (preferências, aversões, emoções, crenças)
• Hábitos alimentares
• Fase do ciclo da vida
• Fisiopatológicos
• Manutenção 
• Crescimento e desenvolvimento
• Recuperação 
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
QUAIS FATORES PODEM AFETAR O 
ESTADO NUTRICIONAL?
Quais fatores afetam a ingestão alimentar e as necessidades do organismo? 
Fonte: “Hungry Planet: What The World Eats”, Peter Menzel.
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Fonte: “Hungry Planet: What The World Eats”, Peter Menzel.
PADRÕES ALIMENTARES DE DIFERENTES 
POPULAÇÕES
INFLUÊNCIA NO ESTADO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL
9
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27/10/2020
6
AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL
PARA QUE SERVE A AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL?
Identificar o estado nutricional de indivíduos e
populações.
Mensurar a gravidade dos distúrbios nutricionais.
Estabelecer medidas de intervenção adequadas e
prescrever condutas nutricionais para recuperação ou
manutenção do estado nutricional e da saúde.
Identificar e analisar os fatores que impactam no
estado nutricional.
Avaliar as intervenções implementadas.
Diferença entre abordagens no nível individual (clínico) ou no nível 
coletivo (saúde pública).
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Primeiro passo do processo de assistência nutricional:
Avaliação
Diagnóstico 
nutricional
Intervenção 
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MÉTODO ABCD PARA DIAGNÓSTICO 
NUTRICIONAL
• Clínicos
• Historia clinica 
e exame físico 
• Dietéticos
• Inquéritos 
alimentares
• Bioquímicos• Antropométricos
• Peso, altura, 
perímetros, dobras 
cutâneas
A B
CD
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Componentes da avaliação nutricional:
• Condições 
socioeconômicas
• Histórico de 
saúde/clínico
• Antecedentes 
familiares
Dados pessoais 
e avaliação 
clínica
• Inquéritos dietéticos
• Registros 
alimentares (diário 
alimentar)
Consumo e 
comportamento 
alimentar
• Peso
• Altura
• Perímetros
• Dobras cutâneas
Antropometria 
Métodos se complementam e são fundamentais para a 
avaliação nutricional do paciente.
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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO CLÍNICA
✓História clínica
✓ Histórico pessoal
✓ Antecedentes familiares
✓ Exame físico
✓ Identificar sinais e sintomas de carências nutricionais específicas
✓ Sintoma => Manifestações referidas pelo avaliado (de acordo com a sua percepção de
saúde; subjetivos)
✓ Ex.: fraqueza, fadiga, dor, sede etc.
✓ Sinal => observações feitas por um profissional qualificado que podem ser percebidas
por meio de avaliações clínicas
✓ Ex.: manchas no corpo, edema, febre, cabelo fino e quebradiço etc.
Carências Nutricionais
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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
“Pessoas possuem necessidades nutricionais específicas nos diferentes estágios da vida, da 
concepção à infância e adolescência, durante a fase adulta e no envelhecimento. Crianças, 
mulheres gestantes e no período pós-parto encontram-se em estágios únicos, que trazem
necessidades específicas.” (OMS)
Fases do ciclo da vida
Criança
< 10 anos de 
idade
Adolescente
≥ 10 anos e < 20 
anos de idade
Adulto
≥ 20 anos e < 60 
anos de idade
Idoso
≥ 60 anos de 
idade
Gestante
Qualquer mulher 
grávida
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
DO ADULTO E DO IDOSO
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ANTROPOMETRIA
Grego: ánthropos => homem + métron => medida
• Obtenção de medidas físicas de um indivíduo
para relacioná-las com o padrão, refletindo o seu
crescimento, desenvolvimento e estado
nutricional.
• Essas medidas físicas compõem um método de
avaliação nutricional.
ANTROPOMETRIA
Grego: ánthropos => homem + métron => medida
• Obtenção de medidas físicas de um indivíduo
para relacioná-las com o padrão, refletindo o seu
crescimento, desenvolvimento e estado
nutricional.
• Essas medidas físicas compõem um método de
avaliação nutricional.
A avaliação antropométrica tem como objetivo 
investigar as variações na constituição do 
corpo humano e na composição corporal 
global, a partir de medições individuais.
O conjunto dessas investigações possibilita 
avaliar o estado nutricional do indivíduo, 
população ou comunidade.
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CONCEITOS IMPORTANTES
Método Antropométrico
Permite a avaliação de medidas do corpo
humano e representa um importante
recurso para a avaliação do estado
nutricional.
Antropometrista
Denominação para o profissional
capacitado para a coleta de medidas
antropométricas.
CONCEITOS IMPORTANTES
Método Antropométrico
Vantagens:
✓Barato
✓Simples
✓Fácil aplicação e padronização
✓Pouco invasivo
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CONCEITOS IMPORTANTES
MEDIDAS/VARIÁVEIS
Dimensões mensuráveis (peso, 
altura) + sexo, idade, etnia
ÍNDICES
Combinação de medidas
Peso/idade; altura/idade; peso/altura; 
razão cintura-quadril 
INDICADORES
Interpretação dos índices; quando medidas e 
índices são comparadas com parâmetros de 
normalidade, constituem indicadores (permitem o 
diagnóstico do estado nutricional)
IMC < 18,5 kg/m² indica baixo peso
CONCEITOS IMPORTANTES
Para ser feito um diagnóstico antropométrico, é necessária a comparação 
dos valores encontrados na avaliação com os valores de referência ditos 
como “normais”, para que possamos identificar se existe alteração ou não. 
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CONCEITOS IMPORTANTES
Para ser feito um diagnóstico antropométrico, é necessária a comparação 
dos valores encontrados na avaliação com os valores de referência ditos 
como “normais”, para que possamos identificar se existe alteração ou não. 
Pontos de corte: são os limites de normalidade estabelecidos
que delimitam, com clareza, o intervalo de normalidade (vem de
uma população de referência).
Ex.: limite considerado “normal” ou adequado para a
medida da circunferência da cintura é = 80 cm (mulheres),
sendo que valores acima disso indicam risco de
complicações metabólicas.
MASSA CORPORAL
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MASSA CORPORAL
• Massa => é a quantidade de matéria de um corpo.
• Instrumento utilizado => balança => medir a massa
corporal total do indivíduo.
• A precisão da medida de massa corporal depende da
escala numérica das balanças, que varia de acordo com o
modelo ou com o fabricante.
• Eletrônicas ou mecânicas.
MASSA CORPORAL
Cuidados e técnicas:
✓A balança deveser periodicamente calibrada
✓A balança deve estar em local plano, nivelado e estável durante
todo o procedimento
✓O avaliado deve ser pesado com o mínimo de roupa possível e
sem sapatos, sem ornamentos e objetos pesados dentro dos
bolsos, como chaves, cintos, celulares, óculos etc.
BALANÇA ELETRÔNICA: posicionar o avaliado no centro da 
base da balança, mantê-lo parado e realizar a leitura diretamente 
do visor.
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BALANÇA MECÂNICA
BALANÇA MECÂNICA
Destravar a balança.
Verificar se a balança está calibrada (a agulha do
braço e o fiel devem estar na mesma linha
horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando
lentamente o calibrador.
Esperar até que a agulha do braço e o fiel
estejam nivelados.
SISVAN. 2011.
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BALANÇA MECÂNICA
Após a calibração da balança, ela deve ser travada
e só então a criança, adolescente e adulto deve
subir na plataforma para ser pesado.
Posicionar o indivíduo de costas para a balança,
descalço, com o mínimo de roupa possível, no
centro do equipamento, ereto, com os pés juntos
e os braços estendidos ao longo do corpo.
Mantê-lo parado nessa posição.
Destravar a balança.
SISVAN. 2011.
BALANÇA MECÂNICA
Mover o cursor maior sobre a escala numérica,
para marcar os quilos.
Depois mover o cursor menor para marcar os
gramas.
Esperar até que a agulha do braço e o fiel
estejam nivelados.
SISVAN. 2011.
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BALANÇA MECÂNICA
Travar a balança, evitando, assim que sua mola
desgaste, assegurando o bom funcionamento do
equipamento.
Realizar a leitura de frente para o equipamento,
para visualizar melhor os valores apontados pelos
cursores.
Anotar o peso.
SISVAN. 2011.
BALANÇA MECÂNICA
Retirar a criança, adolescente ou adulto.
Retornar os cursores ao zero na escala
numérica.
SISVAN. 2011.
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MASSA CORPORAL
Massa corporal atual
É a massa corporal do dia da medição, encontrada no momento da avaliação nutricional.
Massa corporal habitual ou usual
É a massa corporal que o indivíduo apresenta quando hígido e exercendo suas atividades
usuais. É empregada como referência na avaliação de alterações recentes de massa
corporal ou também em casos de impossibilidade de se obter o dado do peso no momento
da avaliação.
Massa corporal desejável
É a massa corporal a ser atingida (ou meta). Pode fazer parte de um processo de ganho ou
perda de massa corporal.
ALTURA
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ALTURA
• Medida que reflete o crescimento linear do corpo humano.
• Medida da sola dos pés até a parte superior da cabeça.
ALTURA
Posicionar o indivíduo descalço e com a cabeça
livre de adereços no centro do equipamento.
Mantê-lo de pé, ereto, com os braços estendidos
ao longo do corpo, com a cabeça erguida,
olhando para um ponto fixo na altura dos olhos.
A cabeça do indivíduo deve ser posicionada no
plano de Frankfurt.
As pernas devem estar paralelas, mas não é
necessário que as partes internas das mesmas
estejam encostadas. Os pés devem formar um
ângulo reto com as pernas.
SISVAN. 2011.
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PLANO DE FRANKFURT
Plano estabelecido da margem inferior da
abertura do orbital até a margem superior do
meatus auditivo externo deverão ficar em uma
mesma linha horizontal.
ALTURA
Idealmente, o indivíduo deve encostar os
calcanhares, as panturrilhas, os glúteos, as
escápulas e parte posterior da cabeça
(região do occipital) no estadiômetro ou
parede. Quando não for possível encostar
esses cinco pontos, devem-se posicionar no
mínimo três deles.
SISVAN. 2011.
Plano de Frankfurt
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ALTURA
Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a
contra a cabeça, com pressão suficiente para
comprimir o cabelo. Retirar o indivíduo, quando
tiver certeza de que o mesmo não se moveu.
Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte
móvel do equipamento.
Anotar o resultado.
SISVAN. 2011.
LIMITAÇÕES IDOSOS – ANTROPOMETRIA
Idosos possuem dificuldades técnicas e biológicas 
que tornam difícil a aferição de medidas 
antropométricas:
➢Técnicas: Dificuldade de equilíbrio (manter-se em pé) e
deambulação (andar);
➢Biológicas: mudanças corporais => redução na estatura e no peso, perda
de massa muscular, alterações na distribuição de gordura corporal e no
tecido adiposo subcutâneo, flacidez, redução na massa óssea;
• Achatamento da coluna vertebral: compressão dos discos intervertebrais,
perda do tônus muscular e deformidades (lordose ou escoliose).
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• Altura pode ser estimada de outras formas caso não
seja possível medir a estatura em pé:
✓Altura do joelho
✓Envergadura (extensão dos braços)
✓Altura deitado (recumbente).
LIMITAÇÕES IDOSOS – ANTROPOMETRIA
ALTURA DO JOELHO HEMIENVERGADURA
ENVERGADURAALTURA RECUMBENTE
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Peso estimado:
Estatura estimada:
Fórmulas utilizadas para estimar peso e altura em idosos quando 
não for possível aferir diretamente a medida antropométrica
Chumlea et al. (1985, 1988).
ÍNDICE DE MASSA 
CORPORAL (IMC)
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ÍNDICE DE MASSA 
CORPORAL (IMC)
• Índice de Quételet (1835)
• Razão entre a massa corporal (kg) e a
estatura (m) elevada ao quadrado (kg/m²)
• Adotado em 1995 pela OMS
• Conhecido como índice de adiposidade:
apresenta forte associação com a
incidência e os fatores de risco para
doenças crônicas, como doenças
cardiovasculares, hipertensão arterial
sistêmica, dislipidemias, diabetes e alguns
tipos de câncer.
ÍNDICE DE MASSA 
CORPORAL (IMC)
IMC (kg/m²) =
PESO (kg)
ALTURA² (m)
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ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
VANTAGENS
✓Fácil execução, baixo custo e não invasivo
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
VANTAGENS
✓Fácil execução, baixo custo e não invasivo
✓Facilidade de obtenção e padronização de medidas de
massa corporal e estatura
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ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
VANTAGENS
✓Fácil execução, baixo custo e não invasivo
✓Facilidade de obtenção e padronização de medidas de
massa corporal e estatura
✓Alta correlação com a massa corporal e os indicadores de
composição corporal
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
VANTAGENS
✓Fácil execução, baixo custo e não invasivo
✓Facilidade de obtenção e padronização de medidas de
massa corporal e estatura
✓Alta correlação com a massa corporal e os indicadores de
composição corporal
✓Capacidade de predição de risco de morbimortalidade,
especialmente em seus limites extremos
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ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
VANTAGENS
✓Fácil execução, baixo custo e não invasivo
✓Facilidade de obtenção e padronização de medidas de
massa corporal e estatura
✓Alta correlação com a massa corporal e os indicadores de
composição corporal
✓Capacidade de predição de risco de morbimortalidade,
especialmente em seus limites extremos*
✓Método universalmente empregado tanto para avaliação
individual como populacional (útil para avaliar populações).
INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 
ANTROPOMÉTRICOS
INDICADORES DE ESTADO NUTRICIONAL
Após coleta de dados antropométricos, compara-se com as 
referências.
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ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
ADULTOS (≥ 20 ANOS E < 60 ANOS DE IDADE)
Classificação do IMC segundo OMS (Organização Mundial da Saúde):
IMC (kg/m²) Diagnóstico nutricional
< 16 Baixo peso grave
≥ 16 e < 17 Baixo peso moderado
≥ 17 e < 18,5 Baixo peso leve
≥ 18,5 e < 25 Eutrófico/adequado
≥ 25 e < 30 Pré obesidade (sobrepeso)
≥ 30 e < 35 Obesidade grau I
≥ 35 e < 40 Obesidade grau II
≥ 40 Obesidade grau III
Excesso de peso
Organização Mundial da Saúde (1995, 1997 e 2000)
Baixo peso
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
IDOSOS (≥ 60 ANOS DE IDADE)
Pontos de corte mais elevados => mudanças fisiológicas:
• Idosos necessitam de uma reserva maior afim de prevenir a desnutrição;
• Diminuição do peso com a idade (redução de massa muscular e água
corporal);
• Mudanças na quantidade e distribuição do tecido adiposo subcutâneo.
IMC (kg/m²) Diagnóstico nutricional
≤ 22 Baixo peso
> 22e < 27 Eutrófico/adequado
≥ 27 Sobrepeso
Organização Mundial da Saúde (2000 e 2011)
Classificação do IMC segundo OMS (Organização Mundial da Saúde):
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ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
Ministério da Saúde (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, 2011):
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
❖ Não avalia composição corporal
❖ Não distingue massa magra de massa adiposa
❖ Não avalia a distribuição de gordura corporal (onde está 
armazenada)
A maneira como a massa de gordura está distribuída pelo corpo 
é mais importante do que a gordura corporal total na avaliação 
do risco individual de doenças.
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ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
❖ Não avalia composição corporal
❖ Não distingue massa magra de massa adiposa
❖ Não avalia a distribuição de gordura corporal
A maneira como a massa de gordura está distribuída pelo corpo 
é mais importante do que a gordura corporal total na avaliação 
do risco individual de doenças.
É importante utilizar os valores do IMC junto com outras medidas de 
composição corporal, como circunferências corporais e dobras cutâneas.
PERÍMETROS OU 
CIRCUNFERÊNCIAS
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PERÍMETRO DA CINTURA
• Avaliação aproximada da massa de gordura intra-
abdominal => afere distribuição/localização da gordura
corporal.
• Relação com o risco de doenças metabólicas crônicas
=> associadas à deposição da gordura abdominal.
• Combinar com o IMC para avaliar o risco de doenças
crônicas e complementar o diagnóstico nutricional.
• Obs.: Risco para doenças também depende de muitas outras
variáveis, como etnia, sexo, idade e diversos fatores de risco.
Organização Mundial da Saúde (2000 e 2011)
PERÍMETRO DA CINTURA
A pessoa deve estar de pé, ereta, abdômen
relaxado, braços flexionados e cruzados a frente
do tórax e as pernas paralelas, ligeiramente
separadas.
A roupa deve ser afastada, de forma que a região
da cintura fique despida. A medida não deve ser
feita sobre a roupa ou cinto.
O antropometrista deve realizar uma marcação
com a caneta no ponto médio entre a borda
inferior da última costela e o osso do quadril
(crista ilíaca), visualizado na frente da pessoa, do
lado direito.
SISVAN. 2011; PNS Manual de Antropometria, 2013.
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PERÍMETRO DA CINTURA
O antropometrista deve segurar o ponto zero da
fita métrica com uma mão e com a outra passar a
fita ao redor da cintura sobre a marcação
realizada.
Deve-se verificar se a fita está paralela ao solo, no
mesmo nível em todas as partes da cintura; não
deve ficar larga, nem apertada.
Pedir à pessoa que inspire e, em seguida, que
expire totalmente. Realizar a leitura imediata
antes que a pessoa inspire novamente (leitura na
altura dos olhos do avaliador).
SISVAN. 2011; PNS Manual de Antropometria, 2013.
INDICADOR DE ESTADO NUTRICIONAL
• Pontos de corte => risco para complicações metabólicas associadas 
à obesidade.
Diagnóstico 
Nutricional
Circunferência da cintura (cm)
Risco elevado Risco muito elevado
Mulheres ≥ 80 ≥ 88
Homens ≥ 94 ≥ 102
Organização Mundial da Saúde (2000 e 2011)
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Avaliado deve permanecer na posição bípede
com os membros superiores cruzados sobre o
tórax. Os pés devem estar separados e o peso
igualmente distribuído pelos dois pés.
Circunferência do quadril: nível da maior
circunferência a nível dos glúteos, perpendicular
ao tronco.
PERÍMETRO DO QUADRIL
Sexo RCQ Classificação
Masculino
≥ 0,90 Risco para complicações 
metabólicas associadas à 
obesidade.Feminino ≥ 0,85
Classificação do risco de desenvolvimento de doenças 
segundo a Razão cintura-quadril (RCQ)
ÍNDICE E INDICADOR DE ESTADO 
NUTRICIONAL
Organização Mundial da Saúde (2011)
Índice Razão Cintura-Quadril (RCQ)
• Andróide e ginóide.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 
IMPORTANTES...
Nutricionistas devem se habilitar para os procedimentos 
antropométricos para ampliar a avaliação de seus pacientes, sendo 
importante apresentar e discutir com eles esses dados.
Entretanto, é importante lembrar que trata-se de uma entre outras 
ferramentas de avaliação nutricional e não reflete o estado total de 
saúde do indivíduo.
Todos os métodos têm suas limitações, portanto é fundamental ter um 
olhar ampliado sobre a alimentação e a saúde do indivíduo, 
considerando um conjunto de parâmetros, bem como os 
comportamentos alimentares e de estilo de vida, não atribuindo todos os 
problemas de saúde a um único fator.
Alvarenga et al. (2020)
https://www.youtube.com/watch?v=lLl2m2y28yo&t=906s
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https://www.youtube.com/watch?v=lLl2m2y28yo&t=906s
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EXERCÍCIOS
Realize o diagnóstico antropométrico dos pacientes abaixo:
1. Homem, 32 anos, 78 kg, 1,89 m, CC= 84 cm, CQ= 102 cm
2. Homem, 52 anos, 102 kg, 1,74 m, CC= 125 cm, CQ= 110 cm
3. Mulher, 29 anos, 49 kg, 1,68 m, CC= 58 cm, CQ= 79 cm
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Realize o diagnóstico antropométrico dos pacientes abaixo:
1. Homem, 32 anos, 78 kg, 1,89 m, CC= 84 cm, CQ= 102 cm
2. Homem, 52 anos, 102 kg, 1,74 m, CC= 112 cm, CQ= 110 cm
3. Mulher, 29 anos, 49 kg, 1,68 m, CC= 58 cm, CQ= 79 cm
IMC 21,84 kg/m² Eutrofia
CC 84 cm Baixo risco
RCQ 0,82 Baixo risco
IMC 33,69 kg/m2 Obesidade grau I
CC 112 cm Risco muito elevado
RCQ 1,01 Risco de complicações 
metabólicas
IMC 17,36 kg/m2 Baixo peso grau I
CC 58 cm Baixo risco
RCQ 0,73 Baixo risco
Calcule e classifique o IMC dos indivíduos abaixo. Calcule a faixa de peso considerada saudável.
Sexo
Idade 
(anos)
Peso 
(kg)
Estatura
IMC 
(kg/m2)
Classificação
Peso 
Saudável 
Mínimo
Peso 
Saudável 
Máximo
1 Feminino 28 55 kg 160 cm
2 Masculino 55 130 kg 1,78 m
3 Masculino 67 87 kg 175 cm
4 Feminino 25 83 kg 1,52 m
5 Masculino 51 87 kg 175 cm
6 Feminino 75 53 kg 161 cm
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27/10/2020
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Calcule e classifique o IMC dos indivíduos abaixo. Calcule a faixa de peso considerada saudável.
Sexo
Idade 
(anos)
Peso 
(kg)
Estatura
IMC 
(kg/m2)
Classificação
Peso 
Saudável 
Mínimo
Peso 
Saudável 
Máximo
1 Feminino 28 55 kg 160 cm 21,48 Eutrofia 47,4 Kg 64,0 Kg
2 Masculino 55 130 kg 1,78 m 41,03 Obesidade grau III 58,6 Kg 79,2 Kg
3 Masculino 67 87 kg 175 cm 28,41 Sobrepeso 67,7 Kg 82,7 Kg
4 Feminino 25 83 kg 1,52 m 35,92 Obesidade grau II 42,7 Kg 57,7 Kg
5 Masculino 51 87 kg 175 cm 28,41
Pré 
obesidade/sobrepeso
56,7 Kg 76,5 Kg
6 Feminino 75 53 kg 161 cm 20,45 Baixo peso 57,0 Kg 70,0 Kg
REFERÊNCIAS
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de
saúde: NormaTécnica do Sistema deVigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN. 2011.
• LUCIANA, R.Tratado de Nutrição e Dietoterapia.
• NUTTALL, Frank Q. Body mass index: obesity, BMI, and health: a critical review. Nutrition
today, v. 50, n. 3, p. 117, 2015.
• ROSSI, Luciana; CARUSO, Lúcia; GALANTE, Andrea Polo. Avaliação nutricional: novas
perspectivas. In:Avaliação nutricional:novas perspectivas. 2009. p. 422-422.
• WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: preventing and managing the global
epidemic.World Health Organization, 2000.
• WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physical Status: The use and interpretation of
anthropometry.WHO technical report series, v. 854, n. 9, 1995.
• WORLD HEALTH ORGANIZATION et al. Waist circumference and waist-hip ratio: report
of a WHO expert consultation, Geneva, 8-11 December 2008. 2011.
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