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SECRETARIADO EXECUTIVO: TENDÊNCIAS DA PROFISSÃO NUM MUNDO 
CADA VEZ MAIS DINÂMICO E IMEDIATISTA. 
 
Maria do Carmo Assis Todorov 
Cibele Barsalini Martins 
Luiz Antônio Genghini 
Sergio Bomfim Martins 
 
Resumo: Segundo Zuffo (2002), Belluzzo (2005), Duncan (2011) e Brynjolfsson e 
McAfee (2011), com o avanço da tecnologia e as novas maneiras de trabalhar com 
as informações, de forma virtual, no universo das empresas, a estrutura física, o 
escritório, o cartão de pontos, e tudo o mais que se possa imaginar, vem sendo 
colocados em segundo plano. De tais mudanças nenhuma profissão está livre, 
especialmente a de Secretariado, que depende de se adaptar rapidamente às 
tendências de mercado e às novas opções trazidas pelo desenvolvimento 
tecnológico (ADELINO E SILVA, 2012). Diante das mudanças ocorridas nas últimas 
décadas, é preciso avaliar se as atribuições do profissional de secretariado 
acompanharam o perfil do profissional desejável no mercado de trabalho, bem como 
se continuam sendo necessárias às organizações. Mediante a tal situação tem-se 
como Questão de Pesquisa: No contexto de mudanças rápidas e incontroláveis, de 
substitutos tecnológicos e de oferta excessiva de informações, a profissão de 
secretariado e a função de secretariar acompanharam o perfil do profissional de 
futuro e continuam sendo necessárias às organizações? E é neste contexto que a 
pesquisa aqui proposta tem o Objetivo de verificar se o profissional de secretariado 
é necessário em qualquer estrutura organizacional. Para tanto, os Objetivos 
Específicos são: analisar as competências atuais do profissional de secretariado; 
comparar as competências de um profissional de futuro com o profissional de 
secretariado; mostrar se estas competências são necessárias para as organizações. 
Metodologia: Para atingir os objetivos propostos elaborou-se uma revisão 
bibliográfica sobre a evolução da profissão, inovação tecnológica x profissional de 
secretariado e as atribuições e competências atuais e do futuro. A seguir foram 
submetidos a uma apreciação qualitativa os dados coletados da pesquisa aplicada 
pelo SINSESP-Sindicato das Secretárias e Secretários do Estado de São Paulo, 
sobre as competências do profissional, durante o III Fórum Regional sobre 
Competências Profissionais – A Atuação do Profissional de Secretariado na Gestão 
Pública e na Gestão Privada, em São Paulo, no dia 22 de agosto de 2009. 
Participaram da pesquisa 240 profissionais de secretariado da capital e de diversas 
cidades do Estado. Resultados: Por meio da revisão bibliográfica foi possível 
verificar que as competências do profissional de secretariado acompanharam o perfil 
dos profissionais de futuro e por meio dos dados coletados da pesquisa comprovou-
se que o profissional de secretariado continua sendo necessário às organizações. 
 
Palavras-chave: Secretariado, Tendência, Tecnologia. 
 
Abstract: 
Keywords: 
 
1 INTRODUÇÃO 
Neste início de Século XXI as pessoas vivem situações cada vez mais 
paradoxais misturando rituais antigos, práticas milenares e crenças pouco 
verossímeis a avanços tecnológicos até há pouco tempo não imaginados, nem pelos 
preditores do futuro como Verne (1870). 
No início do ano de 2012 ocorreu uma tragédia na cidade do Rio de Janeiro, 
vitimando várias pessoas e tirando do mapa algumas empresas, porque entre os 
destroços estavam alguns colaboradores e muito material de trabalho. 
 No dia seguinte, enquanto os bombeiros lutavam de todas as formas, 
utilizando todos os meios, inclusive as próprias mãos, o mais primitivo, para remover 
entulhos e procurar vidas, a imprensa e os curiosos se aglomeravam, produzindo 
uma infinidade de entrevistas e pareceres sobre o que deveria ter sido feito e não o 
foi. 
No rádio, no jornal diário e a enxurrada de dados vindos pela internet nos 
colocavam no meio da notícia, criando uma sensação de proximidade e de 
envolvimento, mesmo que virtual. Nesse infinito de perdas, o repórter entrevistava 
um representante de uma empresa que havia perdido sua base de operações e que 
continuava a trabalhar normalmente, com os empregados atendendo os clientes de 
suas casas, porque a base de dados estava no sistema cloud computing 
(computação em nuvem), permitindo que a organização continuasse a existir apenas 
com adaptações operacionais. Sorte igual não tiveram tantos outros. 
Isolada a tragédia, que atinge e comove de alguma forma a sociedade, e 
trazendo o fato para o universo do mercado de trabalho, observa-se que segundo 
Zuffo (2002), Belluzzo (2005), Duncan (2011) e Brynjolfsson e McAfee (2011), com o 
avanço da tecnologia e as novas maneiras de trabalhar com as informações, de 
forma virtual, no universo das empresas, a estrutura física, o escritório, o cartão de 
pontos, e tudo o mais que se possa imaginar, vem sendo colocados em segundo 
plano. 
De tais mudanças nenhuma profissão está livre, especialmente a de 
Secretariado, que depende de se adaptar rapidamente às tendências de mercado e 
às novas opções trazidas pelo desenvolvimento tecnológico (ADELINO E SILVA, 
2012). 
Diante das mudanças ocorridas nas últimas décadas, é preciso avaliar se as 
atribuições do profissional de secretariado acompanharam o perfil do profissional 
desejável no mercado de trabalho, bem como se continuam sendo necessárias às 
organizações. 
Mediante a tal situação tem-se como questão de pesquisa: No contexto de 
mudanças rápidas e incontroláveis, de substitutos tecnológicos e de oferta excessiva 
de informações, a profissão de secretariado e a função de secretariar 
acompanharam o perfil do profissional de futuro e continuam sendo necessárias às 
organizações? 
E é neste contexto que a pesquisa aqui proposta tem o objetivo de verificar se 
o profissional de secretariado é necessário em qualquer estrutura organizacional. 
Para tanto, os objetivos específicos são: analisar as competências atuais do 
profissional de secretariado; comparar as competências de um profissional de futuro 
com o profissional de secretariado; mostrar se estas competências são necessárias 
para as organizações. 
A pesquisa se justifica por ser mais um instrumento para às organizações, 
aos profissionais e às instituições que os formam, no que se refere ao 
preenchimento dos requisitos de relevância técnica, acadêmica e social. 
 O artigo foi estrutura em cinco seções: Na seção um, a Introdução, onde é 
apresentada uma contextualização do problema, objetivos e justificativa; na seção 
dois a Fundamentação Teórica sobre a evolução da profissão, inovação tecnológica 
x profissional de secretariado e as atribuições e competências atuais e do futuro; na 
seção três a Metodologia da Pesquisa; na seção quatro os Resultados da Pesquisa; 
e na seção cinco as Considerações Finais. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Até meados do século XVIII, as transformações na sociedade e no mundo do 
trabalho, eram muito vagarosas (HOBSBAWM, 2011). A Revolução Industrial 
encerrou de modo definitivo este lento processo de mudança e trouxe um aumento 
significativo do número de fábricas e, consequentemente, de postos de trabalho 
(HOBSBAWM, 2011). Porém, com as mudanças tecnológicas veio, com o tempo, a 
necessidade de atualização permanente para se manter no mercado de trabalho ou 
o enfrentamento de desemprego global para aqueles que não conseguissem se 
adaptar às novas regras. 
Na década de 1990, Rifkin (1995) previu que em poucos anos, mais de 90 
milhões de empregos seriam substituídos pelas máquinas. Isto não aconteceu 
naquela década, pois o total de desempregados foi de 34 milhões (OIT, 2008), mas, 
em 2010, o desemprego mundial alcançou 205 milhões de pessoas. O desemprego 
maciço verificado em 2010 foi devido à evolução tecnológica e às crises mundiais 
(OIT, 2011). 
Às vezes, o próprio cenário das previsões se surpreende com a velocidade 
dos resultados, tanto que, segundo Rifkin (1995) se previa para final da metade do 
século XXI o uso de imagens holográficas deseres humanos em tamanho natural, 
gerados por computador, capazes de interagir com seres humanos em tempo e 
espaços reais. Antecipando a previsão em cerca de meio século, em 2008 a Rede 
CNN de Notícias usou imagem holográfica na cobertura das eleições norte-
americanas. 
Entretanto, como bem colocou Franco (1997, p. 181): “A capacidade de 
invenção humana supera as futurologias aparentemente mais bem construídas”. Foi 
assim que a profissão de secretariado superou as previsões de muitos, como Rifkin 
(1995) que previu que os profissionais de secretariado do País seriam as primeiras 
vítimas da revolução do escritório eletrônico. Ao contrário das previsões, é hoje uma 
profissão viva e ativa, contextualizada ao novo padrão de exigências profissionais, 
adequando suas competências e habilidades profissionais às novas realidades do 
mercado e condições de trabalho, como afirma o ex-presidente da República do 
Brasil em mensagem pela passagem do Dia do Profissional de Secretariado: 
Nesse amplo processo de readaptação às transformações do 
mundo, nasce um profissional capaz de englobar multiplicidade 
e diversidade de tarefas, dotado de uma visão geral de toda a 
organização, com mais responsabilidades e ainda mais 
próximo das atividades de gestão (SILVA, 2009). 
 
2.1 Evolução da Profissão 
Com mais de meio século de existência no Brasil, a profissão de secretariado, 
que começou como função, continua ampliando suas competências para atender a 
este mercado cada vez mais dinâmico e imediatista. “O mundo moderno se rendeu, 
finalmente, ao poder dos profissionais da área, que se tornam cada vez mais 
importantes para as empresas de todos os setores” (Martins, et al, 2010, p. 4). 
Com a evolução da profissão de secretariado e consequentemente das 
atribuições e responsabilidades deste profissional, atualmente o perfil desejado é de 
assessor, facilitador e co-gestor, exigindo assim, conhecimentos não somente 
técnicos e específicos, mas, abrangente e generalista, devendo conhecer outras 
áreas, como: administração, marketing, finanças, gestão de pessoas, 
empreendedorismo, entre outros (ADELINO E SILVA, 2012). 
 Confirmando o contexto de evolução da profissão, verifica-se também que as 
ferramentas de trabalho acompanharam a evolução da atuação deste profissional. A 
imagem da secretária ao lado da máquina de escrever, representada por Lilian 
Scholes (a primeira mulher a datilografar em público e que deu origem ao Dia da 
Secretária Brasileira), já é um clássico. 
 Atualmente, profissionais de secretariado tem ao seu lado modernos 
computadores, além de multifuncionais e tantas outras tecnologias que automatizam 
as tarefas rotineiras para que eles se dediquem as tarefas que exigem habilidades e 
interferências humana. 
 Farr e Shatkin (2008) descrevem as carreiras de Secretárias, Secretárias de 
Departamento Legal, Secretárias de Departamento Médico e Profissionais de 
Administração, como carreiras de crescimento, de sucesso, de expansão, atrativas e 
com salários bastante razoáveis. 
2.2 Inovação Tecnológica X Profissional de Secretariado 
A inovação tecnológica de produtos ajudou o profissional de secretariado a 
ganhar tempo para poder participar ativamente dos processos cotidianos e da 
inovação das organizações (ADELINO E SILVA, 2012). A perspectiva individualista, 
segundo Moreira e Queiroz (2007) assume que os indivíduos são a maior fonte de 
inovações nas organizações e tem qualidades pessoais que predispõem ao 
comportamento inovador: valores, ambição, criatividade, estilo cognitivo etc. Porém, 
a evolução tecnológica sempre traz, em um primeiro momento, uma previsão errada 
de que a profissão se acabará, ignorando a capacidade de adaptação e a resiliência 
dos profissionais diante das novas situações profissionais que lhes são 
apresentadas. 
Foi assim no início da década de 1990, com a evolução da informática que 
teve força por um longo período, principalmente pela mudança da nomenclatura do 
profissional de secretariado nos Estados Unidos e Europa, que por não terem a 
profissão de secretariado regulamentada, alterou o nome de “Secretary” para 
“Administrative Professional”, como apresentado no site da International Association 
of Administrative Professionals – IAAP, como segue: 
The association founded in 1942 as the National Secretaries 
Association to provide a professional network and educational 
resources for secretarial staff. The association's name was 
changed in 1998 to the International Association of 
Administrative Professionals to encompass the large number of 
varied administrative job titles and recognize the advancing role 
of administrative support staff in business and government 
(IAAP, 2012). 
 
 No Brasil, a regulamentação da profissão ocorrida em 1985 (Lei 7377, 
complementada pela 9261/1996) passou a exigir que os profissionais da área 
tivessem registro específico e que a relação de trabalho seguisse os parâmetros 
legais, com a contratação de profissionais portadores do registro na SRTE 
(Superintendência Regional do Trabalho e Emprego) e as condições de trabalhos e 
dissídios seguissem os parâmetros do Sindicato da categoria. Embora algumas 
empresas tivessem adotado a mudança da nomenclatura dos cargos para fugir das 
determinações legais, o exercício da profissão é caracterizado pelas funções que o 
profissional desempenha e não pelo título do cargo. Esta tem sido a orientação 
adotada pela fiscalização do trabalho e pelos Sindicatos da categoria. 
Argumentando em defesa da profissão de secretariado, Duncan (2011) diz 
que é lamentável as organizações que pensam poder viver sem os secretários. Em 
números ela mostra que para compensar o investimento desse profissional, ele só 
precisaria poupar ao executivo cerca de cinco horas numa semana de trabalho: 
Na realidade um bom assessor poupa ao chefe muito mais do 
que isto. Garante que as reuniões comecem na hora e que 
todo material preparatório tenha sido entregue de antemão. 
Otimiza o calendário de viagens e permite a tomada de 
decisões a distância, mantendo projetos nos trilhos. E filtra 
distrações capazes de transformar o executivo numa figura 
reativa que passa o dia respondendo a emails em vez de um 
líder que define de forma proativa a pauta da organização 
(DUNCAN, 2011, p. 53). 
 
Na mesma linha de pensamento, Martins et al (2010, p.5), defendem que: 
A empresa e os executivos já têm consciência, que se 
possuem no seu quadro de funcionários um bom profissional 
de secretariado, conseguem destaques nos seus mercados de 
atuação, pois adquirem tranquilidade de se expor de maneira 
clara, objetiva e eficiente no mercado, além de saber que este 
profissional dará apoio para a empresa em todos os seus 
campos, auxiliando os executivos de maneira planejada e 
organizada, atuando em conjunto, nos assuntos estratégicos e 
de gestão da organização (MARTINS ET AL, 2010). 
 
Halice; Yilmaz e Kasimoğlu (2012) afirmam que Secretárias têm papéis 
essenciais na organização. A utilização efetiva desses recursos tem um grande 
efeito sobre a obtenção da eficiência e da eficácia. 
Moreira e Queiroz (2007, p. 47) definem: “capacitação tecnológica significa 
obter capacidade de inovar por intermédio principalmente do domínio das 
tecnologias em uso”. O profissional de secretariado, em sua formação aprende o 
domínio da tecnologia, das técnicas e da gestão secretarial. Deste modo, 
participando ativamente do cotidiano da organização, contribuído com seu 
conhecimento, sua expertise e a habilidade de planejar e realizar eventos, o 
profissional de secretariado traz sua contribuirão para a obtenção de melhores 
resultados operacionais, aperfeiçoamento de processos, melhoria da 
competitividade e incrementação dos lucros, porque este é o profissional treinado e 
talhado para autuar como elo, facilitador de processos, diligenciador de etapas, 
funcionando como curador na implementação de projetos (DUNCAN, 2011).2.3 Atribuições e Competências atuais e do futuro 
 O conceito de Durand (1998) ainda permanece para definição de competência 
baseada em três dimensões: conhecimento, habilidade e atitude (CHA), conforme 
Figura 1. 
 
Figura 1: CHA-Conhecimento, Habilidade, Atitude 
Fonte: Durand (1998) 
Outra definição para competência é de Fleury e Fleury (2001): “um saber agir 
responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, 
recursos e habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social 
ao indivíduo”. Já segundo Bitencourt (2001), o desenvolvimento de competências 
muda a atitude em relação às práticas de trabalho, agregando valor a organização. 
O profissional de secretariado tem suas competências definidas nas Diretrizes 
Curriculares Nacionais (CNE, 2005): 
“ Art. 4º O curso de graduação em Secretariado Executivo deve possibilitar a 
formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e 
habilidades: 
I - capacidade de articulação de acordo com os níveis de competências 
fixadas pelas organizações; 
II - visão generalista da organização e das peculiares relações hierárquicas e 
inter-setoriais; 
III - exercício de funções gerenciais, com sólido domínio sobre planejamento, 
organização, controle e direção; 
IV - utilização do raciocínio lógico, critico e analítico, operando com valores e 
estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos e situações 
organizacionais; 
V - habilidade de lidar com modelos inovadores de gestão; 
VI - domínio dos recursos de expressão e de comunicação compatíveis com o 
exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações 
interpessoais ou inter-grupais; 
VII - receptividade e liderança para o trabalho em equipe, na busca da 
sinergia; 
VIII - adoção de meios alternativos relacionados com a melhoria da qualidade 
e da produtividade dos serviços, identificando necessidades e equacionando 
soluções; 
IX - gerenciamento de informações, assegurando uniformidade e referencial 
para diferentes usuários; 
X - gestão e assessoria administrativa com base em objetivos e metas 
departamentais e empresariais; 
XI - capacidade de maximização e otimização dos recursos tecnológicos; 
XII - eficaz utilização de técnicas secretariais, com renovadas tecnologias, 
imprimindo segurança, credibilidade e fidelidade no fluxo de informações; e 
XIII - iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender, abertura às 
mudanças, consciência das implicações e responsabilidades éticas do seu exercício 
profissional.” (CNE, 2005). 
 Davenport e Beck (2001) abordam que os fatores disponíveis para todas as 
empresas e profissionais são: informação, capital e tecnologia. O item finito é a 
“atenção” dos gestores e essa “atenção” pode atuar como estratégia competitiva, se 
for colocada nos assuntos relevantes do negócio. Os autores enfatizam que é vital 
que os gestores tenham nas suas equipes profissionais que façam a triagem do que 
é importante para o negócio, porque senão correm o risco de gastar a principal 
“moeda” que é a “atenção”, com a rotina e não com os fatores estratégicos. 
Para Parolin e Albuquerque (2004), a criatividade, enquanto dimensão 
humana, transforma o homem e o seu meio. Segundo Brandão (2008), um 
profissional de futuro destaca a criatividade como diferencial. No Brasil, o 
profissional de secretariado, presente em toda organização, independente de seu 
ramo de atividade, passou por várias mudanças, para acompanhar a nova realidade 
organizacional e usa entre tantas outras competências, a criatividade para 
solucionar os problemas diários no trabalho, que conforme Durante & Fávero (2009) 
eram inimagináveis na profissão, há vinte anos. 
Tomando ainda como base Brandão (2008, p.17): “O mundo está cada vez 
mais segmentado e as atividades tornam-se cada vez mais focadas em nichos e 
problemas específicos, os quais exigem soluções rápidas”. Para o autor, mais 
importante do que definir quais serão as profissões do futuro, é a preocupação na 
formação de profissionais competentes e de novos procedimentos e formas de 
trabalhar e aplicar os conhecimentos existentes. Segundo ainda Brandão (2008), o 
profissional de futuro, entre outras coisas, deverá ser capaz de uma boa 
compreensão da linguagem, autodidatismo, a partir do domínio de linguagens e da 
promoção de sua capacidade crítica e atuar fora da especialidade do campo que lhe 
deu origem, interagindo com os outros saberes, contingências e culturas com que 
vier a se deparar, além de atualizar-se sempre. 
Seguindo, o profissional do futuro deverá ter visão de conjunto, associar 
ideias e ter muita imaginação e criatividade para, inclusive, de forma extrametódica, 
ágil e alheia aos procedimentos científicos tradicionais, gerar ideias para enfrentar 
problemas cada vez mais complexos e imprevistos, além de saber trabalhar em 
equipes (BRANDÃO, 2008). 
Uma das profissões do futuro, segundo Brandão (2008) é denominada como 
processador analítico-simbólico. Acompanhando esta classificação, Reich (1994) 
enquadra a profissão de secretariado como uma profissão de futuro, dentro de um 
seleto grupo de trabalhadores denominados analítico-simbólicos, uma vez que o 
profissional de secretariado engloba uma multiplicidade e diversidade de tarefas 
tanto repetitivas, como interpessoais e sendo capaz de identificar e resolver 
problemas complexos, além de lidar com informações e clientes. 
Para Wright, Silva e Spers (2011) os profissionais do futuro precisarão 
desenvolver continuamente suas competências e acompanhar as evoluções de 
tendências, sendo verdadeiros empreendedores para enfrentar este mercado e suas 
mutações. 
 
3. METODOLOGIA DA PESQUISA 
 
Para atingir os objetivos propostos elaborou-se uma revisão bibliográfica em 
livros, periódicos e em sites da internet sobre a evolução da profissão, inovação 
tecnológica x profissional de secretariado e as atribuições e competências atuais e 
do futuro. Martins e Theóphilo (2009) coloca que a pesquisa bibliográfica é 
necessária em qualquer pesquisa científica, pois ela é um excelente meio de 
formação científica, sendo base para a plataforma teórica do estudo. 
A seguir foram submetidos a uma apreciação qualitativa os dados coletados 
da pesquisa aplicada pelo SINSESP-Sindicato das Secretárias e Secretários do 
Estado de São Paulo, sobre as competências do profissional, durante o III Fórum 
Regional sobre Competências Profissionais – A Atuação do Profissional de 
Secretariado na Gestão Pública e na Gestão Privada, em São Paulo, no dia 22 de 
agosto de 2009. Participaram da pesquisa 240 Secretárias(os), em exercício 
profissional ou inativo, estudantes universitários ou do nível médio de cursos de 
Secretariado, da capital e de diversas cidades do Estado, dos quais coletamos 200 
questionários, 40 participantes não responderam. 
 
4. RESULTADOS DA PESQUISA 
 
Do questionário respondido por 200 profissionais de secretariado do sexo 
feminino, foi analisado apenas as perguntas que diziam respeito aos objetivos deste 
trabalho. 
 
2b. Organização do Expediente Diário: 
1. Acompanhamento dos assuntos do Executivo delegados à equipe trabalho - providências, 
respostas, dados/informações 
2. Acompanhamento dos assuntos do Executivo, relativamente aos demais Executivos – 
providências, respostas, dados /informações 
3. Despacho diário, com Executivo e equipe 
4. Administração da agenda de compromissos do Executivo 
5. Administração da agenda de compromissos da equipe de trabalho, Agenda social (clientes, 
amigos, familiares – datas de aniversários e demais compromissos...) 
6. (Outra): ________________________________ 
 
Variáveis 2b1 2b2 2b3 2b4 2b5 2b6 
% 81 57 61 45 41 4 
Casos 160 113 121 89 81 8 
 
2c. Sistematização do fluxo de atividades: 
1. Controle do fluxo de pagamentos do Executivo 
2. Controle e coordenação fluxo de pagamentos corporativos3. Monitoramento de contratos: distribuição, controle de prazos, vencimentos, vigência 
4. Planejamento do tempo e determinação das prioridades 
5. Recepção, triagem, distribuição, solução de correspondências e documentos (meio físico 
e/ou eletrônico) 
6. Arquivamento de correspondências – físico 
7. Arquivamento de correspondências – eletrônico 
8. (Outra): ________________________________ 
 
Variáveis 2c1 2c2 2c3 2c4 2c5 2c6 2c7 2c8 
% 23 34 43 59 79 69 65 2 
Casos 45 68 86 117 156 137 129 3 
 
2d. Gestão área secretarial: 
1. Coordenação e gerenciamento de informações – e-mails, relatórios... 
2. Assessoramento ao gestor 
3. Coordenar pessoas. 
4. Apoio à liderança e trabalhos em equipe 
5. Elaboração de procedimentos e rotinas administrativas 
6. Busca permanente por redução de custos 
7. Otimização de processos 
8. Gerenciamento de relacionamentos 
9. (Outra): ________________________________ 
 
Variáveis 2d1 2d2 2d3 2d4 2d5 2d6 2d7 2d8 2d9 
% 79 68 47 53 66 45 53 46 1 
Casos 157 135 94 105 132 89 105 92 2 
 
2e. Atendimento: 
1. Atendimento aos clientes externos e internos ao telefone (recebendo e efetuando 
ligações) 
2. Atendimento pessoal a clientes externos e internos 
3. Atendimento virtual – via Internet a clientes externos e internos 
4. (Outra): ________________________________ 
 
Variáveis 2e1 2e2 2e3 2e4 
% 86 72 71 3 
Casos 171 143 141 6 
 
2f. Comunicação e Expressão: 
1. Redação de documentos – português (e-mails, relatórios, projetos, propostas, etc.) 
2. Redação de documentos – outro(s) idioma(s) -quais: ________ 
3. Tradução/versão de documentos 
4. (Outras): ________________________________ 
 
Variáveis 2f1 2f2 2f3 2f4 
% 87 24 13 2 
Casos 172 47 26 3 
 
2g. Organizar eventos e reuniões: 
1. Preparação da sala de reuniões, auditório etc. 
2. Preparação de eventos institucionais 
3. Divulgação, convocação e/ou convite 
4. Telemarketing 
5. Administração da logística 
6. Contratação de palestrantes 
7. Produção de material didático, apresentações 
8. Produção de material de apoio – pastas, blocos, canetas etc. 
9. Participação presencial 
10. Contratação/reserva serviços de alimentos e bebidas 
11. Elaboração de relatórios, atas etc. 
12. Decoração, flores etc. 
13. (Outra): ________________________________ 
 
Variáveis 2g1 2g2 2g3 2g4 2g5 2g6 2g7 2g8 2g9 2g10 2g11 2g12 2g13 
% 69 30 57 16 29 16 34 49 38 45 51 31 3 
Casos 138 59 114 31 57 31 68 97 75 90 102 62 5 
 
2h. Organizar Viagens Nacionais e Internacionais: 
1. Reserva de passagem aérea, terrestre etc. 
2. Contratação de serviços via agência de viagens 
3. Verificação de documentos para viagens internacionais 
4. Reserva hospedagem 
5. Locação de transportes (carros, vans etc.) 
6. Providenciar habilitação internacional 
7. Providenciar seguro viagem 
8. Providenciar habilit. Apar. celular, conf. país a ser visitado 
9. Controle de programas de milhagens aéreas 
10. Requisitar moeda internacional 
11. Elaboração do roteiro e agenda do Executivo/Equipe 
12. Pesquisas e orçamentos 
13. Relatórios de despesa 
14. (Outras): ________________________________ 
 
Variáveis 2h1 2h2 2h3 2h4 2h5 2h6 2h7 
% 54 41 37 51 41 17 25 
Casos 108 81 74 101 81 34 49 
Variáveis 2h8 2h9 2h10 2h11 2h12 2h13 2h14 
% 25 26 24 30 41 45 3 
Casos 50 51 47 60 81 90 6 
 
 
Pelos dados apresentados percebe-se que 95% responderam que constam 
de suas atribuições: organização, coordenação e sistematização do fluxo de 
atividades, gestão, atendimento ao cliente interno e externo (hoje, inclusive virtual, 
que requer aprimoramento constante dos recursos tecnológicos), comunicação, que 
envolve redação, no idioma nativo/outro idioma e tradução e versão, organização de 
eventos e viagens. 
Em outros 5%, que ainda não se dedicam a tais funções, a amostra nos traça 
perfil de recém-formados, em início de carreira. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Por meio da revisão bibliográfica foi possível analisar as competências atuais 
do profissional de secretariado adquiridas em sua formação, conforme as Diretrizes 
Curriculares do Curso de Secretariado Executivo (CNE, 2005) e comparando-as 
com as de um profissional de futuro, mostrar que são necessárias para as 
organizações, pois o profissional de secretariado é capaz de uma boa compreensão 
da linguagem, tem domínio de linguagens e da promoção de sua capacidade crítica, 
além de atualizar-se sempre. Tem visão de conjunto, associa ideias e tem muita 
criatividade para enfrentar problemas cada vez mais complexos e imprevistos, além 
de saber trabalhar em equipes (BRANDÃO, 2008). 
A análise dos dados da pesquisa feita com 240 profissionais de secretariado 
obteve um rico resultado, confirmando que a profissão de secretariado acompanhou 
o perfil do profissional de futuro e continua sendo necessária às organizações, seja 
para fazer a triagem do que é importante para o negócio, para que os gestores não 
gastem sua “atenção” com a rotina, conforme Davenport e Beck (2001), ou gerenciar 
e coordenar todo o processo de informação, para que os níveis decisórios a 
recebam, com qualidade e direcionada para soluções, decisões, enfim, resultados. 
Para que a profissão não desapareça diante das inovações tecnológicas e 
das mudanças da sociedade, é preciso que ela faça parte do processo, esteja no 
meio da mudança e não refém delas. 
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2020. Revista de Administração e Inovação. São Paulo, v. 7, n. 3, p. 172-195, 
jul./set. 2010.

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