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INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM ÉGUAS

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INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM ÉGUAS 
BIOTECNOLOGIAS DA REPRODUÇÃO EQUINA 
 
INTRODUÇÃO 
 A atual conjuntura da criação de 
cavalos tem nos surpreendido com 
uma grande amplitude e 
diversificação das atividades 
eqüestres que esta espécie é capaz 
de desenvolver, lapidando assim a 
indústria eqüina, que hoje possui um 
importante papel sócio-econômico. 
 
INDÚSTRIA DO CAVALO 
 
• Empregue diretamente mais de 1 
milhão e meio de pessoas 
• 2º maior país produtor de 
embriões eqüinos do mundo 
• Brasil 3º maior rebanho eqüino 
do mundo > 7 milhões de 
animais 
• 2º país do mundo em cavalos 
puro de raça 
 
 
 
 Estas biotécnicas têm se focado em 
obter melhores taxas de concepção 
de indivíduos idosos, portadores de 
sub-fertilidade, além de maximizar o 
aproveitamento de animais férteis de 
alto potencial genético. 
 
Controle da Sazonalidade 
 Luz artificial: 
 Início 
 Intensidade da luz 
 5 horas/dia (17 as 22 horas) 
 35 a 60 dias de luz 
 
- Lembrar que a espécie eqüina é sazonal, 
ou seja, é uma espécie que tem 
estacionalidade reprodutiva. Os eqüinos 
são espécies de dias longos e vão ciclar 
durante o verão e durante o inverno essas 
éguas entram em anestro e param de 
ciclar. 
- Então no Brasil a estação de monta ocorre 
no segundo semestre do ano e vai até 
inicio do outono para o inverno. 
- Éguas começam ciclar depois da 
primavera, quando começar as chuvas, os 
dias mais longos, com uma temperatura 
maior. Então para as éguas saírem do 
anestro e começar a ciclar, isto demora 60 
dias. Os dias vão ficar mais longos a partir 
de agosto, então fisiologicamente, até elas 
chegarem nos 60 dias para voltar a ter os 
níveis hormonais em níveis adequados 
demoraria 60 dias. Assim, se não fizermos 
nada as eguas começam ciclar final de 
setembro a começo de outubro. 
- Nas raças que as associações e os 
criadores nos forçam a começar a estação 
de monta mais cedo, é necessário usar de 
alguns artifícios para fazer o controle dessa 
sazonalidade. Para que possamos 
antecipar a ciclicidade dessas éguas, 
fazendo com que elas comecem a ciclar 
em agosto, para começar a estação de 
monta nessas raças mais cedo. 
- O método mais antigo e mais utilizado, é a 
luz artificial. Essa luz artificial deve ser 
iniciada 60 dias antes do período que 
queremos iniciar a estação de monta para 
que as éguas já estejam ciclando no inicio 
de agosto. 
- Então o inicio do programa de luz artificial 
tem que ser no final de maio e inicio de 
junho no máximo, para quando chegar 
final de julho e inicio de agosto estas éguas 
já estejam ciclando, ou seja, que já tiveram 
a primeira ovulação do ano. 
- Então após a primeira ovulação do ano, 
como as éguas são espécies poliestricas 
estacionais, depois que ela tiver a primeira 
ovulação do ano significa que ela já esta 
com seus níveis hormonais adequados e ela 
vai continuar ciclando normalmente. 
VALORIZAÇÃO DO PRODUTO
BIOTECNOLOGIAS: IA, TE, ICSI, TO, GIFT, SEXAGEM FETAL
7 MILHÕES DE REAIS/ANO
LEILÕES, EXPOSIÇÕES, MARKETING, EVENTOS
INDUSTRIA DO CAVALO NO BRASIL
5 MILHÕES CAVALOS EM 2004
ATUALMENTE 7 MILHÕES 
CAVALOS
- Então o inicio seria basicamente no inicio 
de junho/ final de maio, 60 dias antes da 
data que queremos fazer a estação de 
monta. 
- Esta luz artificial vai ter uma intensidade 
média de 100 wats – importante incidir na 
retina para haver o bloqueio da 
melatonina. 
- Quantidade de luz por dia: essa luz tem 
que ser colocada durante 5 horas por dia e 
sempre no final do dia. No horário em 
médica na região das 17 as 22 horas. 
Porque as 17:30-18:00, na fase que começa 
luz artificial em junho/julho, que é época de 
inverno, neste horário já começa escurecer. 
Então essa luz tem que ser continua, não 
podemos esperar escurecer para acender 
a luz senão não temos o mesmo efeito no 
tratamento. 
- E o período de luz artificial que estas éguas 
vão ficar em tratamento vai variar de 35 a 
60 dias de luz, dependendo do protocolo 
associado. Mas os melhores protocolos são 
com 60 dias de luz artificial. 
 
Fases da Estacionalidade Reprodutiva 
 
- Fisiologicamente, a égua no gráfico no 
período de anestro, que seria o período de 
inverno onde ela vem com os ovários 
pequenos sem ciclicidade, isto seria sem a 
gente fazer nada. 
- Quando chega em agosto aumenta a luz 
natural, então temos uma quantidade de 
luz suficiente para essas éguas ciclarem, 
mas elas estão em período de anestro. 
Então para elas saírem do anestro e 
chegarem a ciclar que é o período de 
estação de monta, isto demora 60 dias, 
que é as duas fases chamadas de transição 
de primavera inicial e, transição de 
primavera final, ou se englobarmos as duas, 
são chamadas de transição de primavera. 
- A transição de primavera é a fase ou 
período onde as éguas saem do anestro 
onde os níveis hormonais de GnRH, FSH e LH 
são 0 e elas vão chegar na fase de estação 
de monta com seus níveis hormonais 
adequados, tendo a primeira ovulação do 
ano, começando a ciclar. 
- Esse período que os hormônios vão 
aumentando gradativamente até eles 
chegarem nos seus níveis ideais para essas 
ovularem e começarem a ciclar, isto 
demora em média 60 dias. 
- Então o intuito do controle da 
sazonalidade é justamente fazer um 
tratamento ainda na fase de anestro, 60 
dias antes, começando em junho, para 
quando chegar na fase de agosto estas 
éguas já entrem no período de estação de 
monta. Então vamos antecipar essas fases 
de transição, então a fase de primaveira 
inicial vai se dar em junho, e a fase de 
transição de primavera final vai se dar em 
julho, conseguindo iniciar a estação de 
monta em agosto. 
- Depois da estação de monta – abril/ 
maio, começa esfriar um pouco, o dia 
começa ficar mais curto, assim, vamos 
saindo do período de maior luminosidade e 
entramos no outono. Nesta fase vamos 
tendo uma diminuição da luz e da 
temperatura e isto faz com que os níveis 
hormonais das eguas caiam, assim, nesta 
época elas vão parando de ciclar – que é 
a fase chamada de transição de outono. 
 
 
- Depois elas entram em um período de 
anestro, onde neste período a luminosidade 
é mínima, período de inverno, onde vamos 
ter uma quantidade máxima de melatonina 
e os outros hormônios que controlam a 
reprodução vão estar em seus níveis 
mínimos. 
- Depois dessa fase entramos, na fase de 
transição de primavera onde aumenta a 
quantidade de luz, vai tendo o bloqueio da 
melatonina e consequentemente o 
aumento gradativo dos hormônios 
gonadotróficos – GnRH, FSH e LH. E 
consequentemente, estrógeno, inibina, 
progesterona, até essa égua depois de 60 
dias voltar a seus níveis ideais e voltar a 
ciclar normalmente na fase de estação de 
monta. 
 
Data de Nascimento 
Hemisfério Norte: 1º Janeiro 
Hemisfério Sul: 1º Julho 
 
- Porque as associações e criadores fazem 
os veterinários iniciarem a estação de 
monta nas éguas mais cedo? Para que os 
produtos nasçam mais próximo de primeiro 
de julho, porque quanto mais próximo desta 
data, estes animais vão ter mais tempo de 
treinamento, principalmente nas raças que 
tenham a primeira competição por volta 
de 3-4 anos, com o ano hípico começando 
em julho – raças quarto de milha, puro 
sangue inglês, paint horse – de corrida. Os 
produtos nascidos próximo de julho “bem 
nascidos”, nas suas primeiras competições 
vão ter um tempo maior de treinamento 
podendo ter um desempenho maior que os 
demais que tenham nascido mais 
tardiamente. 
 
Controle da Sazonalidade 
- O sistema de luz pode ser feita em baia, 
mais utilizada para doadoras, quando tem 
cocheira para todas. 
- Também pode ser feita uma iluminação 
no piquete. 
- Independente do tipo de estrutura, o 
importante é ter a luz incidindo na retina, e 
a égua respondendo ao tratamento. 
 
Progesterona 
- É feito a associação da progesterona 
(sincrogest) em forma de implanteintravaginal nas éguas na fase de transição 
final. Nesta fase quando associamos 
progesterona ao tratamento de luz artificial 
vamos ter resultados ainda melhores. 
 
Aplicação do Dispositivo Intra-vaginal 
- Dica importante: passar no dispositivo um 
spray a base de corticóide para evitar 
reações locais de vaginite, onde esta égua 
pode expulsar este implante (spray a base 
de corticóide inibe nesses 10 dias que ficará 
o implante alguma reação inflamatória, 
alérgica a este corpo estranho). 
- Implante colocado no fundo de vagina. 
 
Progesterona 
 Efeito inibitório do eixo hipotálamo-
hipófise; 
 Tratamento por 10 dias; 
 Implante intra-vaginal; 
 Sincronização da atividade 
ovariana; 
 Resultado depende do status 
folicular. 
 
- Primeiramente quando colocamos o 
implante de progesterona nas éguas na 
fase de transição final de primavera, estas 
éguas ainda não tiveram a primeira 
ovulação do ano, então a progesterona irá 
se comportar como se fosse um corpo lúteo 
artificial – porque é o corpo lúteo que 
produz progesterona. Assim, ela vai fazer 
um efeito inibutorio do eixo hipotálamo 
hipófise – ou seja, ela diminui um pouco a 
produção de GnRH e bloqueia totalmente 
o LH, assim, haverá sincronização das 
receptoras como se elas tivessem ovulado. 
- Quando tem um bloqueio total de LH todo 
GnRH que chega na hipófise vai ser 
convertido em FSH que é o necessário para 
a égua ciclar – para que haja uma onda 
de crescimento folicular. 
- Lembrando que nesta época de transição 
elas ainda não se encontram com os níveis 
de GnRH, FSH e LH normais, por este motivo 
que ela ainda não ovulou. 
- Este tratamento com implante intra 
vaginal de progesterona vai durar 10 dias, 
sincronizando a atividade ovariana. E o 
mais importante para a égua responder a 
este tratamento é o status folicular. 
- Este status folicular significa tamanho 
médio dos folículos – a ÉGUA SÓ RESPONDE 
AO TRATAMENTO SE TIVER FOLICULOS DE NO 
MÍNIMO 20 mm – deve estar em transição 
final. Ela ter folículos acima de 20 mm 
significa que ela já tem um nível de GnRH, 
FSH e LH, porém, o nível ainda não é ideal, 
por este motivo ela ainda não cicla. 
- Por isto bloquiamos o eixo, diminuindo LH, 
assim vai ter aumento de FSH, que a égua 
já tem mais não esta em níveis ideais. Com 
aumento de FSH vai ter aumento de 
crescimento folicular. 
 
 
Figura 1: Desenvolvimento folicular em 
éguas em transição (n=10) tratadas com 
dispositivo intra-vaginal de progesterona 
por 10 dias e hCG após a retirada e 
quando um folículo > 35mm era detectado. 
* Indica o primeiro significativo (P<0,05) 
aumento no diâmetro folicular quando 
comparado ao dias anterior. Fonte: Hanlon 
et al., 2010. 
- Neste trabalho foi pego éguas em 
transição final natural (setembro/ outubro) 
sem colocar na luz, que não estavam 
ciclando mas estavam no estagio de 
primavera final. 
- Foram escolhidas 10 éguas, já com 
folículos acima de 20 mm, dessas, foram 
colocados implantes intravaginal nas 10 
(dia 0). E percebe-se que a partir do 4 dia 
começou haver um crescimento folicular 
nas 10 éguas, pelo aumento do FSH. Onde 
o implante fez um bloqueio total do LH e 
consequentemente houve aumento dos 
níveis de FSH que promove uma onda de 
crescimento folicular. 
No dia 10 o implante foi removido das 
éguas, depois de 4 dias (dia 14), as 10 
éguas ovularam. 
 
Protocolo de Luz Artificial 
- Pode ser feita em baias e piquetes. 
 
Porcentagem das ovulações ocorridas em 
até 60 dias do início dos tratamentos nos 
diferentes grupos estudados. 
 
 
 
- Grupo 6: fez o tratamento convencional 
de luz artificial por 60 dias, com 35 dias foi 
colocado o implante nessas éguas, com 45 
dias foi retirado os implantes e no final dos 
60 dias, 14 das 15 éguas ovularam (93%), 
mostrando uma maior eficácia em relação 
aos demais tratamentos. 
 
Percentual de animais que ovularam até 60 
dias após o início do experimento nos 
diferentes grupos estudados. 
 
 
- Grupo 6 teve melhor resultado associando 
a luz artificial com implante de 
progesterona. 
 
Número médio e desvio padrão de dias até 
a primeira ovulação nos diferentes grupos 
tratados. 
 
 
- Além de ter um porcentual maior neste 
grupo, também teve uma redução do 
período de tratamento. Foi o grupo que 
todas as águas ovularam primeiro. 
Promovendo uma economia de custo. 
 
Número médio de dias até a primeira 
ovulação nos diferentes grupos estudados. 
 
 
Doadoras e Matrizes 
 Controle Folicular 
 Indução da ovulação 
 Inseminação Artificial 
 Transferência de Embriões 
 
- Quando vamos iniciar uma estação de 
monta as doadoras ou as matrizes, ou 
mesmo as receptoras num programa de 
transferência de embrião. Qualquer uma 
dessas fêmeas vão ser controladas da 
mesma forma. 
- Com relação as doadoras e matrizes 
depois da primeira ovulação do ano, 
vamos fazer o controle folicular dessas 
éguas – desde o inicio do cio até chegar 
perto do ponto de indução da ovulação. 
Quando chegar neste ponto vamos usar 
um hormônio para induzir esta ovulação, 
para poder fazer a inseminação no 
momento mais apropriado e ter um índice 
melhor de fertilidade. 
- Matrizes vão emprenhar – esperar 13/14 
dias para dar diagnóstico de gestação. E as 
éguas doadoras, depois de 7/8 dias vai ser 
feita a colheita de embrião e transferir para 
as receptoras. 
 
Exame Ginecológico 
- Em qualquer categoria, inicialmente deve 
ser feito um bom exame ginecológico para 
iniciar qualquer programa reprodutivo. Este 
exame ginecológico é importante ser feito 
quando a égua começa a ciclar porque só 
conseguimos observar algumas alterações 
quando a égua esta no estro e maior 
período de estrogeno – principalmente 
alterações uterinas – endometrites – que 
são infecções uterinas. 
 
Controle folicular 
- É feito o monitoramento e controle do 
crescimento folicular nos ovários, e o 
aumento do edema uterino. O controle é 
feito até a égua chegar no ponto de 
indução da ovulação. 
Folículo ≥ 35mm / Edema 3 
- O edema uterino é o reflexo do nível 
estrogênico desta égua. O edema 3 é o 
mais alto que a égua vai ter que é O 
PONTO DE INDUÇÃO DE OVULAÇÃO. 
Indução da Ovulação 
 GnRH (Deslorelina / Histrelina) 
 hCG 
 GnRH + hCG 
 
- Quando a égua chega no ponto do 
folículo em média maior ou igual a 35 mm, 
com edema uterino grau 3, esse é o 
momento de fazer a indução de ovulação. 
- A indução da ovulação pode ser feita 
basicamente com dois hormônios, ou GnRH 
(para a égua um análogo do GnRH, 
especifico para égua que seria um de 
longa ação – deslorelina ou histrelina). 
- Uma outra opção seria o hcg 
(gonadotrofina coriônica humana) – que 
mimetiza a ação do LH. Para que ocorra a 
ovulação necessitamos de um pico maior 
de LH, para que haja maturação final do 
folículo, ovulação e inicio da formação do 
corpo lúteo. 
- Então qualquer uma dessas drogas vai 
aumentar o nível de LH. 
- O hcg se liga aos receptores de LH na 
parede do folículo aumentando o nível de 
LH e promovendo ação deste. 
- E uma quantidade maior de GnRH vai 
estumular a hipófise a produzir mais LH. 
- Outra estratégia é associação dos dois 
hormônios - GnRH E hcg – usamos em 
algumas situações : inicio de estação de 
monta: quando estamos controlando uma 
égua que ainda não ovulou podemos fazer 
a associação, pois se a égua não esta com 
seus níveis hormonais ideais ela tem uma 
grande chance de não ovular e formar um 
folículo anovulatório. E outra indicação é 
usar nas éguas velhas. 
 
Ovulação 
- Depois que induzimos a ovulação, vamos 
inseminar, depois que proceder a 
inseminação, vamos acompanhar a 
ovulação da égua. 
- Inseminamos a égua pré-ovulação para 
ter tempo dos espermatozóides se 
capacitarem, e quando o oocito da égua 
sair (ele sai pronto)já tenha 
espermatozóides capacitados na tuba 
uterina. 
- No dia seguinte vamospalpar e passar US 
para ver se a égua esta ovulada. 
 
➢ 1. Corpo Hemorrágico de 41 mm – 
formação imediata pós ovulação, e 
sob ação do LH se transforma em 
corpo luteo. 
 
Formação do corpo lúteo 
 
B- 12h após a ovulação C- 18h após a 
ovulação D- 24h após a ovulação 
 
➢ 1. Corpo Lúteo. 
➢ 2. Folículo de 10 mm. 
 
Imagens de Folículos Anovulatórios: (Greco 
2009) – quando há falha na ovulação. 
 
Inseminação Artificial 
 
Procedimentos de Higiêne – inseminar a 
égua é fácil, tem cervix aberta, porém, essa 
facilidade aumenta possibilidade de 
contaminação, por isso deve ser feita uma 
boa higiene para não levar contaminação. 
Proteger cauda do animal, lavar 2-3x 
períneo e vulva, água e sabão. Depois com 
papel toalha e gel limpar por dentro da 
vulva e vagina. 
 
Tipos de Pipetas – pipeta de égua é mais 
comprida – rígida e flexível de sêmen 
congelado para inseminar na ponta do 
corno uterino. 
 
▪ Higienização da região perianal e 
perivulvar 
▪ Introduza a mão via vaginal 
▪ Ao localizar a cérvix introduza a 
ponta do dedo indicador, servindo 
como guia para a pipeta 
▪ Passando a cérvix, continue 
passando a pipeta até sentir 
resistência, esta é sinal que a pipeta 
está posicionada no final do corpo 
uterino – próximo a bifurcação 
▪ Mova a pipeta um pouco para trás 
e injete o sêmen presente na seringa 
ou Botu IA 
 
Inseminação (Sêmen Fresco ou 
Refrigerado) 
 
Inseminação Extremidade do Corno 
 
 
INSEMINAÇÃO COM DESVIO DE PIPETA CORNO 
UTERINO – usado em sêmen congelado, ou sêmen 
com qualidade inferior, ou dose reduzida, e 
queremos ter melhoras dos índices de fertilidade. 
Feito na junção útero tubárica. 
Utilizar sempre baixo volume: 1,0 a 2,0 ml. 
 
Inseminação com Sêmen Fresco 
 Dose inseminante: 500 milhões sptz 
viáveis – se for garanhão com sêmen 
muito bom, se necessário pode usar 
essa dose mais baixa. Somente nessa 
situação. Se o sêmen for de 
qualidade média tem que usar 1 
bilhão. 
 Inseminar a cada 48 hs (ideal) – 
sêmen fresco tem uma durabilidade 
de em média 48 horas – por isto tem 
que inseminar e a égua tem que 
ovular em até 48 horas. 
 Induzir a ovulação- GnRH / hCG - 
um dia antes de inseminar. Inseminar 
depois de 24 horas após indução. 
 
Inseminação com Sêmen Refrigerado 
 Dose inseminante: 1 bilhão sptz 
viáveis – no mínimo. 
 Inseminar a cada 24 hs (ideal) 
 Induzir a ovulação- GnRH / hCG 
 
 
 
Inseminação com Sêmen Congelado 
 Dose inseminante 100 a 400 milhões 
sptz viáveis – se usar a técnica de 
inseminar na ponta do corno do 
útero. Quanto pior o sêmen maior a 
dose. 
 Monitoramento da égua de 6 em 6 
horas- IA pré e pós ovulação – 6 
horas é o tempo que dura o oocito. 
Se pegar a égua ovulando pode 
dividir a dose – inseminação pré e 
pos ovulação após meia hora. 
 Se a égua recém ovulada colocar a 
dose total. 
 Induzir a ovulação GnRH / hCG

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