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Eletrocardiograma Características · D2 (segunda derivação) – capta impulso do feixe de Hiss, mensurado pelos eletrodos vermelho e verde (MTD e MPE); quando a energia seguir a direção correta do impulso (de cima para baixo), a onda P no ECG fica para cima; · Papel quadriculado: · Velocidade – largura da onda: · 25mm/s – 0,04s; · 50mm/s – 0,02s; · Sensibilidade - altura da onda: · N/2 – 0,2mV; · N – 0,1mV; · 2N – 0,05mV · Frequência cardíaca: · Contar maior e menor valor de onda R até R e dividir resultados pelo valor da velocidade: · 50mm/s – 3000; · 25mm/s – 1500; · Ondas; · P – impulso do nodo sinusal até o atrioventricular: · Até 0,04s X 0,4mV; · Quando P > 0,04s, sobrecarga de átrio esquerdo (SAE); · Quando p > 0,4mV, sobrecarga de átrio direito (SAD); · Ondas P muitos diferentes, marca-passo migratório (observação); · Intervalo PR/PRI – intervalo de tempo para a contração ventricular: · De 0,06 a 0,13s; · Começo da onda P até começo da Q ou R; · Quando PRI > 0,13s, bloqueio atrioventricular de 1º grau (BAV 1º grau); · Complexo QRS: · Até 0,05s/0,06s – raças pequenas/grandes; · Quando QRS > 0,06s, sobrecarga de ventrículo esquerdo ou bloqueio de ramo esquerdo (BRE) – diferenciar patologias pelo ecocardiograma; · Segmento ST: · Qualquer alteração de ST ou onda T tem a mesma interpretação – distúrbio de repolarização ventricular; · Hipóxia de miocárdio; · Distúrbio eletrolítico; · Gatos obstruídos – aumento de K+; · Fêmeas pós-parto sem manejo – diminui Ca+; · Abaixo de PQ – infradesnível até 0,2mV; · Acima de PQ – supradesnível até 0,15mV; · Quando ST arquear, com no mínimo de 1 quadrado – arqueamento de ST; · Quando ST inclinar, com no mínimo de 1 quadrado – inclinação de ST; · “Slurring” – inclinação acentuada de ST, levando a parada cardíaca; · T: · Negativa; · Positiva; normais, mas sem mantém ao longo da vida · Bifásica; · Apiculada; · Onda T pode ter no máximo 25% da altura de R. Eixo cardíaco · Alteração em eixo sugere cardiopatia grave – com o ecocardiograma, diagnostica-se alteração ventricular; · Derivações: · D1 – energia da direita para esquerda – VM-AM; · D2 – energia da direita para esquerda e para baixo – VM-VD; · D3 – energia da esquerda para direita e para baixo – AM-VD; · aVR – nó atrioventricular (centro) para direita; · aVL – nó atrioventricular (centro) para direita; · aVF - nó atrioventricular (centro) para frente; Ritmos cardíacos · Tipos: · Sinusal – onda P+: · FC baixa – bradicardia sinusal; · FC normal: · Dividir maior e menor valor da FC e tirar 1; · ∆ ≤ 10% - ritmo sinusal normal; · ∆ 11% a 99% - arritmia sinusal; · ∆ ≥ 100% - ritmo sinusal com “sinus arrest” · Exemplo: 110-140 bpm – 1,27 – 27%, arritmia sinusal; · FC alta: · Taquicardia sinusal – fisiológica (correr, medo, calor); · Atrial: · Taquicardia atrial – patológica (degeneração de células atriais); · Flutter atrial – flutuação da onda P; · Fibrilação atrial; · Juncional: · Onda P negativa – nó A.V. dispara pra átrio e ventrículo; · Ausência de onda P – tem que ter QRST e ser bradicárdico (50-60 bpm); casos mais graves, animais hipotensos; · Ventricular: · Não tem onda P e complexo QRS é bizarro; · Baixa FC – idioventricular; · FC normal – ritmo ventricular; · Alta FC – taquicardia ventricular; · Borrão – fibrilação ventricular; Arritmias e tratamentos · APC – contração atrial prematura/extrassístole atrial: · Batimentos seguidos, muito estreitos, onde se analisa o 2º batimento, cuja onda P é anormal; · Analisa-se onda P, batimento atrial; · JPC – contração juncional prematura/extrassístole Juncional: · Batimentos seguidos, muito estreitos, onde se analisa o 2º batimento, cuja onda P é ausente ou negativa; · Batimento advindo do nó A.V.; · VPC – contração ventricular prematura/extrassístole ventricular: · Batimentos seguidos, muito estreitos, onde se analisa o 2º batimento, cuja onda P é ausente e o complexo QRS é bizarro; · BAV de 2º grau: · Onda P sozinha, mas no local correto, sem complexo QRS; · Quantos mais ondas P sozinhas, mais grave a lesão; · BAV de 3º graus: · Onda P sozinha, em qualquer lugar em relação ao complexo QRS, podendo fundir-se em outras ondas; · Complexo QRS pode apresentar-se bizarro; · Bradiarritmias: · Mau funcionamento cardíaco, que necessita impulso; · Bradicardia sinusal com hipotensão arterial; · Bradicardia juncional; · Bradicardia idioventricular; · BAV de 2º grau; · BAV de 3º grau; · Taquiarritmias: · Todas as atriais; · Ritmo ventricular; · Taquicardia ventricular; · Fibrilação ventricular; · Extrassístoles; · Tratamentos: · Bradiarritmias: · Atropina – 3X, com intervalos de 5 min.; · Dopamina – infusão contínua, 5-20mg/kg/min (aumentar dose a cada 5 min.); · Dopamina – bólus 1X; · Adrenalina – infusão contínua; · Adrenalina – bólus; · Taquiarritmias: · Lidocaína – bólus: · Cão – 3X, a cada 2 min.; · Gato – 2X, a cada 2 min., com diazepam (convulsão); · Lidocaína – infusão contínua; · Amiodarona – bólus 1X; · Amiodarona – infusão contínua; · Infusão contínua de lidocaína e amiodarona; · Exemplos: · Animal de 8kg: · Bomba de infusão: Variáveis cardiorrespiratórias · Hemoglobina: · < 4 / Ht. < 12 – danos celulares – transfusão sanguínea imediata (banco de sangue); · 4-7 / Ht. 12-21 – O2 muito baixo – transfusão sanguínea, mas pode iniciar fluido e cirurgia antes, porem com alto risco; · 7-10 – menor O2 – iniciar tratamento clínico/cirúrgico e, caso piore o quadro, realizar transfusão; · > 10 – nunca transfundir; · Hemorragia: · Hematócrito pouco útil; · Hemodiluição – 8h.; · Reposição – 24h.; · Hematócrito; · Esgotamento medular; · Reposição muito lenta; · Transfusão – quando paciente hipotenso ou hematócrito < 20/hemoglobina < 7; observar causa de base de possível anemia crônica; · SaO2 – saturação: · Grau de utilização de hemoglobina; · > 90%; · < 90% - dessaturado, emergência; · Baixa FiO2 – fração inspiratória de O2 – incêndios, presos em carro, pouca oferta de O2; · Disfunção de hemoglobina (PaO2 normal): · Intoxicação por cebola – cães; · Intoxicação por paracetamol – gatos – 4h. para tratamento, diluir N acetil cisteína (Fluimucil®) no soro; · Depressão respiratória: · Doenças pulmonares – edemas, fibroses, neoplasias; · Hipoventilação: · Baixa FR / baixa amplitude respiratória (síndrome dos baquicefálicos, colapso de traqueia); · Quando utilizar a SpO2 – oxímetro: · Cuidado com má perfusão – hipotensão; · Intoxicação por monóxido de carbono; · Hipotermia; · Como aumentar a SaO2: · Aumentar a FiO2; · Ventilação; · Tratar doença pulmonar; · Dessaturado - < 90%: · Dividir PaO2 (O2 diluído no plasma – hemogasometria) pela FiO2 (fração inspiratória de O2); · > 400 – respiração normal, disfunção de Hb.; · 301-400 – respiração anormal, com leve problema respiratório, eupneia – disfunção de Hb.; · 201-300 – problema respiratório, dispneia; · < 200 – falência respiratória; · FiO2: · Ar ambiente 21% - 0,21; · Máscara / cateter nasal 35% - 0,35; · Gaiola / entubado – valor informado; · Problema respiratório: · Calcular AaO2 – gradiente alveolar de oxigênio: · < 15 – pulmão perfeito, problema extrapulmonar; · 15-25 – pneumopatia leve, junto com problema extrapulmonar associado; · > 25 – pneumopatia grave; · PaCO2 – ventilação (hemogasometria, capnografia): · > 43 mmHg – Hipoventilação; · 31-43 mmHg – ventilação normal; · < 31 mmHg – hiperventilação; · > 45 – Hipoventilação; ECO2 - capnografia · < 35 – hiperventilação. Fármacos vasoativos · Aumentar pressão – vasoconstrição e inotropismo: · Dopamina: · Meia-vida – 1,7 minutos; · 5-10 mcg/kg/min – -adrenérgico; · 10-20 mcg/kg/min – -adrenérgico; · Administração extra-vascular – necrose; · Raramente usado como 1ª opção em hipotensões graves – boa opção para quadros mais leves; · Dobutamina: · Melhor escolha para cardiopatas; · Meia-vida – 2 minutos, efeito máximo em 10 minutos; · 1-15 mcg/kg/min – muito -adrenérgico: · Inotropismo positivo – cardiopatas e 1ª escolha pós fluidoterapia refratária; · Vasoconstrição discreta; · Noradrenalina: · Extremamentepotente; · Fator limitante é a vasoconstrição visceral (renal); · < 0,5 mcg/kg/min – prognóstico bom; · 0,5- < 1,0 mcg/kg/min – prognóstico reservado; · > 1,0 mcg/kg/min – prognóstico ruim; · Associação com Dobutamina melhora a vasoconstrição visceral – diminuição de dose; · Efedrina estimula liberação de noradrenalina endógena – estimulação fisiológica; · Adrenalina: · Parada cardíaca; · Choque anafilático; · Quando não tem outra opção; · 0,05-0,2 mcg/kg/min; · Última opção – vários danos teciduais; · Amrinone/milrinone: · Casos específicos – esgotamento cardíaco, corridas em dias quentes, nos horários de pico de calor; · Inotropismo positivo leve; · Vasoconstrição importante; · Excelente protetor miocárdico; · Meia-vida de 3-6h; · Abaixar pressão – vasodilatação: · Isossorbida: · Fármaco de fácil acesso; · Usado na falta de hidralazina e amlodipina; · Dose empírica – 5mg, sublingual; · Hidralazina: · Bastante seguro; · Ação rápida; · Pode ser prescrito no tratamento contínuo; · Amlodipina: · Melhor opção – não gera hipotensão; · Nitroprussiato de sódio: · Utilizado quando tratamento refratário aos demais; · Vasodilatador misto; · Extremamente potente – necessário monitorar pressão o tempo todo, com doppler ou de maneira invasiva; · Infusão contínua, com equipo específico fotossensível; · Quando retirado, cessa efeito e não pode em casa; · 1-5 mcg/kg/min – cuidado com dose. Oxigenoterapia · Máscara: · Muito limitada – pacientes dóceis, inconscientes; · Fluxo de 100-200 ml/kg/min; · Cateter nasal: · Muito eficiente; · Fluxo de 0,5-3L/min; · Feito com sonda uretral: · Espessura – metade da largura da narina; · Tamanho – ponta do focinho até os olhos; · Cuidado com estresse na colocação; · Não utilizar em trauma craniano; · Colar protetor filmado: · Bastante eficiente; · Cuidado com animais que estressam; · Não usar em pacientes hipertérmicos; · Gaiolas: · Não usar em pacientes hipertérmicos; · Cuidado com métodos improvisados – aquecimento do animal – tupperware, baias. aVF -90˚ aVF +90˚ D1 0˚ aVR +30˚ aVL -30˚ D3 -60˚ D2 +60˚ D1 +180˚ aVL +150˚ aVR -150˚ D3 +120˚ D2 -120˚ aVF -90˚ aVF +90˚ D1 0˚ aVR +30˚ aVL -30˚ D3 -60˚ D2 +60˚ D1 +180˚ aVL +150˚ aVR -150˚ D3 +120˚ D2 -120˚ Atropina - 0,044mg/kg, 0,25mg/mL Dopamina - 0,5mg/kg, 50mg/10mL Lidocaína 2%, 4mg/kg Atropina - 8 X 0,044 / 0,25 = 1,4mL Dopamina - 8 X 0,5 / 5 = 0,8mL Lidocaína - 8 x 4 / 20 = 1,6mL P X D / [ ] Q = P X Dc X t / [ ] Q = 15 X 1,2 X 5 / 5 Q = 18mL de dopamina em 100ml do frasco (retirar 18mL do frasco antes) 100mL / 5h 20mL / 1h microgotas - 20/min macrpogotas - 7/min Dopamina 5mg/mL 20mcg/kg/min Peso - 15kg Tempo - 5h Frasco - 100 mL Dc = 20 X 60 / 1000 = 1,2mg/kg/h Dc - 50 mcg/kg/min X 60 e / 1000 min - h / mcg - mg x mg/kg/h
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