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ATIVIDADE AVALIATIVA 2 LUCAS

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DIREITO CIVIL IV 
Profª Marilene Santos 
Acadêmico(a): LUCAS MARINNHO RODRIGUES GUAJAJARA
ATIVIDADE AVALIATIVA – 2 NOTA 
GABARITO PARA AS QUESTÕES OBJETIVAS
	LETRA
	MARQUE COM UM X AS ALTERNATIVAS CORRETAS
	
	
	1ª
	2ª
	3ª
	4ª
	5ª
	6ª
	7ª
	8ª
	9ª
	10ª
	
	A
	
	
	
	
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1. Quincas adentra terreno vazio e, de forma pública, passa a construir ali a sua moradia. Após o exercício ininterrupto da posse por 17 (dezessete) anos, pleiteia judicialmente o reconhecimento da propriedade do bem pela usucapião. Durante o processo, constatou-se que o imóvel estava hipotecado em favor de Jovelino, para o pagamento de numerários devidos por Adib, proprietário do imóvel.Com base nos fatos apresentados, assinale a afirmativa correta.
	a)
	A hipoteca existente em benefício de Jovelino prevalece sobre eventual direito de Quincas, tendo em vista o princípio da prioridade no registro.
	b)
	A hipoteca é um impeditivo para o reconhecimento da usucapião, tendo em vista a função social do crédito garantido.
	c)
	Como a usucapião é modo originário de aquisição da propriedade, a hipoteca não é capaz de impedir a sua consumação.
	d)
	Quincas pode adquirir, pela usucapião, o imóvel em questão, porém ficará com o ônus de quitar o débito que a hipoteca garantia.
2. Arlindo Orlando saiu de casa para comprar cigarro e não voltou mais, ou seja abandonou o lar e sua companheira, Francisca, no Recife – PE e foi para São Paulo – SP, deixando um imóvel urbano de 120 m2, adquirido onerosamente na constância da união estável, mas registrado no cartório de imóveis apenas no nome de Roberto. Francisca não tinha outra propriedade imóvel e residiu no local ininterruptamente e sem oposição. Após três anos, Roberto voltou ao Recife – PE com o propósito de retirar Francisca do imóvel.Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) A residência do casal deverá ser partilhada na proporção de 50% para cada companheiro, tendo em vista que, em se tratando de união estável, aplica-se o regime de comunhão parcial de bens. 
b) Francisca não terá direito ao imóvel, uma vez que o bem estava registrado apenas no nome de Roberto. 
c) Francisca terá direito à metade do imóvel caso comprove que contribuiu financeiramente para a sua aquisição na constância da união estável. 
d) Roberto, por ter abandonado o lar, não terá direito ao imóvel, porque Francisca usucapiu o bem. 
.
3.Durante anos Berenice manteve limpo o terreno situado ao lado de sua residência, contratando periodicamente os serviços de Amarildo, para roçar e retirar o mato, evitando, assim, a presença de animais e a utilização do local para atividades indesejadas, como a presença de drogados ou de casais para encontros íntimos. O terreno pertence a Mirela, que está residindo na Alemanha. Sempre que Berenice percebia que o mato estava alto e que pessoas estavam utilizando o terreno para os fins mencionados, solicitava a Amarildo, no dia seguinte, que limpasse o terreno e cortasse o mato. É correto afirmar que Berenice:
a) É possuidora do terreno, podendo inclusive usucapir o imóvel.
b) É possuidora direta do terreno, não podendo usucapir, por falta de ânimo de dono.
c) É a proprietária do terreno.
d) Tem no máximo a detenção eventual do terreno, não podendo ser considerada possuidora.
4. João mora em uma chácara há 05 anos. Ele ajuizou ação de usucapião. O Distrito Federal na sua defesa alega que a chácara em que João mora pertence ao Poder Público, em nome de quem está registrada. Diante da situação hipotética, assinale a alternativa incorreta.
a) Trata-se, portanto, de bem público e, sendo assim, não pode ser objeto de proteção possessória por parte do particular. 
b) O ocupante de bem público é considerado mero detentor da coisa e, por conseguinte, não há que se falar em proteção possessória nem em indenização por benfeitorias ou acessões realizadas.
c) Baseado nos princípios da indisponibilidade do patrimônio público e da supremacia do interesse público, a ação de usucapião será julgada improcedente. 
d) Baseado nos princípios da indisponibilidade do patrimônio público e da supremacia do interesse público, a ação de usucapião será julgada procedente. 
5. Em relação ao direito de propriedade, assinale a opção correta.
a) O Código Civil de 2002 introduziu instituto jurídico inédito ao prever que o proprietário poderá ser privado de coisa imóvel, desde que constitua área extensa e esteja na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas que tenham nela realizado obras e serviços considerados pelo juiz de relevante interesse social e econômico. 
b) Em qualquer das hipóteses de usucapião previstas no Código Civil, exige-se a posse de boa-fé e justo título. 
c) Em qualquer das hipóteses de usucapião previstas no Código Civil, exige-se a posse de boa-fé. justo título e o decurso do tempo.
d) Em qualquer das hipóteses de usucapião previstas no Código Civil, exige-se a posse de boa-fé, justo título, decurso do tempo e contrato de compra e venda. 
6 Assinale a alternativa correta acerca da usucapião de bem imóvel, de acordo com as disposições do Código Civil de 2002 e legislação de registros públicos. 
a) A sentença declaratória de usucapião não serve de título para registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
b) Ao contrário dos bens de uso comum do povo e dos bens de uso especial, os bens públicos estão sujeitos à usucapião. 
c) Na usucapião extraordinária, para fins de contagem do prazo, admite-se que o possuidor acrescente à sua posse a dos seus antecessores, desde que sejam contínuas e pacíficas. 
d) A existência de justo título não interfere no prazo para consumação da prescrição aquisitiva. 
	
	
7 Acerca da usucapião de bens imóveis, está incorreta a assertiva: 
a) O prazo da usucapião extraordinário é de 10 anos, podendo ser reduzido para 5 anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel sua moradia habitual ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo; 
b) O prazo da usucapião especial urbano, também conhecido como pro misero, é de 5 anos; 
c) O prazo da usucapião pro labore, também conhecido como especial rural, é de 5 anos; 
d) O prazo da usucapião especial por abandono do lar, também conhecido como conjugal, é de 2 anos. 
8. Qual a natureza da sentença que reconhece a usucapião e quais seus efeitos?
A sentença que reconhece a usucapião possui natureza DECLARATÓRIA, tendo em vista que reconhece judicialmente a aquisição do direito à propriedade do imóvel desde a ocorrência dos requisitos objetivos (temporais etc.) e subjetivos (boa-fé etc.) exigidos pela norma jurídica. Tem, pois, EFICÁCIA "EX TUNC", retroagindo à data em que o possuidor cumpriu todos os requisitos legais para tornar-se proprietário do bem.
Portanto, a usucapião (leia-se: a sentença que reconhece a usucapião), além de livrar o novo proprietário de quaisquer ônus anteriores à aquisição da propriedade, também constitui título hábil para autorizar o registro do bem em favor do beneficiário da usucapião no Cartório de Registro de Imóveis.
9. Quais os modos de aquisição da propriedade?
Formas de aquisição da propriedade:
 Derivada: adquire-se a propriedade de forma derivada quando a aquisição decorre de relação negocial entre alienante e adquirente (ato inter vivos) ou decorra de relação sucessória (causa mortis). 
 Originária: diz-se originária a aquisição da propriedade quando o adquirente a obtém sem o intermédio de relação negocial com algum proprietário antigo, como se dá na ocupação, na acessão e, para a maioria da doutrina, na usucapião.
 A principal característica que difere a aquisição originária da derivada é o fato de que, na aquisição originária, a propriedade se transfere ao adquirente sem os vícios e ônus que incidiam, anteriormente, sobre a mesma coisa.
 Sistemas de aquisição da propriedade: 
 Aquisição pelo contrato: no ordenamento jurídico francês, o negócio jurídico válido é suficiente paratransmitir a propriedade; 
 Aquisição pela tradição ou transcrição: no direito brasileiro, inspirado no sistema alemão, a propriedade não se transmite simplesmente pelo contrato, mas somente após a tradição (no caso de móveis) ou transcrição (no caso de imóveis). 
Dispõe o art. 1.267 do Código Civil que “a propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição”. 
Por sua vez, o art. 1.245 prevê: “Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis. § 1º Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel”. Na prática, enquanto não operada a tradição ou transcrição, a ação do adquirente, contra o alienante será pessoal, para cumprimento da obrigação de fazer consistente na transmissão da propriedade. 
 Aquisição da propriedade imóvel 
 Usucapião 
 Conceito Usucapião é forma originária de aquisição da propriedade, na qual o possuidor de coisa alheia exerce a posse, de forma contínua e pacífica (sem oposição) por período de tempo suficiente, segundo a lei, para adquirir a propriedade. Costuma-se denominar a usucapião, também, de prescrição aquisitiva. Prescrição porque implica na perda de um direito (propriedade) pelo não exercício, pelo decurso do tempo; aquisitiva porque leva à aquisição da propriedade pelo possuidor, em oposição à prescrição extintiva, que importa apenas na perda do direito.
Importante notar que a posse apta a gerar usucapião é somente aquela exercida com animus domini, ou seja, se o possuidor tem poder sobre a coisa em virtude de relação jurídica com o dono (nos casos de locação, comodato e depósito, por exemplo), ou em hipótese de mera detenção (ou fâmulo da posse) a posse nunca poderá ser capaz de gerar usucapião, porque não é vestida do ânimo de ser dono. Assim, a lei utiliza-se, constantemente, da expressão possuir como seu/sua nos dispositivos referentes à usucapião (arts. 1.238/1.242 CC)
 Natureza Enquadra-se a usucapião entre os modos de aquisição originária da propriedade, porque entre o usucapiente e o proprietário não existe vínculo. Como conseqüência, a propriedade adquirida pela usucapião se incorpora sem os ônus e vícios porventura existentes sobre o direito do anterior proprietário. 
 Extensão A usucapião é modo de aquisição não só do direito de propriedade, como também da servidão (art. 1.379). Além disso, somente bens particulares podem ser objeto de usucapião, já que os arts. 183, § 3.º e 191, parágrafo único da Constituição Federal dispõem, expressamente, que os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. Não obstante, o Estatuto da Cidade (lei nº 10.257/01) instituiu a concessão de uso para fins de moradia em imóveis públicos, prevista em seus arts. 15 e ss, entretanto, tal disposição foi vetada pelo presidente da república.
10. Diferencie aluvião de avulsão.
aluvião: Ocorre quando se formam acréscimos ou sedimentações de forma imperceptível, lenta e gradual por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas. Este acréscimo pertence aos donos dos terrenos marginais, sem indenização. (Artigo 1250 do Código Civil).
avulsão: Ocorre quando por força natural e violenta, uma porção de terra se deslocar de um prédio e se juntar a outro. De acordo com o artigo 1251 do Código Civil, o dono do prédio acrescido adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono do prédio que perdeu a porção de terra ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém houver reclamado.
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