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sistema de ensino presencial conectado
serviço social
josenita araújo nunes evaristo
simone de frança lopes
‘’desigualdade social no brasil’’
Solânea
2018
josenita araújo nunes evaristo
simone de frança lopes
‘’desigualdade social no brasil’’
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social apresentado à Universidade Pitágoras Unopar,como requesito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplinas de Sociologia, Filosofia, Psicologia Social e Ética, Política e Cidadania, Seminário Interdisciplinar II
Professores: Wilson Sanches, Márcia Bastos, Mayra C. Frâncica dos Santos, Maria Luzia Mariano, Juliana Lima Arruda e Patrícia Campos.. 
Solânea
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................
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2.1 ...........................................................................................................
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2.2 ...........................................................................................................
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2.3............................................................................................................
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2.4............................................................................................................
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2.4.1.........................................................................................................
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 2.4.2.........................................................................................................
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CONCLUSÃO.........................................................................................
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REFERÊNCIAS......................................................................................
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 INTRODUÇÃO 
A desigualdade social é um problema social como a violência, o preconceito, racismo dentre tantas outras mazelas social que modifica uma sociedade. 
Desigualdade é um prolbema social que ocorre em uma determinada sociedade e que são manisfestadas ,analizadas e diguianosticada na existencia coletiva na sociedade estudada.
Sendo assim a Psicologia Social é um dos meios pelo qual se examina a real dimenãso objetiva do problema.(BOCK,2008).
O conceito de desigualdade social se apresenta em diversos tipos de desigualdades, dentre eles a desigualdade de oportunidade,desigualdade de
escolari dade, de renda, de g ênero, etc . (C A MA RGO , 20 11). 
Portanto a desigualdade econômica é a mais conhecida sendo essa chamada erroneamente de desigualdade social ou seja, quando a renda é distribuída heterogeneamente na sociedade; sendo uns detentores de muitos bens, enquanto outros vivem na extrema miséria. 
 
Neste trabalho iremos conceituar, opinar e sobrepor algumas ideias e paresentar evidencias em tudo que nos foi solicitado.
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 DESENVOLVIMENTO 
2.1 A CONTRADIÇÃO EM PROCESSO 
Podemos verificar que a ideia de que a superprodução é uma crise dentro do capitalismo e isso consequentemente causa a pobreza da classe trabalhadora pode ser constatada, em grande parte, advinda principalmente dos estímulos ao consumo que geram o fenômeno conhecido como o consumismo.
A superprodução capitalista alimentou um grande boom populacional, e tal crescimento demográfico e econômico fazem com que as cidades não sejam capazes de estruturarem-se de modo a atender as necessidades dessas pessoas, e com mais produção do que demanda, criam-se as crises financeiras: ou seja, temos cada vez mais pessoas aptas ao trabalho sendo que não necessariamente há mais empregos, visto que a automatização tira empregos.
Como resultado de todo esse cenário tem-se todo o poder concentrado nas mãos de quem contrata, e o elo mais fraco, torna-se o trabalhador, e isso explica a pobreza da classe trabalhadora, advinda do consumismo em si; o que poderia mudar somente com novos modelos e com o foco econômico no eixo de serviços.
2.2 A ORIGEM DAS DESIGUALDADES, SEGUNDO J.J. ROUSSEAU.
Jean Jacques Rousseau, filósofo suíço (1712 -177 8), em seu Discurso sobre a origem e os fundamntos da desigualdade entre os homens , publicado em 1755, cita as bases sobre as quais se firma o processo gerador das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos.Tomando como base os primeiros homens, Rousseau iniciou um pensamento que o levaria a concluir que toda desigualdade se basea na noção de propriedade particular criado pelo homem e o sentimento de inse gurança com relação aos demais seres humanos. 
Segundo Rousseau, os primitivos deviam viver em bandos mais ou menos organizados, que se ajudavam esporadicamente , apenas enquanto a 
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necessidade emergente exigisse, para fins de alimentação , proteção e procriação. Findada tal necessidade, os primitivos seguiam suas vidas de forma isolada, até que nova necessidade aparecesse. 
Com o surgimento de novas exigências, as quais estes povos não estavam acostumados, surgiu, também, a percepção de que poderiam ter, além do necessário, algo mais que pudesse fazê - lo melhor do que os outros homens . Esta noção, ainda rudimentar nesses povos, foi -se aperfei çoando, até alcançar um nível de elaboração que fizesse surgir a ideia de propriedade, fosse ela um animal , terras, armas e, até mesmo, outras pessoas. Essa noção de propriedade criou nos primitivos a ideia de acumulação de bens e, consequentemente, superioridade frente aos demais. Essa suposta superioridade foi o estopim para o início dos conflitos entre os homens de uma mesma tribo e, posteriormente, entre cidades e nações . 
Outra novidade nesse progresso mental foi a noção de família, que com o tempo, levou homens e mulheres a deixarem de lado o comportamento selvagem que tinham . Essa moderação no comportamento fez emergir a fragilidade perante a natureza e os animais, mas trouxe como compensação e noção de grupo, que transmitia maior poder de resistência do que o indivíduo isoladamente. O amor conjugal e o fraternal surgem nesse momento, segundo Rousseau. 
Entretanto, a facilidade da vida em grupo trouxe outro problema: a 
ociosidade e a busca por algo que desse sentido a vida, além do trabalho. Assim, o lazer se instituiu, porém, com o passar do tempo, o que era comodidade passou a ser visto como necessidade e novos conflitos surgiram, fazendo com que o homem ficasse mais infeliz pela privação das comodidades, do que feliz de possuí-las. Assim, segundo Rousseau, as desigualdades entre os homens têm como base a noção de propriedade privada e a necessidade de um superar o outro, numa busca constante de poder e riquezas, para subjugar os seus semelhantes. 
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2.3 PSOCOLOGIA SOCIAL: A DIMENSÃO SUBJETIVA DA DESIGUALDADE SOCIAL 
A desigualdade social, aspecto essencial da realidade social brasileira, constitui-se, então, como tema de alta relevância para teorias críticas nos campos da educação e da psicologia , que buscam entender a existência de camadas ricas e pobres em nossa sociedade, a partirda análise dos seus determinantes e do seu processo de construção histórica. Investigando o fenômeno da desigualda de social a partir do referencial sócio -histórico, partimos do pressuposto de que esse não é constituído apenas por uma dimensão objetiva, que corresponde à divisão de classes em nossa sociedade, mas que também é constituído por uma dimensão subjetiva – as significações produzidas por sujeitos que vivem essas relações divididas e que não são meras consequências desse fenômeno , e sim sua condição . A referência à divisão em classes em nossa sociedade brasileira atual toma como parâmetro as ideias de P ochmann (2013 ,p . 158), que considera que a estrutura de classes é uma noção moderna, ca racterística da sociedade industrial capitalista, na qual a “inserção no mundo do trabalho configurou-se como referência na delimitação constitutiva e de desenvolvimento dos distintos estratos sociais”. 
É, no entanto , o próprio Pochmann (2013) que nos alerta para o fato de que a definição de classe social não deve se restringir ao critério de rendimento. 
A nosso ver , reúne muitos aspectos que a constituem como a distribuição desigual no espaço da cidade , a desigualdade de acesso a bens culturais, as diferentes escolas frequentadas pelos sujeitos de diferentes estatos, as diferentes experiências vividas por grupos desiguais. 
Enfim, são muitas as determinações que constituem o que aqui reunimos como divisão em classes pobres e ricas, configurando a base para uma sociedade desigual. Existem sujeitos de diferentes classes sociais, 
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que sentem /significam e que , estando em relação com outros sujeitos no mundo, constituem a realidade social da desigualdade, ao mesmo tempo em que se constituem subjetivamente nessa sociedade desigual. O que se deseja afirmar é que o fenômeno da desigualdade social é multideterminado, ou seja, está caracterizado por diversos elementos que o constituem. Um desses aspectos, pouco estudado, é a dimensão dos sujeitos que colaboram na construção do fenômeno com significações, ou seja, com registros simbólicos que compõem a subjetividade . Esses aspectos não são vistos como consequência da desigualdade , mas são tomados aqui como constitutivos dela . As diferenças de acesso à riqueza, de acesso aos bens culturais e materiais da sociedade, as chamadas diferenças sociais, todas elas são significadas pelos sujeitos que estão na cena social. Essas significações constituem e são constituídas nesse processo; são de cada um e de todos; são subjetividades singulares e sociais
2.4 ALTERNATIVAS SOCIAIS PARA A PROMOÇÃO DA CIDADANIA
2.4.1 O ESTADO TEM RESPONSABILIDADE QUANDO SE PENSA NO AUMENTO DOS ÍNDICES DE DESEMPREGO E POBREZA ?
É responsabilidade do Estado garantir que a população brasileira tenha dignidade, bem como possa ter acesso à saúde, alimentação , moradia, emprego e educação. Para garantir essa segurança , necessidades comuns de qualquer cidadão, cabe ao Estado instituir programas sociais. 
Essas garantias dão uma maior segurança ao desenvolvimento social e econômico do país, dando a possibilidade de um dia o Estado vir a erradicar a miséria . As maiores causas da miséria são: Ausência de modelo de desenvolvimento econômico que gere emprego ; Diminuição da renda e elevada desigualdade quanto à distribuição de renda no país ; Ausência de 
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poíticas de segurança alimentar; bem como a fome. 
O conceito de responsabilidade civil está atrelado à ideia de não 
prejudicar o próximo , podendo ser definida como uma medida de obrigar alguém a reparar um dano causado a outrem em razão de sua ação ou omissão e em seu sentido etimológico traz a ideia de contra prestação , por isso é tão importante distinguirmos a obrigação de responsabilidade. Sendo a obrigação sempre um dever jurídico originário e a responsabilidade de um dever jurídico sucessivo , em consequência da violação do primeiro.
2.4.2 DE QUE FORMA ESSE QUADRO PODE SER ALTERADO? 
O desenvolvimento econômico visa a gerar bem -estar e qualidade de vida. A política econômica precisa buscar , entre outros objetivos , gerar empregos e aumento real da renda do trabalho. A economia política do desenvolvimento deve se orientar pela centralidade do trabalho como produtor e organizador da vida social. 
As crises econômicas, recorrentes no capitalismo, travam o sistema produtivo, destroem os empregos, arrocham a renda do trabalho e desorganiza a vida em sociedade, gerando insegurança , precarização , pobreza e bloqueando a construção do futuro . O que é bom para o emprego é o crescimento econômico sustentado pela demanda oriunda do aumento da massa salarial (mais empregos com melhores salários), pelos investimentos público e privado (infraestrutura econômica, social e produtiva ) e pela capacidade ampliada de importar e exportar de maneira equilibrada.
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 CONCLUSÃO 
A Desigualdade é uma realidade um fenomeno, sendo assim , passivel de acontecer. 
Ao experimentarmos pensar diferente, agir com alegria, força de vontade e tendo apoio podemos potencializar nossas forças novamente. O desejo de resistir mantém acesa essa vontade de mudar. 
É a afetividade o recurso a ser utilizado pela Psicologia Soci al para vi r nessas ações, reunindo esforços para promover o bem -estar das pessoas. 
Devemos agir coletivamente , como se fôssemos um único corpo e uma única mente, um sujeito coletivo buscando essa renovação de capacidades, considerando assim o desejo de cada um e de todos.
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REFERÊNCIAS
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“Traba lh o a lien ado na con tempo raneidade: a su bmissã o da s ne cessidade s
hu manas ás n ecessidade s d a rep ro duçã o d o cap ital” di spo níve l e m:
<http: //w ww.ts. uc r.ac.c r/bi narios/co ngresos/reg /sle ts/s lets -019-224.pd f>.
ht tp: //re vistase letro ni cas.p ucrs .b r/o js/i nde x.p hp/co nversaseco nt rove rsia s/a rti cle / vi ew/
6872/501http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71402006000100003

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