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Insuficiência cardíaca O que é? Incapacidade do coração de atuar adequadamente como bomba não suprimida as necessidades de oxigênio e nutrientes dos tecidos e órgãos do corpo. Causas Tabagismo, diabetes, dislipidemia, sedentarismo, doenças, que acomete as válvulas cardíacas hipertensão, doença cardíaca congênita. Incidência A insuficiência cardíaca acomete qualquer faixa etária e estima-se sua prevalência de 1 a 2% da população, além disso, incide de forma progressiva com o aumento da idade sendo que após os 70 anos mais de 10% da população e acometidas após os 55 anos, existe um risco de aproximadamente 30% de desenvolvimento da insuficiência cardíaca. Prevenção Redução da ingestão de álcool acompanhamento de familiares de pacientes com insuficiência cardíaca de causa indeterminada a prevenção dos fatores de risco cardiovasculares é fundamental para reduzir o desenvolvimento da insuficiência cardíaca incluindo o tratamento adequado da hipertensão arterial diabetes e tabagismo. Tipo Insuficiência cardíaca fração de ejeção reduzida (Sistólica) Insuficiência cardíaca fração de ejeção preservada (diastólica) Sintomas Falta de ar, edema, cansaço, dificuldade para dormir, confusão mental, tonturas. Diagnósticos Eletrocardiograma- análise da atividade elétrica do coração ( avalia o quão rápido o seu coração bate e qual seu ritmo/ se há alguma arritmia ou sinal de infarto) Ecocardiograma- a partir de uma imagem de US do coração em movimento, o exame permite determinar função do coração espessura da parede do coração e contração cardíaca. Tratamento Afastar os fatores agravantes Alerta o paciente e os familiares da gravidade da doença e a necessidade do tratamento. Corrigir a causa do dano na musculatura do coração (que impossibilita o órgão de bombear o sangue de forma adequada). Hipertrofia ventricular O que é? A hipertrofia ventricular é caracterizada pelo aumento da espessura das paredes dos ventrículos .ocorre em reposta à sobrecarga hemodinâmica relatada em várias condições fisiológicas e patológicas. Causas Hipertensão arterial e obesidade: A hipertensão arterial é uma das principais causas da principal hipertrofia ventricular esquerda. Nesta doença o ventrículo esquerdo sofre uma sobrecarga crônica de pressão. A hipertrofia ventricular esquerda é uma complicação precoce da HA, sendo observada em 20% a 50% dos casos de hipertensão arterial leve e moderada, e em mais de 90% dos hipertensos graves. A obesidade severa também poderá causar uma sobrecarga crônica ao coração, pois o débito cardíaco, ou seja, a quantidade de sangue que deverá ser bombeada pelo ventrículo esquerdo a cada minuto deve ser proporcional à superfície corporal. Doenças do músculo cardíaco miocardiopatia hipertrófica é uma doença genética caracterizada pelo desenvolvimento de uma intensa hipertrofia ventricular esquerda (principalmente na região do septo cardíaco, porção do músculo cardíaco que separa o ventrículo esquerdo do ventrículo direito). Nessa doença não é necessário a presença de uma sobrecarga de pressão ou volume para que a hipertrofia ventricular esquerda se desenvolva. Fisiopatologia Como uma doença miocárdica, que cursa com hipodiastolia, pois a hipertrofia miocárdica (aumento da massa e da rigidez ventricular) irá ocasionar alterações no relaxamento e na rigidez da câmara cardíaca, aumentando da pressão atrial. Este aumento da pressão atrial irá se refletir na elevação da pressão capilar pulmonar, fazendo surgir os sintomas devidos à disfunção diastólica. Sintomas Falta de ar, fadiga, dor no torax, arritimias, lipotímia, síncope ou tambem pode ser totalmente assintomática. Diagnóstico Exame fisico, Eletrocardiograma, Radiografia de tórax, Ecocardiograma, Biópsia endomiocárdica e Ressonância nuclear magnética. Tratamentos Tratamento clinico Diuréticos, Vasodilatadores, Anticoagulantes, Antiarrítmicos, Betabloqueadores adrenérgicos e marcapasso cardiaco. Tratamento cirúrgico Cardiomioplastia - nos primeiros anos apresenta melhores resultados do que os pacientes mantidos em tratamento clínico, porém, em estudo a longo prazo, apresenta resultados inferiores ao do grupo do transplante. É um método terapêutico que pode anteceder ao transplante. Transplante cardíaco - Está indicado nos casos de CMD grave, que não respondem à terapia habitual, em pacientes com grande limitação da capacidade funcional e com redução da expectativa de vida. A curva atuarial de sobrevida em 10 anos é de 67%. Em nosso meio esta cifra é menor, porém superior a dos pacientes mantidos em tratamento clínico. Ventriculomiectomia parcial - Cirurgia idealizada com a finalidade de reduzir o diâmetro transverso do VE e VD, transformando o seu formato de globoso para triangular, com a retirada de miocárdio, a partir da ponta e entre os músculos papilares, diminuindo a tensão parietal e melhorando a função ventricular. Esta técnica vem sendo submetida a vários protocolos, visando conhecer melhor suas intercorrências, sua morbidade e sua curva atuarial, que deverão ser confrontadas com a do transplante. É método a ser empregado antes do transplante cardíaco. Medidas gerais - O repouso deve ser instituído na fase de descompensação, estando indicada a mobilização precoce após a compensação da disfunção cardíaca. A atividade física regular deve ser encorajada, com a realização de exercícios dinâmicos, como: caminhadas, jogos, jardinagem, ciclismo e natação. Devemos restringir o consumo de bebidas alcóolicas, pois o uso continuado pode contribuir para agredir o miocárdio e piorar a disfunção preexistente. Apesar de dispormos de diuréticos mais potentes, não devemos negligenciar a restrição dietética. Devemos estar atentos em manter a natremia nos níveis normais. Edema agudo de pulmão o o que é? É o acúmulo anormal de líquido no tecido pulmonar, no espaço alveolar ou em ambos. Condição grave e potencialmente fatal e bastante comum no serviço de emergência daí a importância de sabermos reconhecer o quadro clínico de edema agudo do pulmão para poder agir em tempo efetivo podendo dar a melhor assistência para o paciente. O edema agudo de pulmão ele é uma das principais causa de insuficiência respiratória ele interfere diretamente na troca gasosa, provocando uma alteração na via difusora entre os alvéolos e capilares pulmonares; Pode ser atribuído a várias etiologias, sendo a de origem cardiogênica a mais frequente. Os sinais e sintomas Dor no peito, Falta de ar extrema ou dificuldade de respirar, que piora quando deitado, sensação de sufocamento ou afogamento, tosse que produz escarro que pode vir acompanhado de sangue. Etiologias não cardíaca: Síndrome do desconforto respiratório agudo Choque séptico, uremia; CID Queimaduras extensas; ou politransfusão Superdosagem de narcóticos Pneumonia aspirativo ou pneumonite por irrdiação Etiologias cardíacas Infarto agudo do miocárdio IC crônica Principais sinais e sintomas Agitação psicomotora- redução de 02 cerebral, Dispneia- tosse com secreção rósea espumosa,Alteração do nível de consciência, Distensão das veias do pescoço, Sensação de morte iminente, Intolerância ao decúbito baixo, Pele fria, palidez (Pele acinzentada), Cianose, diaforese, Diminuição na SO2, Utilização de musculatura acessória. Exames físico Taquicardia, Pressão arterial elevada ou baixa, Aumento da trama vascular intersticial- radiografia, Estertores subcrepitantes basais ou difusos. Tratamento Oxigenioterapia, Diuréticos, Morfina, Nitroprussiato de sódio, Dobutamina, Nitroglicerina ou nitratos, Ventilação mecânica não invasiva, Intubação e ventilação mecânica. Cuidado de enfermagem Administração de medicamentos intravenoso, Assistência na oxigenioterapia, Assistência na intubação e ventilação, se houver insuficiência respiratória, Colocar o paciente em posição ereta, Assegurar acesso venoso calibroso para a administração dos medicamentos, Coletar amostras de sangue para exames laboratoriais e gasometria, Monitorar o nível de consciência e tempo de enchimento capilar, Acompanhar ECG e SSVV. MAPA MENTAL
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