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SLIDES SISTEMA CARDIOVASCULAR

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SISTEMA CARDIOVASCULAR
HISTOLOGIA DO CORAÇÃO
• O tecido cardíaco é formado por 3 áreas, sendo 
endocárdio, miocárdio, importante para a 
contração do músculo e o pericárdio que é a 
parte mais externa do coração.
• O saco pericárdico tem a função de proteger o 
coração, porém muitas vezes por ser acometido 
por algum dano patológico vindo a comprometer 
a função cardíaca com o surgimento de 
inflamação, sangue ou água (hemopericárdio).
PEQUENA CIRCULAÇÃO
• INICIA-SE NO V.D. APÓS A SISTÓLE VENTRICULAR 
DESTA FORMA O SANGUE PASSA PELAS ARTÉRIAS 
PULMONARES CHEGANDO AOS PULMÕES 
SOFRENDO HEMATOSE (TROCA GASOSA) 
FORMANDO O SANGUE ARTERIAL LOGO EM 
SEGUIDA É TRANSPORTADO PELAS 4 VEIAS 
PULMONARES AO ATRIO ESQUERDO, FIM DA 
PEQUENA CIRCULAÇÃO.
• VD – PULMÃO – AE.
PEQUENA CIRCULAÇÃO
• SANGUE VENOSO PARA O PULMÃO
• CORAÇÃO – PULMÃO – CORAÇÃO
• INICIA-SE NO VENTRICULO DIREITO (SANGUE 
VENOSO) E TERMINA NO ATRIO ESQUERDO 
(SANGUE ARTERIAL).
GRANDE CIRCULAÇÃO
• TEM O SEU INÍCIO NO V.E. PASSANDO O 
SANGUE ARTERIAL PELA ARTÉRIA AORTA E 
POSTERIORMENTE PARA AS DEMAIS 
ARTÉRIAS, OXIGENANDO TODO O CORPO, 
FORMANDO EM SEGUIDA O SANGUE VENOSO 
QUE RETORNA PELAS VEIAS CAVAS AO AD., 
FIM DA GRANDE CIRCULAÇÃO.
• V.E. – CORPO – A.D.
ELETROCARDIOGRAMA
• ONDA P = INDICA SISTÓLE/DESPOLARIZAÇÃO 
ATRIAL, INDICANDO A PASSAGEM DO SANGUE 
PARA OS VENTRICULOS.
• COMPLEXO QRS = INDICA A 
SISTÓLE/DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR, OU 
SEJA, OCORRE A EJEÇÃO DE SANGUE DOS 
VENTRÍCULOS PARA AS ARTÉRIAS.
ELETROCARDIOGRAMA
• ONDA T = DEMONSTRA A DIÁSTOLE DOS 
VENTRÍCULOS (REPOLARIZAÇÃO), OU SEJA, O 
ESVAZIAMENTO DOS VENTRÍCULOS ESPERANDO 
O NOVO FLUXO DE SANGUE PROVENIENTE DOS 
ATRIOS.
• ONDA U = ESTA ONDA É A 
REPOLARIZAÇÃO/DIÁSTOLE ATRIAL, OU SEJA, OS 
ÁTRIOS ENCONTRAM-SE PRONTOS PARA RECEBER 
UM NOVO FLUXO SANGUÍNEO.
Assistência de Enfermagem às 
Patologias do Sistema Cardiovascular
• As doenças cardiovasculares são consideradas 
a principal causa de mortalidade no Brasil e no 
mundo. 
• A doença arterial obstrutiva periférica 
compromete aproximadamente 12% da 
população geral e 20% dos indivíduos com 
mais de 70 anos
Anamnese Geral de Enfermagem 
ao Paciente Cardiopata
Queixas Comuns:
• Dispneia (dificuldade para respirar);
• Ortopneia (dificuldade para respirar deitado, comum em
pacientes portadores de ICC);
• Taquicardia (aumento da frequência cardíaca);
• Dor (comum na angina);
• Fadiga (cansaço devido ao esforço do músculo cardíaco e ao
esforço respiratório);
• Síncope (sensação de desmaio causada pela queda do
aporte sanguíneo ao cérebro);
• Edema (acúmulo de líquido, decorrente da insuficiência do
coração como bomba condutora de sangue).
Anamnese Geral de Enfermagem 
ao Paciente Cardiopata
Antecedentes Pessoais e Familiares:
• Hábitos de vida: Sedentarismo, Tabagismo, Alcoolismo ou
Uso de anticoncepcionais;
• Hábitos alimentares;
• Condições socioeconômicas e culturais.
Dados Gerais:
• Idade: Anomalias congênitas, Moléstia reumática, Doença
de Chagas, HAS, Cardiopatias ateroscleróticas (angina/
IAM);
• Sexo: Lesões mitrais (mulheres) e Aterosclerose (homens);
• Raça: Anemia falciforme comum na raça negra;
Anamnese Geral de Enfermagem 
ao Paciente Cardiopata
Dados Gerais:
• Esforço físico: Profissão/ Estresse emocional;
• Doenças: Naturalidade e Regiões endêmicas;
• Antecedentes pessoais: Hipertensão/ lesões renais/
Relação entre doenças estreptocócicas: orovalvares e
orofaringe/ Alimentação/ Fatores genéticos.
Anamnese Geral de Enfermagem ao 
Paciente Cariopata
Dor Precordial:
Origem:
• Coração/ pleura/ esôfago/ estômago/ aorta/
mediastino.
Queixa de dor:
• opressiva/ aperto/ peso/ queimação/ sufocação.
Anamnese Geral de Enfermagem ao 
Paciente Cardiopata
Localização da dor:
• irradiação/ frequência/ fatores
desencadeantes/ agravantes/ atenuantes/
intensidade de duração.
Sintomas concomitantes:
• náuseas, vômitos, sudorese
fria/periodicidade.
Anamnese Geral de Enfermagem ao 
Paciente Cardiopata
• Características:
• Localização: Retroesternal, perimamilar, dor nas
articulações;
• Duração: > 1 minuto já se pode ter risco de infarto agudo
do miocárdio;
• Qualidade: Constritiva, sensação de nó na garganta,
facada, queimação, ardência, pontada, formigamento,
ardência;
Anamnese Geral de Enfermagem 
ao Paciente Cardiopata
Características:
• Intensidade: Leve (não fixa): sensação de peso e
desconforto; Moderada: aumento da atividade
física; Intensa: Sofrimento, sudorese, palidez
angústia, sensação de morte iminente.
• Fatores desencadeantes ou agravantes: O
aumento do esforço físico aumenta o trabalho
cardíaco.
Anamnese Geral de Enfermagem 
ao Paciente Cardiopata
Outros parâmetros:
• Cianose: locais e fatores desencadeantes.
• Alterações vasculares periféricas: frio,
dormência, descolorações, edema,
hipersensibilidade.
• Edema: principalmente em membros
inferiores durante todo o dia. Medir o
edema através da escala de cruzes (de + a
++++).
Anamnese Geral de Enfermagem ao 
Paciente Cardiopata
• Limitações de atividades: intolerância aos
exercícios, dispneia aos esforços.
• Fatores associados ao sono: nictúria,
ortopneia (necessitando uso de
travesseiros), suores noturnos.
• Nível de conhecimento do paciente sobre a
doença: interfere na adesão ao tratamento.
Anamnese Geral de Enfermagem 
ao Paciente Cardiopata
Outros parâmetros:
• Outros fatores relacionados: diaforese, síncopes, vertigens,
palpitações, náuseas, edema, vômitos, cefaleias,
formigamento digital, estase de jugular e ascite.
Dados do exame físico:
• Nível de consciência;
• Dor precordial – intensidade da dor (0 a 10) e duração;
• Frequência e ritmos cardíacos;
• Pressão arterial;
• Pulso (radial, braquial, femoral, poplíteo, carotídeo);
• Frequência do pulso: 60 a 80 bpm (estimativa).
Anamnese Geral de Enfermagem 
ao Paciente Cardiopata
Pulmões: Padrões respiratórios que podem ser
encontrados:
• Taquipneia: dor, ansiedade, insuficiência cardíaca;
• Cheyne-stokes: pode prever uma parada cardíaca;
• Tosse seca: comum em pacientes portadores de
insuficiência cardíaca;
• Secreção: aspecto róseo indica edema pulmonar
agudo;
Anamnese Geral de Enfermagem ao 
Paciente Cardiopata
• Estertores: indica dificuldade da passagem
do ar através dos brônquios;
• Efeitos medicamentosos: analgésicos
sedativos deprimem o centro regulador da
respiração;
• Sibilos: resultado da compressão vias
aéreas pequenas por edema intersticial
pulmonar;
Anamnese Geral de Enfermagem 
ao Paciente Cardiopata
• Uso de betabloqueadores (propanolol): pode causar
estreitamento das vias aéreas, principalmente pacientes
com doença pulmonar de base.
Anamnese Geral de Enfermagem ao 
Paciente Cardiopata
Abdome: 
Função gastrointestinal: 
• Perguntar sobre a frequência de náuseas, 
vômitos e fezes. 
Reflexo hepatojugular: Ingurgitamento hepático 
ocorre em decorrência do menor retorno venoso, 
consequência de Insuficiência Ventricular Direita. 
Débito urinário: O bom débito urinário indica 
também um bom funcionamento do coração.
Anamnese Geral de Enfermagem ao 
Paciente Cardiopata
Extremidades:
• Observar coloração das extremidades que podem
estar cianóticas, o que indica uma má perfusão
arterial para nutrir os tecidos, traduzindo
insuficiência no processo de troca gasosa que
ocorre a nível alveolar, comum em pacientes
cardiopatas graves.
Anamnese Geral de Enfermagem 
ao Paciente Cardiopata
• Teste de perfusão capilar: apertar a ponta
do dedo do paciente e observar o tempo do
retorno do sangue, se maior que 2
segundos, já indica má perfusão sanguínea.
Doença Arterial Coronariana (DAC)
• A doença arterial coronariana (DAC) é o tipo 
mais prevalente de doença cardiovascular no 
nosso meio, por isso a importância do 
profissional de enfermagem conhecer os tipos 
de doenças cardíacas, bem como a sua 
prevenção, fatores de risco, diagnóstico e 
tratamento.
Doença Arterial Coronariana (DAC)
• A aterosclerose é um acúmulo de gordura ou 
lipídios ede tecido fibroso na parede vascular, 
tornando difícil ou obstruindo a passagem do 
sangue oxigenado para o miocárdio, 
provocando isquemia cardíaca. 
Doença Arterial Coronariana (DAC)
• Esta patologia inicia-se com depósitos de 
placas de gordura, chamadas de ateromas, 
provocando uma resposta inflamatória do 
interior do vaso sanguíneo, que ao longo do 
tempo, torna-se um tecido fibroso que cobre a 
camada gordurosa, tornando a luz deste vaso 
estreitada, o que irá causar a diminuição do 
fluxo sanguíneo para o coração. 
Doença Arterial Coronariana (DAC)
• Esta estrutura recém-formada poderá 
permanecer fixa e continuar provocando 
isquemia cardíaca ou poderá soltar-se da luz 
do vaso e migrar para qualquer parte do 
corpo, através da rede venosa, em forma de 
um trombo que poderá, por exemplo, alojar-
se em um vaso cerebral, provocando um AVC 
(acidente vascular cerebral) isquêmico.
Doença Arterial Coronariana (DAC):
Manifestações Clínicas:
• A aterosclerose coronariana produz sinais e
sintomas de acordo com a localização e o
grau de estreitamento da luz arterial, a
formação de trombos e a obstrução de
fluxo sanguíneo para o miocárdio.
Doença Arterial Coronariana (DAC)
• Em geral, esse comprometimento do vaso 
sanguíneo é progressivo, gerando uma 
diminuição do fluxo sanguíneo para as células 
cardíacas, manifestado pela dor torácica, 
definindo-se esta condição como isquemia 
cardíaca, podendo levar ao infarto do 
miocárdio, que é a morte da célula cardíaca.
Doença Arterial Coronoriana (DAC):
Fatores de Risco:
Hipertensão Arterial:
• É um dos mais sérios fatores de risco, a HAS acelera
o processo aterosclerótico e aumenta a demanda
de oxigênio pelo miocárdio.
• Pressões Arteriais em torno de 160/95 mmHg ou
mais, aumentam 5 vezes as chances de DAC do que
em padrões normais de Pressão Arterial.
Doença Arterial Coronariana (DAC)
Hereditariedade:
• Existe um padrão familiar na incidência de 
DAC, a hereditariedade está entre os 
principais fatores de risco, principalmente se a 
DAC ocorre entre a quarta e a quinta década. 
• Existe uma teoria não comprovada afirmando 
que a estrutura histológica das coronarianas 
seria determinada geneticamente.
Doença Arterial Coronariana (DAC):
Fatores de Risco:
• Tabagismo: Estatísticas mostram que fumantes têm 2 vezes
mais chances de desenvolvem DAC do que os não
fumantes. A nicotina promove vasoconstricção arterial,
aumenta o trabalho cardíaco (HAS e FC), consumindo mais
oxigênio pelo miocárdio.
• Diabetes Mellitus: Estudos mostram que distúrbios
bioquímicos podem ser a causa principal da alta incidência
de DAC em diabéticos. Estatisticamente adultos jovens
diabéticos apresentam mais DAC do que adultos na mesma
faixa não diabéticos.
Doença Arterial Coronariana (DAC):
Fatores de Risco:
• Sedentarismo: A falta de atividade física tem sido
apontada como um fator de risco para o
desenvolvimento de DAC, porém os estudos são
inconclusivos. Acredita-se que a inatividade afeta as
artérias coronarianas.
• Obesidade: O estudos mostram que os obesos têm
maior suscetibilidade de desenvolverem HAS, diabetes
mellitus e níveis elevados de colesterol, que por si só,
são importantes fatores de risco.
Doença Arterial Coronariana (DAC):
Fatores de Risco:
Estresse Emocional:
• Estudos epidemiológicos mostram que em países
industrializados o índice de DAC é maior
(significativamente) que nos não industrializados.
• O estresse aumenta os níveis de colesterol, favorece o
aparecimento de ateromas os quais estimulam o
processo de coagulação sanguínea e gera a formação
de trombos.
Doença Arterial Coronariana (DAC):
Tratamento
• O tratamento da DAC fundamenta-se na
prevenção dos quatro fatores de risco
modificáveis, os quais recebem maior atenção nos
programas governamentais de prevenção à saúde,
sendo eles:
• Diminuir e controlar os níveis de colesterol através
de exercícios físicos e dieta adequada, cessarem o
tabagismo e manter o diabetes e a hipertensão
controlados, tentando sempre manter
acompanhamento médico e hábitos de vida
saudáveis.
Arteriosclerose
• Com o avançar da idade, ocorre uma série de 
alterações estruturais no sistema vascular, 
dentre elas, a arteriosclerose, na qual as 
paredes dos vasos tornam-se irregulares, além 
de calcificadas e também perdem a 
elasticidade, ou seja, ficam menos distensíveis 
e menos complacentes. 
Arteriosclerose
• Estas alterações acarretam uma diminuição da 
resposta à estimulação B-adrenérgica, 
aumentando o risco de hipertensão. Em 
consequência destas alterações fisiológicas, 
normalmente a pressão arterial elevada não é 
considerada uma alteração normal decorrente 
da idade, mas é uma mudança comum no 
envelhecimento. 
Arteriosclerose
• A hipertensão sistólica nos idosos é definida 
como uma pressão sistólica maior do que 160 
mmHg e uma pressão diastólica menor que 95 
mmHg, sendo resultado do enrijecimento arterial 
e da perda da complacência arterial que ocorrem 
com o envelhecimento.
• Em resumo, as mudanças cardiovasculares 
relacionadas ao envelhecimento começam nos 
últimos anos de vida. 
Arteriosclerose
• Quando estressado por exercício ou doença, o 
coração do idoso pode apresentar débito 
cardíaco diminuído, que, combinado com as 
alterações vasculares, causa alterações no 
desempenho total associado ao 
envelhecimento.
Angina Pectoris – Síndrome Coronária 
Aguda
• A dor torácica é a manifestação mais comum 
entre pacientes com doença cardíaca, sendo a 
segunda queixa mais comum que se apresenta 
nos serviços de emergência. 
• Esta dor torácica pode ser descrita de leve à 
intensa, transitória ou constante, estando 
também relacionada com o esforço físico. 
Angina Pectoris – Síndrome Coronária 
Aguda
• A dor torácica pode ser classificada como 
Síndrome Coronária Aguda (SCA) ou Angina 
Instável e Angina Estável, não sendo sempre 
de fácil diagnóstico clínico, pois podem ser 
confundidas com úlceras gástricas, gastrites, 
ou até mesmo, dores nas costas. 
Angina Pectoris – Síndrome Coronária 
Aguda
• O seu diagnóstico é feito através de exames 
simples e de rápida interpretação do exame 
de sangue para verificar a variação das 
enzimas cardíacas e o eletrocardiograma 
(ECG), exame que através da avaliação do 
ritmo cardíaco, consegue-se detectar 
anormalidades referentes à isquemia ou 
infarto.
Angina Pectoris – Síndrome Coronária 
Aguda
• Podemos conceituar a Angina Pectoris como o 
resultado do comprometimento do suprimento 
sanguíneo miocárdico, consequentemente com 
redução da quantidade necessária de oxigênio 
para as necessidades metabólicas do miocárdio, 
descrita como isquemia, provocando a dor 
anginosa. 
• Seu nome Angina Pectoris, significa dor no peito, 
que denominamos de precordialgia ou dor 
torácica. 
Angina Pectoris - Síndrome 
Coronária Aguda
Curso Clínico da Angina Pectoris
Localização da dor: A dor que traduz Isquemia Miocárdica
localiza-se com maior frequência em região retroesternal,
podendo irradiar-se para:
• Braço esquerdo e frequente braço direito;
• Pescoço;
• Mandíbula;
• Regiões Escapulares.
Angina Pectoris - Síndrome 
Coronária Aguda
O desconforto é descrito como pressão, aperto ou constrição
dentro do peito, como demonstra a figura abaixo:
Angina Pectoris - Síndrome 
Coronária Aguda
Ocorrência da dor:
Qualquer condição que aumente a demanda de oxigênio é capaz
de produzir angina.
Esta relação (atividade → dor → repouso → cessação da dor) é tipo
da angina estável.
• Esforço Físico.
• Estresse Emocional súbito.
• Medo.
• Raiva.
Angina Pectoris – Síndrome Coronária 
Aguda
Duração da Dor: 
• A angina é caracteristicamente de curta duração, 
poucos segundos, um ou dois minutos, antes de 
diminuir ou cessar com o repouso. 
• Poderá durar de 5 a 10 minutos, se o estímulo 
que a provoca for muito intenso. 
• Não cessando a dor após o repouso, suspeita-se 
de lesão miocárdica.
Angina Pectoris – Síndrome Coronária 
Aguda
• Alívio da dor: Uma característica bem 
marcanteda Angina Pectoris é o pronto alívio 
da dor após o uso da Nitroglicerina, essa 
juntamente com outros Nitratos, age 
dilatando as artérias coronarianas, 
aumentando o fluxo sanguíneo e o 
suprimento de oxigênio para o miocárdio. 
Angina Pectoris – Síndrome Coronária 
Aguda
• Estas medicações podem ser administradas 
sob via sublingual e estão na forma oral em 
comprimidos de 5 ou 10 mg com o nome de 
Isordil ou isosorbida.
• Podemos verificar o efeito destas medicações 
na figura a seguir.
Angina Pectoris - Síndrome 
Coronária Aguda
Efeitos do Nitrato
Angina Pectoris – Síndrome Coronária 
Aguda
• Angina Estável e Angina Instável:
Angina Estável: Na maioria dos casos, a Angina
Pectoris se comporta de maneira previsível,
aparecendo com certos tipos de esforços físicos
ou estresse emocional e é aliviada rapidamente
com o repouso e o uso de nitratos.
Angina Pectoris – Síndrome Coronária 
Aguda
• Angina Instável: Quando o padrão da dor piora 
subitamente e se torna imprevisível, ocorrendo 
espontaneamente ou durante o repouso, e 
quando não é mais controlada pelos nitratos 
sublinguais. 
• A angina instável geralmente indica um avanço da 
doença coronariana e apresenta maior 
morbidade do que a angina estável, podendo 
evoluir para um Infarto Agudo do Miocárdio 
(IAM).
Infarto Agudo do Miocárdio
• É a destruição tecidual do músculo cardíaco, o
miocárdio, decorrente de um suprimento sanguíneo
insuficiente através das artérias coronárias, provocadas
por um trombo ou um êmbolo ou devido à oclusão das
artérias por aterosclerose.
• À medida que as células são privadas de oxigênio,
ocorre a isquemia com consequente lesão celular,
acarretando posteriormente, em morte celular, o que
chamamos de infarto.
Infarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do Miocárdio
Quadro Clínico:
• Dor retroesternal constritiva, onde o paciente
refere “uma dor na alma” com duração superior a
30 minutos, podendo irradiar para mandíbula,
costas, região do epigástrio e ombros,
principalmente o esquerdo, apresentando
náuseas, vômitos, sudorese, agitação e
ansiedade, pele fria e úmida, taquicardia,
hipotensão, dispneia e fraqueza muscular
generalizada.
Infarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do Miocárdio
Complicações:
Disfunção de ventrículo esquerdo causando:
• hipotensão,
• taquicardia e
• crepitações pulmonares (acúmulo de líquido),
• disfunção de ventrículo direito, gerando estase venosa
jugular,
• hepatomegalia (inchaço além do normal), insuficiência
mitral.
Infarto Agudo do Miocárdio
Outras complicações poderão aparecer no 
paciente infartado:
• arritmias, 
• o choque cardiogênico e a 
• parada cardiorrespiratória, as quais poderão 
levar ao óbito.
Infarto Agudo do Miocárdio
• Tratamento:
Consiste em preservar a função miocárdica,
gerando o mínimo esforço por parte do
paciente, desta forma, ele consumirá menos
oxigênio e o músculo cardíaco irá esforçar-se
pouco, prevenindo as complicações citadas
acima e uma nova reincidência do IAM.
Infarto Agudo do Miocárdio
• Estas metas são minimizadas com o uso de 
oxigênio suplementar sob cateter nasal e o 
repouso absoluto no leito, bem como dieta 
zero. 
Infarto Agudo do Miocárdio
• Tratamento:
O tratamento medicamentoso é feito através do uso da
morfina que tem a função do alívio da dor e da
ansiedade, dos nitratos para aumentar a perfusão
coronariana e dos antiagregantes plaquetários como o
AAS (ácido acetilsalicílico) que evita a formação de
novos trombos e êmbolos pelo sistema de coagulação,
que neste momento, encontra-se em hiperatividade.
Infarto Agudo do Miocárdio
• Diagnóstico:
• É estabelecido através da análise da sintomatologia clínica
juntamente com os resultados dos achados no ECG (supra
desnivelamento do segmento ST), sendo o exame mais
importante no diagnóstico do IAM, devendo ser feito
imediatamente e seriadamente nas primeiras 24h e
diariamente após o primeiro dia e na contagem laboratorial
das enzimas cardíacas ou marcadores de necrose, que
aparecerão na corrente sanguínea do paciente em caso de
lesão celular seguida de morte celular.
Infarto Agudo do Miocárdio
• sendo elas a:
• CK-MB que é a isoenzima da
• CK-total (creatino-cinase) e a
• Troponina, enzima que faz parte do processo
de contração das fibras musculares.
Infarto Agudo do Miocárdio
Assistência de Enfermagem:
• Consiste em saber identificar os sintomas do IAM para
poder agir de forma rápida e eficiente na recuperação do
cliente, atuando no controle da dor, administrando as
medicações prescritas pelo médico, instalando oxigênio
suplementar para aumentar a oferta intracelular,
promovendo o conforto e o repouso do paciente no leito
livre de ruídos, e mantendo-o em observação constante e
oferecendo apoio emocional também à sua família.
• Manter o paciente em decúbito elevado no leito (entre 45
e 90º);
Angina Pectoris - Síndrome 
Coronária Aguda
Assistência de Enfermagem:
• Manter o paciente em monitorização hemodinâmica;
• Promover ambiente calmo e seguro para o paciente;
• Dar apoio emocional ao paciente;
• Assegurar a permeabilidade dos cateteres venosos
(puncionar 2 acessos venosos – sendo um para
administração de drogas e outro para soro);
• Identificar o tipo de dor e comunicar ao médico;
• Aliviar a dor, administrando a medicação prescrita;
• Manter vigilância contínua quanto às possíveis
complicações: arritmias, choque cardiogênico.
• Verificar SSVV;
Infarto Agudo do Miocárdio
• Assistência de Enfermagem:
• Manter o paciente em monitorização hemodinâmica;
• Promover ambiente calmo e seguro para o paciente;
• Dar apoio emocional ao paciente;
• Assegurar a permeabilidade dos cateteres venosos
(puncionar 2 acessos venosos – sendo um para
administração de drogas e outro para soro);
Infarto Agudo do Miocárdio
• Identificar o tipo de dor e comunicar ao
médico;
• Aliviar a dor, administrando a medicação
prescrita;
• Manter vigilância contínua quanto às
possíveis complicações: arritmias, choque
cardiogênico.
• Verificar SSVV;
Infarto Agudo do Miocárdio
• Observar resposta ao tratamento
medicamentoso;
• Administrar oxigênio;
• Manter material de urgência próximo ao leito;
• Observar e orientar quanto ao repouso
absoluto;
• Orientar o paciente quanto aos hábitos de vida
adequados.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
• A hipertensão é uma doença de alta 
prevalência em nosso meio, atingindo cerca 
de 15 a 20% da população adulta maior de 18 
anos e chega a 50% nos idosos. 
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS
• Pode ser definida como um aumento crônico 
dos valores diastólicos, sistólicos ou de ambos, 
de forma a desestabilizar o sistema 
cardiovascular, podendo danificar vários 
órgãos do nosso organismo ao longo do 
tempo, principalmente órgãos nobres como 
rins, fígado, coração e ainda os olhos. 
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Observação
A numeração correspondente aos estágios da hipertensão,
referem-se à repercussão em danos aos órgãos alvo:
• o estágio I (sem evidência de repercussão em órgão alvo),
• o estágio II (pelo menos uma lesão em órgão alvo,
• como exemplo, a hipertrofia cardíaca)
• o estágio III (indica repercussão mais grave em coração,
cérebro, fundo de olho, rins, vasos).
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Hipertensão primária: é também conhecida como
pressão essencial, é a pressão alta a partir de uma
causa desconhecida. Este tipo de patologia é chamado
também de “assassina silenciosa”, por não apresentar
sintomas e o paciente não saber que é hipertenso,
descobrindo na maioria das vezes por um acaso ou
exame de rotina.
Hipertensão Secundária: é a pressão alta a partir de
uma causa conhecida, como por exemplo, doença
renal, DAC, hipercolesterolemia (+).
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS):
Causas:
As principais causas são: idade acima de 55 anos,
história familiar de hipertensão, obesidade, cintura
acima de 98 cm no homem e 85 cm na mulher, etnia
negra, sedentarismo, estresse, dislipidemias, DM e
tabagismo.
Fatores de risco:
Geralmente sãoos mesmos que acompanham a
doença arterial coronariana, além da
hipercolesterolemia e o diabetes mellitus.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS):
Manifestações Clínicas:
Cefaleia em região occipital ao acordar que regride
espontaneamente após algumas horas, tontura,
taquicardia, fadiga e impotência, comprometimento
vascular (epistaxe, hematúria, fraqueza e visão
embaçada), dor torácica, dispneia, edema periférico se
houver insuficiência cardíaca.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS):
Fisiopatologia:
A pressão arterial é controlada pelos rins, através do sistema
renina-angiotensina, quando a angiotensina I é convertida em
angiotensina II acontece uma potente vasoconstricção na
musculatura lisa dos vasos (e assim aumenta a resistência
vascular periférica), além de diminuir a excreção renal de sódio
(mediado pela aldosterona), consequentemente, aumenta a
pressão arterial, pois quando os rins não eliminam sódio,
também não eliminam água, aumentando o volume
intravascular.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS):
Podemos entender o processo fisiopatológico na abaixo:
Processo Fisiopatológico
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS):
Diagnóstico:
Exame simples de urina pode mostrar proteínas,
hemácias, leucócitos ou glicose; exame de sangue que
mostre os níveis de potássio, sódio, ureia e creatinina
aumentados, ECG, radiografia de tórax (para mostrar
um possível aumento de área cardíaca),
oftalmoscopia.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Tratamento não farmacológico:
• É suficiente nos casos de pré-hipertensão, na
maioria dos casos de hipertensão nível I e em
alguns casos de hipertensão nível II, e inclui:
redução do peso, dieta saudável, cessar o
etilismo e o tabagismo e fazer atividade física.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS):
Tratamento farmacológico:
Só deverá ser iniciado imediatamente nos casos de hipertensão
significativa ou persistente ou nos casos de hipertensão
moderada associada a dois fatores de risco ou repercussão em
órgão alvo;
• Tiazídicos: provocam a redução da resistência periférica
(HIDROCLOROTIAZIDA);
• Beta-bloqueadores: provocam a redução do débito
cardíaco e da FC (ATENOLOL, PROPRANOLOL,
METOPROLOL);
• Inibidores da enzima conversora da angiotensina
(CAPTOPRIL, ENALAPRIL);
• Antagonista de receptores de angiotensina (LOSARTAN);
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS):
• Bloqueadores do canal de cálcio: hipotensores
vasodilatadores (VERAPAMIL, DILTIAZEN);
• Alfa e beta-bloqueadores: antagonistas mistos que agem
nos receptores B1 cardíacos, reduzindo a FC e o DC, e nos
receptores A periféricos produzindo vasodilatação
(CARVEDILOL);
• Simpaticominéticos de ação central: hipotensores
potentes (METILDOPA);
• Diuréticos de alça (FUROSEMIDA);
• Drogas auxiliares (AAS e ansiolíticos).
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
É o estado fisiopatológico em que uma
anormalidade da função cardíaca é responsável
pela falência do coração em bombear sangue
em uma velocidade e/ou força adequadas para
atender às exigências dos tecidos, ou em
repouso ou em exercício.
Insuficiência Cardíaca Congestiva 
(ICC)
• Embora essa síndrome tenha sido 
extensivamente tratada e pesquisada, ainda 
permanece como uma causa dominante de 
morte. Há um aumento de incidência de ICC 
na população idosa, com uma prevalência de 
aproximadamente 10% por volta de 75 anos. 
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Por trás da insuficiência cardíaca, estão problemas
extremamente comuns na população, como a HAS, a DAC, a
arteriosclerose, além de uma variedade de outras etiologias,
tais como o etilismo crônico, infecções virais, disfunções
valvares, diabetes mellitus, etc.
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Epidemiologia:
Os dados da ICC são crescentes:
• A população idosa é crescente, isto significa doenças
degenerativas aumentando.
• Brasil tem cerca de 6,4 milhões de portadores de ICC.
• Ministério da Saúde diz que em 2003 houve 203.893
internações por ICC, totalizando 14 mil óbitos.
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Fisiopatologia:
Quando o débito cardíaco cai após agressão miocárdica,
mecanismos neuro-hormonais são ativados com o objetivo de
preservar a homeostase circulatória.
Para compensar o mau funcionamento da bomba cardíaca, o
sistema nervoso libera neuro-hormônios vasoconstrictores para
acelerar a frequência cardíaca, consequentemente, aumenta o
débito cardíaco, porém não é eficiente, pois este efeito
aumenta a sobrecarga de volume e da pós-carga do ventrículo
com contratilidade já diminuída, levando à progressão da
doença cardíaca já existente.
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Fisiopatologia:
A taquicardia (aumento da FC) provoca maior gasto energético,
levando ao acometimento de arritmias por hipertrofia e
enfraquecimento das fibras cardíacas.
Classificação
• Classe Funcional I.
• Classe Funcional II.
• C. Funcional III.
• C. Funcional IV.
• Fração de ejeção.
Insuficiência Cardíaca Congestiva 
(ICC)
• Classe I - Ausência de sintomas (dispnéia) durante 
atividades cotidianas. A limitação para esforços é 
semelhante à esperada para indivíduos normais
• Classe II - Sintomas desencadeados por atividades 
cotidianas 
• Classe III - Sintomas desencadeados por 
atividades menos intensas que as cotidianas ou 
aos pequenos esforços 
• Classe IV - Sintomas em repouso
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Tipos de Insuficiência Cardíaca:
1- ICC esquerda: compõe a maioria dos casos de insuficiência
cardíaca, sendo decorrente da disfunção do coração
esquerdo, geralmente relacionada à insuficiência ventricular
esquerda, esta síndrome cursa com congestão pulmonar
(dispneia, ortopneia).
2- ICC direita: decorrente da disfunção do coração direito,
geralmente relacionada à insuficiência ventricular direita, e
esta síndrome cursa com congestão sistêmica (turgência
jugular patológica, hepatomegalia, ascite, edema de
membros inferiores).
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Tipos de Insuficiência Cardíaca:
3- ICC biventricular: é o processo patológico no qual tanto
as disfunções cardíacas esquerda quanto a direita estão
presentes. A síndrome cursa com congestão pulmonar e
sistêmica, sendo que a maioria das cardiopatias que levam à
insuficiência cardíaca inicia-se com insuficiência ventricular
esquerda e posteriormente evoluem para insuficiência
biventricular (direita e esquerda).
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Tipos de Insuficiência Cardíaca:
4- ICC sistólica: 50-60% dos casos. O problema central está
na perda da capacidade contrátil do miocárdio. Na maioria
das vezes, a disfunção sistólica provoca dilatação ventricular
e tem como marco a redução significativa da fração de
ejeção (< 45%). Existem duas consequências fisiológicas:
baixo débito cardíaco, e aumento do volume de enchimento,
bem como da pressão de enchimento ventricular,
transmitindo-se aos átrios e ao sistema venocapilar
(congestão).
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Tipos de Insuficiência Cardíaca:
5- ICC diastólica: 40-50% dos casos. A contração miocárdica
está normal, mas existe uma restrição patológica ao
enchimento diastólico, causando elevação das pressões de
enchimento e, consequentemente, aumento venocapilar
(congestão).
6- ICC de baixo débito: A disfunção ventricular sistólica
acarreta uma queda do débito cardíaco, levando à
hipoperfusão tecidual, manifestando-se como fadiga
muscular e indisposição.
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Quadro clínico:
• Dispneia ao esforço progressiva;
• Dispneia paroxística noturna;
• Edemas;
• Ascite;
• Fadiga;
• Hipotensão arterial;
• Débito urinário baixo;
• Palidez cutaneomucosa;
• Pele fria e úmida;
• Ortopneia;
• Congestão sistêmica e/ou pulmonar.
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Quadro clínico:
Edemas
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Exame Físico:
• Padrão respiratório;
• Aspecto da cutaneomucosa;
• Presença de edemas;
• Palpação abdominal;
• FC, PA, Saturação de O2;
• Débito urinário;
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Diagnóstico clínico:
• RX detórax (avalia congestão pulmonar e tamanho da 
área cardíaca);
• ECG (avalia arritmias);
• Ecocardiograma (examina a estrutura interna cardíaca 
e a força de ejeção);
• Exames laboratoriais (Hemograma, Glicemia, 
Eletrólitos, ureia, creatinina, etc.)
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Raio X do Tórax
ÁREA CARDÍACA AUMENTADA CONGESTÃO PULMONAR
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Complicações:
• Tromboembolismo pulmonar;
• Arritmias cardíacas;
• Choque cardiogênico.
Tratamento clínico:
O objetivo do tratamento é restabelecer a função contrátil,
revertendo os mecanismos compensatórios que estão causando
as manifestações clínicas.
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Não farmacológico: Cirurgia de plastia valvar, revascularização 
do miocárdio e transplante nos casos graves.
Farmacológico: Vasodilatadores (Captopril, Enalapril), Digitálicos 
(Digoxina), Diuréticos (Hidroclotiazida e Furosemida), 
Antagonista da Aldosterona (Espirolactona/Aldactone), 
Betabloqueadores (carvedilol, metoprolol).
Agentes inotrópicos positivos - não digitálicos (dobutamina) 
aumenta a força contrátil. 
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Assistência de Enfermagem:
• Repouso no leito, verificando o posicionamento correto
(45 e 90º);
• Redução da ansiedade e do estresse para não aumentar a
frequência cardíaca;
• Promover perfusão tecidual normal através do suporte de
oxigênio via cateter tipo máscara;
• Administração medicações prescritas: digitálicos /
diuréticos / vasodilatadores (nitroprussiato de sódio/
nitroglicerina);
• Atenção aos sinais de intoxicação digitálica (bradicardia,
tontura, náusea);
• Atenção em verificar a FC antes da administração do
digitálico;
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Assistência de Enfermagem:
• Administrar os diuréticos pela manhã;
• Realizar balanço hídrico;
• Peso diário em jejum;
• Avaliação do turgor cutâneo e das membranas 
(desidratação e edema); 
• Atenção sinais de hipocalemia/ hiponatremia/ 
hiperuricemia/ hiperglicemia.

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