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Trambose e Embolia A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves. A trombose ocorre, geralmente, após cirurgia, corte ou falta de movimento por muito tempo, sendo mais frequente após procedimentos cirúrgicos ortopédicos, oncológicos e ginecológicos. Apesar de ser um problema que geralmente afeta mais mulheres, homens também podem ter trombose. Em números, quando é avaliada apenas a faixa entre 20 a 40 anos, a incidência de trombose é um pouco maior nas mulheres pela maior exposição a fatores de risco, como anticoncepcionais e gestações. A trombose pode ser classificada de duas formas: aguda; crônica. A trombose aguda, na maioria das vezes, é solucionada naturalmente. O próprio corpo utiliza de mecanismos para dissolver os coágulos que provocam o entupimento das veias, sem deixar sequelas e sem evoluir para quadros mais graves. Já a trombose crônica ocorre quando, durante o processo de dissolução do coágulo natural, ficam sequelas no interior das veias, destruindo a estrutura das válvulas. Por conta dessas alterações nas válvulas, o retorno do sangue fica prejudicado e leva ao aparecimento de inchaço, varizes, escurecimento e endurecimento da pele, além de feridas e outras complicações. Formas da trombose A trombose também pode se manifestar de diferentes formas: A Trombose Venosa Profunda (TVP), condição conhecida popularmente apenas por trombose, é a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas da parte inferior do corpo, geralmente nas pernas. É a forma mais comum da trombose. Trombose arterial. Além da Trombose Venosa Profunda, existem também trombos que se formam nas artérias, bloqueando-as totalmente. Quando existe uma obstrução total das artérias do cérebro, por exemplo, ocorre o que é conhecido como Acidente Vascular Cerebral (AVC). Nesses casos, a região a que o sangue não chega sofre um infarto cerebral e morre. Trombose hemorroidaria. Quando uma hemorroida tem a formação aguda de trombos, chamamos isso de uma trombose hemorroidaria. Esse quadro implica no desenvolvimento de um nódulo com edema e de coloração arroxeada na margem anal. É frequentemente acompanhado de dor severa. O que causa a trombose? A trombose possui várias causas e fatores de risco. A maior parte delas são evitáveis, então procure sempre um médico e faça exames regularmente, além de manter um estilo de vida saudável. As principais causas da trombose são: uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal; tabagismo; ficar sentado ou deitado muito tempo; hereditariedade; gravidez; presença de varizes; idade avançada; pacientes com insuficiência cardíaca; tumores malignos; obesidade; distúrbios de hipercoagulabilidade hereditários ou adquiridos; história prévia de trombose venosa. Quais são os sintomas da trombose? A trombose venosa profunda pode ser absolutamente assintomática. Quando presentes, os principais sintomas são nessa forma da doença são: dor; calor; vermelhidão; rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo. Os pacientes submetidos a cirurgias de joelho, quadril e trauma (como fraturas) são os principais grupos de risco. A trombose que pode ocorrer após uma cirurgia ortopédica é geralmente localizada nas pernas, provocando entupimento da veia, causando dor e inchaço. Às vezes coágulos podem se soltar, viajando pelo sangue até ‘encalhar’ no pulmão, o que é chamado de embolia pulmonar. Essa condição, que provoca uma súbita falta de ar, pode ser bastante grave e exige atendimento imediato. Sinais claros podem indicar o desenvolvimento de coágulos sanguíneos (trombose): Uma dor diferente da dor da cirurgia Vermelhidão ao longo da perna (que aparece de repente ou inchaço que está piorando) Inchaço na perna (que apareceu de repente ou inchaço que está piorando) Aumento da temperatura (calor) da perna que está doendo Respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio Tosse com sangue Dor no peito ou nas costas Como é feito o diagnóstico da trombose? Para fazer o diagnóstico da trombose, o médico fará, inicialmente, um exame clínico, com base nos sintomas que cada paciente apresentar. Para confirmar, podem ser solicitados alguns exames, como, por exemplo: Ultrassonografia. Exame de sangue. Venografia. Eco Color Doppler (Ultrassom Vascular). Tomografia e ressonância magnética. Como é feito o tratamento da trombose? Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento da trombose deve começar imediatamente. O tratamento tem três objetivos: Impedir o crescimento do coágulo sanguíneo. Impedir que o coágulo sanguíneo avance para outras regiões do corpo e, assim, evitar possíveis complicações. Reduzir as chances de recorrência da trombose. Durante o tratamento, existem medicamentos e outras formas de complementar o tratamento, conforme indicação médica de acordo com cada caso. Entre as opções estão: Diluidores do sangue, como anticoagulantes, que diminuem as chances de haver coagulação do sangue. Uso de medicamentos para casos mais graves de tromboses e também de embolia pulmonar, conhecidos como heparina. Inserção de filtros na maior veia do abdômen para impedir que os coágulos sanguíneos se desloquem para os pulmões. Meias de compressão para melhorar o edema causado pela trombose. Quais são as complicações da trombose? A trombose, dependendo do caso e se não for tratada correta e imediatamente, pode evoluir para algumas complicações. Dependendo do segmento de veia acometido, a trombose pode ser mais ou menos grave. Quando o coágulo obstrui uma pequena veia da perna, causa um transtorno localizado naquela região. Quanto mais próximo do coração, ou maior a veia, maior será a gravidade da trombose, assim como a possibilidade de matar. As principais complicações da trombose são: Insuficiência venosa crônica ou síndrome pós-trombótica. Inchaço crônico da perna afetada e/ou dor acompanhado de varizes. Mudanças na pele, que pode se tornar mais escura e seca. Eczema, coceira muito forte que pode levar a uma ferida de difícil cicatrização. Embolia pulmonar (EP). Essa última apresenta alto índice de mortalidade. Embolia pulmonar e trombose. A maior e principal complicação decorrente de trombose é a embolia pulmonar – quando um vaso sanguíneo do pulmão é obstruído por coágulo de sangue, oriundo de outras partes do corpo, especialmente. as pernas. A embolia pulmonar pode ser fatal. Embolia A embolia pulmonar é causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos (trombos ou êmbolos) que, na maior parte das vezes, se formam nas veias profundas das pernas ou da pélvis e são liberados na circulação sanguínea. Apesar de mais raros, também existem casos de embolias gordurosas provocadas por traumas ou fraturas, de embolias aéreas (bolhas de ar) e de líquido amniótico. A gravidade do quadro está diretamente correlacionada com o tamanho do êmbolo. Os maiores podem interromper completamente a circulação pulmonar. Essa condição pode ser mortal. Causas: São fatores de risco para a embolia pulmonar a imobilidade prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos, DPOC e distúrbios na coagulação do sangue. Sintomas: Trombos pequenos ou aqueles que são rapidamente desfeitos podem não provocar sintomas,ou provocar sintomas leves que passam despercebidos. Quando os trombos são maiores ou, embora menores, mais de uma artéria pulmonar é afetada, os seguintes sintomas são indicativos da embolia pulmonar: Dor torácica de início repentino ou que vai aumentando de intensidade; Falta de ar; Aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração; Palidez; Ansiedade. Pele e unhas azuladas (cianose), tosse seca ou com sangue, dor aguda no peito e febre podem ser sinais de oclusão de uma ou mais artérias do pulmão e de infarto pulmonar. Tratamento: O tratamento inicial da embolia pulmonar inclui a administração de oxigênio e de heparina, por via intravenosa, um medicamento de ação rápida que evita o aumento dos coágulos já existentes e a formação de novos coágulos. Essa droga costuma ser posteriormente substituída pela varfarina que produz os mesmos efeitos, mas tem ação mais lenta. Esses medicamentos precisam ser utilizados com acompanhamento médico, pois aumentam o risco se sangramentos. https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/tosse/ https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/febre/
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