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Manejo de Frangos de Corte

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Recomendações Básicas para Manejo de Frangos de Corte
Localização do aviário 
O aviário deve ser isolado de outras instalações e criações, seco, arejado, protegido dos ventos fortes dominantes. Locais elevados dentro da propriedade são os mais indicados, evitando as baixadas e proximidades de lagos ou córregos. Deve estar fora do fluxo de trânsito de carros e pessoas, ter água limpa e potável em abundância, deve ter espaço compatível com a quantidade de aves a serem criadas.
Qualidade dos pintos:
Deve-se optar por incubatórios idôneos, que apresentem controle sanitário eficiente, visando a aquisição de pintos saudáveis e de boa qualidade. Os pintos devem ser ativos, apresentar olhos brilhantes, umbigo bem cicatrizado, tamanho e cor uniformes. Caso haja desuniformidade, alojar os menores separadamente. As canelas devem ser brilhantes e lustrosas, livres de deformidades. A plumagem deve ser seca e macia. Os pintos devem ser vacinados contra Marek no incubatório e transportados em caixas desinfetadas.
Distância do incubatório:
A distância do incubatório ao aviário não deve ultrapassar a 500 krn por via rodoviária ou 12 horas de transporte. Entregas distantes podem prejudicar a qualidade do lote devido à demora no recebimento de água e ração. O ideal é transportar os pintos em caminhões especiais e coloca-los sob a campânula no máximo 12 horas após o nascimento.
Cama para o aviário
Ela é a forração do chão ou piso do aviário, pode ser utilizados vários materiais, como: casca do arroz, maravalha, capim triturado, fenos de gramíneas, sabugo de milho e outros, tendo o máximo de cuidado para adquirir o material bem seco, 20% no máximo de umidade, com partículas de tamanho médio, evitando materiais que tenham sido tratados com produtos químicos e evitando a poeira de serra de fábricas de móveis.
A principal função é o isolamento térmico entre o piso e as patas das aves, sem deixar de ressaltar a diminuição da umidade, o conforto das aves, a manutenção de micro organismos que equilibram o ambiente protegendo contra enfermidades. Deve ser posta com o aviário limpo e desinfetado na espessura 5 a 8 cm no verão e 8 a 10 cm no inverno e deverá permanecer no aviário até a saída do lote das aves. Se estiver formando encrostamento ou umidade a cama nestes locais deve ser trocada.
A maioria desses materiais permitem a reutilização por 4 a 7 lotes, desde que garantida sua viabilidade através dos seguintes fatores: não terem ocorrido problemas sanitários severos no lote anterior; boa qualidade do material utilizado; boa condição atual da cama; bom preparo e desinfecção da mesma.
Círculos de proteção
Com o aviário desinfetado e com a cama nova espalhada, procede-se a montagem dos círculos de proteção. As chapas para formar o círculo de proteção podem ser de folhas de eucatex, metal, galvanizadas ou chapas fina de fórmica com altura aproximada de 60cm. O importante é a altura e a flexibilidade do material, a fim de formar um círculo onde serão montados os equipamentos e alojados os pintos. As chapas são presas umas às outras, utilizando-se um grampo de madeira ou de ferro de construção.
O diâmetro do círculo depende da quantidade de aves no alojamento. Recomendamos utilizar 05 chapas de 2,44m de comprimento para 500 pintos nos primeiros dias de vida, logo após, instala-se no centro do círculo a campânula com altura mínima de 50 cm da cama. Procede-se a forração da cama com papel e distribui-se os bebedouros e comedouros infantis.
O círculo de proteção, como o próprio nome diz, tem a função de proteger os pintos nos primeiros dias de vida, quando os mesmos são muito sensíveis às mudanças de temperatura, facilitando a adaptação ao ambiente, mantendo-os próximos: da fonte de calor, dos bebedouros, da ração, evitando correntes de ar, separando-os em lotes menores, facilitando o trabalho e a inspeção diária do tratador.
Papel para forrar a cama nos círculos
O papel mais usado tem sido o jornal, mas poderá ser substituído pela parte interna dos sacos de papelão das embalagens de ração, sobras de bobinas de papel pardo, encontrado em papelarias previamente desinfetados. A função do papel é forrar a cama nos círculos de proteção para evitar que os pintos comam a cama nas primeiras horas do alojamento, deve ser colocado em três camadas e retirado uma por dia. 
Disposição dos pintos no interior dos círculos de proteção, de acordo com o conforto térmico
1. Os pintos encontram-se sob a campânula. Isto indica que eles estão procurando a fonte de calor e agrupados para se aquecer. Neste caso recomenda-se evitar a entrada de ar frio, aumentar o aquecimento e se necessário abaixar a campânula.
 
2. Os pintos encontram-se agrupados em um lado do círculo, indicando a presença de corrente de ar frio que está passando, fazendo com que as aves se agrupem buscando proteção e aquecimento. Nesse caso a recomendação é isolar a entrada de ar.
3. Os pintos encontram-se longe da fonte de aquecimento central. Certamente a temperatura da campânula está muito elevada. Neste caso recomenda-se elevar a altura da campânula ou reduzir a intensidade de calor.
4. Mostra uma distribuição homogênea dos pintos dentro do círculo de proteção, o que demonstra conforto (bem estar para os pintos), no aquecimento.
Instalações 
Quando existe alguma instalação na propriedade que possa ser adaptada ao criatório de aves, essa pode ser utilizada, desde que respeite as condições ideais necessárias à atividade. O aviário deve ser construído de maneira a facilitar o recebimento de pintos, abastecimento de água, alimento, retirada de aves adultas, cama, limpeza e desinfecção, além da preocupação com as normas sanitárias e prevenção às doenças. A orientação solar correta é no sentido LESTE-OESTE, de maneira que o sol transpasse sobre a cumeeira nos meses mais quentes do ano.
O galpão é formado das seguintes partes: 
1. Base: De chão batido. Optar por terrenos bem drenados ou se necessário providenciar sistema de drenagem. Recomenda-se construir o piso a pelo menos 20 cm acima do chão adjacente (circundante e próximo do aviário), com caimento de 2% do centro para o sentido das laterais da instalação.
2. Colunas ou Pé direito: Responsável pela armação lateral e a sustentação da cobertura, uma sugestão é utilizar no mínimo 2,0 m para galpões pequenos de até 20m² e 2,80m para galpões maiores, tomando sempre o cuidado com a região onde está instalado o sistema de criação atentos a variação da temperatura. Pode-se usar madeira tratada, postes de cimento, pré-moldados ou ferro. 
3. Telhado: Utilizar na cobertura, material disponível na propriedade ou região e de baixo custo. Materiais bastante utilizados são as telhas de barro ou fibrocimento. Observar o ângulo de inclinação do telhado conforme o tipo de cobertura. 
4. Muretas: Construída em toda a extensão nas laterais e cabeceiras do galpão, geralmente tem 30 cm de altura. O material utilizado pode ser: tijolos, pré-moldados, concreto armado, etc. As muretas têm a função de fixar a tela, proteger as aves de outros animais, evitar correntes de ar e conter a cama.
5. Tela: Deve ser instalada sobre a mureta em toda a extensão do aviário nas laterais e cabeceiras. A fim de proteger contra os predadores e proporcionar melhor ventilação quando necessário.
6. Cortinas: A cortina pode ser de PVC, lona ou outras fibras trançadas e utilizadas lateralmente no aviário, para proteção das aves contra ventos e chuvas e facilitar controle da temperatura interna. O material mais utilizado é de ráfia impermeável.
7. Porta ou Portão: Dependerá do porte do galpão. É a via de acesso ao interior do galpão para as tarefas diárias de alimentação, coletas da produção, inspeção dos animais com retiradas de aves que normalmente morrem, limpeza dos equipamentos, retirada da cama, quando do abate das aves e recebimento de pintos e rações.
8. Pedilúvio: Deve-se reservar ainda no interior do aviário, junto à porta, um espaço de cerca de 1 m² onde será disponibilizado o pedilúvio, cujo objetivo é desinfetar o calçado. Este espaço deverápermitir somente o acesso do tratador e deve ser isolado das aves. 
9. Caixa d’água: Deve ser instalada em local sombreado e protegido, de forma a fornecer água de qualidade e em temperatura adequada para as aves. O ideal é que a temperatura da água não seja superior a 21ºC, principalmente no verão. Para manter esta temperatura, a sugestão é a proteção dos canos até o aviário, enterrando-os à profundidade média de 30 cm. Uma dica para estimar o tamanho da caixa d´água a ser instalada, é que ela tenha a capacidade superior a dois dias de consumo do lote. Com isto podemos evitar situações desagradáveis causadas por falta de energia, acidente na rede hidráulica ou mesmo queima do motor da bomba d'água. A necessidade de consumo de água das aves, varia conforme a idade e a temperatura ambiente. 
10. Rede elétrica: A rede elétrica também faz parte das instalações, a energia é importante nos primeiros dias de vida dos pintos, uma vez que permite a implantação de um programa de luz, para permitir que haja consumo de ração e de água também a noite. Muitas vezes quando se trata de lotes reduzidos a lâmpada é usada como iluminação e fonte de calor na proporção de 1 lâmpada de 100 watts para 100 pintos, atentos é claro em oferecer o bem estar e conforto térmico ideal as aves.
Sugestões de medidas para construção de aviários
Galpão para frangos de corte
Equipamentos 
A atividade avícola requer além de área e estrutura fixa, alguns equipamentos básicos para a criação das aves.
Bebedouros: onde é disponibilizada água limpa e de em temperatura agradável. Muitas vezes é o meio de diluição e oferta de vacinas. Devem ser de fácil limpeza, resistentes e propiciar fácil acesso das aves. Os mais utilizados são do tipo pendular, tipo pressão e nipple.
Nos primeiros 11 dias usar bebedouro tipo pressão com capacidade de 3 litros de água, na proporção de um bebedouro para 80 pintos. É indispensável que contenham água fresca e limpa, devendo ser trocada pelo menos duas vezes ao dia para evitar o aquecimento, e realizar a limpeza do bebedouro. Do 4º ao 11º dia os bebedouros deverão ser substituídos gradativamente pelos bebedouros pendulares ou tipo calha. Os pendulares permanecerão na mesma proporção (um bebedouro para 80 pintos), porém, O tipo calha deverá ser de 2,6 cm por ave ou 80 a 100 aves por metro de calha até a idade de abate. A limpeza deve ser feita diariamente para evitar o acúmulo de ração, pó e excreções das aves no fundo dos bebedouros, garantindo a qualidade da água. Para os bebedouros pendulares preconiza-se uma regulagem que o pinto possa beber confortavelmente de forma que a partir de 15 a 20 dias a base superior do bebedouro esteja à altura de 5 cm do dorso da ave.
ÁGUA
A água constitui 60 a 70% do peso de um pinto. A perda de 10% do peso por desidratação causará queda no desenvolvimento da ave, no entanto, a perda de 20% da água corporal pode levar à morte. O baixo consumo de ração pelas aves pode estar relacionado com o insuficiente consumo de água, o que significa perdas para o criador. Uma ave bebe 2 a 3 litros de água para cada kg de ração consumida. O consumo de água varia conforme a idade, a temperatura, e o tipo de ração. O controle da temperatura da água nos bebedouros é muito importante, devendo ser mantida em torno de 18 °C, principalmente no verão. Em qualquer fase da criação deve ser abundante, limpa, fresca, de boa qualidade e isenta de microorganismos patogênicos. Para tanto são necessários exames microbiológico e mineral da mesma. Contudo, recomenda-se o uso de 0,3 g de cloro (Hipoclorito de Sódio) em 1000 litros de água para garantir a saúde dos animais. A fonte de água deve ser protegida para evitar contato com o meio, caso contrário poderá atuar como um vetor de doenças. A cada lote deve-se lavar e desinfetar a caixa d'água e os canos condutores até o aviário.
Comedouros: utilizados para fornecimento de ração às aves e podem variar de acordo com a idade e sistema de criação. Os mais utilizados são manual tipo tubular, automático de corrente e automático tipo helicoidal.
Tipo bandeja
Esse tipo de comedouro é utilizado nos primeiros 11 dias de vida, na proporção de 6 para 500 pintos ou seja 80 pintos por comedouro. Os pintos, ao entrarem no comedouro para se alimentarem, sujam a ração, sendo necessário peneirá-la duas vezes por dia, retirando-se fezes e partículas de cama. Recomenda-se mexer a ração de 5 a 6 vezes por dia, principalmente nos primeiros dias de criação, para estimular o consumo. Para tanto, recomenda-se o fornecimento da ração diária, em maior número de vezes e em quantidades menores. Para evitar que a fermentação das placas formadas pela umidade prejudique as aves, devem-se trocar ou lavar as bandejas, devolvendo-as limpas e secas. Para evitar que os pintos pousem dentro das mesmas, recomenda-se a partir do 5º dia retirá-las à noite, devolvendo-as de manhã. Do 4° ao 11º. dia de idade esses comedouros deverão ser substituídos gradativamente pelos automáticos ou tubulares, tipo calha ou corrente.
Tipo tubular ou semi-automático 
Deve ser utilizado a partir do 11º dia de idade e possui capacidade para 40 aves. Devem ser distribuídos em fileiras equidistantes 2 m um do outro, para facilitar o abastecimento (manual) e o acesso das aves. Os tratadores devem bater os comedouros para que a ração desprenda das paredes laterais. Essa prática permite manter a quantidade ideal de ração disponível e estimular o consumo.
Tipo Calha ou Corrente
São muito utilizados em galpões com 12 rn de largura por 100 a 150 m de comprimento e permite o acesso de 40 aves por metro de calha, ou seja, uma área para 4,5 a 5 cm por ave (considerando-se os dois lados da calha). Nesse caso é necessário dispor paralelamente 4 linhas de comedouros, de forma a dar espaçamento equidistante entre as mesmas, para facilitar o acesso da ave à alimentação. 
Tipo Helicoidal
Estes comedouros possuem bandejas semelhantes aos comedouros tubulares, as quais são abasteci das automaticamente, através de espiral que, por meio de um tubo, conduz a ração diretamente às bandejas. A capacidade desses comedouros é semelhante do tipo tubular e a disposição à do tipo calha. Faz-se necessário, portanto, observar que todas as bandejas sejam abastecidas. 
Regulagem da altura do comedouro
A regulagem da altura dos comedouros deve ser feita a cada dois a três dias para acompanhar o crescimento das aves. Aconselha-se que a borda superior da calha do comedouro coincida com o dorso das aves. Em lotes desuniformes, considerar a altura do dorso das aves de porte médio.
 
Ventiladores: importantes na renovação do ar e controle da temperatura. Devem estar posicionados sempre na mesma direção e respeitando a potência da marca comercial. O uso de exaustores também se obtém uma maior qualidade do ar e uma melhor temperatura, eles são utilizados em modernas instalações avícolas.
Silos: local de armazenamento da ração na granja. Geralmente localizados ao lado da cada galpão, podem ser de madeira, metal, fibras ou alvenaria.
Nebulizador: em dias quentes permite a queda da temperatura dentro do galpão. Devem estar distribuídos de forma uniforme por todo o galpão e estar associados a ventiladores.
Aquecedores: utilizados nos primeiros dias de vida da ave permitindo maior conforto térmico dentro do galpão.
AQUECIMENTO
Nas primeiras semanas de vida é imprescindível que os pintos tenham uma boa fonte de aquecimento, sendo que, nos primeiros dias, a necessidade é maior, diminuindo à medida em que as aves crescem, conforme o descrito na Tabela 1.
Campânulas: São os equipamentos usados para fornecer calor adequado aos pintos. Há inúmeros modelos, com capacidade de aquecimento que variam de 500 a 2000 pintos. A decisão pela escolha deve recair no número de aves a ser alojados e a capacidade de investimento do criador. Deve ser acesa antes do alojamento dos pintos, com o objetivo de aquecer a área do círculo a uma temperatura aproximada de 34º. O período de utilização está relacionado com a temperatura de conforto, não tendo uma data programadapara sua retirada.
Balança: ferramenta útil para acompanhamento do peso das aves e pesagem da ração.
Equipamentos – fase adulta de criação
Instalação dos equipamentos permanentes: Gradualmente, à medida que os pintos crescem, é importante aumentar os espaços e proceder a substituição dos bebedouros e comedouros infantis pelos definitivos, sempre observar se os pintos estão se alimentando e bebendo normalmente.
Comedouros adulto
Comedouros para ração: O comedouro mais usado e aconselhado para este sistema é o tubular de 20Kg, pode ser de chapa galvanizada, alumínio ou plástico e uma bandeja que geralmente é de plástico e mantém uma haste no centro formando o conjunto. O equipamento deve ser suspendido na altura adequada conforme o desenvolvimento das aves, tendo como base o dorso para a altura ideal. A proporção ideal é 01 comedouro para 40 aves adultas.
Bebedouros adultos: Inúmeros são os modelos e marcas comercias, mas o mais indicado para o sistema a que se destina, é o tipo Pendular Automático, que tem a capacidade de abastecer de maneira ininterrupta 100 aves adultas. Deve-se ter cuidado na limpeza e desinfecção diária a fim de fornecer sempre água limpa e fresca as aves. A regulagem implica em dois manejos distintos: O primeiro refere-se a quantidade de água dentro do bebedouro que é facilmente regulado na válvula, torcendo-a para a direita ou esquerda, até atingir o nível desejado A Segunda trata da altura do bebedouro em relação o dorso da ave, que deve ficar mais ou menos 5,0 cm acima.
Atividade de aprendizagem
1. Cite a função de cada equipamento utilizado na exploração avícola.
a) Cortinas
b) Comedouro
c) Caixa d´agua
d) Balança
e) Campânula 
f) Ventilador
2. Como deve ser as instalações para atividade avícola?
3. Descreva um galpão de aves de corte.
4. Quais os tipos e funções dos bebedouros utilizados na avicultura?
Criação e manejo de frangos de corte
Todo processo de criação de frangos de corte envolve vários fatores importantes que vão desde a preparação dos galpões e equipamentos até o último dia de alojamento das aves.
Limpeza e desinfecção dos aviários para posterior recebimento de aves
Retirada da cama: Se o aviário tiver recebido lotes anteriores, a cama deverá ser retirada tão logo as aves adultas deixem o local. Deve ser colocada distante do aviário, amontoada sob um coberto (telhado) ou coberta com lona específica para processar a fermentação e assim reduzir os organismos patogênicos existentes na cama, após este procedimento o material pode ser utilizado com fertilizante de solo.
Consertos e reparos necessários: Todas as instalações e equipamentos estão sujeitas à desgastes, e o melhor momento para as verificações é quando o aviário está vazio. Por isso é importante uma inspeção geral, verificando e consertando tudo o que for preciso como: instalações elétricas, hidráulicas, caixa d'água, cortinas, telas e pisos. Deixando tudo em ordem para o recebimento dos próximos pintos.
Limpeza seca: Proceda uma limpeza completa em todo o aviário, varrendo as cortinas e as telas do lado de dentro e de fora do aviário, varrer as telhas, tesouras postes e laterais do aviário e especialmente, o piso. Não esquecer também de varrer a parte externa, raspar as muretas e locais que tenham crostas de fezes. Após, queimar com lança-chamas todas as penas dentro e próximas ao aviário. Só depois disso comece a lavar com bomba de alta pressão, todas as partes do aviário, com jatos na direção de cima para baixo afim de remover o restante da sujeira que ficou.
Limpeza úmida: Remoção dos equipamentos e utensílios: É importante que se faça a remoção de todos os equipamentos, utensílios e quaisquer outros materiais depositados no aviário. Durante esta remoção fazer uma completa lavagem com água, sabão, detergente e escova, para remover toda poeira e crostas antes de serem desinfetados o ideal é proceder a limpeza úmida com água sob pressão. Tomar cuidado com equipamentos como campânulas que não devem ser lavados com água corrente e sim serem limpos com pano úmido e detergente.
Todos os equipamentos devem ser colocados ao sol para secar e que ao mesmo tempo servirá como a primeira desinfecção. A desinfecção propriamente será feita usando-se os produtos disponíveis no mercado para este fim observando-se as dosagens e os cuidados recomendados pelo fabricante para evitar corrosão aos equipamentos e assegurar a saúde das pessoas envolvidas. 
Todos os materiais devem ser guardados em alguma instalação disponível próximo ao local até que o aviário esteja lavado e desinfetado. Em piso de chão batido, passar lança chamas ou tratar com soda cáustica na proporção de 3kg para 100 litros de água, com o objetivo de eliminar insetos e ovos de vermes e parasitas. Depois desses procedimentos, deixar o aviário secar durante dois dias e então fazer a pintura de cal no piso, pilares, muretas, tesouras (de madeira) e telhas.
O vazio das instalações (vazio sanitário), período compreendido entre a total limpeza e desinfecção das instalações e o próximo alojamento de pintos deve ser de no mínimo 15 dias. Após o vazio, coloque a cama nova, monte os círculos com as chapas, localize as campânulas, instale os bebedouros e comedouros na posição correta, teste tudo para verificar se o funcionamento está adequado. Após estes procedimentos o aviário deve permanecer fechado. 
Dois dias antes do alojamento das aves, proceder a desinfecção do galpão, com todos os equipamentos já montados. A desinfecção pode ser na forma de finas gotas, utilizando-se do próprio “lava jato” ou pulverizador costal.

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