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Aves de Corte e Postura

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Aves de Corte e Postura
INTRODUÇÃO
A avicultura foi um dos setores de produção que mais cresceu nestas últimas décadas, acompanhando o crescimento tecnológico se tornando uma das três principais proteínas de origem animal ao lado da carne suína e bovina. Toda essa evolução exigiu também um progresso no que se refere a genética, nutrição, sanidade, instalações confortáveis, equipamentos e manejos das aves, proporcionando potencial máximo e eficiência em produção com um curto ciclo produtivo. 
Principais Linhagens de Aves de Corte
CORNISH
É uma raça inglesa de corte com variedades preta, branca laceada vermelho e amarelo. Apresenta crista ervilha, pele amarela e produz ovos de casca marrom. Apresenta corpo de conformação diferente das outras raças, tendo pernas mais curtas, corpo amplo com peito musculoso. As habilidades de produção de carne são muito apreciadas nesta raça e tem sido
explorada no cruzamento de galos Cornish com galinhas de raças como a Plymouth Rock Barrada, Plymouth Rock Branca, New Hampshire e linhas híbridas. Quando adultos, os machos pesam em média 4, e as fêmeas 3kg, respectivamente É a raça que ofereceu as características principais ao frango de corte comercial.
SUSSEX
É uma raça inglesa predominantemente para corte com diversas variedades, das quais a Light Sussex é a mais popular. Apresenta pele branca, produz ovos de casca marrom. É boa produtora de carne. Em alguns países europeus frangos de pele branca são os preferidos. Quando adultos, machos pesam em média 4,086 e fêmeas 3,178 kg. As galinhas produzem em média 180 ovos no primeiro ciclo de postura, que pesam em média 55g.
PLYMOUTH ROCK BRANCA 
As aves desta variedade foram muito utilizadas nos primeiros cruzamentos para produção de frangos de corte. Atualmente serve de material básico na formação de muitas linhas cruzadas. A maioria das linhas originais dos frangos de corte era de empenamento tardio, uma desvantagem para a produção de frangos de qualidade. Atualmente, a maioria das linhas disponíveis é de empenamento rápido. Apresenta pele amarela e crista lisa. As penas brancas representam uma grande vantagem desta raça para a produção comercial de
frangos e para os abatedouros que preferem aves de penas brancas às coloridas
NEW HAMPSHIRE
Apresenta cor vermelho claro, pele amarela, crista lisa e produz ovos de cor marrom. Por muitos anos foi utilizada para produção de frangos de corte. Mais tarde passou a ser utilizada para cruzamentos com outras raças de corte para produção de frangos. Atualmente apenas poucos criadores se dedicam à comercialização desta raça. Esta raça foi utilizada em muitos cruzamentos que formam os atuais híbridos de corte, principalmente em função da habilidade de produção de grande quantidade de ovos que eclodem bem. É uma raça americana de pele amarela, e ovos de casca marrom. Apresenta cor vermelho claro e crista serra. Quando adultos, os machos pesam em média 3,632 e as fêmeas 2,951 kg.
GIGANTE DE JERSEY
Foi desenvolvida em New Jersey por volta de 1800, quando havia grande demanda por raças de galinhas pesadas para produção de frangos capões para o mercado de Nova Iorque. Existe a variedade preta e branca exploradas para carne. São aves de crista serra, de grande porte. A pele é de cor amarela e os ovos são de casca marrom. A carne tende a apresentar-se com pigmentos escuros em função dos pigmentos escuros das pernas, que avança até a porção comestível. Quando adultos, os machos pesam em média 5,902 e as fêmeas 4,540 kg. As galinhas produzem em média 180 ovos no primeiro ciclo de postura, que pesam em média 60 g.
Hubbard 
É uma marca comercial de frango de corte, possui grande crescimento até 21 dias, após isso, diminui seu crescimento, desenvolvendo primeiro a musculatura e por último a ossatura. É recomendada quando o objetivo do produto final é galeto
Principais práticas de manejo
Círculo de Proteção
Os círculos de proteção têm como função proteger os pintos de correntes de ar e limitar a área disponível aos mesmos, próxima da fonte de aquecimento, da água e da ração. Na montagem são usadas chapas de Eucatex, Duratex, compensado e folhas metálicas. A altura do círculo varia de 0,40 a 0,60rn, cercando cada um deles, uma área de aproximadamente 7,Om2 para 500 pintos. No inverno, recomenda-se a utilização de círculos duplos, ou seja, a junção de dois círculos com capacidade de 500 pintos, os quais passarão a alojar 1.000 pintos.
Manejo de Chegada
Um a dois dias antes da data prevista para a chegada dos pintos é necessário que se faça uma última desinfecção do galpão e equipamentos, -se de que estejam em condições de funcionamento, limpeza e em número suficiente. Duas a assegurando três horas antes do alojamento dos pintos é necessário verificar se todas as campânulas estão funcionando e os bebedouros abastecidos. No momento do recebimento dos pintos, as caixas devem ser descarregadas nos galpões e distribuídas proporcionalmente, próximas aos círculos de proteção. Ao colocar os pintos sob a campânula, molhar o bico de alguns deles, pois isso servirá como orientação da fonte d'água para os demais. Retirar imediatamente do galpão as caixas vazias, para que sejam queimadas, se forem de 'papelão. Se forem caixas plásticas, queimar o papel e/ou a cama contida dentro delas. Aproximadamente duas ou três horas após a colocação dos pintos sob a campânula, colocar os comedouros com ração, ou, concomitantemente com a água, se forem pintos oriundos de incubatórios próximos dos aviários. Registrar as seguintes informações: número de pintos e data do alojamento, ração fornecida, vacina e medicamentos, mortalidade e outras que julgarem importantes, conforme o modelo de ficha em anexo. É possível a ocorrência de canibalismo (hábito de uma ave bicar a outra), que pode ser causado por superlotação, temperaturas elevadas, quantidades insuficientes de comedouros e bebedouros, deficiências nutricionais, alta luminosidade e ventilação precária.
Temperatura
 Nas primeiras semanas de vida é imprescindível que os pintos tenham uma boa fonte de aquecimento, sendo que, nos primeiros dias, a necessidade é maior, diminuindo à medida em que as aves crescem, conforme o descrito na Tabela 1.
 TABELA 1. Temperatura para o conforto térmico na criação de frangos de corte. 
	IDADE (dias) 
7-8
8-14
15-21
22-28
29-35
		TEMPERATURA (C)
	
32
29
26
23
20
FONTE: Sadia S.A. (S.d).
o aquecimento pode ser feito por campânulas a gás,a lenha ou elétricas. As campânulas a gás são muito utilizadas, no entanto, no sul do país, onde o inverno é bastante rigoroso, recomenda-se, além do círculo duplo, associar algumas campânulas a lenha. Essas têm como objetivo aquecer o ambiente do galpão, fazendo com que ocorra a manutenção da temperatura desejada dentro do círculo de proteção. O aquecimento deve ser iniciado pelo menos 3 horas antes da chegada dos pintos. No inverno, como a diferença entre a temperatura ideal para o pinto e a temperatura ambiente é muito grande, deve-se manter o aquecimento nas horas mais frias do dia, pelo menos até 15-20 dias de vida, podendo variar em função do clima. No verão, pode ser dispensado a partir da segunda semana de vida ou usado apenas nas horas mais frias. O controle da temperatura pode ser feito por um termostato ligado à campânula, com um termômetro a 5 cm acima da cama e a 30 cm da lateral interna do círculo de proteção ou ainda com base no comportamento dos pintos, baixando ou levantando as campânulas em relação a cama.
Figura 1.Os pintos encontram-se sob a campânula. Isto indica que eles estão procurando a fonte de calor e agrupados para se aquecer. Neste caso recomenda-se abaixar a campânula.
Figura 2. Nesta ilustração os pintos encontram-se agrupados em um lado do círculo pois provavelmente há uma corrente de ar frio que está passando, fazendo com que as aves se agrupem buscando proteção e aquecimento.
Figura 3. Neste ambiente os pintos encontram-se longe da fonte de aquecimento central. Certamente a temperatura da campânula está muito elevada. Neste caso recomenda-seelevar a altura da campânula.
Figura 4. Pode-se observar através da figura que há uma distribuição homogênea dos pintos dentro do círculo de proteção, o que demonstra conforto (bem estar para os pintos).
MANEJO DAS CORTINAS
No momento da chegada dos pintos, as cortinas devem estar em perfeito funcionamento. O manejo é determinado conforme a temperatura ambiente, umidade e, principalmente, de acordo com a idade das aves. Recomenda-se deixá-las levantadas nos primeiros dias de vida, para manter a temperatura, baixando-as nos dias mais quentes. Nunca baixá-las de uma só vez, para evitar mudanças bruscas de temperatura, e a excessiva incidência de sol no interior do galpão. Se o aviário estiver abafado ou cheirando amônia, principalmente durante a manhã, devem baixar as cortinas preferencialmente do lado que não recebe vento, para que se realize a troca de ar, sem prejudicar os pintos. As cortinas devem ser baixadas para evitar o excesso de poeira e gases no interior do galpão, quando houver necessidade de revolver a cama. Nas idades menos críticas da criação (após o ernpenarnento das aves), deve-se levantá-las somente nas horas mais frias ou durante chuvas ou ventanias. No inverno as cortinas laterais internas devem ser manejadas em conjunto com as externas. Nos horários de frio intenso, arnbas devem ficar estendidas. Em temperaturas amenas deve-se manejar apenas com a cortina externa, e nos horários mais quentes do dia pode-se levantar também a cortina interna de forma a propiciar conforto aos animais e permitir a saída dos gases e poeira, principalmente quando for necessário mexer a cama.
ILUMINAÇÃO
Existem vários programas de luz utilizados na criação de frangos de corte com finalidade de estimular o consumo de alimento (ração e água), melhorar à crescimento e adaptá-Ios ao ambiente nos primeiros dias de vida. Esses devem ser determinados em função da linhagem, região, estação do ano, desempenho do lote e do manejo pré-determinado pelo produtor.
Estão relacionados a seguir três programas, usualmente utilizados na avicultura de corte pressupondo a complementação da luz do dia com luz artificial. 
1- Fornecimento de 18 horas de luz por dia. Ex: acender às 4 horas e apagar ao clarear do dia, acender ao entar decer e apagar às 22 horas. 
2- 2- Fornecimento de 20 horas de luz por dia. Ex: acender às 22 horas e apagar ao clarear do dia. Este programa, quando feito manualmente, favorece ao produtor ligar e desligar as luzes à noite. 
3- 3- da luz diária mais o controle intermitente à noite. Ex: deixar 1 hora escura e 3 horas de luz. Esseé denominado programa intermitente, e é um programa que exige a utilização de ternporizador. Em qualquer um dos programas mencionados, inicia-se com 23 horas de luz contínua Fornecimento e 1 hora de escuridão. Esta iluminação deve ser reduzida gradativamente 2 horas por dia durante a primeira semana até atingir a quantidade de luz natural. 
A hora escura tem por objetivo condicionar as aves a futuros cortes de energia elétrica, evitando o amontoamento. Podem-se utilizar programas especiais nas seguintes situações: 
- Nos meses de verão, quando o calor é muito intenso, de modo a favorecer o consumo das aves nas horas menos quentes do dia, e à noite; 
- Em lotes com incidência de morte súbita ou de ascite, para controlar o consumo das aves em determinadas fases da criação. As lâmpadas devem ser substituídas imediatamente quando queimadas e limpas a cada final de lote
BEBEDOUROS
Nos primeiros 11 dias usar bebedouro tipo pressão com capacidade de 3 litros de água, na proporção de um bebedouro para 80 pintos. É indispensável que contenham água fresca e limpa, devendo ser trocada pelo menos duas vezes ao dia para evitar o aquecimento, e realizar a limpeza do bebedouro. Do 4º ao 11 º dia os bebedouros deverão ser substituídos gradativamente pelos bebedouros pendulares ou tipo calha. Os pendulares permanecerão na mesma proporção (um bebedouro para 80 pintos), porém, O tipo calha deverá ser de 2,6 cm por ave ou 80 a 100 aves por metro de calha até a idade de abate. A limpeza deve ser feita diariamente para evitar o acúmulo de ração, pó e excreções das aves no fundo dos bebedouros, garantindo a qualidade da água. Para os bebedouros pendulares preconiza-se uma regulagem que o pinto possa beber confortavelmente de forma que, a partir de 15 a 20 dias a base superior do bebedouro esteja a altura de 5 cm do dorso da ave, de acordo com o seu desenvolvimento. 
Comedouros 
  
O comedouro tipo bandeja é utilizado nos primeiros dias de idade, na proporção de 6 para 500 pintos, ou seja, 80 pintos por comedouro. Os pintos ao entrarem no comedouro para se alimentarem sujam a ração, sendo necessário peneirá-la duas vezes por dia, retirando-se as fezes e partículas de cama. Deve-se mexer a ração de 5 a 6 vezes por dia, principalmente nos primeiros dias de criação, para estimular o consumo. Para tanto o fornecimento da ração diária deve ser feita em maior número de vezes e em quantidades menores. Para evitar a fermentação das placas formadas pela umidade devem-se trocar ou lavar as bandejas diariamente, devolvendo-as limpas e secas. 
A partir do 4o. dia pode-se começar a colocar os comedouros definitivos e a partir do 7o. ao 10o. dia procede-se a retirada dos comedouros iniciais, de forma escalonada, num período de 2 a 3 dias. Garantir que os comedouros definitivos estejam uniformemente distribuídos. Os comedouros tubulares deverão ser mantidos na proporção de 40 aves/comedouro. Manter, a partir da 2a. semana, a base dos comedouros na altura do peito das aves.
Os comedouros automáticos são de uso mais prático por facilitar o manejo de arraçoamento. Os pratos com grades permitem a alimentação dos pintos desde o primeiro dia de criação. A quantidade de aves por prato alimentador e a capacidade do silo varia de acordo com cada fabricante. Os cuidados com o ajuste da altura devem ser tomados durante toda a criação. 
Arraçoamento
 Normalmente, formulam-se rações para 3 fases de vida do frango de corte: 
1. Ração inicial - São rações que devem ser fornecidas até o fim da terceira semana (1-21 dias). 
2. Ração de crescimento: São rações fornecidas da terceira até a sexta semana ( 22 a 42 dias) ou até uma semana antes do abate. 
3. Ração final: São rações fornecidas na última semana do abate.
Fatores que poderão afetar a eficiência alimentar:
1. Disponibilidade de água e sua qualidade; 
2. Composição e forma física da ração; 
3. Comedouros insuficientes ou mal ajustados; 
4. Nível adequado das rações nos comedouros (evitar desperdício); 
5. Temperatura e ventilação dos galpões;
6. Presença de ratos;
7. Linhagem, sexo e idade ao abate;
8. Densidade (número de aves por m 2 ); 
9. Menor percentual de mortalidade (até 3%); 
10. Ocorrência de doenças; 
11. Estação do ano. 
12. Armazenagem da ração e/ou matérias-primas
  
Cama 
  
A cama deve ser homogeneamente distribuída com uma profundidade de 8-10 cm. Distribuição irregular da cama causará problemas com disponibilidade de água e ração. 
O trabalho de revolvimento da cama deve ser constante, durante todo o período de criação, no sentido de evitar que a mesma se torne úmida, propiciando a formação de placas. Eventuais vazamentos dos bebedouros podem ocorrer por má regulagem dos mesmos, portanto devem ser monitorados constantemente. 
 Principais Linhagens Aves Poedeiras
Loman-LSL-CLÁSSICA
Características: Ovo Branco
Produção de ovos – 56 Semanas 345 – 355
Pico de produção: 92 - 95%
Peso corporal final: 1,7 – 1,9 kg
Consumo de ração: 105 – 115 g/dia
Conversão alimentar: 2,0 – 2,2 kg/kg
Peso do ovo: 62,5 – 63,5 g
Idade a 50% produção: 140 – 150 dias
Viabilidade: 94 – 96%
LOHMANN BROWN
Características: Ovo Marrom
Produção de ovos – 72 Semanas 310
Pico de produção: 92 - 95%
Peso corporal final: 1,7 – 1,9 kg
Consumo de ração: 113,6 g/dia
Conversão alimentar: 2,1 kg/kg
Peso do ovo: 63,3 g
Idade a 50% produção: 140 – 150 dias
Viabilidade: 93 – 96%
Hy-Line W-36
Características: Ovo Branco
Produção de ovos – 60 Semanas 232-238
Picode produção: 93 - 94%
Peso corporal final: 1,58 kg
Consumo de ração: 92 g/dia
Conversão alimentar: 1,85 kg/kg
Peso do ovo: 63 g
Idade a 50% produção: 153 dias
Viabilidade: 98
Hy-Line Brown
Características: Ovo Marrom
Produção de ovos – 74 Semanas 323
Pico de produção 93 - 96%
Peso corporal final: 2,0 kg
Consumo de ração: 113 g/dia
Conversão alimentar: 2,06 kg/kg
Peso do ovo: 66,7 g
Idade a 50% produção :145 dias
Viabilidade: 96%
BABCOCK WHITE
Características: Ovo Branco
Produção de ovos – 80 Semanas 358
Pico de produção: 96%
Peso corporal final: 1,68 kg
Consumo de ração: 107 g/dia
Conversão alimentar: 2,13 kg/kg
Peso do ovo: 60,4 g
Idade a 50% produção: 140 dias
Viabilidade: 93,1%
ISA WHITE
Características: Ovo Branco
Produção de ovos – 80 Semanas 352
Pico de produção: 95%
Peso corporal final: 1,75 kg
Consumo de ração: 110 g/dia
Conversão alimentar: 2,16 kg/kg
Peso do ovo: 61,8 g
Idade a 50% produção: 141 dias
Viabilidade: 94%
Principais Práticas de Manejo
A criação de aves pode ser dividida em três fases:
1ª Fase - Cria ou Inicial: de 1 dia até 6 semanas de idade
2ª Fase - Recria: de 7 a 17 semanas de idade 
3º Fase - Produção: de 18 a 76 semanas de idade, podendo ainda se estender de 90 até 120 semanas se for realizada uma ou duas mudas forçadas. Geralmente esta prática está diretamente ligada ao preço do ovo no mercado.
1ª Fase - Cria ou Inicial - 1 dia até 6 semanas de idade Cuidados Iniciais: 
Inicialmente é necessário preparar o galpão para a recepção das pintinhas. Para tanto se deve: - Montar círculos, campânulas ou aquecedores, testando seu funcionamento; 
- Distribuir comedouros e bebedouros, forrar o piso dos círculos com papel;
 - Momentos antes da chegada das pintinhas, deve-se completar os bebedouros com água e os comedouros com ração ou espalhá-la sobre a forração de papel dependendo da hora e das condições de temperatura ligar as campânulas ou aquecedores. A primeira água de bebida deve ser preparada com uma solução de 5 quilos de açúcar para cada 200 litros de água;
 - Nos criatórios de bateria ou gaiolas ajustar as grades dos comedouros; 
- As pintinhas recém-chegadas nas caixas devem ser descarregadas no interior do galpão, distribuindo-as em torno dos círculos de proteção, ou das baterias ou gaiolas. Deve-se ainda verificar o peso de algumas aves e realizar a contagem; 
- Verificar ainda, o dos equipamentos e a temperatura do ambiente em torno das campânulas ou aquecedores. Lembrar que a temperatura do ambiente é muito importante para o bom desenvolvimento das aves. A tabela abaixo apresenta os parâmetros que podem ser seguidos funcionamento
	Idade (dias)
	Temperatura (ºC) 
	1º e 2º 
	34º C
	3º a 6º
	32º C
	À partir do 7º dia
	28º – 30º C
- A distribuição dos pintinhos dentro do círculo de confinamento indica o grau de conforto; - O círculo de confinamento utilizado para evitar que as aves se afastem muito da campânula ou aquecedor. O círculo pode ser feito de papelão corrugado, metal, duratex ou tela de arame resistente. Os materiais sólidos são utilizados quando há necessidade de se evitar correntes de ar. As telas de arame resistentes evitam o sufocamento quando as aves se amontoam sobre elas e permite a entrada de ar adequada. O círculo de confinamento deve ter aproximadamente de 50 a 60 cm de altura e, estar a uma distância de 0,6 a 1 m da extremidade da campânula. O círculo geralmente pode ser removido após uma semana.
Manejo: 
- Regular a altura das cortinas ao longo do dia e da noite para manter o ambiente do criatório em condições ideais de conforto térmico, ventilação e umidade relativa. A altura das cortinas é regulada de acordo com as condições internas do galpão para que as aves tenham conforto. Após quinze a vinte dias devem-se manter as cortinas abaixadas, a não ser em momento de frio e ou chuvas de vento.
 - Manter os bebedouros iniciais, ou pendulares sempre limpos e com água fresca no mínimo duas vezes ao dia. Conferir os bebedouros de válvula regularmente, para evitar sujeiras, entupimentos e/ou vazamentos. 
– Colocar fina camada de ração para evitar desperdício pelo fato de os pintinhos ciscarem e comerem sobre a ração. Deve-se repor a ração nos comedouros no mínimo 4 vezes ao dia. Nos comedouro tubulares rodar os pratos para a renovação de ração no mínimo 4 vezes ao dia. A altura do prato em relação ao tubo deve ser regulada para evitar grandes quantidades de ração no prato evitando desperdício. 
- Deve-se regular a altura dos bebedouros e comedouros a cada semana, facilitando o acesso das aves: Bebedouro -> estar na altura do dorso, ou acima da cabeça em caso de válvula. Comedouros -> estar na altura do papo.
Debicagem 
A debicagem deve ser feita para manter a uniformidade do lote, além de prevenir o canibalismo e evitar o desperdício de ração. Esta deve ser realizada primeiramente entre 7 e 10 dias de idade, aproveitando o fato de que as pintinhas estão no círculo de proteção o que facilita apanhá-las. 
Uma segunda debicagem deve ser feita entre 10 e 12 semanas, em condições normais de criação. Na primeira debicagem retira-se 1/3 do bico, enquanto que no segundo corte deve ser realizado de forma que o bico superior fique com um comprimento entre 5 e 6 mm à partir das narinas.
 Para a debicagem o produtor deve estar atento para os seguintes detalhes:
 - Debicar somente aves sadias e nas idades recomendadas; 
- Considerar este processo um modificador da anatomia do bico, por isso tem de ser feito com critério e por pessoal especializado e competente. 
- O debicador e as lâminas de corte devem ser revisados antes do início da operação para garantir sua eficiência;
 - Este processo de debicagem deve ser preciso e organizado, para não causar estresse nas aves; 
- Evitar cortes desuniformes no bico;
 - A lâmina de corte deve estar rósea (520º C) na debicagem das pintinhas e rubra (620º C) na segunda debicagem, de forma a garantir uma eficaz cauterização do bico, evitando hemorragias e possíveis formações de calos; 
- A quantidade de ração dos comedouros deve ser aumentado pelo menos dois dias após a debicagem.
2ª Fase - Recria – 7 semanas a 17 semanas de idade
Alimento 
A alimentação das aves nas diferentes fases de vida é de grande importância no manejo da granja e para o desenvolvimento econômico do lote de poedeiras. A ração deve ser balanceada e conter os nutrientes necessários para o perfeito desenvolvimento das aves. Grande parte destes nutrientes, como as vitaminas, pode perder seu valor nutricional quando exposto à umidade, luz solar ou calor. Por isso é recomendável não armazenar a ração por períodos longos, devendo sempre guardá-las em condições ideais de temperatura, umidade e ao abrigo de raios solares diretos. O peso do lote, segundo a idade, poderá determinar alteração na quantidade de ração a ser consumida diariamente.
3ª Fase – Produção - 18 semanas de idade até o abate
Manejo 
Durante sua fase de produção, definida como o ápice do processo, a galinha precisará de cuidados especiais, como mantença de um ambiente tranquilo e evitar movimentação no local onde elas estiverem alojadas. Geralmente a melhor forma de controlar o desenvolvimento corporal das aves é a pesagem semanal até a 30ºsemana. Este manejo é fundamental para manter a uniformidade dos lotes e consequentemente, uma maior produtividade. Outro cuidado indispensável é o controle das moscas no recinto, principalmente quando o foco for esta fase de produção. Quanto à presença do esterco, este só deverá ser retirado do galpão junto com todo o lote ou quando for realizar a muda forçada. A retirada tardia do esterco torna este mais seco e de melhor qualidade.
 MUDA FORÇADA
A renovação de penas, mais conhecida como muda forçada, poderá ocorrer diversas vezes na vida normal de uma ave. Em sua fase de crescimento ocorre duas mudas sucessivas antes de a ave ter o empenamento definitivo, chamado de empenamento de base. 
Nas poedeiras comerciais esta muda ocorre apenas depois de um longo período de produção e a completa troca de penas demora cerca de quatro meses, sendo quedurante este tempo não há postura. Para melhorar o processo produtivo da ave e para que o produtor não fique com estas paradas por muito tempo, existe um manejo que induz a queda das penas e crescimento de novas plumagens, conhecido como muda forçada. As formas mais conhecidas são: através de medicamentos, métodos nutricionais e métodos de manejo.
Um dos programas muito utilizado para muda forçada segue os seguintes passos: - Inicialmente a ave deve ser submetida ao jejum por 10 dias. Quando esta perder em torno de 25% do peso, suspenda o jejum;
 - Durante os primeiros quatro dias de jejum, ofereça para as aves pedriscos de calcário ou farinha de ostra para que elas não utilizem o cálcio dos ossos para produzir os ovos; 
- A ração oferecida deve ter baixo valor nutricional, dia sim dia não, do 11º ao 18º dia; - Do 19º ao 28º dia ofereça ração de postura a cada dois dias; 
- A partir do 29º dia de muda ofereça 100 g de ração de postura por dia; 
- Suspenda o fornecimento de luz artificial durante a muda. Utilize apenas a luz natural;
 - Após o 28º dia coloque 30 minutos de luz artificial por semana durante o mês e quantos aumentos de 15 minutos forem necessários até chegar a 17 horas de iluminação. Permaneça até o final da produção com essa quantidade de luz; As aves submetidas ao programa de muda forçada devem atingir 50% da postura oito semanas após o início do processo.
MANEJO DE OVOS 
O manejo com os ovos deve ser realizado de forma muito cuidadosa e criteriosa, com a finalidade de evitar ovos sujos, marcados ou quebrados. A maneira mais indicada é manter as gaiolas e ninhos limpos e fazer coleta de ovos, ao menos, quatro vezes ao dia (o ideal é que se faça o maior número de coletas ao dia).
Transporte: os ovos devem ser transportados em veículos sem atritos para que não haja quebra. 
Acondicionamento: os ovos devem ser acondicionados na casa de ovos e identificados de qual galpão vieram. 
Lavagem: esse processo é importante para desinfetar a casca e melhorar o aspecto visual. Utilize água de boa qualidade e lave os ovos em um período de no máximo quatro horas após a postura.
 Ovoscopia: depois de lavados e secos, os ovos devem passar pelo processo de ovoscopia, no qual o ovo é observado através da luz para identificar possíveis anomalias.
 Aspersão de óleo: depois da ovoscopia os ovos deverão passar por aspersão de óleo mineral para que os poros da casca sejam fechados e, assim, impedir a entrada de microorganismos. Passado por todos esses processos os ovos precisam ser analisados e classificados para que ocorra a comercialização. Um dos fatores mais importantes para isso é o peso do produto de consumo. Por isso, os ovos são classificados de acordo com o tamanho e o peso que apresentam. Essa classificação pode ser feita manualmente ou por meio de máquinas próprias para isso. 
Depois de classificados os ovos são separados em quatro categorias:
 - Tipo 1 ou extra: peso mínimo de 60g por unidade ou 720 g por dúzia. 
- Tipo 2 ou grandes: peso mínimo de 55 g ou 660 g por dúzia 
- Tipo 3 ou médio: peso mínimo de 50 g ou 600 g por dúzia. 
- Tipo 4 ou pequenos: peso mínimo de 45 g ou 540 g por dúzia.
Referências Bibliográficas
Aves de Corte
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/frango_de_corte/arvore/CONT000fc6ggago02wx5eo0a2ndxyx9wn8fc.html
http://criacaodeanimais.blogspot.com/2008/12/manejo-do-frango-de-corte.html
http://delvancesar.blogspot.com/2014/07/melhores-racas-de-corte.html
PRODUCÃO~ E MANEJO DE FRANGOS DE CORTE Valdir Silveira de Avila Fátima Regina Ferreira Jaenisch Luiz canos Pieniz Mônica Corrêa Ledur Luiz Femando T. Albino Paulo Armando V. de Oliveira EMBRAPA - CNPSA. Documentos, 28
Aves de Postura:
http://bigsal.com.br/cartilha/CRIACAO-E-MANEJO-DE-AVES-POEDEIRAS.pdf
http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/zootecnia/edneypereiradasilva/a_6.pdf

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