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TCC SOBRE MACONHA

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Prévia do material em texto

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS – ICSH – CESB 
INSTITUTO LATO SENSU 
GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA 
 
DARY DE SOUZA MOREIRA 
JOANE PAULA OLIVEIRA ROSA TAVARES ARAÚJO 
JORGE LUIZ BRITO SARKIS 
KARINA ROCHA CALDERA DE PAIVA 
VANESSA ALVES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACONHA: os benefícios e malefícios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Branco/AC 
2019. 
 
DARY DE SOUZA MOREIRA 
JOANE PAULA OLIVEIRA ROSA TAVARES ARAÚJO 
JORGE LUIZ BRITO SARKIS 
KARINA ROCHA CALDERA DE PAIVA 
VANESSA ALVES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
MACONHA: OS BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para 
obtenção do Certificado de Gestor em Segurança 
Pública e Privada, do curso de Gestão em 
Segurança Pública e Privada, do Instituto de 
Ciências Sociais e Humanas – ICSH – CESB, na 
cidade de Rio Branco/AC, com a orientação da 
Prof.ª Suellen Marques Vargas Nogueira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Branco/AC 
2019 
 
 
DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE 
CURSO E DE AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO ELETRÔNICA 
 
Declaramos para os devidos fins que somos os autores do Trabalho de 
Conclusão de Curso intitulado MACONHA: OS BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS, 
apresentado como requisito para conclusão do Curso de Gestão Em Segurança 
Pública e Privada. 
Declaramos, ainda, assumir total responsabilidade pelo aporte ideológico e 
autoral conferidos à presente Monografia e Artigo Científico, afirmando que o trabalho 
é inédito, e, segue as normas da ABNT do Instituto de Ciências Sociais e Humanas, 
razões pelas quais isento o Instituto de Ciências Sociais e Humanas, a Coordenação 
do Curso, o Orientador e eventuais Avaliadores de toda e qualquer responsabilidade 
acerca deste trabalho, estando ciente que a infração destas normas levará à 
reprovação, a qualquer tempo, bem como, incorrerá nas responsabilidades civis e 
criminais da legislação vigente – Lei nº 9.610/98 (Direitos Autorais). 
Através dessa declaração damos ciência de nossa responsabilidade sobre o 
texto apresentado e assumimos qualquer responsabilidade por eventuais problemas 
legais, no tocante aos direitos autorais e originalidade do texto. 
Por fim, Na qualidade de titulares dos direitos de autoria da publicação acima 
referida, AUTORIZO o Instituto de Ciências Sociais e Humanas (ICSH-CESB) a 
publicar a qualquer tempo, na rede mundial de computadores (Internet), sem 
pagamento dos direitos autorais, nos termos da Lei nº 9.610/98, o texto integral da 
obra citada, com finalidades de leitura, impressão ou download. 
 
Rio Branco/AC, ___ de ______________ de 2019. 
 
________________________ ________________________ 
DARY DE SOUZA MOREIRA JOANE PAULA O. R T. ARAÚJO 
 
________________________ ________________________ 
JORGE LUIZ BRITO SARKIS KARINA ROCHA C. DE PAIVA 
 
________________________ 
VANESSA ALVES DOS SANTOS 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho a Deus, pela vida 
e força por toda essa caminhada durante 
todos os anos de faculdade. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos primeiramente, a Deus por ter nos guiado e fortalecido sempre 
quando pensamos em desistir, nos doando saúde e força de vontade para seguir em 
frente, e foi ele que nos deu o dom da vida, Que nos fortalece, nos guia e ilumina 
nossos pensamentos. Sentimento de gratidão por toda os nossos familiares, que na 
sua infinita bondade acreditaram em nossos sonhos e sempre torcendo pelo nosso 
sucesso. 
Ao Instituto de Ciências Sociais e Humanas – ICSH – CESB seu corpo docente, 
direção e administração. 
A nossa orientadora ______________________, pela orientação, paciência, 
apoio, confiança e suporte nesse prazo para conclusão deste trabalho. 
E agradecemos a todos os envolvidos que por algum momento se fizeram 
presente em nossa trajetória nesses anos de muita dedicação e esforço, muito 
obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “Toda forma de vício é ruim, não importa que 
seja droga, álcool ou idealismo”. 
(Carl Jung) 
 
 
 
RESUMO 
 
Há tempos, a maconha vem sido utilizada pela população principalmente para fins 
medicinais, por conseguir tratar diversos tipos de doenças, tais como exemplo: câncer, 
AIDS, glaucoma, entre outras. Há registros que o seu uso é bem antes de Cristo, 
sendo apontada pelos chineses que os seus efeitos analgésico, anticonvulsante e 
tranquilizante são reais. Entretanto na época não era possível comprovar tais 
afirmações, que com o passar dos séculos, os estudos medicinais foram avançando, 
aprimorando-se e comprovando que além dessas afirmações, há outros benéficos em 
seu uso. Atualmente a maconha é a droga mais utilizada no Brasil, pelo seu baixo 
custo de preço e facilidade ao acesso, geralmente encontrada nas maiores 
concentrações populacionais urbanas. A maconha é legalizada em diversos países, 
com o intuito de ser utilizada em tratamento de doenças, porém o seu uso pode 
acarretar em problemas que podem gerar grandes riscos á saúde, mostrando os seus 
malefícios, sendo necessário fazer uma reflexão ao utiliza-la se os benefícios da 
maconha compensa os possíveis riscos que pode causar a saúde. Objetivou-se com 
o presente trabalho de analisar o uso da maconha no contexto social no cotidiano da 
sociedade contemporânea, levando em consideração os pontos positivos e negativos. 
A técnica utilizada foi a pesquisa bibliográfica, sites, atualizações dos avanços 
medicinais, sendo assim, foram realizadas leituras e análises críticas em doutrinas, 
artigos e jurisprudências que se manifestam sobre o tema. Desta forma, é nítida que 
o uso controlado de tal substancia no âmbito da medicina, pode trazer bons benefícios. 
 
Palavras-chave: Maconha. benefícios. malefícios. doenças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Marijuana has long been used by the population primarily for medical purposes, 
because it treats different types of diseases, such as cancer, AIDS, glaucoma, among 
others. There are records that its use is well before Christ, being pointed out by the 
Chinese that its analgesic, anticonvulsant and tranquillizing effects are real. However, 
at the time it was not possible to prove such statements, that over the centuries, 
medical studies have been advancing, improving and proving that besides these 
affirmations, there are others beneficial in its use. Today, marijuana is the drug most 
commonly used in Brazil, due to its low cost of price and ease of access, generally 
found in the largest concentrations of urban population. Marijuana is legalized in 
several countries, with the intention of being used in the treatment of diseases, but its 
use can lead to problems that can pose great health risks, showing their harms, and it 
is necessary to make a reflection when using it if the benefits of marijuana make up for 
the potential health risks. The objective of this work was to analyze the use of 
marijuana in the social context in the daily life of contemporary society, taking into 
consideration the positives and negatives. The technique used was the bibliographical 
research, sites, updates of the medical advances, being thus, were realized readings 
and critical analyzes in doctrines, articles and jurisprudences that manifest themselves 
on the subject. In this way, it is clear that the controlled use of such substance in 
medicine can bring good benefits. 
 
Keywords: Marijuana. benefits. damage. diseases 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9 
2 BREVE HISTÓRIA DA MACONHA ................................................................. 11 
2.1 MACONHA....................................................................................................... 12 
2.2 CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................ 13 
2.3 CANNABIS SATIVA ......................................................................................... 15 
2.4 CANNABIS INDICA .......................................................................................... 15 
3 BENEFÍCIOS E MALÉFICIOS......................................................................... 16 
3.1 BENEFÍCIOS ....................................................................................................17 
3.2 MALEFÍCIOS. .................................................................................................. 19 
4 AS PRÁTICAS DO USO DA MACONHA E SUAS REPRESENTAÇOES 
SOCIAIS.................................................................................................................. 21 
4.1 VISÃO SOCIAL ................................................................................................ 22 
4.2 OBJETIVAÇÃO E ANCORAGEM .................................................................... 22 
4.3 POSICIONAMENTO FRENTE AOS USÚARIOS DE MACONHA ..................... 23 
CONCLUSÃO ......................................................................................................... 25 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 26 
 
 9 
1 INTRODUÇÃO 
O uso das drogas sempre estiveram presente nas comunidades do mundo 
inteiro, sendo elas lícitas ou ilícitas, entretanto o uso abusivo dessas substâncias é o 
que causa preocupação, atingindo principalmente a camada jovem, as drogas no 
inicio foram criadas com o intuito medicinal, para tratamento de doenças, mas ao 
utilizar de forma errada ou abusiva as consequências podem ser grandes e bastante 
prejudicais á saúde do usuário, neste estudo será apresentado quais os tipos de 
maconha, história, a forma de utilização do homem, e abordar quais as formas que a 
maconha é utilizada desde dos fins medicinas e como elas passaram a ser utilizadas 
de forma reversa para se obter outros resultados propositais. 
Com base nos estudo de Silva (2007) ele doutrina que a existência das drogas 
vem desde dos primórdios da era humana, e não se sabe ao certo o motivo que induz 
as pessoas a fazerem o uso de tal substância, entretanto, é fato que há motivos de 
momentos de vida que fazem o ser humano fazer a utilização de drogas especificas, 
por exemplo a utilização da maconha com intensão de aliviar os estresses e 
frustrações do cotidiano de vida, angústias e ansiedades. 
Laranjeira (2007) doutrina que através de estudos e índices que a maconha é 
a droga ilícita mais utilizada no mundo, passando a ser usada constantemente por 
quem experimenta , tornando o usuário uma pessoa dependente , mas comparado 
com outras drogas a maconha é a menos nociva , entretanto, no últimos anos as 
pesquisas avançam cada vez mais em busca de ampliar as explicações em torno dos 
efeitos causados aos usuários da maconha. 
Atualmente o Brasil adota o modelo preconizado pela Organização das Nações 
Unidas , ratificado nas convenções única sobre entorpecente, de 1961, que trata das 
substâncias psicotrópicas, e sobre o tráfico ilícito de entorpecentes (1971), o que leva 
aos parâmetros de proibição, apoiando-se na aplicação do código penal, esse modelo 
foi seguido por décadas em diversos países, mas no âmbito atual, os países vêm 
adotando novas alternativas com a finalidade de reduzir os usuários e o tráfico de 
drogas de acordo com cada região do mundo. 
Propomos a realização deste trabalho acadêmico sobre a Maconha: benefícios 
e malefícios com a intenção de demonstrar o lado positivo e negativo da utilização do 
Cannabis, e quais as consequências quando é utilizada de forma errada. A 
problematização estará centrada no fator de representação social quando o usuário 
 10 
passa a utiliza-la de forma negativa e como o tráfico de drogas pode afetar a 
sociedade? 
Este trabalho acadêmico foi realizado através de livros, artigos, súmulas, textos 
de publicação na internet, estudo doutrinário, analise de pesquisas e atualizações de 
informações sobre tal assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
2 BREVE HISTÓRIA DA MACONHA 
Diversos estudos comprovam que durante séculos o homem vem fazendo 
experimentos e uso de plantas para se obter benefícios de bem estar mental e 
espiritual. Com base no que foi mencionado, Colasanti ( 1996) afirma que ao se 
investigar a história do ser humano, poderá ser observado com clareza que o uso de 
drogas sempre esteve presente no convívio da humanidade, levando essa 
convivência até mesmo com naturalidade sem nenhuma preocupação social, sempre 
em busca do prazer, do que aliviasse as suas alterações de humor ou até mesmo de 
dor, através do uso de substancia tanto naturais quanto sintéticas. 
 
A droga existe desde os primórdios da humanidade. Não se sabe exatamente 
porque as pessoas fazem uso dessas substâncias, mas se sabe que há 
muitos motivos para o ser humano usar a droga em algum momento da sua 
vida, entre eles uma forma de aliviar as frustrações do dia-a-dia, as angústias, 
e as ansiedades. (SILVA,2007, p. 1). 
 
Como mencionado, o uso de substâncias psicoativas sempre estivera presente 
na história da humanidade, para Moraes (2008) a droga está presente a décadas em 
diferentes culturas, regiões, com a finalidade de prazeres em diferentes contextos, 
desde do uso medicinal ao uso pessoal com finalidade de práticas humanas milenar 
e universal. 
 
Ainda que apontem para um consumo diferenciado do atual, marcam a 
relação existente entre os seres humanos e a busca por diversos tipos de 
prazeres, em diferentes contextos, com objetivos e motivações diversas, 
como remédio e como veneno, de forma divina ou demonizada, 
correspondendo a uma prática humana milenar ou universal. 
(MONTEIRO,1984, p. 265) 
 
Há evidências que dizem que o uso do Cannabis e de sua fumaça são 
encontradas desde os primórdios a.c, segundo Mahmoud (2007) esses registros são 
encontrados desde do terceiro milênio A.C, as provas vêm de sementes carbonizadas 
de Cannabis, que foram encontradas em um cemitério na Romênia utilizada para 
rituais. Rudgley (1998) cita que no ano de 2003, foram encontrados objetos de couro 
dentro de uma cesta, juntamente de resíduos de folhas e sementes de maconha, ao 
lado de um corpo de poderia ter por volta de 2500 – 2800 anos de idade na cidade de 
xinjiang, ao noroeste da China. Segundo Jian (2006), Leary (1990), Litle (1998), a 
maconha também é conhecida por ter sido utilizada pelos hindus antigos da índia e 
do Nepal há muitos anos. No entanto o Cannabis era chamado de ganjika, ou ganja 
nas línguas modernas indo – arianas. A erva também era utilizada pelos antigos 
 12 
assírios, que com o passar do tempo foram descobrindo novas utilizaram psicoativas 
através dos povos arianos. De acordo com Franck (1997) quando os assírios 
utilizavam a erva em suas cerimônias, eles a denominava de “gunubu” que quer dizer 
o caminho para produção da fumaça ou fumo, que é conhecida nos termos atuais 
como Cannabis, com o passar do tempo os povos arianos expandiram o 
conhecimento dessa erva, passando para outras comunidade tais como: os povos 
citas, trácios e dácios, com o objetivo de fazer o uso para alcançar um nível espiritual 
além do que é permitido sem a erva, mais conhecido como um estado de transe, 
geralmente tal pratica era feito pelos xamãs também conhecidos como kapnobatai. 
A maconha possui uma vasta história antiga, principalmente no quesito de 
utilização para fins de rituais e medicinais, utilizadas para dar alivio ao usuário quando 
doente, ou com algum mal estar mental ou corporal. Rowam (1999)diz que há também 
outras plantas que podem trazer benefícios ao ser humano, no entanto existe apenas 
um auxiliar vegetal que é capaz de afetar a nossa consciência, imaginação, 
abrangendo o modo do usuário pensar e ao ver o mundo e ele é utilizado desde da 
pré-história em todas as regiões do mundo , que é o Cannabis. 
 
2.1 MACONHA 
Maconha é apenas um dos nomes da erva, também conhecida como: Cannabis 
sativa, ganja, marijuana, erva. Ela é a droga ilícita mais utilizada no brasil e no mundo, 
geralmente o seu público é de jovens estudantes, em latim significa cânhamo, que 
vem do gênero da família da planta, e sativa vem de origem da forma que ela é 
semeada, indicando a sua origem, espécie e a sua forma de desenvolvimento natural. 
 
É uma planta originaria da Ásia central, com extrema adaptabilidade no que 
se refere ao clima, altitude, solo, apesar de haver uma variação quanto á 
conservação das suas propriedades psicoativas, pois requer clima quente e 
seco e umidade adequada do solo. (COUTINHO, 2004, p. 470). 
 
 A história da humanidade é permeada pelo uso das drogas, desde sempre, 
para sair da realidade opressora usuários buscam prazer no uso da maconha, 
considerada uma droga cultural. Não comprovada cientificamente, que seu uso possa 
provocar dependência química, seus benefícios e malefícios dividem opiniões e 
geram debates científicos entre médicos e pesquisadores de drogas no Brasil. No 
Brasil, a posse e o consumo da maconha são proibidos mais às vezes tolerados pela 
justiça dependendo sempre da quantidade, uma situação diferente que acontece em 
 13 
um pais vizinho, o Uruguai, lá o consumo é permitido e agora um projeto de lei prevê 
que o governo uruguaio passe a produzir, comercializar e distribuir livremente a 
maconha no pais, Boiteux doutrina que o modo de uso é de responsabilidade do 
usuário: 
 
É um modelo que reconhece ao usuário o direito de consumir drogas por sua 
própria decisão e risco, mas, ao mesmo tempo, impõe a ele o dever de 
submissão desse uso ao controle do Estado. Isso porque as drogas não 
podem ser consideradas uma mercadoria comum e, por isso, devem ser 
submetidas a restrições específicas. A regulamentação da produção e da 
distribuição, no entanto, seria papel de outros ramos do Direito – como 
administrativo, comercial e tributário – que não o penal, o qual teria papel 
subsidiário, incidindo sobre condutas consideradas mais graves, com o 
objetivo de prevenir eventuais abusos a terceiros cometidos por usuários (em 
estado de euforia ou excitação decorrente da ingestão de droga) ou por 
comerciantes (no caso de contrabando ou adulteração, por exemplo) 
(BOITEUX, 2006, p. 94-6). 
 
 A maconha pode ser utilizada de forma útil, ajudando em vários tratamentos de 
diversas doenças, com o auxilio e observação medica, pode ser usar sem ter efeitos 
colaterais, A maconha é uma substância que pode induzir dependência, e que ao 
longo do tempo pode provocar danos ao físico e à mente. O debate sobre a Cannabis, 
com as mais diversas nuances, gira há muito tempo sobre essas duas posições 
contrastantes. Um novo e muito abrangente relatório publicado pela National 
Academies of Sciences norte-americana examinou o conjunto das pesquisas que há 
anos estão sendo publicadas a respeito do uso da Cannabis com finalidades médicas 
ou recreativas, estabelecendo pela primeira vez, com um certo grau de clareza, quais 
são os seus efeitos positivos e negativos sobre a saúde agora confirmados 
 
2.2 CLASSIFICAÇÃO 
A Maconha é classificada em três tipos de planta do gênero Cannabis, e entre 
muitos cruzamentos que geraram outros tipos, tais como: Sativa, indica e ruderalis, 
para um melhor entendimento, a seguir uma imagem (figura 1) demonstrando como 
elas são: 
 14 
 
Figura 1 – Três Espécie de Cannabis 
Fonte: Ferrari (2016) 
 
Entre todos os tipos, as mais utilizadas tanto na forma medicinal e pessoal, são 
a sativa e a indica, relatos indicam que a origem do tipo indica vem da região do 
Afeganistão, denominada “Hindu Kush”, onde naturalmente a planta se desenvolveu 
sobrevivendo ao clima precário para a sua produção. 
 
Três são as espécies de maconha. A mais comum, que é a Cannabis sativa, 
assume diferentes formas e é cultivada em quase todo o mundo; a Cannabis 
índica apresenta baixo teor de substância psicoativa (THC); e a Cannabis 
ruderalis, arbusto curto da Cannabis, não possui ingredientes psicoativos 
(INABA & COHEN, 1991, p. 47) 
 
O tipo sativa desenvolveu-se nas regiões da linha equatorial, região com 
condições climáticas mais favoráveis para a sua sobrevivência e desenvolvimento, ao 
contrário da indica. 
Agora em uma visão farmacologicamente, o doutrinador Russo cita: 
 
O principal constituinte psicoativo da planta é o tetraidrocanabionol (THC), 
um dos 400 compostos da planta, incluindo outros canabinoides, como o 
canabidiol (CBD), canabinol (CBN) e tetrahidrocanabivarin (THCV). Tetra-
hidrocanibonol ou dronabionol (sintético) é a principal substância psicoativa 
e pode ser obtido por extração a partir da planta ou por síntese em laboratório. 
(RUSSO, 2003, p. 431). 
 
O THC quimicamente possui efeitos psicoativo e fisiológico, fazendo assim ser 
muito procurado por jovens e adolescentes, o THC faz parte do grupo de fenol 
(hidroxila ligada a um anel aromático em sua estrutura, como podesse observar na 
figura 2: 
 
 15 
Figura 2 – Quimicamente ( Estrutura química do Δ9-tetra-hidrocanabinol ) 
Fonte: Ferrari (2016) 
 
É valido ressalvar que essa substância pode ser encontrada em toda 
integridade da planta, principalmente nas partes da flores e resina das fêmeas, 
dependendo da quantidade do solo e do clima e da época de colheita. E de acordo 
com os estudos de (GONÇALVES, SCHLICHTING, 2014, p. 1): 
 
O Delta-9-tetra-hidrocanabinol (delta-9-THC) é o responsável por dar aquela 
sensação de euforia e relaxamento e geralmente é fumada em grupos de 
estudantes. A maconha acaba apresentando uma influência por pequena que 
seja na vida deles, principalmente naqueles que sofrem com depressão. 
 
 Não se sabe ao certo até que ponto este composto é responsável pelos efeitos 
verificados com o consumo da planta. Entretanto, após estudos com o consumo do 
produto puro e da planta indicam que os efeitos psicotrópicos causados não se devem 
apenas ao THC, mas também a outros compostos tais como o Canabinol (CBN) E 
Canabidiol (CBD). Além disso, o THC reforça a ação sedativa de outras substâncias 
psicotrópicas como o álcool e as benzodiazepinas. 
 
2.3 CANNABIS SATIVA 
Geralmente a Cannabis Sativa é mais alta, esguia e quase sempre o seu 
crescimento é mais favorável em ambientes externos, com mudanças climáticas 
diárias, isso por terem origem de linha equatoriais, o seu uso medicinal é 
recomendando para pessoas que possuem problemas com depressão, déficit de 
atenção, fadiga e transtornos relacionados ao seu humor. Entre os tipos de maconha, 
ela é um pouco menos letárgica e torna a pessoa um pouco mais alegre e animada 
do que a Indica. 
 
2.4 CANNABIS INDICA 
A Cannabis indica tem a aparência física um pouco mais robusta – baixa e 
semelhante a um arbusto – e é especialmente adequada para ambientes internos, 
como estufas simples e jardins internos. São recomendadas para ambientes um 
pouco mais extremos do globo, como aqueles localizados entre os 30 e os 50 graus 
de latitude no globo terrestre 
 16 
Entre os tipos de maconha, é mais letárgico, auxiliando a relaxar a pessoa, 
como uma espécie de sedativo leve. Por isso, seu uso medicinal é mais 
recomendado para quem sofre de ansiedade, insônia e dores musculares intensas, 
assim como nâuseas e dores em geral pelo corpo. Ela tende a causar mais sono em 
seus usuários do que a Sativa 
3 BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS 
A maconha começou a ser reconhecida como ilegal por volta do século XX, em 
vários países do mundo, tornando-se o seu consumo proibido globalmente após a 
convenção internacionaldo Ópio, decretado em 1912 quando diversas nações se 
juntaram para decidir pela proibição do comércio mundial do Cannabis, desde então 
a lei responsável vem se regulamentando e sofrendo alterações com o passar do 
tempo e de acordo com cada pais, essas regulamentações visam o modo social e 
cultural e como isso afeta diretamente e indiretamente à saúde, desde de os pontos 
positivos aos negativos, atualmente esses pontos são abordados com mais clareza 
no eventos da marcha da maconha, mostrando para a sociedade a realidade do uso, 
assim como afirma Moraes (2011): 
 
É um meio que oferece textos e atividades práticas sobre distintos temas 
relacionados à atenção integral à saúde das pessoas que usam drogas, como 
uma forma de preparar para a adoção de um olhar de gênero sobre a 
questão. Ajuda a reconhecer especificidades de gênero que marcam as 
relações das pessoas com as drogas, assim como a compreender e 
transformar as práticas em saúde relacionadas e orientadas pelas 
construções de gênero. para além da neblina sensacionalista, propõe um 
diálogo bastante realista e inspirador de reflexão, a partir do lugar dos 
movimentos sociais. Ajuda a pensar a saúde pública a partir das práticas 
culturais, a partir do que está à “nossa volta”, das pessoas que têm distintas 
relações com os usos de drogas e não só relações problemáticas para as 
quais, de modo geral, as ações e políticas sobre drogas estão dirigidas. Incita 
a pensar sobre alternativas às políticas proibicionistas e é justamente por isso 
que integra a presente publicação: pela possibilidade que oferece de refletir 
sobre políticas e ações relacionadas às drogas. Refletir a partir de outros 
referenciais, outros olhares, outros contextos que facilitem a compreensão da 
multiplicidade de fatores envolvidos nos contextos dos usos de drogas e da 
necessidade de utilizarmos ferramentas de análise também mais complexas, 
como as de gênero (MORAES, 2011, p. 7-9). 
 
 É obvio que não é possível viver sem as drogas, pois elas fazem parte desde 
de o uso através de álcool, religiões, eventos culturais, e remédios disponibilizados 
pelas redes de farmácias, entre outros meios, ficando assim evidente que não é 
possível se viver em um mundo sem drogas, pois elas fazem parte do cotidiano e da 
vida dos humanos, sendo necessárias até mesmo para se manter ou ajudar alguém 
 17 
a viver, mas a forma como ser o humano utiliza é o que preocupa a sociedade, e essa 
forma que causa preocupação Gonçalves e Schlichting, descrevem: 
 
No princípio o uso da planta era feito para classes mais baixas, mas com o 
passar dos anos ela se difundiu para jovens de todas as classes. O uso 
abusivo da maconha entre adolescentes dos países desenvolvidos vem 
aumentando significativamente nas últimas décadas. Uma das possíveis 
explicações para esse fato é a percepção de que a maconha é uma “droga 
leve”, sem muitas consequências para a saúde do indivíduo, comparada com 
outras drogas ilícitas. (GONÇALVES, SCHLICHTING, 2014, p. 1). 
 
3.1 BENEFÍCIOS 
Atualmente as comprovações dos benefícios da maconha são diversas, que 
mostram o grande potencial benéfico quando se utiliza de forma correta e 
recomendada por um profissional qualificado para atender aos critérios do usuário. o 
Dr. Drauzio varella, é um dos médicos e pesquisadores pioneiros do Brasil na atuação 
de mostrar os benefícios e maleficio ao uso da maconha no quesito saúde. Para 
Varella (2011) os estudos dessa área geralmente são com usuários que utilizam uma 
quantidade maior que o normal, e isso por vários anos, levando uma grande 
concentração de THC ( tetrahidrocanabinol ) ao organismo , transformando-se em 
componente ativo no organismo, o que facilita para fazer teste sobre o Cannabis, já 
os usuários ocasionais, dificultam o estudo pois não é possível se obter respostas 
clara, varella cita uma descoberta em sua doutrina que é valido ressalvar nesse 
trabalho: 
A descoberta de que os canabinoides se ligavam aos receptores CB 
existentes na membrana celular dos neurônios aconteceu em 1988. Dois 
anos mais tarde, esses receptores foram clonados e mapeadas suas 
localizações no cérebro. Em 1992, foi identificada a anandamida, substância 
existente no sistema nervoso central, relacionada com os receptores, mas 
distinta deles. (VARELLA, 2018, p 1). 
 
Após essa descoberta, muitas pesquisas começaram a surgir, revelando que 
os canabinoides tanto naturais quanto sintéticos possuem uma grande importância na 
amenização de dores, controle dos movimentos, mental, memorial e 
imunologicamente. 
 
Pesquisas com animais de laboratório demostraram que o cérebro 
desenvolve tolerância aos canabinoides e que eles podem causar 
dependência, embora esse potencial seja menor do que o da heroína, 
nicotina, cocaína, álcool e de benzodiazepínicos, como o diazepan. 
(VARELLA, 2018, p 1). 
 
No entanto, hoje os benefícios do Cannabis são comprovados através dos 
http://drauziovarella.com.br/corpo-humano/neuronios/
 18 
estudos do Dr. Varella nos seguintes casos: 
 
Glaucoma: doença causada pelo aumento da pressão intraocular, pode ser 
combatida com os efeitos transitórios do THC na redução da pressão interna 
do olho. Existem, no entanto, medicamentos bem mais eficazes.2) Náuseas: 
O tratamento das náuseas provocadas pela quimioterapia do câncer, foi uma 
das primeiras aplicações clínicas do THC. Hoje, a Oncologia dispõe de 
antieméticos mais potentes.3) Anorexia e caquexia associada à Aids: A 
melhora do apetite e o ganho de peso em doentes com Aids avançada foram 
descritos há mais de vinte anos, antes mesmo de surgirem os antivirais 
modernos.4) Dores crônicas: A maconha é usada há séculos com essa 
finalidade. Os canabinoides exercem o efeito antiálgico, ao agir em 
receptores existentes no cérebro e em outros tecidos. O dronabinol, 
comercializado em diversos países para uso oral, reduz a sensibilidade à dor, 
com menos efeitos colaterais do que o THC fumado.5) Inflamações: O THC 
e o canabidiol são dotados de efeito anti-inflamatório que os torna candidatos 
a tratar enfermidades como a artrite reumatoide e as doenças inflamatórias 
do trato gastrointestinal (retocolite ulcerativa, doença de Crohn, entre 
outras).6) Esclerose múltipla: O THC combate as dores neuropáticas, a 
espasticidade e os distúrbios de sono causados pela doença. O Nabiximol, 
canabinoide comercializado com essa indicação na Inglaterra, Canadá e 
outros países com o nome de Sativex, não está disponível para os pacientes 
brasileiros.7) Epilepsia: Estudo recente mostrou que 11% dos pacientes 
ficaram livres das crises convulsivas com o uso de maconha com teores altos 
de canabidiol; em 42% o número de crises diminuiu 80% e, em 32% dos 
casos, a redução variou de 25% a 60%. Canabinoides sintéticos de uso oral 
estão liberados em países europeus. (VARELLA, 2018). 
 
Esses estudos só comprovam o que há décadas já vem sendo utilizando até 
mesmo como poções milagrosas, que serviam para os xamãs curarem os feridos e 
para aliviar as dores para reforça mais ainda os benefícios da cannabis, Palmer (2002) 
reforça que dentro do âmbito social, a maconha combate a depressão daqueles que 
possuem AIDS, despertando-os para viver, e para lutar contra a doença, além de 
amenizar as dores, e estimular o apetite e a vontade de beber agua, pois quando se 
tem depressão dificilmente um paciente consegue se alimentar e hidratar direito, 
embora que seu uso seja positivo e comprovados, o seu uso clinico ainda é muito 
restrito, apenas alguns países adotaram tal utilização, assim afirma Conrad: 
 
A maconha hoje é administrada clinicamente (em países onde a legislação é 
mais tolerante) em tratamentos de câncer. Regula o aparelho gastrintestinal, 
reduz náuseas e vômitos. O THC traz um efeito anestésico após uso oral, o 
que alivia a dor em pacientes pós-quimioterápicos10. (CONRAD, 2001, p.10). 
 
Hoje os remédios que podem ser encontrados nas farmácias a base da 
maconha não são tão eficientes,pois o nível de THC foi reduzido para não causar 
alucinações nos usuários, sendo mais eficiente o natural, o que é extraído 
diretamente da planta, para Hilário (1999) o delta-9-THC também ajuda quem sofre 
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/glaucoma/
http://drauziovarella.com.br/sexualidade/aids/aids/
http://drauziovarella.com.br/letras/r/retocolite-ulcerativa/
http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/doenca-de-crohn-2/
http://drauziovarella.com.br/mulher-2/esclerose-multipla/
http://drauziovarella.com.br/letras/e/epilepsia/
 19 
de esclerose múltipla, consegue controlar a pressão causado através do glaucoma 
nos olhos. Abanades (2005, p. 11) afirma que “Alguns estudos clínicos demonstraram 
maiores efeitos terapêuticos e menores efeitos adversos quando se utilizam extratos 
da planta ao invés de unicamente o delta-9-THC6.” 
 
3.2 MALEFÍCIOS 
Cada vez mais pesquisas comprovam que os efeitos do uso descontrolado e 
irregular da maconha, pode trazer diversos efeitos e variar de acordo com cada 
organismo, ou seja, cada pessoal pode reagir de uma forma individual ao utilizar o 
Cannabis. 
 
Esses efeitos ainda são incertos e podem ser contraditórios. Foi comprovado 
que o THC é realmente um depressor, porem se consumir a maconha em 
grupo ela traz euforia. Geralmente em indivíduos sozinhos tem-se sensação 
de relaxamento e sonolência. (CARLINI, 2004, p. 69) 
 
Quando o individuo faz o uso em uma grande quantidade, os efeitos tendem a 
mudar, ocasionando perda de memoria temporária, lerdeza, e pode apresentar déficit 
de atenção acarretando em uma dificuldade para a realização de tarefas que fora do 
uso seria algo simples. Para Hilário (1999) ele cita que quando o usuário excede a 
quantidade que poderia ser utilizada para fins medicinais, os efeitos pode ser de 
irrealidade do seu ego, estranheza, alucinações e paranoia. Julien (1995, p. 28) 
afirma que “O pensamento do ser humano se torna confuso e desagregado. Sua 
ansiedade do dia-dia pode atingir estado de pânico”. 
 
O Delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC) produz tantos efeitos diferentes que se 
torna difícil classificá-lo de outra forma que não como a única droga psicoativa 
que afeta a mente e o comportamento. Doses elevadas de THC podem 
causar ansiedade, que podem vir a desencadear ou agravar um quadro 
psicótico. (DOS SANTOS RM, 2007, p. 267). 
 
 Na maioria dos casos quando o usuário faz o uso individual, é quando a pessoa 
passa por algum problema, onde pode gerar dificuldades e não há ninguém para 
ajudar, ás vezes até mesmo falta alguém para conversar, o que ocasiona em um uso 
solitário, onde a pessoa utiliza a cannabis com a intensão de refletir para conseguir 
chegar a uma solução ou ideía e com finalidades de conseguir relaxar, retirar aquele 
estresse do momento, sem contar que o cannabis pode fornecer ao usuário prazeres 
que aguçam os sentidos, mas Iversen (2000, p.1) afirma que “ O uso moderado da 
 20 
maconha não leva à tolerância. Porem existe também relatos de entorpecimento 
gradativo, perturbação psicomotora, aumento de apetite, aumento do sono e perda da 
noção de espaço e tempo” que para Marshall (2006) quando a pessoa ingere doses 
altas, é possível se observar os efeitos do THC, tais como mentais, físicos e psíquica, 
e podendo agravar quando quem utiliza possui alguma alergia ou problema cardíaco 
ou pulmonar. 
 
É fato que o uso crônico da maconha (grandes quantidades consumidas em 
um curto intervalo de tempo, com frequência regular) afeta o coração, já que 
acelera os batimentos chegando a dobrar a pulsação. Em contrapartida atua 
como dilatador de brônquios e vasos sanguíneos. O usuário crônico pode 
experimentar sérios problemas pulmonares (asma, bronquite, câncer, etc.), 
neurológicos, reprodutivos, hepáticos, imunológicos e gastrintestinais. ( OGA 
E IVERSEN, 2014-2000). 
 
Corand (2001) doutrina que quando fumada, os canabinoides se agregam ao 
fluxo sanguíneo pelas paredes dos pulmões e por todo o sistema cardiovascular, indo 
diretamente para o cérebro. O ato de fumar Cannabis promove então um ótimo 
sistema de distribuição de THC, extremamente rápido e eficiente além de aumentar o 
índice de risco de câncer no pulmão. E no âmbito sexual, a maconha pode despertar 
aumento na libido sexual, fazendo o usuário ter mais vontade e estimulo para a 
pratica, mas há casos que o usuário para de produzir esperma. (Jungerman, 2007, 
p.1). 
Já a fumaça do tabaco é mortal e causa sérios danos ao pulmão e além de 
anular os efeitos medicinais da maconha, o cigarro ainda acentua os efeitos 
maléficos da cannabis sativa. O THC provoca broncolodilatação e o tabaco o 
inverso. (HILÁRIO, 1999, p 1) 
 
 O seu uso misturado com outras drogas pode gerar alguns efeitos reversos, 
Soares (2003) afirma “Em associação com o álcool, por exemplo, ambas possuem 
seus efeitos salientados, ou seja, uma pessoa sob estas condições não pode realizar 
nenhuma atividade perigosa, ou que requeira uma motricidade” e nesse casos alguns 
autores e pesquisadores tentam alerta sobre o método de utilização com redução de 
danos, já que em muitos casos é inevitável o seu uso, então pelo menos deve-se ser 
usado pensando na possível redução de danos, como cita Moraes: 
 
O chamado Método da Redução de Danos, proposto por alguns autores e 
autoras, inventa também uma forma de produção de conhecimento e crítica 
dos lugares instituídos de poder. Parte da lógica de que é necessário 
conhecer para intervir, ao mesmo tempo em que é necessário intervir para 
conhecer, estabelecendo uma forma coletiva de construção de práticas de 
cuidado em um contexto de valorização da própria experiência na tomada de 
decisão sobre a atitude cuidadora. (MORAES, 2011, p. 18). 
 21 
 
4 AS PRÁTICAS DO USO DA MACONHA E SUAS REPRESENTAÇOES SOCIAIS 
Neste capitulo será abordado como o consumo da maconha pode afetar a 
sociedade, através das representações sociais, com base na problemática desse 
trabalho, e em pesquisas feitas pelos pesquisadores: Coutinho (2004), Araújo (2004), 
Gontìes (2004), entre outros. 
 
Esta pesquisa teve como objetivo comparar as representações sociais dos 
universitários concluintes de cursos das áreas tecnológica, da saúde e 
jurídica acerca do uso da maconha. Dela participaram 60 universitários, de 
ambos os sexos, com idade entre 22 e 30 anos. Foram utilizados como 
instrumento entrevistas semi-estruturadas e o material coletado categorizado 
através da análise de conteúdo temática de Bardin (1977). (COUTINHO, 
2004, p. 469). 
 
As representações sociais representam as inter-relações sociais, e os 
fenômenos que gira em torno desse assunto, que são compostas por processos socio 
cognitivos com influência no cotidiano da vida humana, com interação na 
comunicação e comportamento. Com isto, pode-se dizer que as representações é um 
sistema que interpreta a realidade, e que tem o intuito de organizar as relações 
humanas sociais com o mundo, através de orientação e conduzindo para um bom 
comportamento e convívio social. 
Para Mascovici (2003) Para compreender melhor o funcionamento do 
comportamento humano e o modo como os atores sociais se agrupam, devem-se 
considerar conjuntamente os afetos, as condutas, a organização, a sistematização de 
como eles compartilham crenças, atitudes, valores, perspectivas futuras e 
experiências sociais 
 
A representação social, diferentemente das representações coletivas, não é 
somente uma herança dos antepassados, transmitida de maneira 
determinista, estática e preestabelecida, mas um conhecimento construtivo, 
de caráter social, que se origina nas conversações interindividuais e 
intergrupais (Moscovici, 1984). 
 
Deste modo, as representações sociais do âmbito da Cannabis, fazem parte do 
cotidiano social, que vareia com cada grupo social que ela encontra-se inserida, será 
mostrado mais a frente nesse trabalho, resultados de interações de pesquisas 
baseados no senso comum,aos usuários que possuem um vasto conhecimento ao 
respeito da maconha e dos seus efeitos, relacionando o que leva os seres humanos 
 22 
a fazer o uso desse tipo de droga. 
 
4.1 VISÃO SOCIAL 
 A visão da representação social é vista de uma forma de processo público, 
onde todos passam por esse exame, com a finalidade que todos possam se comunicar 
e conduzir-se, de modo seguro e cada um respeitando o próximo de maneira coerente. 
 
Esta visão coletiva, em que a representação social é vista como um processo 
público de criação, elaboração, difusão e mudança do conhecimento 
compartilhado no discurso cotidiano dos grupos sociais (Doise, 1990, 1992; 
Jodelet, 2001; Moscovici, 1984, 1988 e 2003), é que foi utilizada no 
desenvolvimento deste estudo, em que a “representação social é 
compreendida como a elaboração de um objeto social pela comunidade com 
o propósito de conduzir-se e comunicar-se” (Moscovici, 1984, p.251). 
 
 Para Moscovici (1978) em toda relação representativa é construída em uma 
relação entre sujeito e objeto, e não há representação sem objeto, ambos se 
completam e andam juntos. Com isto, não se pode ter representação social individual, 
sendo que ela parte da socialização humana. 
 
Esse autor ainda observa que o objeto - seja ele humano, social, material ou 
uma idéia - será apreendido através da comunicação. Os elementos da 
realidade, os conceitos, as teorias e as práticas são submetidos a uma 
reconstrução a partir das informações colhidas e da bagagem histórica (social 
e pessoal) do sujeito. Assim sendo, as representações sociais tomam o objeto 
insignificante e tratam de explicar as características do pensamento social, 
diferenciando-o do pensamento individual. (COUTINHO, 2004, p. 471). 
 
 
 
4.2 OBJETIVAÇÃO E ANCORAGEM 
 
Quando se elabora a representação social, é necessário a utilização da 
objetivação e da ancoragem, pois elas fazem atribuições de significado do objeto 
social, sendo responsáveis pela interpretação social, nesse caso o da maconha. 
Para Moscovici (1978), esses fatores são de condições, pois ambos 
colaboram na maneira como o social transforma um conhecimento em representação 
e na maneira como está transforma o social, indicando a interdependência entre a 
atividade psicológica e suas condições sociais. 
 
A objetivação transforma uma abstração em algo concreto, é responsável 
pela transformação do que é estranho em familiar. É por meio desse processo 
que os elementos adquirem materialidade e se tornam expressões de uma 
realidade vista como natural. A ancoragem é o processo da inserção de um 
 23 
conhecimento enquanto quadro de referência, a partir de experiências e 
esquemas de pensamento já estabelecidos sobre o objeto em estudo. 
(COUTINHO, 2004, p. 471). 
 
 A inserção da maconha na vida cotidiana de diferentes segmentos sociais e as 
discussões que ela vem suscitando nas pautas de políticas públicas de saúde e 
científicas justificam-se pelas consequências nefastas que o uso desta substância 
vem acarretando à sociedade, por ocasionar um sofrimento que interfere 
significativamente na diminuição da qualidade de vida, rompendo fronteiras de idade, 
classe socioeconômica, cultura, raça e espaço geográfico (Bastos, 2003; Pereira, 
2002). Desta forma, as representações acerca das drogas por parte dos universitários 
são muito importantes, uma vez que elas serão determinantes de suas práticas, e, 
segundo Andrade (2003), são eles que vão coordenar e gerenciar 
 A Seguir será demostrado dados no âmbito social da maconha, de autoria dos 
pesquisadores: Coutinho (2004), Araújo (2004), Gontiés (2004), a pesquisa foi 
realizada no campos da Universidade Federal da Paraíba – PB. Ao todo, 60 pessoas 
contribuíram respondendo um questionário, sendo que 20 são da área da tecnologia, 
20 da jurídica e 20 da saúde, e todos foram escolhidos de forma aleatória, ambos os 
sexos, com a faixai etária de 25 anos, não foi levado em consideração a diferença de 
gênero e raça. 
 
4.3 POSICIONAMENTO FRENTE AOS USÚARIO DE MACONHA 
 
O questionário abordava qual era o posicionamento das pessoas aos usuários, 
o que foi dividido em três subcategorias: os que são favoráveis, os desfavoráveis, e 
as neutras, conforme será apresentado na tabela a baixo. Sendo que de 100% dos 
usuários da tecnologia, 60% foram favoráveis e 40% desfavoráveis, dentro da área da 
saúde 44% se posicionaram favoráveis, 15% foram desfavoráveis, e 41% neutros, no 
âmbito jurídico 32% foram favoráveis e 68% desfavoráveis. 
 
 
Figura 3 –Posicionamento frente aos usuários de maconha. 
Fonte: Coutinho (2004) 
 24 
 Com isto podemos perceber que quanto mais conhecimento se tem em torno 
da Cannabis no caso da saúde, mais há chances de ter usuários utilizando, pois como 
já foi apresentado nesse artigo, a maconha sendo utilizada de forma correta e 
medicinal, traz benefícios à saúde do usuário, mas com uma visão cultural e 
representação social, a maioria vota contra, pois o que a mídia, os jornais e os meios 
de comunicação abordam sobre a maconha é quase sempre negativo, no âmbito 
jurídico os exemplos de tráficos são inúmeros, sendo bastante presente na 
criminalidade e lugares carentes, logo com isto a visão de quem é dessa área tem 
uma proporção maior de chances de ser negativa. 
 
Essa representação do usuário de maconha como um ser marginal, criminoso 
e violento, de presença indesejável, está presente em determinadas culturas 
ocidentais, e provavelmente se relaciona à herança da lenda dos Assyssins, 
cujos membros assassinavam pessoas em troca de Cannabis (Nahas,1986, 
p 33). 
 
Mas é preciso esclarecer que tais atos são levados em consideração com a 
prática jurídica, que seguem como referência e doutrina as leis de uso de substâncias 
psicoativas. De acordo com Bastos (2003) dificilmente o consumo de drogas 
conseguirá ser combatido, primeiro que as drogas estão dentro do sistema de 
lavagem de dinheiro, que gera violência e sendo necessário um estado mais severo 
para combater a pratica desse crime, aplicando ações de campanhas antidrogas e 
educacionais, mais precisas para àqueles que são usuários, e penalizando pelos 
crimes de tráficos os traficantes, que são os responsáveis por distribuir a droga de 
forma ilegal a sociedade, levando até mesmo a imagem de quem é usuário a ser 
comparada como um ser improdutivo ou parasita em uma visão social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
CONCLUSÃO 
 O presente trabalho se baseou em fazer uma reflexão sobre a Cannabis, 
apresentando os pontos positivo no efeito terapêutico medicinal, e os pontos negativos 
dentro da saúde, mostrando os riscos quando se utiliza de forma errada, e 
demostrando também a visão da sociedade por meio da representação social, com 
base em pesquisa doutrinadora que serviu como molde da problemática desse artigo. 
Espera-se que este trabalho possa contribuir para uma melhor compreensão daqueles 
que buscam conhecimento a respeito da maconha, principalmente na realidade 
brasileira. 
 É fato que o Cannabis consumido em quantidade controlada, no máximo 
poderá deixar o usuário eufórico, amenizando dores, mal estar físico e mental, sem 
contar que pode criar imunidades, e no quesito maléfico o usuário poderá no máximo 
ter uma vontade de ficar sozinho, mas isso é uma variação de organismo, podendo 
haver efeitos reverso caso utilizada em grande quantidade, causando grandes riscos, 
como perda de memória temporária, lerdeza, podendo apresentar déficit de atenção 
acarretando em uma dificuldade para a realização de tarefas que fora do uso seria 
algo simples. 
 Como está, mais pesquisas estão surgindo a cada dia, com a finalidade de 
evolução e de aprender cada vez mais, e se deixar levar pela tendência atual, é 
provável que sejam descobertos efeitos que eram raros no passado unicamente pelo 
fato de que o uso não era então tão disseminado quanto o das drogas legais, podendo 
trazer novos benefíciosno controle e no combate de doenças, mas acarretando em 
novos malefícios prejudicando a população vulnerável que vai desde de crianças a 
idosos, entre outros casos, que podem ser afetados por efeitos tóxicos que até então 
eram desconhecidos pelo mundo, sendo preciso ter bastante cuidado e 
responsabilidade ao utilizar tal substancia. 
 
 
 
 
 
 
 26 
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