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FERNANDA NUNES DA SILVA RA 201703266609
 
1- O proprietário da drogaria infringiu em vários pontos o código de ética e a legislação profissional farmacêutica. A primeira irregularidade encontrada refere-se ao exercício ilegal da medicina (consultas e prescrição de medicamentos) por um profissional não habilitado a exercer esta profissão, e o local inapropriado para a realização desta (uma drogaria). A venda de medicamento manipulado sem rótulo e bula coerentes constitui em outro aspecto irregular da atitude do profissional local. Segundo a resolução 417 de 29/09/2004 do Código de Ética, capítulo III, é proibido ao farmacêutico “ Produzir, fornecer, dispensar, ou permitir que seja dispensado meio, instrumento, substância e /ou conhecimento, medicamento ou fórmula magistral, ou especialidade farmacêutica, fracionada ou não, que não contenha sua identificação clara e precisa sobre a(s) substância (s) ativa(s) contida(s), bem como suas respectivas quantidades, contrariando as normas legais e técnicas, excetuando-se a dispensação hospitalar interna, em que poderá haver a codificação do medicamento que for fracionado, sem, contudo, omitir o seu nome ou fórmula”. Além disso, a identificação do medicamento apenas como “Composto emagrecedor 1” infringe o código de ética no campo da publicidade, pois é vedado ao farmacêutico “anunciar produtos farmacêuticos ou processos por meios capazes de induzir ao uso indiscriminado de medicamento”. A ausência do farmacêutico responsável e a de um substituto ou corresponsável na drogaria infringe o código de ética no que se refere aos Deveres do farmacêutico, de “Exercer a assistência farmacêutica e fornecer informações ao usuário dos serviços”, além do que se refere-se às Proibições ao farmacêutico, de “Deixar de prestar assistência técnica efetiva ao estabelecimento com o qual mantém vínculo profissional”. As implicações para o farmacêutico responsável da drogaria consistem em multa à drogaria, suspensão da atividade do profissional em questão e até uma possível eliminação. O farmacêutico deverá sofrer um processo ético, no qual o Conselho regional irá julgar e classificar as infrações éticas e disciplinares em leves, graves ou gravíssimas. A imposição da pena e a sua gradação irão depender: das circunstâncias atenuantes ou agravantes; da gravidade do fato em razão de suas consequências para o exercício profissional e a saúde coletiva; e dos antecedentes do indiciado em relação às normas profissionais de regulação da atividade farmacêutica. No caso do farmacêutico responsável, este possui a circunstância agravante da reincidência, verificada depois de levantado o histórico da drogaria junto aos Órgãos competentes. De acordo com a resolução 431 de 17/02/2005 sobre infrações éticas e disciplinares, “ a reincidência torna o indiciado passível de enquadramento na pena de suspensão e a caracterização da infração como gravíssima”. Logo, a pena de suspensão e eliminação deverá ser aplicada ao profissional, e esta deverá ser publicada no órgão de divulgação oficial do Conselho Regional de Farmácia, depois do trânsito em julgado. Além disso, “as sanções aplicadas serão objeto de registro na ficha individual do farmacêutico, devendo ainda ser comunicadas, no caso de suspensão, ao empregador e ao órgão sanitário competente”. As infrações éticas e disciplinares da ordem farmacêutica prevê 5 anos. 
2- De acordo com a legislação o farmacêutico tem que comunicar sua ausência com até 72 horas de antecedência, caso contrário sofrera auto de infração. 
3- Neste caso o farmacêutico fere o código de ética, pois fica proibido a comercialização de receitas prontas vinda pelo médico, e a exposição de kits emagrecedores ,a farmácia recebe um auto de infração e terá 5 dias para fazer sua defesa . 
4- São atribuições dos farmacêuticos que respondem pela direção técnica ou responsabilidade técnica da empresa ou estabelecimento: a) assumir a responsabilidade pela execução de todos os atos farmacêuticos praticados, cumprindo-lhe respeitar e fazer respeitar as normas referentes ao exercício da profissão farmacêutica; b) fazer com que sejam prestados às pessoas físicas e jurídicas os esclarecimentos quanto ao modo de armazenamento, conservação e utilização dos medicamentos, notadamente daqueles que necessitem de acondicionamento diferenciado, bem como dos sujeitos a controle especial, conforme Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1.998, ou outra que venha a substituí-la; c) manter os medicamentos e substâncias medicamentosas em bom estado de conservação, de modo a que sejam fornecidos com a garantia da qualidade; d) garantir que em todas as empresas ou estabelecimentos descritos nesta resolução sejam mantidas as boas condições de higiene e segurança; e) manter e fazer cumprir o sigilo profissional; f) manter os livros de substâncias sujeitas a regime especial de controle em ordem e assinados, bem como os demais livros e documentos previstos na legislação vigente, ou sistema informatizado devidamente regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, se for infringida o farmacêutico sofrera penalidades . 
5-Princípios da ética farmacêutica, Vigilância Sanitária local (para que seu nome não continue sendo ... objetivo é garantir a efetiva assistência do farmacêutico durante todo período de funcionamento do estabelecimento, Alguns cuidados relativos ao armazenamento decorrem não somente do conhecimento técnico e efetiva atuação do farmacêutico, mas também de condições estruturais do estabelecimento onde atua, cuja adequação independem diretamente do farmacêutico (caso este não faça parte do quadro societário da empresa), visto envolver necessidade de reformas, contratação de serviços terceirizados, aquisição de equipamentos, etc. 
É importante que o farmacêutico informe o gestor das necessidades de adequação para fins de cumprimento de normas profissionais e sanitárias, visando minimizar riscos à saúde provenientes do mau armazenamento de medicamentos e outros produtos (insumos, cosméticos, alimentos, saneantes, produtos para saúde, e outros). 
A recomendação é que sejam elaborados documentos por escrito com o posicionamento do farmacêutico e suas orientações e determinações quanto aos procedimentos técnicos e eventuais adequações. O farmacêutico deve ficar com uma cópia com a data e assinatura de quem o recebeu. Outra possibilidade é o farmacêutico encaminhar um e-mail ao proprietário ou superior imediato contendo as suas orientações, solicitando a confirmação do recebimento. 
É importante que o farmacêutico se utilize de informações corretas no momento de cientificar o gestor ou colaboradores sobre o preconizado pela legislação. Para tanto, orientamos ao farmacêutico que utilize matérias elaborados pelo CRF-SP (manuais, cartilhas, etc). O momento da fiscalização do CRF-SP é adequado para reafirmar a necessidade de cumprimento da legislação e procedimentos de boas práticas, uma vez que o fiscal do CRF-SP é um aliado do profissional e pode confirmar as diretrizes já repassadas pelo farmacêutico ao proprietário, gestor e colaboradores, auxiliando na construção da autonomia do farmacêutico. 
6-Se a drogaria não tem autorização para fazer estes serviços o Farmacêutico assume a responsabilidade e recebe um auto de infração, pois ele tem que seguir as normas que estabelece na lei. 
7 - E dever de o farmacêutico utilizar as normas descritas no Código de Ética Farmacêutica. No capítulo I, Art. 10, descreve- se que o farmacêutico deve cumprir as disposições legais e regulamentares que regem a pratica profissional no pais, sob pena de aplicação de sanções disciplinares e éticas regidas por este regulamento. O Código de Ética Farmacêutica descreve as normas que devem ser cumpridas pelos farmacêuticos e os demais inscritos nos Conselhos Regionais de Farmácia no exercício do âmbito profissional respectivo.

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